1000 resultados para Educação Estudo e ensino
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This work aims to understand the multimedia Learning Objects (LO's) developed within the CONDIGITAL project, subsidized by the federal government. The CONDIGITAL aimed to encourage the production and the use of media in teaching in high school classrooms. This work presents a reflection on the contribution of media to the construction of significant learning of student users. The research was conducted through a literature study. Therefore, it was considered the work of some researchers related to the study of the potential of these technologies in education, such as Valente (1995), Tauroco (2007) and Mussoi (2010). These readings made possible to discern some common evaluation criteria that may be used as parameters to analyze the quality of these media as educational tools. The theme of exploration is guided by a research on the motivation of the mentioned project and on its amplitude and its results, which is directed later to the LO's developed by UNICAMP team, particularly in the Mathematics productions developed by the M project, some of the which are presented and evaluated in this monograph
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Ps-graduao em Cincias da Motricidade - IBRC
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Desde as primeiras dcadas do sculo XX, foi constatada nos currculos dos cursos de formao de professores a existncia de uma disciplina cuja constituio, funcionamento e objetivos tm como pressuposto ensinar a ensinar a matemtica. Historicamente, a disciplina Metodologia do Ensino de Matemtica tem aparecido nos cursos de Licenciatura em Matemtica com distintas denominaes. Ao longo dessas mudanas, os pressupostos e as caractersticas dessa disciplina foram se modificando. Tomando como metodologia de pesquisa a anlise documental e a histria oral, e como referencial terico os estudos de Andr Chervel (1990), este trabalho teve como objetivo compreender o processo histrico de disciplinarizao da Metodologia do Ensino de Matemtica em cursos de licenciatura em Matemtica de instituies pblicas de ensino superior do estado de So Paulo (USP, UNICAMP e UNESP-Rio Claro), buscando conhecer a gnese e o desenvolvimento histrico da disciplina, identificando contedos e mtodos propostos bem como as mudanas pelas quais passou a disciplina.
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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevncia do Ensino de Filosofia no contexto histrico brasileiro em consonncia conjectural paulistana. Apontamos atravs do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de So Paulo) nas palavras de Vita iniciativa pioneira no Brasil (1969, p.16). Inspirada no modelo universitrio tradicional da cultura filosfica francesa, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras adotou desde os seus contguos metodolgicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formao cultural. Uma confluncia marcada por intensos envolvimentos ideolgicos estruturados do progresso moderno, infundindo competncias cientficas na faculdade profissional incorporada universidade, bem como formar professores para o ensino secundrio (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o ncleo propulsor. Porm, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade tcnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competncia escolar conquistada em outros pases, pelo potencial formativo dos professores filsofos Jean Maug (1955,1982) e Joo da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Maugu aponta-nos quo a formao em Filosofia est diretamente atribuda ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos tambm a concepo de docncia: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construo dos significados epistemolgicos, legitimados por uma prtica pedaggica entre o j conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, notvel que os argumentos do docente e do filsofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formao. Assim, Cruz Costa, tambm trabalha, quando assume a ctedra, porm ressalta que o processo formativo adquire sentido pela Histria das Ideias como construo do pensamento filosfico e, portanto, o ensino se faz quando se toma conscincia da concentricidade histrica, ideias que lhe concede significado conjugado s tcnicas de erudio, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significao que elas tm apresentado no envolver de nossa histria (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histrico o caminho norteador a ser percorrido, necessrio ao devir humano, isto , a conciliao entre o conhecimento terico e as condies histricas.
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A incorporao de elementos da cultura primeira do estudante no processo de ensino-aprendizagem foi defendida pelo pedagogo francs Georges Snyders (1988) em sua obra \"A Alegria na Escola\". Esta pesquisa contribuiu com essa interface, identificando, no discurso de canes do rock n\' roll, elementos textuais que possibilitem reflexes no mbito conceitual, epistemolgico e sociopoltico sobre a explorao do espao. O objeto de estudo neste trabalho so canes do perodo entre as dcadas de 1960 e 1970 que possuem representaes sobre a astronomia e as misses espaciais. O uso do rock justificou-se pelo fato de temas sobre explorao espacial aparecerem no trabalho de diversos artistas desse gnero musical, permitindo reflexes em nvel conceitual, epistemolgico e sociopoltico sobre a cincia, a tecnologia e suas relaes com a sociedade e o ambiente. Alm disso, identificamos que tanto o rock quanto as misses espaciais foram fenmenos culturais que dependeram em sua gnese dos avanos da tecnologia e da cincia e tiveram sua repercusso na sociedade atravs de processos miditicos. Essas canes foram selecionadas entre os diversos gneros de rock, e analisadas a partir de referenciais semiodiscursivos. As atividades foram aplicadas em situaes formais de ensino - ensino mdio e ensino superior -, em formao continuada de professores e projetos de ensino no formal na escola. No processo de ensinoaprendizagem, foram desenvolvidas atividades que envolviam leitura-comentada da cano, identificando na letra, melodia e harmonia, aspectos que evidenciavam um discurso crtico sobre a cincia e sua relao com a sociedade e o ambiente. Essas atividades envolveram trs instncias: Elaborao, Aplicao e Anlise. Como referencial norteador dessas etapas, nos valemos das teorias socioculturais de Vigotski (2001), Snyders (1988) e Freire (2013).
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O presente relatrio foi realizado no mbito da unidade curricular de Prtica de Ensino Supervisionada, inserida no plano de estudos do curso de Mestrado em Educação Pr- Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Bsico, da Escola Superior de Educação do Instituto Politcnico de Bragana. A interveno em contexto de Educação Pr- Escolar teve a durao de 180 horas, das quais 24 horas foram em contexto Creche. A interveno em contexto de 1. Ciclo do Ensino Bsico teve, igualmente, a durao de 180 horas. Na Educação Pr- Escolar, trabalhamos com um grupo de 19 crianas, de 3 e 4 anos de idade, e no 1. Ciclo do Ensino Bsico, com um grupo de 23 crianas que integravam o 3. ano de escolaridade, com 9 anos de idade. Ambos os contextos pertenciam rede pblica. Para proporcionar um conhecimento mais alargado das instituies e da realidade de cada contexto e grupo de crianas, foi elaborada a caracterizao dos dois contextos. Ao longo da prtica procurmos desenvolver atividades que respondessem s necessidades e interesses das crianas, de forma a criar momentos de participao ativa, de partilha de saberes e de cooperao no mbito das Orientaes Curriculares para a Educação Pr-escolar, das Metas Curriculares e do Programa do 1. Ciclo do Ensino Bsico. Tendo em conta que o tema autonomia se revelou uma preocupao no decorrer da nossa Prtica de Ensino Supervisionada, surgiu uma questo que nos fez refletir: Como que o professor estagirio perceciona a construo da autonomia da criana, em contexto educativo? Tentando dar resposta a esta questo definimos trs objetivos que orientaram o nosso percurso investigativo: (i) perceber de que forma que a rotina diria influncia na autonomia (ii) perceber a importncia da organizao do espao no desenvolvimento da autonomia das crianas nos contextos do Educação Pr-Escolar e do 1. Ciclo do Ensino Bsico. e (iii) perceber como as experincias de ensino/aprendizagem ajudam na construo da autonomia; Como instrumentos de recolha de dados recorremos observao participante, registo de notas de campo e de fotografias (sempre que possvel). A metodologia utilizada foi a investigao qualitativa de natureza interpretativa. Este tipo de investigao apresenta os resultados atravs de narrativas com descries contextuais e citaes dos participantes, e que desta forma transmitem as aes e reaes que os mesmos tiveram ao longo da prtica em ambos os contextos. Os resultados recolhidos nesta investigao, referem que o estagirio perceciona a construo da autonomia da criana como um percurso longo, gratificante e com evolues mais significativas na Educação Pr-Escolar.
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Este trabalho pretende descrever e interpretar a Prtica de Ensino Supervisionada no mbito das prticas de Ensino Aprendizagem no domnio da Expresso e Comunicao no Primeiro Ciclo do Ensino Bsico. O objetivo principal deste estudo, verificar algumas caractersticas do mtodo observado e implementado ao longo Prtica de Ensino Supervisionada na aprendizagem da leitura e da escrita. Como tal, o trabalho apresenta e discute as prticas que, na PES, tiveram o objetivo de desenvolver as capacidades cognitivas e intelectuais dos alunos neste campo. O presente trabalho considerado um estudo qualitativo, na rea da aprendizagem da Lngua Portuguesa onde o grupo de alunos estudado, tinha como base a Cartilha Maternal Joo de Deus de forma adaptada. Nesta perspetiva, dinamizaram-se atividades cujo objetivo incidia na aprendizagem da leitura e escrita. Algumas das dificuldades, que se manifestam nas escolas, poderiam ser ultrapassadas se as metodologias abrangessem os princpios bsicos que orientam a linguagem oral. A compreenso do impacto, que os diferentes mtodos de leitura e escrita provocam, colocam a quem aprende, algumas questes relevantes relativamente forma como se ensina e na relao com a capacidade de aprender a ler e escrever. A competncia para ler e escrever no considerada uma aprendizagem inata, por necessitar de um ensino sistematizado e consistente para que esta competncia seja alcanada. Durante o perodo de iniciao da aprendizagem da leitura e escrita os alunos utilizam estratgias de substituio, isto , substituem uma palavra que lhes seja desconhecida por uma que se adapte ao contexto. Sendo que, no fim do primeiro ano de escolaridade, muitos alunos j deixaram de utilizar as ditas estratgias de substituio, passando a dominar as estratgias que envolvem o uso de relaes entre ortografia e o sistema fontico.
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Este trabalho de investigao centra-se no estudo de caso de uma aluna com Trissomia 21 em regime de incluso numa turma do ensino regular, bem como no seu desenvolvimento social e afetivo em contexto familiar e escolar. De forma a avaliar o seu contexto social e familiar, analisou-se tambm papel determinante da ligao paternal e maternal e da incluso em ambiente escolar para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional da criana com Trissomia 21. Considerou-se pertinente trabalhar esta temtica, dado que se encontram cada vez mais crianas com necessidades educativas especiais integradas nas turmas regulares, incluindo as crianas portadoras de Trissomia 21. A componente afetiva e emocional essencial para desenvolvimento global de todas as crianas e imprescindvel no caso de crianas com necessidades educativas especiais. As crianas com Trissomia 21 so carentes e afetivas; da a importncia fulcral dos pais, nomeadamente da me enquanto apoio seguro a nvel afetivo e emocional. As novas tecnologias, as adaptaes curriculares e o Currculo Especfico Individual, medidas que vm consagradas no Programa Educativo Individual, vo permitir um acompanhamento mais diferenciado e adaptado realidade destes alunos. A criana com Trissomia 21 deve sentir-se emocional e afetivamente includa atravs de um trabalho diferenciado e adaptado, de forma a integr-la ao nvel socio-emocional.
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O ensino de Lngua Portuguesa tem, sem dvida, representado um problema constante para muitos professores da rea nas escolas de ensino bsico. Alguns professores, diante das constantes e reiteradas crticas ao ensino de lngua materna que muito provavelmente ocorram por conta dos resultados pouco satisfatrios das avaliaes oficiais sobre o desempenho dos estudantes sentem-se desnorteados sobre o que fazer em sala de aula. Muitas vezes o desnorteio tal que os professores acabam no fazendo nada que seja significativo para o desenvolvimento comunicativo dos alunos. Esse tema, que no novo, mas atual, se impe pela recorrncia das discusses e crticas na academia sobre quais so os objetivos do ensino de Lngua Portuguesa e a crise que o ensino dessa disciplina atravessa. Em suma, o ensino hodierno de Lngua Portuguesa, em nvel bsico, no tem suprido as exigncias que se impem ao alunado brasileiro que os estudantes, ao conclurem o ensino mdio, escrevam, leiam e falem com competncia. Que relao esse quadro tem com a formao e a prtica dos professores de Lngua Portuguesa em sala de aula? Em que medida as Diretrizes Oficiais para o ensino de Lngua Portuguesa so utilizadas como referencias para o trabalho em sala de aula? So essas questes que nortearam a pesquisa. Para responder a essas perguntas realizamos uma pesquisa bibliogrfica e emprica de vis qualitativo. A pesquisa bibliogrfica, fundamentada nos PCNs de Lngua Portuguesa, Srio Possenti, Luiz Carlos Travaglia, Donald Schn, Antnio Nvoa, entre outros, nos forneceu subsdios tericos sobre as diretrizes para o ensino de Lngua Portuguesa e sobre a formao do professor. Com a pesquisa de campo a inteno foi a de analisarmos o ensino de lngua materna. Para tanto, ouvimos 10 professores e 50 alunos da rede pblica de ensino do estado de So Paulo, com o objetivo de conhecer as opinies e impresses desses professores e alunos sobre o ensino de Lngua Portuguesa. A anlise dos dados revela que os avanos tericos no campo da Lingustica foram parcialmente incorporados pelos professores, ou seja, os docentes, em suas prticas de sala de aula, restringem-se, muitas vezes, a repetir o mesmo ensino a que sempre estiveram habituados. Os resultados desse estudo, ainda que circunscritos a uma dada realidade, apontam para a necessidade de se buscar meios efetivos para que a formao inicial e continuada dos professores de Lngua Portuguesa possam contribuir com novas prticas de ensino em sala de aula.
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Esta pesquisa buscou analisar como os professores universitrios formados bacharis e no possuidores da formao pedaggica, interpretam suas prticas docentes e o seu percurso formador. O objetivo foi identificar as representaes das prticas destes professores e o impacto do habitus e do campo no seu processo formativo. Foi considerado inicialmente que estes profissionais, que ministram aulas de disciplinas tcnicas, no apresentam formao especfica (pedaggica) para a conduo de tais aulas, porm podem possuir prticas docentes inventivas que foram apreendidas ao longo de sua trajetria acadmica e profissional e, que por meio delas, mediam o aprendizado. A opo metodolgica para o desenvolvimento deste trabalho foi o de realizao de pesquisa qualitativa por meio de aplicao de questionrio de perfil e entrevista semi-estruturada com os professores sem a formao pedaggica de duas Instituies de Ensino Superior. Estas ferramentas objetivaram captar a representao de um grupo de professores da rea de Humanas e de Exatas sobre suas prticas pedaggicas, de sua formao docente e trajetria profissional. O referencial terico apresenta autores que problematizam as questes relacionadas formao docente no mbito do Ensino Superior com destaque para: Cunha (2007); Perrenoud (2002), Tardif (2002), Pimenta e Anastasiou (2002) e Nvoa (1997). Para a anlise das entrevistas, com a perspectiva de compreender a representao e as prticas docentes, foi utilizada parte do corpo terico desenvolvido por Pierre Bourdieu e, ainda, a discusso sobre a viso instrumental da Didtica e da formao pedaggica. O estudo possibilitou demonstrar que os professores do Ensino Superior que participaram desta pesquisa utilizam um conjunto de tcnicas, prticas, conhecimentos e formas de conduta que no aprenderam em cursos especficos de formao de docentes. Seu desenvolvimento como professores ocorre, em grande medida, a partir de seu passado escolar e da sua convivncia profissional.
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O projeto prope estabelecer um suporte terico e metodolgico para a utilizao das HQs no ensino da Histria pelos professores de Histria que trabalham no ciclo 2 do ensino fundamental e no ensino mdio. Atravs da anlise do contedo das HQs, esta pesquisa fornecer sugestes prticas de como as HQs tanto podem ser usadas como fonte documental para o estudo de determinada poca quanto podem ser material de apoio para promover em sala de aula reflexes sobre a gnese dos anacronismos encontrados nas representaes de culturas do passado. Pretende identificar avanos e tambm as principais dificuldades, obstculos ou mesmo limites que ainda impedem um uso mais freqente ou proveitoso desse recurso no ensino de Histria.
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O presente estudo teve como seu objetivo geral investigar o modelo didtico-pedaggico que vem sendo utilizado no ensino jurdico brasileiro, ressaltando a necessidade da busca pela formao integral do futuro operador do Direito, conforme preceitua a Resoluo CNE/CES n09/04. De modo especial, procurou investigar como a utilizao do cinema pode ser compreendida como recurso para possibilitar a interao das disciplinas da rea jurdica com a de outras reas do conhecimento, incluindo arte e esttica na formao do discente de Direito, visando uma maior eficcia do exerccio operacional da inteligncia, ampliao de viso de mundo e exerccio do pensamento crtico. Os caminhos percorridos nesta pesquisa incluram um estudo terico sobre o histrico e os problemas do ensino jurdico no Brasil, discutindo-se as caractersticas pedaggicas dos cursos de Direito, bem como as inovaes trazidas pelo MEC no que tange adequao dos currculos e da pedagogia para alcanar o ensino humanstico, de acordo com a realidade dinmica da sociedade globalizada. Nesta esteira, a pesquisa visou problematizar como o cinema, considerando-o como veculo instrucional, pode ser utilizado como metodologia inter e transdisciplinar nos cursos de Direito. Elaborou-se, tambm, uma investigao de campo que pretendeu, por meio de questionrio estruturado, obter as opinies de alunos sobre uma experincia de docncia na disciplina de Direito Internacional Pblico onde se utiliza, de forma regular, trechos de produes cinematogrficas como elementos contextualizadores de saberes na rea lecionada. A pesquisa evidenciou que so poucos os professores de direito que se utilizam do cinema em suas aulas, embora todos os alunos pesquisados entendam ser esta uma prtica extremamente vlida e dialgica, que os leva ampliao de conhecimento de mundo e ao pensamento crtico.
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A histria da fundao e desenvolvimento de uma instituio educacional, no pode ser desvinculada dos acontecimentos do pas, sobretudo se ocorrida no ltimo meio sculo, perodo mpar na histria, em que o ensino superior se expandiu de forma acelerada, sobretudo o privado. Este estudo do ensino superior brasileiro, contemplando a histria da Universidade Guarulhos, tem como pano de fundo a histria de vida de seu fundador e atual Chanceler Antonio Veronezi, como mtodo de investigao qualitativa, construdo por meio de entrevistas autobiogrficas. Identificando nas narrativas momentos marcantes da histria da educação brasileira, foram eles contextualizados no aspecto poltico, econmico e social. As transformaes do processo de industrializao foram tambm pesquisadas procurando apresentar o desenvolvimento da prpria cidade de Guarulhos, geradora da demanda por ensino superior desde a dcada de 1970 mantida at o momento. A trajetria educacional, a entrada no setor de educação, o desenvolvimento de habilidades de gesto e a transformao do professor do ensino mdio em um dos mais importantes empresrios e representante do setor, dotam de sentido as questes suscitadas, que podero ser respondidas por pesquisadores da histria, da pedagogia, da lingustica ou da administrao, entre as quais: a democratizao do acesso, a qualidade do ensino superior, as representaes sociais dos gestores e a mercantilizao do setor.