1000 resultados para Crianças Uruguai
Resumo:
A meningite �� uma doen��a infecto-contagiosa grave que pode desencadear sequelas graves e, em situa����es mais cr��ticas, pode ser letal. O seu tratamento requer, obrigatoriamente, o internamento em condi����es de isolamento e o acompanhamento de uma equipa constitu��da por m��dicos e enfermeiros. Neste trabalho, estud��mos o caso de isolamento de uma crian��a portadora de meningite no Servi��o de Pediatria do Hospital Baptista de Sousa, durante o m��s Junho. Incide sobre os cuidados de enfermagem prestados a essa crian��a, na medida em que tem como principal objectivo: conhecer as interven����es de enfermagem na presta����o de cuidados a crianças com meningite, porque sentimos a necessidade de adquirir mais conhecimentos sobre a doen��a e sobre os cuidados que lhe s��o prestados. Da mesma forma, procur��mos entender como �� feito o isolamento dessas crianças e a interven����o dos enfermeiros para diminuir as complica����es, melhorar a qualidade dos cuidados prestados, atenuar os efeitos do isolamento na crian��a, melhorar o estado de sa��de do utente e, qui����, diminuir a morbilidade e a mortalidade infantil. A nossa pesquisa �� essencialmente qualitativa, os m��todos para a recolha das informa����es foram: a observa����o participante e a n��o participante do espa��o reservado ao isolamento de crianças, e de entrevistas semi-estruturadas dirigidas aos enfermeiros desse servi��o. Do tratamento dos dados, foi-nos poss��vel encontrar os seguintes resultados: o espa��o f��sico que acolhe crianças em isolamento no Servi��o de Pediatria n��o tem caracter��sticas espec��ficas que propiciem conforto ambiental ��s crianças em isolamento. Os enfermeiros que prestam cuidados nesse servi��o revelam: sentir necessidade de materiais ergon��metros e de mais enfermeiros para melhorar a assist��ncia e para prestarem cuidados humanizados; logo, t��m receios, relacionados com alguma falta de materiais ergon��metros e falta de confian��a para prestar cuidados a um paciente isolado com uma doen��a infecto-contagiosa; estar mais pr��ximos das crianças que est��o hospitalizadas e mais afastados das que est��o em isolamento porque os procedimentos de seguran��a que precisam ter para se aproximarem das crianças com doen��as infectocontagiosas condiciona a sua aproxima����o, limitam a frequ��ncia das visitas e, por isso, as crianças em isolamento necessitam de mais carinho porque a sua condi����o n��o lhes permite interagir com outras crianças, tal como acontece com as que est��o hospitalizadas.
Resumo:
A crian��a no momento do seu nascimento, �� um ser puramente biol��gico, pronto a receber qualquer tipo de influ��ncia. �� no grupo que nasce ��� a fam��lia ��� que decorre o processo inicial de integra����o social. O processo de socializa����o obriga a que a crian��a adapte os seus comportamentos biologicamente determinados ��s pr��ticas culturais do grupo social a que pertence. Os valores, as atitudes, os conhecimentos adquiridos no seio da fam��lia visam tornar o indiv��duo apto a responder de forma adequada a diferentes situa����es.
Voluntariado e Inclus��o Social das Crianças (2006-2010): O Caso da Cruz Vermelha na Cidade da Praia
Resumo:
O presente trabalho monogr��fico intitulado ���Voluntariado e Inclus��o Social das Crianças (2006-2010): O Caso da Cruz Vermelha na Cidade da Praia���, enquadra-se no ��mbito do curso de licenciatura em Servi��o Social realizado pela universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Em Cabo Verde e, em particular, na cidade da Praia, tem vindo a verificar situa����es de inclus��o social das crianças, em resultado de v��rios factores, nomeadamente problemas econ��micos e familiares, o que exige o refor��o de politicas e medidas de protec����o e inclus��o social, sobretudo no que diz a sua implementa����o, pelo que deve ser levado inconsidera����o o voluntariado, enquanto uma das vari��veis de capital social, para a sua resolu����o, ou, pelo menos, a sua minimiza����o e, sendo assim, o desenvolvimento dessas crianças de forma s�� e saud��vel, e com uma boa integra����o social. Pretende-se, com este trabalho, analisar o contributo da Cruz Vermelha na inclus��o social das crianças na cidade da Praia, identificar os principais constrangimentos enfrentados por essa organiza����o nesse processo, dar a conhecer seus os parceiros e a sua contribui����o na inclus��o das crianças, particularmente as com idade entre 4 e 10 anos de idade, para al��m de apresentar as sugest��es para a melhoria do seu desempenho nessa mat��ria. Para a realiza����o da investiga����o, utilizou-se metodologia quantitativa e qualitativa, acreditando-se na complementaridade das mesmas, pelo que, para a an��lise e coment��rios dos dados dos inqu��ritos aplicados aso sujeitos de pesquisa, fez-se o tratamento dos mesmos com base no programa inform��tico SPSS15. Ainda, analisou e comentou as informa����es das entrevistas aplicadas aos sujeitos de pesquisa. Com a realiza����o deste trabalho, chegou-se a conclus��o que, apesar dos constrangimentos de varias ordens, a Cruz Vermelha de Cabo Verde, atrav��s das suas ac����es desenvolvidas, tem vindo a contribuir para a inclus��o das crianças na cidade da Praia, o que requer mais ac����es de forma activa, afectiva e articulada por parte de outras organiza����es e institui����es que trabalham directa ou indiecatamente nessa ar��a.
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O presente estudo, desenvolvido no ��mbito da apresenta����o da mem��ria do fim do curso, para a obten����o do grau de Licenciatura em Psicologia, questiona a resili��ncia nas crianças ��rf��s afectadas pelo VIH/SIDA, procurando conhecer o processo de resili��ncia das crianças ��rf��s e afectadas pelo VIH/SIDA. A nossa amostra foi de tr��s crianças dos nove aos onze anos de idade, ��rf��s devido ao VIH/SIDA, e acompanhadas pela MORABI, organiza����o n��o governamental que trabalha tamb��m com crianças ��rf��s da SIDA. O recrutamento dos sujeitos para a amostra foi feito por conveni��ncia. Para a recolha de dados, elaboramos um gui��o de entrevista para as crianças e seus encarregados de educa����o, a fim de levantarmos os aspectos s��cio-demogr��ficos e a percep����o que as crianças t��m acerca dos acontecimentos no seu quotidiano e na sua vida. Tamb��m utilizamos, escala de avalia����o de tr��s dimens��es da compet��ncia social e um gui��o de entrevista semi-estruturada que avalia tr��s dimens��es da auto-estima e a auto-estima global. Chegamos a conclus��o que existe rela����o entre a auto-estima, compet��ncia social, relacionamento familiar e a supera����o da perda dos pais, nas crianças ��rf��s afectadas pelo VIH/SIDA, e de acordo com os par��metros de medida que utilizamos verificamos que as crianças tiveram a capacidade r��pida de recupera����o, devido aos factores de protec����o.
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O presente trabalho visou conhecer o auto conceito e a auto estima das crianças portadoras da hiperactividade atendidas no hospital Agostinho Neto ��� Extens��o Trindade; caracterizar a sua auto estima e identificar a dimens��o da auto - estima que essas crianças atribuem maior import��ncia. Trabalhamos com 8 sujeitos, todos da cidade da Praia, sendo 7 do sexo masculino e 1 de sexo feminino. O recrutamento dos sujeitos para a amostra foi feito por conveniencia. Para a recolha de dados utilizamos a t��cnica de Desenho da Figura humana associada a entrevista. Chegamos a conclus��o de que h�� uma rela����o entre o auto conceito e auto estima e a hiperactividade. Verificamos que o auto conceito e a auto estima dessas crianças se caracterizam pelo predom��nio de ideias e pensamento negativistas, triste, melanc��licos e muitas vezes at�� deprimentes, interferindo sobretudo no seu desempenho, acad��mico, social, comportamental e f��sico, que foram as dimens��es da auto estima mais valorizadas por essa crianças, com reflexo na auto estima global.
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Este estudo foi elaborado a partir das experi��ncias vivenciadas no campo de est��gio (Programa Disque Den��ncia do ICCA- PDD - ICCA), atrav��s do atendimento sistem��tico e emergencial da crian��a e do adolescente em situa����o de risco pessoal e social, cujas problem��ticas apresentadas possuem caracter��sticas semelhantes como os maus tratos, a neglig��ncia, o abandono, as viol��ncias, f��sica, psicol��gica e sexual. O conceito da viol��ncia sexual contra crianças e adolescentes �� problema antigo, que perdure na sociedade contempor��nea, mesmo depois da liberdade sexual generalizada. Contudo, esse ato �� social e legalmente considerado crime grave contra as crianças e os adolescentes. Por consequ��ncia, o infrator �� punido de acordo com a legisla����o do seu pa��s. As na����es unidas, criou conven����es dos direitos das crianças e dos adolescentes, como forma de proteg��-los. Essa Conven����o que Cabo Verde j�� ratificou para legitimar a sua aplicabilidade e poder usufruir das suas recomenda����es. �� de real��ar, o tratamento da sa��de f��sica e mental da crian��a e do adolescente e at�� dos seus familiares, tendo em vista as consequ��ncias psicol��gicas decorrentes da situa����o de abusos. Essas consequ��ncias que prov��m da desestrutura����o, da fam��lia da crian��a e do seu meio ambiente. Em Cabo Verde, infelizmente ainda, temos crianças que s��o v��timas de viola����o dos seus direitos e de crimes violentos, como �� o caso da viol��ncia sexual, que acabam pondo em causa o desenvolvimento saud��vel dessas crianças. �� de frisar, a extrema import��ncia ao repor esses direitos a essas crianças e fazer com que o agressor, criminoso pague pelos seus crimes. S��o os grandes desafios do Governo, das Institui����es P��blicas e Privadas, Associa����es, ONG, e a Sociedade Civil, que trabalham em prol da Promo����o, Divulga����o e Garantia dos Direitos das Crianças. Neste sentido, foram criadas v��rias parcerias com estas institui����es de modo a realizarem um trabalho em equipa, multidisciplinar e em articula����o, cabendo a cada uma realizar, de melhor forma, a parte que lhe compete sempre com o princ��pio de salvaguardar o direito da crian��a e do adolescente. A t��tulode exemplo, ressaltamos o Programa Disque Den��ncia, que dependendo da natureza e da gravidade das den��ncias e dos casos atendidos s��o encaminhados para o Minist��rio Publico, Tribunal, Pol��cia Judici��ria, Pol��cia Nacional, Delegacia de Sa��de, entre outras institui����es, no sentido de serem tomadas as devidas provid��ncias e assim garantir e repor os direitos violados. �� extremamente importante o envolvimento da fam��lia e de toda a comunidade educativa, na garantia dos diretos da crian��a e do adolescente. S�� assim �� poss��vel um trabalho em rede por forma desmistificar os poss��veis abusos. A revela����o do abuso sexual produz uma crise imediata nas fam��lias e na rede de profissionais. A complexidade dos processos envolvidos exige uma abordagem multidisciplinar que integre os tr��s tipos de interven����o: punitiva, protetora e terap��utica, como prop��e Furniss, (1993). Integrar essas a����es de forma a n��o causar maiores danos �� crian��a, diante da situa����o de exposi����o e ruturas desencadeadas pela situa����o da revela����o, �� o grande desafio dos profissionais. O trabalho de atendimento �� fam��lia, v��timas e agressores, �� fundamental. Todavia, infelizmente muitas vezes a fam��lia tenta fugir do atendimento, devido a enorme carga, medo e de ansiedade mobilizada nestas situa����es, sendo muitas vezes, necess��rio apoio legal e psicol��gico para mant��-la em acompanhamento. Este trabalho acad��mico pretende compreender como funciona o processo da viola����o sexual da crian��a e adolescente no ICCA atrav��s do Programa Disque Den��ncia (PDD). Por��m, ao longo desta pesquisa, pudemos constatar que existem algumas falhas no procedimento da den��ncia, muitas vezes, por falta de meios materiais e humanos. Nessa perspetiva, acredita-se que este estudo tem o seu significado, pois, permitir�� o questionamento t��cnico e cient��fico, propondo formas alternativas de a����o que possam ajudar as crianças e adolescentes vitimados, trazendo o problema para a discuss��o cr��tica e t��cnica dos especialistas e da sociedade civil em geral. Para concluir este trabalho efetuamos entrevistas com as institui����es nacionais intervenientes no processo da viola����o sexual de menores, que ap��s as an��lises cr��ticas, aferimos que h�� aproveitamento das sinergias para sanar este problema, mas que existem cm curtos-circuitos ouru��dos que n��o deixam o processo avan��ar devidamente. Por conseguinte, propomos a cria����o de um departamento do citado PDD no ICCA com a representa����o de todos os interessados (PN, PJ, DSP, MP e SC), em todas as delega����es do ICCA.
Resumo:
As parasitoses intestinais constituem um grave problema de sa��de p��blica, sobretudo nos pa��ses em desenvolvimento, sendo uma das principais causas de morbimortalidade no Mundo ( NEVES, 2005) . Segundo a Organiza����o Mundial da Sa��de ( OMS/WHO ) , mais de 2 bilh��es de pessoas s��o infetados por protozo��rios intestinais e helmintos no mundo ( OMS, 2010) . Estima-se que mais de 10% da popula����o mundial esteja infetada por E. histolytica E. dispar, sendo a ocorr��ncia estimada em 50 milh��es de casos invasivos/ano. Amebas como Entamoeba coli, Endolimax nana e Iodamoeba butschilii, s��o encontradas nas fezes com frequ��ncia em todos os pa��ses do mundo, apesar de n��o serem consideraras patog��nicas ao homem em condi����es normais, devem ser identificadas nas an��lises parasitol��gico das fezes por serem indicadores do n��vel de saneamento ( OMS, 2010) .Dos helmintos intestinais mais frequentes no mundo e que causam maiores problemas de sa��de p��blica, destacam-se Ascaris lumbricoides ( 1 bilh��o ) , Trichuris trichiura ( 795 milh��es) e Ancylostoma sp. ( 740 milh��es) . As maiores taxas de infe����o e transmiss��o por helmintos ocorrem na ��frica subsaariana, Am��rica Latina, China e leste da ��sia ( OMS, 2010) . Os parasitas intestinais correspondem a uma das principais causas de m�� nutri����o infantil, podendo levar ao retardamento no desenvolvimento f��sico e mental das crianças que na idade pr��-escolar e escolar est��o mais sujeitas ��s infe����es parasit��rias, por n��o possu��rem ainda consci��ncia dos h��bitos corretos de higiene e por terem o sistema imune ainda em forma����o ( GRAY et al., 1994) . Este trabalho teve como objetivo determinar a preval��ncia das parasitoses intestinais que afetam as crianças da comunidade de Rinc��o/Santa Catarina, Ilha de Santiago, Cabo Verde.
Resumo:
Os parasitas intestinais continuam a ser um problema de sa��de p��blica em Cabo Verde, principalmente nas comunidades onde as condi����es s��cio-econ��micos e ambientais favorecem o desenvolvimento destes. Segundo a Organiza����o Mundial da Sa��de (OMS/WHO), mais de 2 bilh��es de pessoas s��o infectados por protozo��rios intestinais e helmintos no mundo (OMS, 2010). Estima-se que mais de 10% da popula����o mundial esteja infectada por E. histolytica/ E. dispar, e as amebas n��o patog��nicas mais encontradas em fezes humanas em todo mundo destcam-se Entamoeba coli, Endolimax nana e Iodamoeba butschilii. Dos helmintos intestinais mais frequentes no mundo destacam-se Ascaris lumbricoides (1 bilh��o), Trichuris trichiura (795 milh��es) e Ancylostoma sp. (740 milh��es), com maiores taxas de infec����o e transmiss��o na ��frica sub-saariana, Am��rica Latina, China e leste da ��sia (OMS, 2010). O presente trabalho teve como objectivo, determinar a preval��ncia das parasitoses intestinais que afectam as crianças dos 2 a 12 anos da comunidade de Rinc��o/Santa Catarina, na ilha de Santiago, Cabo Verde e aprovado pelo Comit�� Nacional de ��tica para Pesquisa em Sa��de (CNEPS). Os trabalhos de campo decorreram entre Junho a Outubro de 2011. As amostras foram analisadas na Unidade Sanit��ria Base de Rinc��o e no Laborat��rio an��lises Cl��nica do Hospital Regional Santiago Norte. De acordo com os resultados obtidos nesse estudo, existe uma alta preval��ncia de parasitas intestinais nas crianças da comunidade em estudo, havendo necessidade de expandir estudos do g��nero �� outras comunidades do pa��s, apostando na educa����o sanit��ria e campanhas de desparasita����o. A alta taxa de anemia encontrada, �� um aspecto que dever�� ser continuamente estudada, de forma a determinar as causas relacionadas com a alta preval��ncia de anemia no pa��s, que segundo a classifica����o da magnitude da anemia da OMS �� grave.
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O trabalho da mem��ria que ora apresentamos incide sobre a tem��tica da institucionaliza����ocomo resposta do sistema de protec����o, a viola����o dos direitos das crianças na cidade da Praiaseguindo o formato de um estudo de caso, o trabalho teve como campo emp��rico o CentroProtec����o Social L��m Cachorro na Cidade da Praia. Todas as crianças deveriam ter oportunidade de viver uma inf��ncia feliz e no seio da sua fam��lia, construindo assim o acesso a um desenvolvimento equilibrado. No entanto a exist��ncia de certos condicionalismos vem destruir essa possibilidade. As v��rias formas de viol��ncia principalmente as ocorridas no espa��o familiar, onde deveria ser um espa��o de protec����o e garantia m��xima dos seus direitos s��o disso um exemplo, causando sofrimento a estas crianças que se v��em numa situa����o de desamparo tanto a n��vel afectivo como na presta����o dos cuidados essenciais para a sua sobreviv��ncia. Sendo assim torna-se necess��ria a procura incessante de uma solu����o capaz de as proteger e as colocar numa situa����o mais favor��vel, para que se desenvolvem de forma adequada. Neste sentido a institucionaliza����o, aparece como sendo uma das medidas de garantia da conviv��ncia, de maneira provis��ria e excepcional, quando a fam��lia ou os respons��veis pela crian��a/adolescente n��o conseguem efectivar o direito essencial a forma����o e ao desenvolvimento das crianças/adolescentes ou quando o Estado n��o actua eficazmente mediante as pol��ticas p��blicas e sociais na garantia a protec����o social da fam��lia. Com o objectivo de analisar e compreender o processo de institucionaliza����o das crianças/adolescentes no C.P.S.L.C, como factor de mudan��a das suas condi����es de vida, realizou se uma investiga����o que incidiu sobre um grupo de crianças institucionalizadas no C.P.S.L.C. Este grupo foi constitu��da por crianças/adolescentes (do sexo masculino e do sexo feminino) com idades compreendidas entre os 9 aos 17 anos de idade e suas respectivas fam��lias. Para a recolha de dados junto destas crianças/adolescentes recorremos a metodologia qualitativa e quantitativa, uma vez que estas apresentaram formas mais eficazes para a obten����o de informa����es, foi aplicada a t��cnica da entrevista a coordenadora do centro, e o inqu��rito por question��rio as crianças/adolescentes institucionalizadas no C.P.S.L.C e suas respectivas fam��lias. Para a an��lise e coment��rios dos dados dos inqu��ritos aplicados aos sujeitos da pesquisa, fez-se o tratamento dos mesmos com base no programa inform��tico SPSS vers��o 15. Ainda, foram analisadas e comentadas as informa����es das entrevistas aplicadas aos sujeitos de pesquisa. Com a realiza����o deste trabalho, chegou-se a conclus��o que, o Centro Protec����o Social L��m Cachorro, atrav��s das suas ac����es desenvolvidas, tem vindo a contribuir para a melhoria das condi����es de vidas das crianças/ adolescentes institucionalizadas, deforma activa, e articulada com outras organiza����es e institui����es que trabalham directa ou indirectamente nessa ��rea, intervindo no pr��prio microssistema, que na maioria das vezes condiciona o desenvolvimento saud��vel destas crianças, devido a condi����o social e econ��mica.
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O presente trabalho monogr��fico enquadra-se no plano curricular, constituindo um dos requisitos para a obten����o de licenciatura em psicologia, variante de Educa����o e Desenvolvimento, pela Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Este trabalho intitula-se ���Auto conceito Auto estima e aprendizagem das crianças e adolescentes portadores de defici��ncia visual e as perspectivas dos seus professores���.Procura-se com este trabalho, conhecer o auto conceito e a auto estima das crianças portadoras da defici��ncia visual que frequentam o Centro de ADVIC S��o Filipe - Praia; verificar a influ��ncia da defici��ncia visual na aprendizagem; averiguar a rela����o entre auto conceito auto estima com a aprendizagem das crianças e adolescentes na perspectiva dos seus professores.Participaram deste estudo sete alunos (7), sendo cinco (5) do sexo feminino e dois (2) de sexo masculino e seis (6) professores. Para a recolha de dados utilizamos metodologia de natureza qualitativa. A an��lise dos dados procedeu-se com an��lise de conte��do das entrevistas feitos aos alunos o que nos permitiu analisar as cinco (5) dimens��es do auto conceito e auto estima global dos alunos, nas entrevistas aos professores analisamos as suas perspectivas em rela����o a aprendizagem dos alunos portadores de defici��ncia visual.Os resultados deste estudo revelam que e o auto conceito auto-estima dessas crianças e adolescentes caracteriza-se pela positiva, os seus comportamentos contentes e alegres faz com que muitas das vezes pare��am divertidos. Parece haver influ��ncia da defici��ncia na aprendizagem das crianças e existe rela����o entre o auto conceito e auto estima e aprendizagem. Constatou-se ainda, que a maneira positiva de encarar, lidar com a sua defici��ncia facilita a aprendizagem isso segundo as perspectivas dos seus professores.
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O presente trabalho inscreve-se no ��mbito de um estudo cient��fico realizado para a conclus��o do curso de Licenciatura em Servi��o Social realizado na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde e visa analisar a contribui����o do GAIOCV na inclus��o educativa das crianças e adolescentes da cidade da Praia. A problem��tica da inclus��o social constitui hoje um tema de investiga����o por parte de v��rios pa��ses e institui����es. Em Cabo Verde, o Gabinete de Apoio Integrado aos ��rf��os e Crianças Vulner��veis (GAIOCV) �� uma institui����o de utilidade p��blica, de ��mbito nacional e com fins de solidariedade humana educacional, em todo o pa��s. O seu objectivo maior �� refor��ar as condi����es para uma melhor integra����o social dos indiv��duos e grupos vulner��veis. Para a realiza����o desta investiga����o, foram aplicados os m��todos quantitativo e explorat��rio atrav��s da utiliza����o de dois inqu��ritos por question��rio dirigidos a uma amostra de 36 benefici��rios do GAIOCV e outra de 35 pais/encarregados de educa����o desses benefici��rios, complementados com entrevistas aplicadas a tr��s profissionais do GAIOCV. O estudo incidiu sobre o caso na cidade da Praia e, por este motivo, recorreu-se �� t��cnica do estudo de caso. A amostragem foi probabil��stica e o m��todo de selec����o foi aleat��ria simples. O tratamento e a an��lise dos dados foram efectuados no programa Statistical Package for the Social Science (SPSS), vers��o 21, tendo produzidos e interpretados os resultados das tabelas, dos gr��ficos e dos testes estat��sticos. Os resultados deste estudo revelam que o GAIOCV tem enfrentado v��rias dificuldades no seu funcionamento e, que urge resolver quest��es relacionadas com o espa��o pr��prio, equipamentos adequados, seguran��a e disponibilidade das animadoras. Todos os sujeitos desta pesquisa reconhecem os esfor��os envidados pelo GAIOCV para ultrapassar essas dificuldades bem como as pol��ticas p��blicas implementadas por v��rios governos desde a independ��ncia. N��o obstante, �� l��quido e unanime que o GAIOCV tem contribu��do significativamente para a inclus��o educativa das crianças e adolescentes na cidade da Praia.
Resumo:
A rela����o Crian��a e Media tem sido muito debatida, e em v��rias perspetivas, a n��vel internacional. Por um lado, �� reconhecido o contributo do jornalismo para uma maior visibilidade das crianças e das suas problem��ticas (como abuso sexual, maus- tratos), transformando-as de assuntos privados em temas de debate p��blico. Por outro lado, verifica-se que o discurso noticioso molda as ideias que se tem da crian��a e das suas problem��ticas podendo, assim, comprometer o reconhecimento social destes problemas, e consequentemente, o debate e a press��o p��blica para a implementa����o de pol��ticas sociais e leis para as proteger. Nesta investiga����o procuramos compreender de que forma o modo como a imprensa cabo-verdiana aborda a tem��tica das crianças em risco e, em consequ��ncia, tem vindo a contribuir/dificultar a inclus��o desta problem��tica no debate p��blico. Atrav��s das not��cias dos jornais, o foco da an��lise cinge-se sobre ocorr��ncias e problem��ticas em que a vida da crian��a ou o seu bem-estar e desenvolvimento f��sico, ps��quico e emocional s��o colocados em risco. A partir da an��lise por n��s realizada, pode-se concluir que a crian��a cabo-verdiana em risco social �� um tema constante na imprensa mas, h�� um tratamento privado e individual das problem��ticas que afetam as crianças; os enquadramentos seguem uma ��tica de exposi����o de factos, em detrimento da den��ncia da situa����o e busca de solu����o. N��o h�� variedade de fontes de informa����o nem contraste das suas opini��es. O discurso noticioso n��o �� sensacionalista, mas n��o �� comprometido com as premissas da CDC. Com efeito, a inclus��o das problem��ticas que afetam as crianças no debate p��blico n��o privilegia uma cobertura contextualizada e esclarecedora destas quest��es e em prol dos direitos das crianças. Neste sentido, melhorar os enquadramentos noticiosos sobre as crianças e as problem��ticas que as afetam �� fundamental para sensibilizar o reconhecimento p��blico dos mesmos e a promo����o de uma cultura favor��vel �� crian��a.
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Num pa��s pobre e desigual como �� o caso de Cabo Verde, onde os grupos dominantes apropriam-se e controlam os dispositivos produtores dos recursos, relegando os dominados para segundo plano, surge obviamente situa����es de exclus��o e marginalidade. Sendo assim, uma parte significativa da popula����o caboverdiana, como resposta, v��-se obrigada a buscar estrat��gias urgentes com vista �� sua sobreviv��ncia. A exist��ncia de uma forte economia informal, particularmente na cidade da Praia, faz com que algumas crianças e adolescentes em situa����o de rua vejam asseguradas a sua sobreviv��ncia quotidiana, na medida em que esse sistema lhes possibilita a angaria����o de recursos que de outra forma dificilmente conseguiriam obter. Neste artigo pretende-se perceber as din��micas dessas crianças, sobretudo as chamados ���crianças de rua" dentro e nas imedia����es dos principais mercados a cidade, assim como identificar as actividades econ��micas por elas desempenhadas e o seu papel no total funcionamento do sistema informal da Praia.
Resumo:
O presente estudo com caris cient��fico intitulado, ���Interven����es de Enfermagem ��s Crianças com Defici��ncia Auditiva���, tem como quest��o de investiga����o quais as estrat��gias adoptadas pelos enfermeiros na presta����o de cuidados de enfermagem as crianças com defici��ncia auditiva no Servi��o de Pediatria do Hospital Baptista de Sousa? Na tentativa de dar resposta a pergunta de partida tra��ou-se o seguinte objectivo geral descrever as estrat��gias adoptadas pelos enfermeiros na presta����o de cuidados ��s crianças com defici��ncia auditiva no servi��o de pediatria do Hospital Baptista Sousa. A audi����o �� o sentido que nos permite perceber os sons sua perda pode ser parcial ou total podendo ser cong��nita ou adquirida. A linguagem preconizada como melhor forma de comunica����o com deficientes auditivos �� a linguagem de sinais. A metodologia adoptada teve car��cter descritivo e explorat��rio com an��lise qualitativa. Os sujeitos do estudo foram cinco enfermeiros do servi��o de pediatria do Hospital Baptista Sousa. A colecta de dados foi realizada nos meses de Julho a Agosto de 2015 atrav��s de entrevista semiestruturada. Ap��s a discuss��o e an��lise dos dados, os mesmos foram agrupados conforme os objectivos do estudo, resultando em tr��s categorias: 1 ��� caracteriza����o geral; II ��� percep����o dos enfermeiros em rela����o a defici��ncia auditiva; III ��� atendimento do deficiente auditivo. Os resultados demonstraram que a principal limita����o encontrada pelos enfermeiros �� a barreira na comunica����o e que necessitam aprimorar seu conhecimento na comunica����o com o deficiente auditivo a fim de prestar um cuidado individualizado a estes utentes. Cabe salientar que os enfermeiros demonstraram n��o terem forma����o na ��rea da defici��ncia, tendo que criar suas estrat��gias na comunica����o com as crianças com defici��ncia auditiva. No entanto, relataram que, durante sua vida acad��mica e profissional, n��o receberam informa����es espec��ficas sobre como cuidar e se comunicar com as crianças com defici��ncia auditiva, o que gerou uma limita����o de conhecimentos.Conclui-se com este estudo que os enfermeiros de S��o Vicente est��o fracamente capacitados para o atendimento de crianças com defici��ncia auditiva. E que a barreira na comunica����o �� a principal causa para que haja lacunas quanto as interven����es de enfermagem.
Resumo:
Oxihidr��xidos de ferro formam liga����es qu��micas muito fortes com ��nions fosfatos, diminuindo suas disponibilidades para as plantas. Este trabalho foi realizado em 1994 e 1995, com os objetivos de quantificar formas de ferro em solos do Uruguai e de relacion��-las com a adsor����o de f��sforo. Em amostras superficiais (0 a 15 cm) do horizonte A de dez solos, o ferro extra��do com ditionito (Fe d) variou entre 1.598 e 8.592 mg kg-1 e esteve relacionado com o material de origem. As formas de ferro de baixa cristalinidade, extra��das com oxalato de am��nio 0,2 mol L-1 pH 3 (Fe03), representaram de 45 a 78% do total extra��do com o ditionito. A capacidade m��xima de adsor����o de f��sforo (K2), calculada a partir do modelo de Langmuir, variou de 104 a 704 mg kg-1. Encontrou-se correla����o significativa (r = 0,894, P < 0,01) entre as formas de ��xidos de ferro de baixa cristalinidade (Fe03) e a adsor����o de f��sforo pelos solos. A porcentagem de f��sforo adsorvida pelos solos ap��s a adi����o de 600 mg de P kg-1 (P600) relacionou-se significativamente (r = 0,975, P < 0,01) com a capacidade m��xima de adsor����o de f��sforo pelos solos. Tamb��m apresentou alta correla����o (r = 0,894, P < 0,01) com as formas de ferro de baixa cristalinidade (Fe03), e pode ser utilizado como um ��ndice para estimar a capacidade de adsor����o de f��sforo desses solos.