1000 resultados para Aprendizagem Questionários
Resumo:
Trata da evoluo do conceito de Organizaes de Aprendizagem, a partir de uma perspectiva histrica. Aborda os processos do aprendizado organizacional e as caractersticas de tais organizaes, tecendo consideraes sobre as teorias de aprendizado individual e os elos de ligao entre os aprendizado individual e organizacional. Finaliza com um exemplo prtico de uma organizao que utiliza um modelo de aprendizagem baseado no compartilhamento do conhecimento, atravs do uso da informtica.
Resumo:
A presente pesquisa tem como foco investigar o processo de aprendizagem de ingls como LE em dades. A investigao deste trabalho concentrou-se primordialmente na colaborao veiculada durante as negociaes realizadas durante a execuo de uma tarefa (dictogloss) pedaggica proativamente preparada pela professora/pesquisadora. O foco lingstico instigador do trabalho foi o uso do Present Perfect e Simple Past por aprendizes de ingls como LE, tendo como participantes quatro dades. A partir das gravaes da fala dos participantes, ao confeccionarem um texto escrito aps o insumo auditivo, e da classificao dos padres de interao gerados com uma interface nos protocolos de fala, uma discusso sobre a funo facilitadora que esses dilogos colaborativos podem exercer sobre a aprendizagem foi entabulada tendo como base pesquisas e estudos realizados por Swain (1985, 1995, 2000) e Swain e Lapkin (1995, 1998, 2001), alm de estar alicerada em conceitos vygotskyanos socioculturais. O ponto de vista dos aprendizes foi conhecido atravs de entrevistas que puderam corroborar a classificao dos padres de interao. Os resultados sugerem que os aprendizes optam por no utilizar o Present Perfect, fazendo uso de outros recursos para expressar o sentido desejado. Os dados tambm mostram sinais de inadequao de uso dentro do processo de aprendizagem. Alm disso, a anlise dos dados prope que os dilogos colaborativos so irrigados por foras convergentes e divergentes, gerando padres de interao que apontam para a colaborao bem como padres que evitam a colaborao, e que as diferenas individuais so fatores determinantes para evidenciar qual padro de interao pode ser considerado mais facilitador da aprendizagem.
Resumo:
Trata-se de um estudo de caso descritivo-qualitativo sobre o ensino de ingls como lngua estrangeira para estudantes de meia-idade. O objetivo apontar as peculiaridades desses aprendizes com relao ao domnio afetivo (crenas, emoes e atitudes), que devem ser levados em conta pelo professor para um melhor aproveitamento em aula. Os estudantes observados nesta pesquisa so alunos da escola EnglishTech Tecnologia em Aprendizagem Acelerada, cuja metodologia se diferencia pela utilizao de alguns conceitos da Programao Neurolingstica aliados a Estratgias de Aprendizagem de Lnguas. Alunos, professores e coordenadora pedaggica da escola foram observados e/ou entrevistados As informaes obtidas entre junho de 2002 e novembro de 2004 foram analisadas qualitativamente e revelaram que esses estudantes, entre 45 e 68 anos, no devem ser inseridos em turmas de adultos jovens, nem de terceira idade, pois tm um perfil especfico, embora compartilhem caractersticas de ambos os grupos. Seus propsitos com as aulas incluem razes prticas (como cinema, computador e viagens), aspectos sociais (convvio com os colegas) e a utilidade do estudo para a mente e a memria. Em comparao com os jovens, os alunos de meia-idade tm menos medo de errar frente aos colegas, so mais perseverantes diante das dificuldades, no se importam de praticar bastante, mas so menos confiantes, apresentam mais crenas negativas e respeito de si mesmos e de sua capacidade de aprendizado, alm de experimentarem mais emoes negativas, como inibio, ansiedade e frustrao. Um anexo com propostas de atividades didticas de ingls adequadas para essa faixa etria conclui a tese.
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Esta tese trata de como o sistema SignWriting pode servir de suporte a uma nova proposta pedaggica ao ensino da escrita de lngua de sinais e letramento para crianas surdas usurias da Lngua Brasileira de Sinais - Libras e da Lngua de Sinais Francesa - LSF. Escrever deve ser uma atividade significativa para a criana. No caso da criana surda, a escrita fundamenta-se em sua competncia na lngua de sinais, sem precisar da intermediao da lngua oral. A criana surda, quando em um ambiente onde ela e seus colegas se comunicam em lngua de sinais, efetivamente tenta escrever sinais, quando incentivada a faz-lo. Em nossos experimentos, usamos o sistema SignWriting para mostrar s crianas surdas (e a seus pais e professores) como escrever textos em lnguas de sinais de ambas as formas: manuscrita e impressa, usando o programa Sign Writer para editar textos em lnguas de sinais. A base terica que apia a tese a abordagem bilnge para a educao de surdos, a lngua de sinais, a teoria de Piaget, e de Ferreiro quando trata das etapas da alfabetizao em lngua oral. Esta investigao possui um carter exploratrio, em que o delineamento metodolgico dado pela pesquisa-ao. O primeiro estudo apresenta um levantamento do processo de aquisio da escrita de sinais, em sua forma manuscrita, pela criana e jovem surdo no Brasil e na Frana. O segundo estudo trata da ajuda que a informtica pode dar a essa aquisio e de como utilizamos os softwares de escrita de lngua de sinais em aulas de introduo ao uso do computador e em transcries da LSF de corpus vdeo para a escrita de lngua de sinais. Os resultados sugerem que as crianas evoluem em sua escrita, pois muitos signos que elas escreveram no foram sugeridos pela experimentadora, nem por outro meio, mas surgiram espontaneamente. A introduo de um software como o Sign Writer ou o SW-Edit nas classes para introduzir as TI traz a essas aulas muito maior interesse do que quando usamos um editor de textos na lngua oral. Tambm as produes das crianas so mais sofisticadas. As concluses indicam que a escrita de lngua de sinais incorporada educao das crianas surdas pode significar um avano significativo na consolidao de uma educao realmente bilnge, na evoluo das lnguas de sinais e aponta para a possibilidade de novas abordagens ao ensino da lngua oral como segunda lngua.
Resumo:
O objetivo deste trabalho estudar os fatores que influenciam a qualidade de aprendizagem e a eficcia em grupos. Os grupos de trabalho so aqui considerados sistemas sociais complexos e o estudo aqui desenvolvido parte da premissa de que na inter-relao de fatores estruturais, cognitivos e interpessoais que se pode explicar a qualidade da aprendizagem e o nvel de eficcia de um grupo. Este trabalho enfatiza a importncia de se utilizar raciocnio sistmico para o entendimento de sistemas complexos e constri um modelo conceitual de Dinmica de Sistemas, partindo de uma ampla reviso da literatura de teorias de aprendizagem individual, em grupos e organizacional, de teorias da eficcia e de teorias sobre grupos e de trs estudos de caso. Ao final do trabalho, um modelo genrico qualitativo oferecido aos interessados em uma anlise sistmica das complexidades que envolvem o processo de aprendizagem e a eficcia em grupos de trabalho.
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O ensino e a aprendizagem a partir de ambientes informatizados e a educao a distncia tm sido amplamente difundidos tanto em meios profissionais quanto acadmicos. As suas aplicaes em diferentes reas de conhecimento nem sempre tm sido sensveis s especificidades de cada rea, representando muitas vezes uma mera digitalizao dos contedos didticos tradicionalmente trabalhados, sem que haja uma ressifignificao da prtica pedaggica. A partir de uma abordagem interdisciplinar, este trabalho investiga como os recursos informticos podem contribuir para uma melhoria nas relaes pedaggicas, numa proposta de avaliao da aprendizagem no ensino de Engenharia Estrutural. Inserido nesse contexto, prope-se o GPAREDE, um ambiente virtual de avaliao da aprendizagem no ensino de Engenharia Estrutural, concebido para uma proposta de educao a distncia. O gerenciamento de informao, via formulrios e transferncia de arquivos, e o desenvolvimento de webflios so recursos empregados para prover um ambiente propcio construo do conhecimento, no mbito de uma avaliao integrada ao processo ensinoaprendizagem. A partir das perguntas norteadoras da pesquisa e da primeira investigao realizada, so definidas categorias de anlise para as reflexes e as concluses desta Tese. Os resultados obtidos indicam que o uso de ambientes virtuais para a avaliao da aprendizagem no ensino de Estruturas permite mediaes pedaggicas construtivistas, contribuindo para a consolidao de um paradigma pedaggico para a educao a distncia.
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Comunidades de Prtica (CoPs) so definidas como grupos de pessoas que compartilham um conjunto de problemas, uma preocupao ou paixo sobre um tpico especfico e que aprofundam o conhecimento sobre esse tpico, interagindo com freqncia e regularidade (WENGER; MCDERMOTT; SNYDER, 2002). Um requisito essencial para que a Comunidade de Prtica evolua em seus objetivos que contenha caractersticas prprias de uma Comunidade de Aprendizagem, ou seja, que existam facilidades que motivem a troca entre a competncia do grupo e a experincia individual. Uma vez presentes esses elementos, as Comunidades de Prtica podem se transformar em Comunidades de Aprendizagem e de Prtica . Entre as facilidades para a troca entre competncia do grupo e experincia individual encontram-se elementos como modelos, mapas, discursos, mas principalmente a tecnologia, que facilita a disseminao do conhecimento e da prtica, por meio da cooperao. Incorporadas as facilidades de tecnologia pela Comunidade de Aprendizagem e de Prtica, esta se transforma em uma Comunidade Virtual de Aprendizagem e de Prtica, cuja sustentao importante para que as organizaes elevem o conhecimento, por meio do aprendizado na prtica, gerando inovaes e elevando a produtividade. Muitas dessas comunidades no se sustentam nos seus estgios iniciais porque presenciam muitas controvrsias, provenientes de relaes de poder criadas pelas diversas estratgias adotadas pelas organizaes nas quais se inserem ou porque essas organizaes no lhes provem uma poltica adequada de estmulos. Para lidar com essas controvrsias, as organizaes adotam novas estratgias, que podem trazer mudanas na rede, nas identidades dos membros, e, conseqentemente interferncias no ciclo de vida das Comunidades de Prtica. A fim de colaborar para a anlise dos principais aspectos que contribuem para a sustentao das Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prtica, ser analisado, em profundidade, o caso de Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prtica criadas pela Fundap (Fundao do Desenvolvimento Administrativo) , com base na Teoria das Comunidades de Prtica e na Teoria Ator-Rede, sendo esta ltima composta com elementos do Interacionismo Simblico. A principal contribuio desta tese uma descrio, que apresenta as estratgias adotadas por uma organizao para lidar com as relaes de poder nas comunidades que cria e organiza, as controvrsias desenvolvidas em Comunidades Virtuais de Aprendizagem e de Prtica e seus efeitos para a aprendizagem.
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Neste projeto utilizamos tecnologias educacionais vdeos, animaes e simulaes interativas de eventos fsicos - como atividades complementares s aulas expositivas e demonstrativas, visando a aprendizagem significativa de Fsica Trmica no ensino mdio. As tecnologias foram utilizadas na sala de informtica, onde era possvel a interao do aluno com a simulao. Para tanto, produzimos um hipertexto sobre os contedos de Fsica Trmica abordados, incluindo muitas figuras, animaes e vdeos. Este trabalho teve como referencial terico a teoria de aprendizagem significativa de David Ausubel, cuja principal caracterstica levar em conta o conhecimento prvio do aprendiz. Uma experincia didtica foi realizada com o material produzido, envolvendo os alunos do segundo ano da Escola Estadual Andr Leo Puente, sendo que destes, 58 alunos grupo experimental - foram submetidos s atividades complementares e os demais, 53 alunos grupo de controle foram submetidos somente ao mtodo tradicional. Os resultados mostram que houve melhorias estatisticamente significativas no desempenho dos alunos do grupo experimental, quando comparado aos estudantes do grupo de controle. A motivao para aprender, gerada pelas atividades complementares, e constatada por um questionrio de avaliao, pode ter sido fundamental para atingir esses resultados. O hipertexto produzido e um teste para avaliao dos conhecimentos de Fsica Trmica esto includos no CD-rom, que integra esta dissertao, e poder ser utilizado livremente por professores e alunos.
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Trata da identificao de caractersticas de uma organizao de aprendizagem e do processo de aprendizagem organizacional. Analisa a empresa pesquisada em relao transferncia e reteno do conhecimento, comunicao e dilogo, reflexo coletiva, inovao, experimentao, mudana e ao pensamento sistmico.
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Esta dissertao realiza uma reflexo, na perspectiva das prticas pedaggicas, a respeito de como diferentes formas de organizao de espaos teraputicos e/ou educativos implicam em diferentes efeitos de subjetivao (entendidos como produo da vida). Tendo como base a constituio de redes de gesto e ateno sade, supostas na definio do Sistema nico de Sade, reflete sobre as redes como dispositivos. As redes, em sua potncia de criao de novas formas de produo de vida e afetamento, de aprendizagem e de mudanas nas prticas educativas, no setor da sade, podem configurar uma potncia inusitada pedagogia: inveno de mundos, de afetos, de conhecimentos. A dissertao apresenta a descoberta da pedagogia cartogrfica: a esttica das redes no setor da sade como poltica cognitiva e tica do ensino-aprendizagem em coletivos.
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O objetivo deste trabalho foi desenvolver um quadro referencial, utilizando princpios e variveis da Aprendizagem Organizacional como facilitadores para a implantao de sistemas integrados de gesto (ERP) em ambiente hospitalar. O pressuposto relacionado ao tema que o processo de implantao de sistemas ERP geralmente no bem sucedido devido inexistncia de uma srie de variveis pertinentes para a construo de uma cultura voltada para o aprendizado. Para alcanar o objetivo, alguns passos foram percorridos. Inicialmente, buscou-se realizar uma ampla discusso terica, avaliando o ambiente de sade do ponto de vista histrico e enfatizando a situao atual deste setor. A partir deste ponto, buscou-se avaliar a importncia da informao no setor sade enfatizando o uso de sistemas integrados de gesto. A terceira etapa estava vinculada a uma pesquisa de campo de carter quantitativo que permitiu a identificao das principais ferramentas de gesto da informao existentes no ambiente hospitalar. A seguir, foi realizada uma pesquisa bibliogrfica buscando mapear os principais modelos de aprendizagem organizacional para a consolidao em um modelo geral. Estas etapas permitiram a construo de um quadro referencial que considera no apenas as etapas do processo de implantao de sistemas ERP, mas tambm os fatores crticos de sucesso e variveis de aprendizagem organizacional necessrias para facilitar tal processo. Uma vez definido o quadro referencial buscou-se avaliar o mesmo atravs de estudos prticos. Nesse ponto foram realizados dois estudos de caso em importantes hospitais de Porto Alegre, os quais possuem sistemas ERP. Percebeu-se que as instituies possuem parcialmente as variveis de Aprendizagem analisadas, com maior nfase na rea assistencial. Da mesma forma, a maioria das variveis foram considerados relevantes para o processo de implantao de sistemas ERP.
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Na tentativa de encontrar estratgias economicamente sustentveis, muitas organizaes vm buscando diversas alternativas. Em uma dessas alternativas, as organizaes tendem a lanar mo de prticas cooperativas de gesto, visando complementar suas potencialidades. Os relacionamentos de parceria ou cooperao buscam melhorar a capacidade das organizaes nas suas relaes de interdependncias, na tentativa de melhorar a eficcia organizacional. Muitos estudos vm corroborando essa linha de pensamento. A proposio central das teorias expostas que as organizaes inseridas em relacionamentos interorganizacionais, em geral, e em redes, em particular, tm maior probabilidade de conquistarem vantagens competitivas sustentveis. No entanto, esses estudos so fragmentados, o que dificulta a compreenso sobre o todo. Poucos tm sido os trabalhos empricos, no que se refere anlise das formas de cooperao horizontal. Este trabalho tem o objetivo de identificar como as organizaes se estruturam em seus relacionamentos interorganizacionais, de modo que se possa contribuir para a melhor consolidao da teoria existente. Para isso, buscou-se descobrir como essas novas formas de organizaes surgiram, quais so os fatores que influenciam as empresas a aderirem a esse processo de cooperao, como se estruturam esses relacionamentos horizontais e qual a performance das organizaes inseridas nesses relacionamentos. Para esta anlise, foram estudadas 110 empresas pertencentes a cinco diferentes tipos de redes horizontais. Os dados foram coletados por meio de 28 entrevistas e de 110 questionários aplicados nas empresas pertencentes s redes e situadas em 25 municpios diferentes no Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram analisados, utilizando-se mltiplos mtodos (estudos de casos, anlise fatorial, estatstica descritiva e anlise de regresso). Os resultados demonstram que as redes analisadas foram criadas como estratgias de sobrevivncia no mercado. Sendo assim, as empresas ingressaram nas redes, buscando alavancar os seus negcios dentro de um ambiente que elas pudessem classificar como mais confivel e seguro. No foram valorizadas variveis, como inovao e aprendizagem, como determinantes do ingresso. Observa-se, assim, uma tentativa para a formao das redes com um carter de crescimento e proteo contra possveis mudanas ambientais, ou seja, o ingresso na rede gera uma percepo de segurana maior em relao s nuanas ambientais. Dessa forma, as redes tm capacidade de agregao de valor limitada. Esse carter limitador das redes reflete na ausncia de suas perspectivas estratgicas de crescimento qualitativo, criando estruturas meramente executoras de atividades rotineiras. Com isso, as redes reduzem as incertezas do ambiente para as organizaes, mas no so guias para a formao de novas formas de agregao de valor. As redes estudadas so formadas, em sua maioria, por atores denominados "empresrios" que visam, em primeiro lugar, atingir os seus objetivos individuais em rede e, em seguida, garantir, atravs dos mecanismos de controle, que esses objetivos no sejam perdidos por aes oportunsticas de outros atores. Apesar de as redes estudadas no almejarem novos benefcios coletivos, observou-se que a formao das redes constituiu-se em uma excelente alternativa estratgica para a sobrevivncia dos atores. Assim, as constataes de carter limitante do impacto das redes no desempenho das organizaes nela inseridas no ofuscam essa forma inovadora de estruturao e nem as suas repercusses para a sociedade em geral.
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Esta dissertao examina o relacionamento entre o acmulo de capacidades tecnolgicas e os mecanismos de aprendizagem tecnolgica em subsidirias de empresas multinacionais inseridas em economias em desenvolvimento. Este relacionamento analisado por meio de estudo de caso comparativo de duas subsidirias do setor de tecnologia da informao e comunicao brasileiro, de diferente pases de origem, para as tecnologias associadas ao acesso internet em alta velocidade, no perodo de 2004 a 2009. A literatura referente ao desenvolvimento de capacidades tecnolgicas em organizaes inseridas em economias emergentes evoluiu consideravelmente nos ltimos anos, descrevendo vrios exemplos da evoluo destas capacidades tecnolgicas. Porm, ainda so raros os estudos que examinam este processo em subsidirias de empresas multinacionais presentes em economias emergentes e,mais raros ainda, os estudos que examinam os relacionamentos entre estas trajetrias de acumulao e os seus mecanismos de aprendizado em duas subsidirias. Com o objetivo de contribuir para o preenchimento dessa lacuna, esta pesquisa buscou enriquecer este debate baseando-se em evidncias empricas primrias e secundrias, para explorar este relacionamento com bastante profundidade e pde verificar que: 1. Em ambas as subsidirias pesquisadas houve acumulao de capacidades tecnolgicas. Porm, houve uma forte distino entre estas empresas estudadas em termos da natureza e velocidade de acumulao de capacidades tecnolgicas. 2. Tambm pde-se identificar um intenso uso de mecanismos intra-organizacionais de fontes internas e de interorganizacionais de fontes externas de aprendizagem tecnolgica. Porm, esta caracterstica tambm apresentou uma grande variabilidade de diversidade e intensidade do uso destes mecanismos, para acumulao de capacidades tecnolgicas ao nvel da subsidiria. E, a partir destas evidncias, pode-se concluir que os diferentes mecanismos de aprendizado tecnolgico utilizados pelas organizaes inseridas em economias em desenvolvimento desempenham um papel de fundamental relevncia no somente para a natureza das capacidades tecnolgicas acumuladas, mas tambm para a intensidade de acumulao. Assim, desta concluso pode-se interpretar que a Alcatel-Lucent, atravs de seus esforos de aprendizado tecnolgico, est melhor preparada para um contexto competitivo caracterizado por inovaes tecnolgicas que a ZTE Corporation. Mas este contexto competitivo muitas vezes no se forma em economias emergentes, como a brasileira, que devido baixa competio e uma crescente necessidade de resultados econmicos de curto prazo faz com que a opo por empresas com o enfoque de custos (ou capacidades operacionais) seja mais valorizada do que empresas com o enfoque de desenvolvimento de capacidades inovadoras capazes de produzir tecnologias. Logo, os resultados desta dissertao sugerem aos gestores destas empresas: (1) a necessidade de um contnuo engajamento em busca de novas fontes de aprendizado tecnolgico interno e externo s suas respectivas organizaes, de forma a sustentar e acumular novas capacidades tecnolgicas operacionais e inovadoras, (2) a importncia da qualidade e intensidade dos diversos tipos de relacionamentos e interaes internos e externos a estas organizaes, de forma a intensificar estes relacionamentos de aprendizado em tecnologias inexistentes nestas organizaes. Os resultados desta dissertao tambm permitem apontar sugestes para gestores governamentais, visto que, no Plano Nacional de Banda larga, em desenvolvimento pelo governo federal brasileiro, (1) deve-se incentivar o fortalecimento das parcerias e interaes entre as diversas organizaes do setor, como as subsidirias de EMN, as operadoras e centros tecnolgicos e universidades locais, de forma a criar projetos mtuos de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias no setor e, por conseqncia, um maior desenvolvimento tecnolgico setorial e (2) buscar atravs da regulao do setor, que as empresas sejam incentivadas a buscar novos e melhores mecanismos de aprendizagem de forma a consolidar e evoluir as suas capacidades tecnolgicas, visando o desenvolvimento tecnolgico setorial.
Resumo:
Este trabalho apresenta uma estratgia de ensino desenvolvida com alunos jovens e adultos. A proposta utilizar uma estratgia diferente dos mtodos tradicionais para ensinar Fsica a um grupo de alunos jovens e adultos: os projetos didticos. Para realizar esta proposta foi preciso considerar vrios aspectos: turmas heterogneas, grandes dificuldades de aprendizagem, pouco tempo para ensinar os contedos da etapa. Pensando nos pressupostos tericos da aprendizagem significativa, possvel supor que a utilizao da pedagogia de projetos torna a aprendizagem dos alunos adultos algo mais contextualizado dando mais significado os conceitos em seu mundo de vida e trabalho. So descritos neste trabalho os projetos didticos desenvolvidos por grupos de alunos jovens e adultos realizados no perodo de 2003 a 2004, numa escola do Ncleo de Educao de Jovens e Adultos Paulo Freire. Os projetos foram desenvolvidos por alunos das etapas 7 e 8, referentes ao primeiro e segundo anos do ensino mdio regular. Os contedos da etapa foram organizados a partir dos interesses dos alunos. Cada grupo de alunos escolheu um tema gerador para entender a fsica envolvida nestes temas. O presente trabalho descreve tambm os contedos envolvidos em cada projeto, os trabalhos desenvolvidos pelos alunos, a transcrio de entrevistas, os pr e ps-testes para buscar evidncias de aprendizagem significativa, alm de um texto de apoio aos educadores, sugerindo propostas e idias de projetos para desenvolverem na educao de jovens e adultos.
Resumo:
Esta pesquisa tem por objetivo investigar a concepo do aluno sobre a prpria aprendizagem ao utilizar ambientes virtuais. A Rede Cooperativa de Aprendizagem (ROODA) foi o ambiente virtual que sustentou todo o movimento de busca dos dados escritos pelos sujeitos da pesquisa. Os mesmos so estudantes de graduao e ps-graduao na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A Epistemologia Gentica de Jean Piaget foi a teoria eleita para servir como referencial durante todo o processo de desenvolvimento desta pesquisa. Para tanto, a coleta de dados foi realizada atravs de entrevista semi-estruturada, alm de intervenes no ambiente virtual ao longo do processo de trabalho. Os resultados de tais intervenes foram capturados nos logs do ambiente. As concluses apontam para uma concepo de aprendizagem que ultrapassa a simples utilizao do virtual e indica como significativo o trabalho que atinge diretamente as estruturas cognitivas. Alm disso, trata o virtual como elemento propulsor de interaes entre sujeitos onde o conflito scio-cognitivo contribui para a construo do conhecimento. Tempo e espao transcendem as condies dadas pelo presencial e proporcionam um novo tempo e espao de reflexo. Novas relaes, professor-aluno, mobilizadas pelo interesse, so criadas. Novas possibilidades so descortinadas pelo ambiente virtual na medida que este visto como superao das fronteiras do presencial.