871 resultados para socio-cultural activities


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Qualidade de Vida é um conceito muito complexo que, basicamente, define a percepção que um indivíduo tem acerca da sua situação na vida, de acordo com o contexto cultural e com os sistemas de valores nos quais vive, sendo essa percepção o resultado da interacção entre os objectivos e expectativas individuais e os indicadores objectivos disponíveis para o ambiente sócio-cultural em que o indivíduo está inserido. Sendo um período de crescimento, de desenvolvimento e de novas oportunidades, mas, simultaneamente, de desafios e incertezas, a adolescência traz consigo tensões e ansiedades que interferem, necessariamente, com o bem-estar dos jovens. Para além das tensões inerentes a este período de grandes transformações, os adolescentes portadores de cegueira congénita ou precoce têm ainda de gerir as tensões provocadas pelo confronto diário - necessariamente desgastante - com as barreiras de carácter académico, social e afectivo que, decorrentes das concepções altamente depreciativas da sociedade - nomeadamente da sociedade portuguesa - relativamente à cegueira, condicionam fortemente a inclusão social destes jovens. Foram entrevistados três adolescentes cegos: dois do sexo feminino - com 19 e 16 anos, respectivamente, e frequentando, à data da entrevista, uma o Ensino Superior, e a outra o Ensino Secundário - e um do sexo masculino, com 15 anos, que, quando foi entrevistado, frequentava o Ensino Básico. Foram colocadas aos participantes na pesquisa questões que visaram o conhecimento dos aspectos mais relevantes da vida de cada um deles ao nível das várias dimensões a considerar, de modo a podermos, em cada caso, realizar uma avaliação da qualidade de vida e do impacto nela provocado pelas circunstâncias directa e indirectamente associadas à cegueira. Embora constituam acima de tudo pistas para futuras investigações na medida em que são referentes ao estudo de alguns casos, os resultados obtidos indiciam muito claramente que, em Portugal, a qualidade de vida dos adolescentes portadores de cegueira congénita ou precoce é fortemente afectada, quer pelas concepções muito penalizantes detidas pela nossa sociedade relativamente à cegueira, quer pelas barreiras físicas, logísticas, académicas, sociais e afectivas delas decorrentes.

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A educação não pode se caracterizar como sendo algo que estabelece diferenças e prioridades levando-se em consideração as vantagens de grupos de alunos que possuem excelente estrutura familiar, melhores condições de vida e freqüentam escolas particulares, com toda infraestrutura de ensino e dotadas de recursos didáticos avançados em detrimento de uma maioria da população que freqüenta escola pública, recebe ensino de péssima qualidade e ainda tem que trabalhar para sobreviver. Mesmo que sejam questionadas, tais diferenças existem, estão comprovadas e identificadas nos diversos relatórios e dados a respeito da educação e do sistema educacional brasileiro, principalmente os de caráter público. Os reflexos das distorções sociais e das dificuldades de acesso à escola púbica retratam uma realidade cruel acerca de um percentual considerável de alunos que tentam fazer da educação um instrumento de melhoria da qualidade de vida, superação de obstáculos e das dificuldades enfrentadas com a exclusão social, se forem retratados os aspectos sócio-culturais e econômicos. Em um contexto que envolve a realidade educacional dos alunos da Unidade Escolar José Olimpio da Paz, as dificuldades são visíveis, entretanto a superação dos obstáculos e das dificuldades se dá pelo comprometimento dos alunos em participar ativamente do processo ensino-aprendizagem no intuito de melhorarem e aumentarem cada vez mais seus conhecimentos, ao mesmo tempo em que o envolvimento dos professores em promover educação com qualidade, fazendo de sua prática pedagógica um instrumento de luta pelas transformações educacionais, culturais e sociais da comunidade, com foco direcionado para a melhoria da qualidade de vida dos alunos através da educação e da aprendizagem contribui, também e de modo decisivo, para a obtenção de resultados positivos através dos quais todos tenham razões de ganho com o envolvimento compromissado com educação de qualidade.

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A partir de um estudo de caso entre os membros e congregados da Igreja Batista do Pinheiro, a presente pesquisa problematiza questões relacionadas à experiência da vivência simultânea de diversas crenças e práticas oriundas de diferentes tradições dentro de uma mesma identidade religiosa. Abordamos questões como a construção sócio-cultural das identidades; a imbricação da alteridade na formação do Si Mesmo; e a relação entre contemporaneidade, hibridismo cultural e sincretismo religioso. Considerando tais discussões, abordaremos o fenômeno das identidades religiosas inclusivas, a partir de uma perspectiva sociológica e da Ciência das Religiões, privilegiando, algumas teorias acerca do papel da religião na contemporaneidade, além e das possíveis causas e efeitos dessa orientação sincrética que vem crescentemente marcando o terreno das identidades religiosas. Trata-se de um esforço no sentido de atentar às vozes de alguns teóricos contemporâneos sobre o tema das identidades plurais, articulando-as aos dados obtidos em pesquisa de campo, a fim de entender como os sujeitos que vivenciam esse fenômeno articulam suas diferentes e às vezes divergentes identificações dentro de sua inclusiva identidade religiosa, e com o meio onde se inserem.

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El presente trabajo establece las diversas relaciones que se llevaron a cabo entre los intelectuales y la construcción socio-cultural de la nación en el Ecuador de mediados del siglo XX. Estudia el período que va desde la revolución de mayo de 1944 -La Gloriosa- hasta la emergencia del movimiento político y cultural "tzántzico" en 1962 y su disolución en el activismo político. Los intelectuales han mantenido una relación con la sociedad y la nación que no solo se limita al campo de la labor interpretativa sino que forma parte importante de invención de las coordenadas simbólicas fundamentales de una sociedad y de un Estado, es decir, han elaborado los cuerpos simbólicos de la nación ecuatoriana requeridos en el proceso de configuración de los estados nacionales en el continente desde finales del siglo XIX. La Casa de la Cultura Ecuatoriana, fundada en 1944, se convierte en la instancia central encargada de la labor de invención, reconocimiento y difusión de la ecuatorianidad, comprendida como nación mestiza. En su afirmación participan activamente los intelectuales con la elaboración de representaciones sobre el mundo social nacional, alrededor de la idea de crear la patria. Además, su reconocimiento corresponde a un enorme esfuerzo restaurador de un orden simbólico resquebrajado, cuyo espíritu aún domina las instituciones culturales. Este libro devela que la emergencia cultural del movimiento tzántzico, en la década del sesenta, supuso la ruptura con la práctica cultural del período de hegemonía de la Casa de la Cultura y la crítica a la "teoría de la pequeña nación", formulada por Benjamín Carrión, fundador de esa institución. Sin embargo, el autor sostiene que se mantiene una continuidad de la narrativa de la nación mestiza no desde la mirada estatal sino como una identidad social.

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El objetivo de este estudio es el análisis de la producción artesanal – artística de Tigua, a través de las experiencias de una familia que plasma su visión del mundo, memoria e identidad en su producción pictórica. El contexto histórico y socio – cultural ha sido el eje que ha situado a los pintores en el campo de las culturas populares. Mi búsqueda principal, que está en el trasfondo de la investigación, ha sido comprender desde las dinámicas del arte, la memoria y el viaje (tanto fuera y dentro del país), las pinturas estudiadas en diálogo con su territorio de Tigua, sus paisajes, su amor a la naturaleza, mitos, relatos, el mercado, el turismo y la simbología de los colores. En suma, concluyo que la identidad de estos pintores no está anclada en su tierra natal de Tigua, sino que se va construyendo en los cruces, las interacciones y los viajes que se crean, actualmente, en su arte.

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Reconstruir un hito histórico para la cultura del país: la exhibición de los primeros argumentales cinematográficos realizados entre 1924 y 1925 permite reflexionar sobre sus temáticas. Nos previene acerca de sus espectadores, los impactos y sus elaboraciones de lo visionado. Ubica el contexto socio-cultural de la época y hasta conflictos léxicos y conceptuales de una época donde el cine no era un trabajo de especialistas. La confrontación y fricciones institucionales, las expectativas y límites de esta cinematografía son propuestas que involucran un uso de fuentes de investigación aún no acotadas: suplementos y revistas culturales referidos al cine, testimonios de involucrados como actores o espectadores. Problematizar los conceptos de obra y autor cinematográfico es también objeto de discernimiento, revisión o crítica. Del mismo modo, la experiencia de tránsito de esta cinematografía desde una novedad tecnológica hacia una creación estética o cultural y, sobre todo, hacia un hecho de comunicación. El ensayo confronta lo que significaría para unos espectadores –reales y potenciales– el novedoso suceso de visionar los primeros argumentales del cine ecuatoriano. Una aproximación que aporta un registro de memoria y una reflexión acerca de una cinematografía que ha desaparecido de su formato físico.

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Esta investigación indaga, analiza y se refiere a la situación actual de las travestis encarceladas en el ex Penal García Moreno, escenario inscrito dentro de la estructura macro de represión y reclusión social del país. Se refiere a la actualidad enmarcada entre junio 2005 y octubre 2006, sin dejar de hacer referencia a hechos sociopolíticos e históricos que visibilizan y evidencian dentro del contexto nacional la situación de la violencia socio cultural, física-psico afectiva, marginalización y discriminación que se ejerce sobre las travestis y la persistente violación a sus derechos a consecuencia de su identidad sexual y de género, especialmente por parte de los demás agentes y actores del sistema penitenciario. La identidad y el cuerpo son espacios de poder y diferencia donde se evidencia, simultáneamente el poderío y la precariedad del sistema político económico heteropatriarcal blanco occidental y su impositivo sistema de sexo-género. En este trabajo he tratado de deconstruir las rígidas nociones de feminidad y masculinidad como categorías universales, que impide vislumbrar los alcances de otras prácticas sexuales y sociales, y mostrar la necesidad identitaria travesti diversa a la norma que se expresa en la transformación radical de su cuerpo. En teoría, la cárcel es un espacio creado para la seguridad pública y la reinserción social, pero en el cual más bien se instauran prácticas violentas diametralmente opuestas a tal cometido, con la activa complicidad de varios guías, autoridades penitenciarias y un reducidísimo número de internos jerárquicamente poderosos, quienes usualmente pertenecen al Comité de Internos, ellos son quienes gobiernan sobre el sistema socio organizativo interno del ex Penal García Moreno. La importancia de reformar e implementar nuevas leyes, así como promover políticas públicas que protejan a los internos y a las denominadas ‘minorías’ sexuales, son temáticas siempre controversiales en la política Estatal, que debería considerar estas realidades antes de tomar decisiones. Finalmente, abordo el deseo como una categoría de poder y resistencia al orden heteropatriarcal imperante en el penal, donde las travestis aunque se encuentran en un estado de vulnerabilidad mayor que otros internos, pueden llegar a obtener una “ventaja relativa” debido a las fantasías y “descalabros” de la representación femenina que hacen de ellas otros internos y las propias autoridades carcelarias.

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El reto de los sistemas educativos debe centrar en ofrecer la calidad que la sociedad exige: primero por la atención a la diversidad, que demanda de una oferta educativa de atención definida, que cada alumno requiere en términos de equidad y segundo por una permanente evaluación que es el medio de disposición de elementos de juicio fiables y válidos, para tomar medidas inmediatas de mejora de los diferentes componentes del sistema educativo, con mayor convencimiento de que la educación intercultural sigue siendo una de las prioridades centrales de la humanidad, sustentada en la equidad, pertinencia, eficacia y eficiencia característica, de la excelencia. En este contexto el trabajo que se presenta en esta tesis, es un intento por entregar una visión representada como un proceso de investigación, análisis e interrelación de reformas educativas de los sistemas, con la historia de los procesos de lucha de los pueblos indígenas exteriorizado en experiencias educativas previas y las sugerencias de las concepciones técnico-científicas de la educación vinculado con el siglo XXI la sociedad del conocimiento y de la información, un interés por comprender en educación la realidad socio-lingüística, político-económica y socio-cultural de los pueblos indígenas. Sin embargo en el esfuerzo de realizar esta investigación, sobre la “Aplicación del Rediseño Curricular de EIB., en el sexto y séptimo nivel de Educación Básica del CEDEIB-Q” de San Roque, Quito, Pichincha, a pesar de que las experiencias previas antes de la creación de la DINEIB han sido exitosas, el sistema de EIB., no ha contribuido a fortalecer estas expectativas, puesto que según los resultados, existiendo un instrumento curricular, no ha apoyado a su real aplicación: las “clases” se realizan en español, no existen materiales de consistencia en LM., no se evidencia la presencia de los factores asociados al proceso, se demuestra un descuido total del sistema en los procesos de reconceptualización del currículo, capacitación, acompañamiento y evaluación continua.

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Esta investigación aborda el proceso de recepción de los discursos y las propuestas del Presidente Rafael Correa sobre la Asamblea Constituyente en vivanderas de los mercados de Quito. Recoge subjetividades (anhelos, frustraciones, pequeñas rebeldías) y representaciones de ese estrato popular, que se forman en su vida cotidiana y son parte de mediaciones sobre un hecho político trascendental para la vida del país. El objetivo de la investigación es identificar la fuerza mediadora de los medios masivos y de otros dispositivos de mediación en ese estrato social respecto al discurso del mandatario. Para ello registra y procesa el discurso presidencial y las mediaciones de vivanderas de 8 mercados de Quito entre el 26 de enero y el 16 de agosto de 2008. En su introducción plantea dos hipótesis. La primera, que hay una mediación de los medios y de otros aparatos ideológicos en la formación de las representaciones de las vivanderas respecto al discurso presidencial; y la segunda, que hay una más fuerte mediación de los hechos. Además teoriza y contextualiza el objeto de estudio. En el primer capítulo traza un perfil socio‐cultural de los actores y del objeto de mediación: los enlaces semanales del mandatario. En el segundo, analiza líneas del discurso presidencial, su cobertura mediática y la presencia de los pequeños comerciantes en él. En el tercero, aborda las mediaciones de los medios y de otros factores en las vivanderas. El cuarto aborda la influencia de los medios en las representaciones que ellas se hacen del presidente Correa; algunos desencuentros de lenguaje entre los actores del tema de investigación; las representaciones de las vivanderas sobre el mandatario; y, rastrea ideologías hegemónicas en el pensamiento de éstas últimas. El quinto recoge conclusiones, algunas de las cuales evidencian el juego dialéctico entre el mensaje de los medios y la realidad cotidiana de las vivanderas en el que se forman sus representaciones sobre el Presidente.

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Este documento describe la situación actual imperante en la frontera, en el lado ecuatoriano, concretamente en las provincias de Esmeraldas, Carchi y Sucumbíos, tomando en cuenta cuatro áreas temáticas: presencia institucional del Estado ecuatoriano, seguridad, comercio binacional Ecuador-Colombia y tejido sociocultural, con indicadores específicos para cada una de ellas. Este diagnóstico describe cómo el conflicto colombiano y la política de seguridad del Estado ecuatoriano están afectando a la institucionalidad política, la economía y la sociedad de la frontera Ecuador-Colombia.

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Presenta las reseñas de los siguientes libros: Hugo Achugar, LA BIBLIOTECA EN RUINAS: REFLEXIONES CULTURALES DESDE LA PERIFERIA, Montevideo, Ediciones Trilce, 1994; 128 pp. -- Milton Benítez, EL SUSURRO DE LAS PALABRAS: SUBVERSIÓN, ORDEN Y FICCIÓN. Quito, El Conejo, 1994; 176 pp. -- Antonio Cornejo Polar, ESCRIBIR EN EL AIRE: ENSAYO SOBRE LA HETEROGENEIDAD SOCIO-CULTURAL EN LAS LITERATURAS ANDINAS, Lima, Horizonte, 1994; 246 pp. -- Miguel Donoso Pareja, HOY EMPIEZO A ACORDARME. MÉXICO, EDITORIAL PONCIANO ARRIAGA / JOAN BOLDÓ I CLIMENT, EDITORES, 1995; 390 pp.

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El presente artículo es una aproximación a Delirio (Laura Restrepo, 2004) en el cual la autora realiza un análisis descriptivo señalando ciertas referencias literales de la violencia simbólica masculina, interiorizada y reproducida en el contexto sociocultural colombiano.

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La presente investigación analiza el conflicto y la identidad en la lucha por la tierra, desde la comprensión de las lógicas culturales frente a la tierra. Permitiendo entender las motivaciones simbólicas de cada grupo frente a la tierra y sobre todo valorar el hecho de que existen grupos para quienes la tierra tiene un valor más allá de lo económico y monetario. Su valoración radica en que se constituye en un espacio de vida y reproducción socio cultural para el grupo que lo habita. Existe un conflicto de carácter étnico, ambiental y económico. Es decir, los intereses entre la adjudicación del territorio en donde se desarrolla las actividades de extracción, explotación, venta y comercialización de maderera, la conservación del medio ambiente y los derechos territoriales de la población Awá. Las actividades madereras, palmicultora y minera se han caracterizado por ser altamente contaminantes, por ser un motor de colonización y por haber provocado numerosos conflictos no sólo en la zona, sino a nivel nacional. Las principales amenazas sobre la integridad del territorio vienen por parte de las empresas madereras y palmicultoras. Ya que el territorio Awá posee la última extensión de bosque primario que queda en la costa del Ecuador. Como la madera, se está terminando en otras partes, los intereses de los grandes industriales madereros van hacia la madera que se tiene en esta zona. El resultado de las negociaciones todavía no se ha dado, por cuanto se espera respuesta por parte de entidades públicas que reconozcan el derecho de la comunidad Awá que tiene su territorio en disputa como en conservar sus recursos naturales y redistribuir sus ingresos a toda la comunidad. Finalmente, la investigación demuestra que un manejo adecuado del conflicto, es decir entre iguales, con metodologías participativas, permitirá soluciones adecuadas además, es posible ir creando procesos sociales basados en el respecto mutuo y la interculturalidad.

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La presente investigación, refleja que existe pocos estudios o análisis profundo sobre el fútbol barrial, su incidencia socio-cultural en la capital y en el país; en este sentido es un tema de importancia para tratarlo con seriedad y claridad, por que la ciudad es el lugar donde y desde la cual hacemos sentido, se experimenta relaciones sociales de múltiples acontecimientos, de conexión, cruces, recorridos, cuantos deseos excite. El fútbol es un lugar, un filtro, un espacio idóneo para observar relaciones, contraposiciones y afianzamientos de identidades locales, regionales, nacionales que no están separadas; es decir que en está práctica deportiva tiene que ver mucho con la sociedad; es un fenómeno de importancia en el desarrollo de esta actividad, que se convierte en una compleja red de relaciones sociales que a veces se transforman en más o menos divergentes entre los públicos. El balompié barrial tiene estos aspectos para ser investigados, forma parte de la vida cotidiana de la gran ciudad con sus usos de espacio- tiempo, cultura, identidad que se genera en cada barrio para la distracción de sus habitantes. Por otro lado, hay que tomar en cuenta que este deporte se ha transformado en un espacio de encuentro y desencuentro, un espacio de formación de identidades, un espacio de expresión de emociones, de pasiones que a veces sirve de catarsis (Purificación de las pasiones del ánimo mediante las emociones provocadas por la obra de arte, espectáculos)2a muchas personas, además quizá se pueden observar ciertos valores de política, administración económica y función social. Este acontecimiento deportivo ha pasado a formar parte del fenómeno social, cultural en los distintos sectores de la ciudad y de los pueblos alejados o apartados, tiene un arraigo popular por la pasión que despierta en muchas ocasiones, ya sea por su forma particular de organizar la inauguración del torneo, una final o el mismo desarrollo de los encuentros, esas emociones son parte de un fin de semana, sábado- domingo, son los días propicios para el desahogo, para el reencuentro familiar, de la amistad y de la competencia por ganar un encuentro, alcanzar un título, a través de ello ganar un medalla, un trofeo; ascender de categoría o representar a su liga deportiva o barrio en el torneo máximo, el interligas, evento con identidad, “Campeonato de Campeones” de la ciudad.

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La autora analiza tres ejemplos de la actual narrativa oral quechua del distrito de Chinchero, en Perú. En ellos muestra cómo la incorporación del simbolismo culinario es una herramienta para inculcar y reforzar ciertas costumbres o la historia sociocultural del ayllu. En esta narrativa, la presencia de personajes que violan la etiqueta culinaria de la comunidad presagia, con frecuencia, eventos funestos, anticiparían la llegada de la muerte o de un personaje malévolo (el “condenado”, la layqa, la suq’a), o la desintegración de relaciones familiares. Por otro lado, si en la trama algún personaje ofrece comida bajo circunstancias inusuales o misteriosas, esta llega a causar daño o es, incluso, mortal. Para aumentar la tensión, los narradores quechuas utilizan la mímica, los efectos sonoros, las alusiones culinarias a comidas adulteradas, la creación de la estructura paralela y la repetición de los conceptos e ideas clave. La autora concluye que los relatos de advertencia cumplen dos funciones: entretener y enseñar, fortaleciendo en ambos casos la cohesión social en el ayllu.