966 resultados para Estratégias de cálculo mental
Resumo:
As pessoas idosas são hospitalizadas com mais frequência e por períodos superiores por comparação com pessoas mais novas. A literatura indica que a interação entre idade, patologia e cuidados durante o internamento influencia a perceção de Qualidade de Vida (QV) pela pessoa idosa. Esta investigação analisa a influência da hospitalização na QV e espiritualidade das pessoas idosas e pretende contribuir para melhor compreender a hospitalização na velhice, ajudando a desenvolver medidas que promovam a qualidade dos cuidados a pessoas idosas durante a hospitalização. A amostra compreende 250 participantes (≥65 anos). Administrou-se o EASYcare (Sistema de Avaliação de Pessoas Idosas) e a Escala da Espiritualidade em 3 momentos: admissão, alta e follow-up (6 a 12 meses após a alta). Os principais resultados indicam: i) na admissão, as pessoas idosas mais dependentes tendem a ser viúvas, não praticar exercício físico, sentir-se sozinhas e deprimidas; os independentes tendem a estar mais satisfeitos com a sua habitação e a gerir de forma autónoma as suas finanças, apresentando maior escolaridade e sendo mais novos; ii) na alta, as pessoas idosas diminuem a perceção da qualidade de vida, principalmente com aumento da dependência, diminuição da saúde mental e bem-estar, diminuição da mobilidade e capacidade de cuidar de si; iii) no follow-up, os participantes tendem a ser mais dependentes comparativamente com a admissão; o risco de queda é menor comparativamente com os outros momentos. O modelo preditivo de óbitos indica como principais resultados: falecimento entre admissão e alta tem como fatores protetores rendimentos suficientes e ausência de apoio social; falecimento entre alta e follow-up tem como fatores de risco idade e risco de queda elevado; falecimento entre admissão e follow-up tem como fator protetor antecedentes clínicos do foro cardíaco. As conclusões gerais sustentam a importância do aprofundamento da pesquisa sobre a influência da hospitalização na pessoa idosa na sua qualidade de vida, e a adoção de medidas e estratégias para a promoção da QV durante e após o internamento hospitalar. Estes resultados têm implicações na prática e na elaboração de políticas institucionais, pois permite compreender o impacto da hospitalização nas pessoas idosas, permitindo desenvolver medidas para melhorar os cuidados antes, durante e após o internamento hospitalar. Este estudo permite conhecer as necessidades das pessoas idosas durante o internamento e delinear estratégias para o follow-up, sendo adaptado às especificidades da população idosa Portuguesa.
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Este trabalho constitui-se de duas partes. A primeira pretende fornecer pistas sobre técnicas de transcrição de obras de banda para orquestra, com base na análise de três composições para banda e respetivas versões para orquestra realizadas pelos próprios compositores. A segunda consiste na realização de duas transcrições, com base nas estratégias identificadas e um relatório sobre as opções tomadas ao nível da orquestração.
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Partindo da importância de que se reveste a escrita para construção e explicitação do conhecimento, e da necessidade de os professores fazerem uma mediação da aprendizagem desta vertente da escrita, procurámos analisar e perceber de que modo as práticas de escrita que os professores implementam influenciam a qualidade dos textos que os alunos produzem. No sentido de dar resposta à questão enunciada, definimos um objetivo geral: avaliar se um dispositivo didático, o MDG, construído com base no conhecimento das propriedades dos géneros e dos textos, implementado de forma explícita e intencional pelos professores, pode refletir-se, e a que níveis, na qualidade dos textos que os alunos produzem. O estudo foi realizado no contexto de um programa de formação que envolveu 14 professores dos três ciclos do ensino básico, para o qual definimos três fases distintas: (i) caracterização das práticas de escrita dos professores dos três ciclos do ensino básico antes da planificação do MDG; ii) caracterização das práticas de escrita dos alunos de uma turma do 4.º ano de escolaridade antes da implementação do MDG, e (iii) avaliação das práticas de escrita dos alunos depois de implementado o MDG pelos professores. Os dados foram recolhidos através da análise qualitativa e quantitativa das planificações dos professores e dos textos dos alunos. Os resultados evidenciam que nas fases prévias à implementação do MDG há a ausência de critérios específicos de avaliação dos textos e a utilização de instruções de escrita demasiado vagas, pouco orientadoras da produção do texto do género por parte dos alunos. Por sua vez, estes revelaram dificuldades quer na seleção de informação, ao nível da escolha dos conteúdos pertinentes, quer na produção do género pedido, já que o texto final configura uma colagem de partes de textos lidos, sem qualquer configuração adaptada ao género. Já na fase 3, e depois de planificado e implementado o MDG, os alunos demonstraram um melhor desempenho na seleção de informação e na escrita do texto. No entanto, foi também possível identificar alguns aspetos em que não apresentaram mudança ou que essa mudança não foi significativa.
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A ansiedade é reconhecidamente um fator que interfere no sucesso académico tendo implicações ao nível da saúde física e mental dos indivíduos. A literatura tem revelado a necessidade de intervir preventivamente de forma a minimizar a ocorrência de perturbações mais complexas com elevado impacto pessoal e social. Em Portugal são reduzidos os estudos que englobem a intervenção específica na ansiedade em contexto do ensino superior, pelo que o pretendemos com o nosso contributo colmatar uma lacuna especificamente ao nível da avaliação da ansiedade com instrumentos de medida psicofisiológicos. A presente investigação pretende: 1) caracterizar os estudantes quanto aos seus níveis de ansiedade, fatores de stresse e bem-estar e a relação destes com variáveis sociodemográficas e académicas (estudo tipo transversal); 2) avaliar a eficácia da intervenção na gestão da ansiedade, com programa de Biofeedback (BFB) e comparar com a Terapia Cognitivo Comportamental - TCC (Estudo do tipo quasi-experimental); 3) estudar e avaliar a intervenção específica com BFB. A amostra global envolveu 310 estudantes do 1º ano de áreas de saúde repartidos por três estudos. Os instrumentos utilizados foram o State Trait Anxiety Inventory (STAI), o Inventário de Stresse nos Estudantes Universitários (ISEU) e o Teste de Orientação de Vida (LOT, de Life Orientation Test), Patient’s Health Questionnaire (PHQ-9) e os Termómetros Emocionais (TE). Como instrumento de avaliação das variáveis psicofisiológicas foi usado o Biofeedback 2000x-pert. No primeiro estudo foi feita a caracterização dos níveis de ansiedade, de stresse e de bem-estar dos estudantes do primeiro ano da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro, os quais identificaram níveis elevados de ansiedade e de stress. O segundo estudo, a partir dos elementos encontrados no primeiro, incluiu uma intervenção comparativa entre o BFB e a TCC na gestão da ansiedade. No terceiro estudo, focalizado na avaliação da eficácia do Biofeedback, os resultados mostraram que o BFB é particularmente eficaz na redução desses níveis nos estudantes com níveis elevados de ansiedade e stresse. As conclusões desta investigação sugerem que o BFB apresenta possibilidades interessantes para ser utilizado num programa de redução do stresse e da ansiedade em estudantes do ES. São referidas implicações para o futuro, estratégias de intervenção que permitam potenciar o desempenho académico dos estudantes.
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Aphasia is a chronic acquired communication disorder that may change people with aphasia (PWA) and their caregivers’ lives for ever. Social and emotional changes are frequently reported by both, although the impact of these changes in quality of life (QOL) needs further research. This study identifies predictors and variables that influence PWA’s and their caregivers’ QOL and social relationships (SR). A cross-sectional descriptive, correlational and comparative study was undertaken with 255 individuals from Portuguese general population (mean age 43 years, range 25-84 years; 148 females, 107 males), 25 PWA (mean age 54 years, range 20-71; 12 females and 13 males), and 25 caregivers (mean age 51 years, range 26-73; 17 females and 8 males). All the participants completed the World Health Quality of Life Bref instrument, the SR domain of the World Health Organization Quality of Life – 100 scale, and the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale. Participants with aphasia completed the Lisbon Aphasia Assessment Battery, Barthel Index, Frenchay Activities Index, Communication Disability Profile and the Modified Mini-Mental State which evaluated language disability, aphasia coefficient, activities, participation and cognition. In addition, caregivers completed the Carers’ Assessment of Managing Index to assess coping strategies. PWA and their caregivers are less satisfied with their QOL and SR than Portuguese general population; whereas PWA have the worse QOL and SR. Thus, aphasia seems to impact negatively in their QOL and SR. Emotional status has great importance for QOL and SR among the three groups. PWA’s activities and participation have great impact in both PWA’s and caregivers’ QOL and SR. Additionally, emotional status and participation are the best predictors of PWA’s QOL. Along with these two variables, activities of the PWA are the best predictors of caregivers’ QOL. Participation is the best predictor of PWA’s SR; emotional status and number of cohabitants are best predictors for caregivers’ SR. Aphasia assessment and intervention should take into account all the factors that influence PWA’s and caregivers’ QOL and SR so the central goal of enhancing it can be achieved. These results are important for identifying and planning support needs and are useful in the orientation of the activities carried out by the service providers allowing the adjustment of health programs and policies based on people’s real life needs.
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Esta investigação visa a criação de estratégias educativas para o ensino/aprendizagem da improvisação do tento de meio-registo de baixo, modelo composicional específico do repertório organístico da Península Ibérica nos séculos XVI a XVIII. Estas estratégias educativas concretizam-se numa proposta de manual de improvisação que deverá constituir-se como contributo didáctico, no âmbito do sistema de ensino, e como agente impulsionador da improvisação em órgão ibérico.
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Sismos recentes comprovam a elevada vulnerabilidade dos edifícios existentes de betão armado. A resposta das estruturas aos sismos é fortemente condicionada pelas características da aderência aço-betão, que exibe degradação das propriedades iniciais quando sujeitas a carregamentos cíclicos e alternados. Este fenómeno é ainda mais gravoso para elementos com armadura lisa, predominantes na maioria das estruturas construídas até à década de 70 nos países do sul da Europa. A prática corrente de conceção, dimensionamento e pormenorização das estruturas antigas leva a que tenham características de comportamento e níveis de segurança associados não compatíveis com as exigências atuais. Os estudos realizados sobre o comportamento cíclico de elementos estruturais de betão armado com armadura lisa são ainda insuficientes para a completa caracterização deste tipo de elementos. Esta tese visou a caraterização da relação tensão de aderência versus escorregamento para elementos estruturais com armadura lisa e o estudo da resposta cíclica de pilares e nós viga-pilar de betão armado com armadura lisa. Foram realizados dez séries de ensaios de arrancamento (nove monotónicos e um cíclico) em provetes com varões lisos. Os resultados destes ensaios permitiram propor novas expressões empíricas para a estimativa dos parâmetros usados num modelo disponível na literatura para representação da relação tensão de aderência versus escorregamento. É ainda proposto um novo modelo monotónico para a relação tensão de aderência versus escorregamento que representa melhor a resposta após a resistência máxima de aderência. Uma campanha de ensaios unidirecionais em pilares e nós viga-pilar foi também realizada com o objetivo principal de caracterizar o comportamento cíclico deste tipo de elementos. No total foram realizados oito ensaios em pilares, sete ensaios em nós viga-pilar interiores e seis ensaios em nós viga-pilar exteriores representativos de estruturas antigas de betão armado com armadura lisa. Os resultados experimentais permitiram avaliar a influência do escorregamento e estudar o mecanismo de corte em nós e a evolução dos danos para elementos com armadura lisa. Com base nos resultados experimentais foi proposta uma adaptação na expressão do Eurocódigo 8-3 para o cálculo da capacidade última de rotação de elementos com armadura lisa. Foi também desenvolvido um estudo paramétrico, com diferentes estratégias de modelação não linear, para a simulação da resposta de pilares considerando o escorregamento da armadura lisa. Por último, foi proposto um novo modelo simplificado trilinear para o aço que contempla o efeito do escorregamento da armadura lisa.
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Background The Well London programme used community engagement, complemented by changes to the physical and social neighbourhood environment, to improve physical activity levels, healthy eating and mental wellbeing in the most deprived communities in London. The effectiveness of Well London is being evaluated in a pair-matched cluster randomised trial (CRT). The baseline survey data are reported here. Methods The CRT involved 20 matched pairs of intervention and control communities (defined as UK census lower super output areas; ranked in the 11% most deprived LSOAs in London by Index of Multiple Deprivation) across 20 London boroughs. The primary trial outcomes, sociodemographic information and environmental neighbourhood characteristics were assessed in three quantitative components within the Well London CRT at baseline: a cross-sectional, interviewer-administered adult household survey; a self-completed, school-based adolescent questionnaire; a fieldworker completed neighbourhood environmental audit. Baseline data collection occurred in 2008. Physical activity, healthy eating and mental wellbeing were assessed using standardised, validated questionnaire tools. Multiple imputation was used to account for missing data in the outcomes and other variables in the adult and adolescent surveys. Results There were 4107 adults and 1214 adolescent respondents in the baseline surveys. The intervention and control areas were broadly comparable with respect to the primary outcomes and key sociodemographic characteristics. The environmental characteristics of the intervention and control neighbourhoods were broadly similar. There was greater between cluster variation in the primary outcomes in the adult population compared to the adolescent population. Levels of healthy eating, smoking and self-reported anxiety/depression were similar in the Well London population and the national Health Survey for England. Levels of physical activity were higher in the Well London population but this is likely to be due to the different measurement tools used in the two surveys. Conclusions Randomisation of social interventions such as Well London is acceptable and feasible and in this study the intervention and control arms are well balanced with respect to the primary outcomes and key sociodemographic characteristics. The matched design has improved the statistical efficiency of the study amongst adults but less so amongst adolescents. Follow-up data collection will be completed 2012.
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Synesthesia based in visual modalities has been associated with reports of vivid visual imagery. We extend this finding to consider whether other forms of synesthesia are also associated with enhanced imagery, and whether this enhancement reflects the modality of synesthesia. We used self‐report imagery measures across multiple sensory modalities, comparing synesthetes’ responses (with a variety of forms of synesthesia) to those of nonsynesthete matched controls. Synesthetes reported higher levels of visual, auditory, gustatory, olfactory and tactile imagery and a greater level of imagery use. Furthermore, their reported enhanced imagery is restricted to the modalities involved in the individual’s synesthesia. There was also a relationship between the number of forms of synesthesia an individual has, and the reported vividness of their imagery, highlighting the need for future research to consider the impact of multiple forms of synesthesia. We also recommend the use of behavioral measures to validate these self‐report findings.
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The change from an institutional to community care model of mental health services can be seen as a fundamental spatial change in the lives of service users (Payne, 1999; Symonds & Kelly, 1998; Wolch & Philo, 2000). It has been argued that little attention has been paid to the experience of the specific sites of mental health care, due to a utopic (idealised and placeless) idea of ‘community’ present in ‘community care’ (Symonds, 1998). This project hence explored the role of space in service users’ experiences, both of mental health care, and community living. Seventeen ‘spatial interviews’ with service users, utilising participatory mapping techniques (Gould & White, 1974; Herlihy & Knapp, 2003; Pain & Francis, 2003), plus seven, already published first person narratives of distress (Hornstein, 2009), were analysed using thematic analysis (Braun & Clarke, 2006). Mental health service sites are argued to have been described as heterotopias (Foucault, 1986a) of a ‘control society’ (Deleuze, 1992), dominated by observation and the administration of risk (Rose, 1998a), which can in turn be seen to make visible (Hetherington, 2011) to service users a passive and stigmatised subject position (Scheff, 1974; 1999). Such visible positioning can be seen to ‘modulate’ (Deleuze, 1992) participants’ experiences in mainstream space. The management of space has hence been argued to be a central issue in the production and management of distress and madness in the community, both in terms of a differential experience of spaces as ‘concordant’ or ‘discordant’ with distress, and with movement through space being described as a key mediator of experiences of distress. It is argued that this consideration of space has profound implications for the ‘social inclusion’ agenda (Spandler, 2007; Wallcraft, 2001).
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This article discusses the application in a CAMHS setting of a distinctive intervention for adolescent mental health difficulties, Time‐limited Adolescent Psychodynamic Psychotherapy (TAPP). TAPP has been developed specifically for working with adolescents and the characteristic developmental and psychosocial complexities they present to mental health services. It is widely recognised that supporting the developmental process in adolescence is central to therapeutic interventions and the therapeutic aim of TAPP is to enable recovery of the capacity to meet developmental challenges. The key factors of TAPP are described, including the formulation and working with a developmental focus, the therapeutic stance, working with transference and counter‐transference, working with time limits, and the emphasis on engagement of adolescents in therapy in TAPP. The experiences of introducing and developing TAPP in the CAMHS service are discussed with two brief and one extended case examples and this leads to a discussion of the kinds of outcomes achieved. It is concluded that TAPP is a key and relevant intervention for adolescents in complex and vulnerable situations; further work will be undertaken to continue its application in these settings and to formally assess outcomes.
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Background The practice of reading and discussing literature in groups is long established, stretching back into classical antiquity (Fischer, 2004). While benefits of therapeutic reading groups have been highlighted, research into participants’ perceptions of these groups has been limited (Walwyn & Rowley, 2011). Aims To explore the experiences of those attending therapeutic reading groups, considering the role of both the group, and the literature itself, in participants’ ongoing experiences of distress. Method Eleven participants were recruited from two reading groups in the South East of England. One focus group was run, and eight individuals self selected for individual interviews. The data were analysed together using a thematic analysis drawing on dialogical theories. Results Participants described the group as an anchor, which enabled them to use fiction to facilitate the discussion of difficult emotional topics, without referring directly to personal experience. Two aspects of this process are explored in detail: the use of narratives as transportation, helping to mitigate the intensity of distress; and using fiction to explore possibilities, alternative selves and lives. Conclusions For those who are interested and able, reading groups offer a relatively de-stigmatised route to exploring and mediating experiences of distress. Implications in the present UK funding environment are discussed.
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Background: Improving Access to Psychological Therapies (IAPT) was introduced in the United Kingdom in 2006 to provide more effective and efficient services to people experiencing mild to moderate mental ill health. The model represents a paradigm shift in how we provide psychological care to large populations. Aims: We wanted to document how the IAPT programme impacted on patients’ understanding of their mental health, and mental health treatment. Methods: We used Foucauldian Discourse Analysis to analyse six semi-structured research interviews with patients from one IAPT service in a major UK city. Results: Participants constructed their mental health problems as individual pathologies. Constructions of mental health and of treatment evidenced the privileging of personal responsibility and social productivity over dependency on others and the state. Conclusions: Services are functioning well for some. The role of IAPT in pathologising those who are dependent on people and services requires further commentary and action. Declaration of interest: The first author was employed by the same organisation that delivered the IAPT service, although through a separate staffing and management line.
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Shared decision-making (SDM) is a high priority in healthcare policy and is complementary to the recovery philosophy in mental health care. This agenda has been operationalised within the Values-Based Practice (VBP) framework, which offers a theoretical and practical model to promote democratic interprofessional approaches to decision-making. However, these are limited by a lack of recognition of the implications of power implicit within the mental health system. This study considers issues of power within the context of decision-making and examines to what extent decisions about patients? care on acute in-patient wards are perceived to be shared. Focus groups were conducted with 46 mental health professionals, service users, and carers. The data were analysed using the framework of critical narrative analysis (CNA). The findings of the study suggested each group constructed different identity positions, which placed them as inside or outside of the decision-making process. This reflected their view of themselves as best placed to influence a decision on behalf of the service user. In conclusion, the discourse of VBP and SDM needs to take account of how differentials of power and the positioning of speakers affect the context in which decisions take place.
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Policy in Child and Adolescent Mental Health (CAMH) in England has undergone radical changes in the last 15 years, with far reaching implications for funding models, access to services and service delivery. Using corpus analysis and critical discourse analysis, we explore how childhood, mental health, and CAMHS are constituted in 15 policy documents, 9 pre‐2010, and 6 post 2010. We trace how these constructions have changed over time, and consider the practice implications of these changes. We identify how children’s distress is individualised, through medicalising discourses and shifting understandings of the relationship between socioeconomic context and mental health. This is evidenced in a shift from seeing children’s mental health challenges as produced by social and economic inequities, to a view that children’s mental health must be addressed early to prevent future socio‐economic burden. We consider the implications CAMHS policies for the relationship between children, families, mental health services and the state. The paper concludes by exploring how concepts of ‘parity of esteem’ and ‘stigma reduction’ may inadvertently exacerbate the individualisation of children’s mental health.