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Resumo:
Este estudo aborda fatos veiculados a violência na escola mostrando situações em que docentes e estudantes são ameaçados e agredidos por outros sujeitos vinculados a escola ou a comunidade. Tendo como questão norteadora a violência na escola e suas implicações na prática docente. Nesse sentido procurou-se abordar as mais recentes literaturas acerca do tema em destaque a fim de compreendermos a realidade da qual nos propomos estudar. A finalidade dessa pesquisa é compreender de que maneira esse tipo de violência afeta a vida dos sujeitos em uma escola da Rede Pública Municipal de Olinda-PE, através do levantamento de informações acerca do tipo de violência praticada no contexto escolar; identificando os fatos que levam a prática dessa modalidade de violência por parte dos sujeitos da escola e analisar os fatores que contribuem para ocorrência desse fenômeno no ambiente escolar. Metodologicamente optamos pela abordagem qualitativa descritiva e quantitativa objetivando o aprofundamento da temática proposta, utilizando-se como técnica de coleta de dados o questionário e o inquérito por entrevista. A análise dos dados partiu dos discursos de Bardin (2002), através do método análise de conteúdo. Os autores que subsidiaram o estudo foram: Adorno (1971); Bourdieu (2001); Peralva (2000), Abramovay (2002); Debarbieux (2002); Fante (2005) dentre outros que tratam da violência na escola numa perspectiva histórico-social. Assim, pudemos constatar que essa modalidade de violência origina-se na sociedade e se dissemina através de danos físicos ou simbólicos, que são aplicados de modo individual ou grupos. E que num plano maior muitas vezes é associada à pobreza, a desigualdade social, desemprego e falhas de comunicação. É também oposta a utilização da razão, aceitação e diálogo, estando relacionados a diversos tipos de poderes em todos os tipos de relações entre os seres humanos. Contudo, concluiu-se que os sujeitos não estão preparados para lidar com o fenômeno da violência escolar e que é preciso abrir espaços para que todos participem da busca de soluções para evitar e combater o problema.
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A presente pesquisa tem como objetivo problematizar e refletir a influência da mídia televisiva no comportamento e na aprendizagem de adolescentes de duas escolas da Zona Urbana de Santa Luzia-PB. A amostra foi selecionada em um universo de oito turmas do 9º ano do ensino fundamental, em 2011. Através de inquéritos por questionários, o estudo apresenta as percepções de 59 estudantes na faixa etária entre 12 e 16 anos de idade e de suas professoras sobre como as informações veiculadas pela mídia televisiva são interpretadas pelos estudantes, quais os efeitos midiáticos no comportamento desses jovens e qual o nível de conscientização da escola frente à aprendizagem paralela proporcionada pela TV. Na análise da pesquisa recorremos a uma abordagem quanti-qualitativa, à análise de conteúdo, que utiliza a unidade de sentido como base de análise. Sob a ótica da interlocução comunicação/educação, o estudo reflete sobre a importância da utilização dos meios de comunicação na escola. Dados teóricos e empíricos comprovaram, assim, que, diante de seu papel significativo na sociedade, a educação atual deve provocar a emancipação do indivíduo tornando-o capaz de atuar como interlocutor crítico dos acontecimentos sociais, de modo a superar todo e qualquer tipo de alienação midiática.
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O presente estudo pretende interpretar o pensamento dos professores sobre a importância da Educação Física (EF) no currículo do alunos, compreender se os professores valorizam a área dos conhecimentos e identificar como é que dizem que põem em prática essa área de avaliação em EF. Trata-se de um estudo caso, de caráter exploratório, sendo que a amostra foi constituída por nove professores de uma escola com ensino básico do 3º ciclo e ensino secundário na área de Lisboa. Como instrumentos de trabalho para o desenvolvimento do nosso estudo utilizámos o método de entrevista aberta semiestruturada, sendo que a análise de dados foi realizada através do método indutivo. As conclusões do estudo indicaram que: - Os professores revelaram ter orientações educativas distintas; não existiu concordância nas respostas para justificar a importância e a obrigatoriedade da EF no currículo do aluno, nem para definir o que é um aluno fisicamente bem-educado; - O conjunto de professores de EF atribuiu pouco valor à área dos conhecimentos, valorizando de igual forma a área das atividades físicas e a área da aptidão física; - A maioria dos professores, apesar de se dizerem confiantes para abordar os conteúdos da área dos conhecimentos, opta por ter um papel menos ativo no processo de ensino-aprendizagem dessa área. Sabem que a área dos conhecimentos tem de ser avaliada e limitam-se a construir instrumentos de avaliação (fichas, testes e trabalhos) para certificar os alunos, descurando no entanto o seu papel de formadores relativamente a essa área.
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Este estudo enquadra-se numa avaliação da importância da relação escola/família no processo de inclusão de crianças com Paralisia Cerebral em contexto de Creche. Além dos profissionais especializados contribuírem para o desenvolvimento de crianças com Paralisia Cerebral, a família assume um papel fulcral. A intervenção da família é assim essencial no processo de desenvolvimento/inclusão destas crianças ao longo da vida. Nesse sentido, destacamos como objetivos primordiais: identificar o envolvimento da família e as dinâmicas relacionais com vista ao desenvolvimento pessoal e social da criança, aferir as relações interpessoais dos técnicos e professores que lidam com a inclusão de crianças com PC, perceber a perspetiva que os terapeutas têm acerca da inclusão de crianças com PC, conhecer as conceções dos educadores/professores sobre inclusão, saber como a PC é integrada em Creche, identificar a ação dos pais e da escola na inclusão de uma criança com PC e identificar a articulação do educador/professor com os pais e vice-versa. Para a realização deste estudo, optou-se por utilizar uma metodologia de natureza qualitativa – estudo de caso. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas aos intervenientes no processo de desenvolvimento da criança (pais, educadores/professores, terapeutas) para recolher dados. A informação obtida foi apurada mediante análise de conteúdo dessas mesmas entrevistas.
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Esta pesquisa versa sobre a crise de identidade docente e tem como objetivos averiguar de que maneira o professor do ensino fundamental, na rede pública de ensino, vem ressignificando sua atuação docente, frente a um contexto de profundas mudanças, nos padrões de autoridade estabelecidos pela sociedade; investigar o contexto social da pósmodernidade, relacionando-o à educação e compreender as razões do desprestígio profissional que os professores sofrem na atual conjuntura. Essa temática se insere no debate sobre as identidades presente nas produções nacionais e estrangeiras inseridas nas obras de Nóvoa (1999), Lopes (1999); Sacristán (1999) Dubar (2005, 2006), Hall (1999) entre outros. Para seu desenvolvimento estabelecemos como percurso metodológico a abordagem qualitativa, como técnica de análise de dados a análise do conteúdo, apresentada por Bardin (2011), que oferece seu trabalho como um guia ao pesquisador. Trabalhamos com questionário de identificação dos professores e entrevista, aplicada a oito docentes de duas escolas de cidades e redes de ensino diferentes. Como resultados encontramos, nos depoimentos dos professores, incertezas em relação ao exercício do seu trabalho, angústias nos relacionamentos com os discentes, sentimentos contraditórios em relação à profissão, questionamentos associados à formação docente, dificuldade em transpor as teorias adquiridas nas formações à prática, sensação de impotência perante a atual reputação profissional docente.
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A presente investigação teve como propósito analisar a concepção dos sujeitos professor e aluno sobre o livro didático no cotidiano escolar. A investigação foi realizada em três Escolas da Rede Municipal de Ensino, localizadas na cidade de Olinda em Pernambuco. Para tanto esse estudo resgata a trajetória da Educação de Jovens e adultos e do livro didático a partir de uma retrospectiva histórica, destacando o seu quadro legal vigente. Discutiu-se sobre o livro didático e a EJA numa perspectiva teórica com a intenção de respaldar o aporte teórico – Análise de Conteúdo – necessário para a investigação. Com o estudo realizado pode-se concluir que na concepção ideológica de professores e alunos, o livro didático caracteriza-se como um instrumento de ensino indispensável para o processo de ensino e aprendizagem. Através dessa visão, emerge um discurso ideológico que os leva a conceber o livro didático de modo não crítico e bastante distanciado da realidade que se apresenta. Constatou-se também que os professores que atuam na modalidade EJA, em sua maioria, não possuem formação específica para trabalhar nessa área; o que acentua e dificulta a reflexão sobre a qualidade e o uso do livro didático no cotidiano escolar.
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Objective:To identify aspects that affect the quality of life of nursing caregivers and their relationship with care in an Intensive Care Unit for Adults (A-ICU). Methods:This was a descriptive study with qualitative approach, taking as subjects 21 professionals who constitute the nursing staff of the A-ICU of a school hospital in Maringá-PR. Unstructured interview was used as a strategy to collect data, conducted between May and June 2009. Data analysis was based on the method of content analysis. The categories identified were: overlooking improvement in quality of life related to the resources in an A-ICU; the quality of life influencing the form of care; interpersonal relationships into the health team reflecting on the quality of life and care. Results:The analysis of caregivers’ speech and the results of the observation showed that there is correlation between the aspects they consider influential in their quality of life and the way of caring for patients in an A-ICU.Conclusion: The findings indicate that, among the influential aspects, the stressful factors overlap the enhancing ones. From this perspective, dealing with caregiver’s suffering might be the starting point for the improvement in quality of care in an A-ICU.
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As políticas públicas de saúde surgem em decorrência do reconhecimento de um cenário desumano e incoerente frente às condições sociais e de saúde da população, este cenário favoreceu a inclusão da família como foco de atenção nas políticas públicas. Neste contexto o profissional enfermeiro vem se destacando como agente dinamizador das ações dentro do Programa Saúde da Família(PSF). A partir desta premissa este estudo objetivou conhecer as atividades gerenciais desenvolvidas pelo enfermeiro gestor no Programa Saúde da Família, a percepção do enfermeiro gestor sobre a efetivação das metas á serem alcançadas pelo Programa Saúde da Família, e as dificuldades encontradas na prática cotidiana deste profissional para efetivação das metas a serem alcançadas no Programa Saúde da Família. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado em Belém do Pará. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas junto a 45 enfermeiros gestores de 30 unidades saúde da família na região metropolitana de Belém. As informações coletadas foram organizadas conforme preceitos à análise de conteúdo segundo Bardin (1977). Da análise dos discursos emergiram cinco categorias. Os resultados deste estudo demonstraram que são inúmeras as atividades gerenciais do enfermeiro, que sua maior dificuldade na prática cotidiana deve-se ao fato da comunidade ainda estar fortemente arraigada ao atendimento hospitalocêntrico, além da insatisfação na função de gerência, ligadas as várias dificuldades como falta de perfil do agente comunitário de saúde, infraestrutura das unidades, falta do profissional médico em algumas unidades, não adesão do tratamento e ações educativas pelas famílias adstritas , além da impossibilidade em alcançar os objetivos propostos pelo Programa Saúde da Família, de acordo a maioria dos informantes. Essa realidade tem sido vivenciada pelo enfermeiro gestor, caracterizada como forma de tensão interna do sistema, gerando a construção peculiar para enfrentar tais dificuldades. Apesar das dificuldades e limitações dos enfermeiros gestores, estes profissionais realizam suas funções com responsabilidade, buscando cada vez mais autonomia, e consideram que este programa, é o marco nas políticas públicas de saúde.
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Este estudo visa contribuir para a identificação dos fatores de risco psicossociais em pessoal não docente. O estudo exploratório e descritivo tem como metodologia o tratamento estatístico descritivo e inferencial das respostas a um questionário de identificação de fatores de risco psicossociais, bem como a análise de conteúdo de respostas a entrevistas semi-estruturadas. Os resultados preliminares demonstram que o pessoal não docente apresenta a necessidade de esconder emoções e sentimentos e que algumas das situações que afetam psicologicamente se relacionam com as relações com os colegas de trabalho. É referido que «não há espírito de grupo» e que estas relações não são satisfatórias. Com a carga de trabalho do quotidiano laboral, os profissionais têm de interromper o trabalho e executar várias tarefas ao mesmo tempo. / This study aims to contribute to identification of psychosocial risk factors in non-teaching staff. The study is exploratory and descriptive. Its methodology consists in the descriptive and inferential statistics of responses to a questionnaire for identification of psychosocial risk factors, as well as in content analysis of responses to semi-structured interviews. Preliminary results show that non-teaching staff needs to hide emotions and feelings, and also that some situations that affect psychologically relate to relations with co-workers. It is stated that «there is no team spirit» and that these relations are not satisfactory. With the day-to-day workload, these professionals must interrupt work and perform various tasks at the same time.
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In an immersive virtual environment, observers fail to notice the expansion of a room around them and consequently make gross errors when comparing the size of objects. This result is difficult to explain if the visual system continuously generates a 3-D model of the scene based on known baseline information from interocular separation or proprioception as the observer walks. An alternative is that observers use view-based methods to guide their actions and to represent the spatial layout of the scene. In this case, they may have an expectation of the images they will receive but be insensitive to the rate at which images arrive as they walk. We describe the way in which the eye movement strategy of animals simplifies motion processing if their goal is to move towards a desired image and discuss dorsal and ventral stream processing of moving images in that context. Although many questions about view-based approaches to scene representation remain unanswered, the solutions are likely to be highly relevant to understanding biological 3-D vision.
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In England 78% of mothers initiate breastfeeding and in the UK less than 1% exclusively breastfeed until 6 months, despite WHO recommendations to do so. This study investigated women’s infant feeding choices using in-depth interviews with 12 mothers of infants aged 7-18 weeks. Using content analysis, four themes emerged: (1) Information, Knowledge and Decision Making, (2) Physical Capability, (3) Family and Social Influences, (4) Lifestyle, Independence and Self-Identity. Whilst women were aware of the ‘Breast is Best’ message, some expressed distrust in this information if they had not been breastfed themselves. Women felt their own infant feeding choice was influenced by the perceived norm amongst family and friends. Women described how breastfeeding hindered their ability to retain their self-identities beyond motherhood as it limited their independence. Several second-time mothers felt they lacked support from health professionals when breastfeeding their second baby, even if they had previously encountered breastfeeding difficulties. The study indicates that experience of breastfeeding, and belief in the health benefits associated with it are important factors for initiation of breastfeeding, whilst decreased independence and self-identity may influence duration of breastfeeding. Intervention and support schemes should tackle all mothers, not just first-time mothers.
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Although consuming adequate amounts of fruits and vegetables reduces the risk of developing chronic diseases, it is widely recognized that young adults’ intakes are currently well below the Department of Health’s recommended five portions a day, with men consuming even less than women. One approach in the UK has been to introduce health campaigns such as the 5 A DAY programme; however, little is currently known about how well their messages are understood amongst young adults. This study examined current knowledge of the 5 A DAY message in young adults, as well as the perceived benefits and remaining barriers towards consuming more fruits and vegetables. In total, four focus groups were conducted using male (n = 22) and female (n = 18) students at the University of Reading. Content analysis revealed that while participants were aware of the 5 A DAY recommendation, there was widespread confusion regarding the detail. In addition, men were less accepting of the message than women, reporting greater disbelief and a lack of motivation to increase intake. Finally, a range of barriers was reported by participants of both genders, despite the perceived beneficial effects for health and appearance. The results illustrate a considerable gap between awareness and knowledge of the 5 A DAY message, and underscore the challenge that changing behaviour in young adults represents. As well as stepping up education- and skill-based health campaigns, more targeted gender specific interventions will be needed to achieve sustained increases in fruit and vegetable intake.
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The UK government is currently attempting to encourage consumers to buy more locally produced food. It is hoped that this will provide economic, environmental and social benefits to local areas, leading to more sustainable patterns of consumption. This qualitative study looks at the views and behaviour of consumers towards local foods with a particular focus on the barriers that prevent greater uptake of local produce. In total, four focus groups (n = 33) were conducted. Content analysis identified six relevant themes in relation to local, national and imported foods. These were cost, lifestyle, food quality, consumer ethnocentrism, choice and farmers. Overall, although participants reported buying few local products currently, there was widespread enthusiasm across socio-economic groups for local foods, with participants perceiving them as being of a higher quality than imported foods. They also generally endorsed the idea of supporting local farmers and their own national economy. The main barriers preventing participants from buying more local products were price and inconvenience. The results are discussed in relation to developing future strategies for encouraging people to buy more local food products. (c) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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With 25% of the UK population predicted to be obese by 2010, the costs to individuals and society are set to rise. Due to the extra economic and social pressures obesity causes, there is an increasing need to understand what motivates and prevents consumers from eating a healthy diet so as to be able to tailor policy interventions to specific groups in society. In so doing, it is important to explore potential variations in attitudes, motivation and behaviour as a function of age and gender. Both demographic factors are easily distinguished within society and a future intervention study which targets either, or both, of these would likely be both feasible and cost-effective for policy makers. As part of a preliminary study, six focus groups (total n = 43) were conducted at the University of Reading in November 2006, with groups segmented on the basis of age and gender. In order to gather more sensitive information, participants were also asked to fill out a short anonymous questionnaire before each focus group began, relating to healthy eating, alcohol consumption and body dissatisfaction. Making use of thematic content analysis, results suggested that most participants were aware of the type of foods that contribute to a healthy diet and the importance of achieving a healthy balance within a diet. However, they believed that healthy eating messages were often conflicting, and were uncertain about where to find information on the topic. Participants believed that the family has an important role in educating children about eating habits. Despite these similarities, there were a number of key differences among the groups in terms of their reasons for making food choices. Older participants (60+ years old) were more likely to make food choices based on health considerations. Participants between the ages of 18–30 were less concerned with this link, and instead focused on issues of food preparation and knowledge, prices and time. Younger female participants said they had more energy when they ate healthier diets; however, very often their food choices related to concern with their appearance. Older female participants also expressed this concern within the questionnaire, rather than in the group discussions. Overall, these results suggest that consumer motivations for healthy eating are diverse and that this must be considered by government, retailers and food producers.
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At present, collective action regarding bio-security among UK cattle and sheep farmers is rare. Despite the occurrence of catastrophic livestock diseases such as bovine spongiform encephalopathy (BSE) and foot and mouth disease (FMD), within recent decades, there are few national or local farmer-led animal health schemes. To explore the reasons for this apparent lack of interest, we utilised a socio-psychological approach to disaggregate the cognitive, emotive and contextual factors driving bio-security behaviour among cattle and sheep farmers in the United Kingdom (UK). In total, we interviewed 121 farmers in South-West England and Wales. The main analytical tools included a content, cluster and logistic regression analysis. The results of the content analysis illustrated apparent 'dissonance' between bio-security attitudes and behaviour.(1) Despite the heavy toll animal disease has taken on the agricultural economy, most study participants were dismissive of the many measures associated with bio-security. Justification for this lack of interest was largely framed in relation to the collective attribution or blame for the disease threats themselves. Indeed, epidemic diseases were largely related to external actors and agents. Reasons for outbreaks included inadequate border control, in tandem with ineffective policies and regulations. Conversely, endemic livestock disease was viewed as a problem for 'bad' farmers and not an issue for those individuals who managed their stock well. As such, there was little utility in forming groups to address what was largely perceived as an individual problem. Further, we found that attitudes toward bio-security did not appear to be influenced by any particular source of information per se. While strong negative attitudes were found toward specific sources of bio-security information, e.g. government leaflets, these appear to simply reflect widely held beliefs. In relation to actual bio-security behaviours, the logistic regression analysis revealed no significant difference between in-scheme and out of scheme farmers. We concluded that in order to support collective action with regard to bio-security, messages need to be reframed and delivered from a neutral source. Efforts to support group formation must also recognise and address the issues relating to perceptions of social connectedness among the communities involved. (c) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.