On innate and specific aspects of human language

Mixel Aurnague, Kepa Korta and Jesus M. Larrazabal (eds.)

A Brief Grammar of Euskara, the Basque Language

This is a short grammar of the Basque language, or Euskara as it is called by its speakers. What follows is a partial description of the syntax of Euskara. The text has been arranged in the following fashion: there is an index where you can find the distribution of topics. Within each of the topics, an effort has been made to arrange information from general to specific, so that as you read into a given section, you will get into more details about the topic being under discussion. This grammar hopes to be useful to a wide variety of users. Therefore, it will probably not satisfy anyone completely: Those who want a quick 'feel' for the language will be disappointed by the slow and messy details the text dives into. Those who want a detailed, professional description will be disappointed by the lack of depth in the discussion. The text hopes to sit somewhere in the middle, and if it tells too much to those who want to know a little, and too little to those who want to know a lot, then it will have done its job.

Complexity of rupture propagation in large earthquakes in relation to tectonic environment

Complexity in the earthquake rupture process can result from many factors. This study investigates the origin of such complexity by examining several recent, large earthquakes in detail. In each case the local tectonic environment plays an important role in understanding the source of the complexity.

Several large shallow earthquakes (M_s > 7.0) along the Middle American Trench have similarities and differences between them that may lead to a better understanding of fracture and subduction processes. They are predominantly thrust events consistent with the known subduction of the Cocos plate beneath N. America. Two events occurring along this subduction zone close to triple junctions show considerable complexity. This may be attributable to a more heterogeneous stress environment in these regions and as such has implications for other subduction zone boundaries.

An event which looks complex but is actually rather simple is the 1978 Bermuda earthquake (M_s ~ 6). It is located predominantly in the mantle. Its mechanism is one of pure thrust faulting with a strike N 20°W and dip 42°NE. Its apparent complexity is caused by local crustal structure. This is an important event in terms of understanding and estimating seismic hazard on the eastern seaboard of N. America.

A study of several large strike-slip continental earthquakes identifies characteristics which are common to them and may be useful in determining what to expect from the next great earthquake on the San Andreas fault. The events are the 1976 Guatemala earthquake on the Motagua fault and two events on the Anatolian fault in Turkey (the 1967, Mudurnu Valley and 1976, E. Turkey events). An attempt to model the complex P-waveforms of these events results in good synthetic fits for the Guatemala and Mudurnu Valley events. However, the E. Turkey event proves to be too complex as it may have associated thrust or normal faulting. Several individual sources occurring at intervals of between 5 and 20 seconds characterize the Guatemala and Mudurnu Valley events. The maximum size of an individual source appears to be bounded at about 5 x 10²⁶ dyne-cm. A detailed source study including directivity is performed on the Guatemala event. The source time history of the Mudurnu Valley event illustrates its significance in modeling strong ground motion in the near field. The complex source time series of the 1967 event produces amplitudes greater by a factor of 2.5 than a uniform model scaled to the same size for a station 20 km from the fault.

Three large and important earthquakes demonstrate an important type of complexity --- multiple-fault complexity. The first, the 1976 Philippine earthquake, an oblique thrust event, represents the first seismological evidence for a northeast dipping subduction zone beneath the island of Mindanao. A large event, following the mainshock by 12 hours, occurred outside the aftershock area and apparently resulted from motion on a subsidiary fault since the event had a strike-slip mechanism.

An aftershock of the great 1960 Chilean earthquake on June 6, 1960, proved to be an interesting discovery. It appears to be a large strike-slip event at the main rupture's southern boundary. It most likely occurred on the landward extension of the Chile Rise transform fault, in the subducting plate. The results for this event suggest that a small event triggered a series of slow events; the duration of the whole sequence being longer than 1 hour. This is indeed a "slow earthquake".

Perhaps one of the most complex of events is the recent Tangshan, China event. It began as a large strike-slip event. Within several seconds of the mainshock it may have triggered thrust faulting to the south of the epicenter. There is no doubt, however, that it triggered a large oblique normal event to the northeast, 15 hours after the mainshock. This event certainly contributed to the great loss of life-sustained as a result of the Tangshan earthquake sequence.

What has been learned from these studies has been applied to predict what one might expect from the next great earthquake on the San Andreas. The expectation from this study is that such an event would be a large complex event, not unlike, but perhaps larger than, the Guatemala or Mudurnu Valley events. That is to say, it will most likely consist of a series of individual events in sequence. It is also quite possible that the event could trigger associated faulting on neighboring fault systems such as those occurring in the Transverse Ranges. This has important bearing on the earthquake hazard estimation for the region.

BLOG: da Internet à sala de aula

Os diários de escrita íntima constituem tipo de texto do domínio confessional. Apresentam narrativas pessoais com características específicas ao gênero, como datação, marcas de subjetividade, escrita informal e coloquialidade. Durante muitos anos, eram escritos em cadernos e guardados a sete chaves por seus autores para que não fossem lidos por outras pessoas. Por volta dos anos 80, surgiram as agendas de adolescentes. Aproveitando o modelo pré-definido industrialmente, as agendas eram preenchidas dia a dia, como um diário, mas com a novidade do acréscimo de elementos semióticos, como fotos, papéis de bala, recortes de revistas, entre outros. Além disso, traziam como diferencial a presença de um leitor participativo: os textos eram compartilhados com amigos, e bilhetes e comentários eram escritos nas páginas das agendas. Com o advento da Internet, o diário e a agenda se fundem no blog que aproveita os recursos do suporte virtual para tornar o gênero interativo, hipertextual e multimídia, acentuando o processo de leitura e de escrita nos jovens produtores de blogs. Paralelamente, a escrita se torna grande ferramenta de comunicação no ambiente virtual, adquirindo características peculiares em função da rapidez na comunicação e da economia de digitação. A partir da teoria de Bakthin sobre gêneros do discurso e do conceito de gêneros digitais de Marcuschi, a pesquisa apresenta como objeto perceber e elencar categorias pertinentes aos gêneros diário e blog para analisá-las e compará-las, na intenção de mapear um possível percurso dos diários aos blogs de adolescentes, discutindo o contraste público-privado na escrita íntima, bem como suas principais marcas linguísticas, percebendo vantagens e desvantagens de sua utilização como ferramenta auxiliar no processo de aprendizagem da escrita e da leitura de Língua Portuguesa. A pesquisa foi motivada pela discussão de que a escrita digital pode prejudicar o desenvolvimento da produção textual de jovens em formação, o que não se confirmou, visto que a estrutura sintática da língua se mantém, e que a variação acontece apenas no nível vocabular, não interferindo na comunicação. Os resultados apontam para a utilização de blogs na educação como complementação do material pedagógico e como incentivo à leitura, à escrita, à construção da argumentação e do posicionamento crítico, aproximando a escola da vida cotidiana dos estudantes

Ruas imaginárias: o humor linguístico-expressivo nas crônicas de Aldir Blanc

O objetivo desta pesquisa é analisar as marcas linguísticas que compõem as relações de sentido no que diz respeito ao humor da crônica de Aldir Blanc. A partir da percepção da estrutura da Língua Portuguesa, verificar quais as ações na produção textual da crônica sejam estas morfológicas, gramaticais, lexicais, sintáticas, fonéticas, estilísticas ou semânticas que, ao aliar-se à práxis cotidiana (contexto) oferecida pelos jornais, propiciam o discurso humorístico do autor. Os pressupostos teóricos que corroboram as respectivas demarcações linguísticas terão ênfase no tocante aos aspectos semânticos, com Stephen Ullman, Pierre Guiraud e Edward Lopes. Os traços característicos da crônica, o humor e a ironia como recursos discursivos, a seleção lexical, as inferências, o jogo lúdico da grafia das palavras, as formas textuais serão inferidos dialogicamente em grande parte pelos estudos estilísticos de Marcel Cressot, Pierre Guiraud, Mattoso Câmara, Nilce SantAnna Martins e José Lemos Monteiro. Desse modo, apontamos para um estudo da língua sob uma ótica semântico-discursiva, levando em conta sua expressividade estilística. Dessa forma, à valorização do manuseamento linguístico, quer pela escritura, quer pela leitura, acrescenta-se o dado crítico da língua através do discurso presente no humor, tendo em vista o gênero textual que é a crônica e sua grande penetração social pelos jornais de grande circulação

O ser negro à vista: construção verbo-visual do negro na propaganda impressa

Esta tese destina-se a desenvolver estudo semiótico de propagandas impressas em que a pessoa negra é posta em presença. Investiga-se como a propaganda veiculada em revista, mediante seleção e combinação sígnicas, efetiva a construção da imagem verbo-visual do negro, tendo em vista o produto anunciado e os projetos comunicativos do enunciador e, assim, como finda por ratificar ou (re)elaborar significados sociais acerca desse sujeito. Pautando-se na Semiótica de Charles Sanders Peirce e tendo por suporte, fundamentalmente, a Teoria da Iconicidade Verbal de Simões (2009), a pesquisa aborda todos os signos verbais e não verbais em diálogo, como dotados de potencial icônico, não só revelador dos projetos de texto, como também ativador de interpretações/leituras e, ainda, delineador de sentidos, posteriormente cristalizados e convertidos em significados imanentes aos signos e aos objetos reportados. Por ter, como material constitutivo do corpus, textos elaborados em linguagem mista, a pesquisa propõe a aplicação da Teoria da Iconicidade Verbal ao universo dos signos lato sensu. O debate apresenta o texto de propaganda como excelente material, não só para implementar os estudos de História e Cultura Afro-brasileiras, como prevê a Lei 10.639/03, como também para subsidiar o ensino de língua portuguesa, com ênfase para os estudos sobre leitura e produção textual, para que se forme sujeito dotado de habilidades que lhe permitam reconhecer no verbal e no não verbal a revelação e a geração de sentidos sociais