942 resultados para Modos de Individuação


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Durante séculos o papel do Estado na vida económica e social das nações foi crescendo, atingindo um desenvolvimento assinalável a partir da segunga guerra mundial, em execução do novo paradigma que dela resultou. Desenvolvimento que conheceu fortes críticas com paragem e posterior inversão de sentido durante a década de 80 em que se gerou alguma diluição da intervenção do Estado, criando-se um movimento de relativo cepticismo relativamente à bondade, à eficiência e aos custos daquela intervenção. Foi nesse contexto e paralelamente com o aumento da vontade de intervir do sector privado que surgiram as chamadas três «vagas» de intervenção privada, sucessivamente dirigidas às actividades públicas (i) em sectores industriais, comerciais ou de serviços não estratégicos, (ii) no domínio das infra-estruturas e, finalmente, (iii) na área social, recorrendo com diferentes níveis de sucesso, a diversos processos, da privatização às parcerias público-privadas (PPP), passando pela empresarialização. O movimento de reforma nascido de reservas quanto à eficiência do sector público não passou ao lado da saúde, particularmente do hospital público, em que assumiu objectivos e modos específicos, das «reformas de gestão» às «reformas de financiamento» e às «reformas organizacionais », para, na sequência do movimento anteriormente ocorrido noutros domínios, também recorrer às parcerias público-privadas. Depois de situar estas iniciativas no contexto do movimento que rodeou o aumento da intervenção privada na produção e na prestação pública, o artigo procura identificar os requisitos de compatibilidade das parcerias público-privadas com sistemas de saúde organizados e que perseguem a universalidade da cobertura, a acessibilidade e compreensividade dos cuidados e a equidade do acesso, com especial atenção ao facto de (designadamente em Portugal) a partilha de riscos e tarefas poder atribuir ao sector privado a gestão das dimensões clínicas da prestação.

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Siguiendo algunos desarrollos de Walter Benjamin y la lectura de su pensamiento que realiza Giorgio Agamben, este artículo explora ciertas aristas de la relación entre historia, tiempo y catástrofe como la crisis que permite comprender el vínculo del hombre con la experiencia en la modernidad. Esto implica tematizar una nueva noción de experiencia a fin de pensar modos de concebir la relación entre las prácticas artísticas y la historia, fundados en la discontinuidad, la interrupción y el shock. Dar por tierra el tiempo continuo y vacío significa asumir un tiempo “pleno, separado, indivisible y perfecto de la experiencia humana concreta”, tal como propone Agamben. A esta nueva concepción de la historia y al arte les compete posibilitar el advenimiento del tiempo pleno que supone la liberación del goce ahistórico, para acceder a una temporalidad placentera, cualitativamente transformadora del tiempo, a la vez crítica y destructiva.

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Na presente dissertação abordaremos o mecanismo do aumento de capital realizado com recurso a créditos sobre a sociedade, nomeadamente, resultantes de prestações suplementares. Este tema afigura-se-nos de particular interesse e considerável relevância não só teoricamente, como face ao momento histórico que vivemos. De facto, o modelo comummente adoptado pelas sociedades comerciais passava pelo recurso a elevados níveis de endividamento, sendo utilizados capitais externos como modo preferencial de financiamento. Dadas as recentes e generalizadas dificuldades de tesouraria e acesso a crédito, as estruturas financeiras das sociedades tiveram de ser repensadas, sendo os mecanismos de autofinanciamento cada vez mais bem vistos. A questão ora em análise afigura-se ainda como merecedora do nosso interesse e análise pelo facto de cruzar vários institutos jurídicos, uns regulados pelo direito civil (extinção e transmissão de obrigações) e outros pelo direito societário (aumento de capital e prestações suplementares), e versar também sobre outras áreas do saber como a contabilidade empresarial. Cumprindo a função de autofinanciamento da sociedade temos os aumentos de capital e as prestações suplementares. Mediante o aumento de capital social realizado com créditos sobre a própria sociedade, sejam estes créditos de terceiros, sejam créditos de sócios decorrentes da realização de prestações suplementares, realiza-se um financiamento com recurso a capitais próprios da sociedade que, desonerando-a de uma dívida, contribui para a sanidade financeira da mesma. Este é, pois, um mecanismo jurídico de grande relevância prática com evidentes vantagens tanto para os sócios – na medida em que fortalece a possibilidade de realização do objecto social - como para os credores – pois confere maior certeza de satisfação dos seus direitos de crédito. Assim, ao longo deste estudo, procuraremos demonstrar as vantagens e benefícios deste mecanismo que justificam amplamente, em nosso entender, que lhe seja dado o devido tratamento legislativo. Iniciaremos o nosso percurso com uma breve análise do conceito estruturante de todo o nosso direito societário, o capital social. Sendo este nuclear ao pensamento jus-societário português e ao tema que ora nos propomos tratar, afigura-se-nos como imperativa a sua devida definição e caracterização para posterior discussão das questões parcelares e particulares que encerra. Feita a sua análise, estaremos em condições de gizar os principais traços de dois dos modos de financiamento das sociedades, abordando primeiramente o elemento central da nossa exposição, o aumento de capital. Não gozando as prestações suplementares do mesmo regime que o capital social e não o integrando ou modificando, pelas suas características intrínsecas, cumprem funções similares a este e são, consequentemente, afins do aumento de capital social. Daí a sua inserção sistemática na presente no âmbito das “vicissitudes da vida das sociedades – modos de financiamento”. A abordagem e tratamento pormenorizado das prestações suplementares tem aqui lugar por força não só da sua função de autofinanciamento das sociedades, paralela à dos aumentos de capital, mas também e essencialmente por força do facto de da sua realização resultarem créditos sobre a sua sociedade que poderão ser objecto de entradas em futuros aumentos de capital. . Sendo a particularidade do mecanismo em causa o tipo de entrada com que é realizado – os créditos – múltiplas questões se levantam e merecem análise e reflexão. Seguir-se-á, então, o estudo da obrigação central e fundacional da posição jurídica de sócio e, consequentemente, da vida das sociedades comerciais, a obrigação de entrada. Aqui, demonstraremos a admissibilidade da realização de aumentos de capital com entradas constituídas por créditos, o que despoleta a questão central da nossa problemática – como se extingue a obrigação de entrada nos aumentos de capital realizados com créditos quando a lei societária proíbe determinante e expressamente a sua extinção por compensação? Aqui chegados, far-se-á uma incursão pelos principais ordenamentos jurídicos europeus, num breve estudo de direito comparado que nos permita iluminar a questão, que entre nós tem sido negligenciada pela doutrina, jurisprudência e, principalmente, pelo legislador. De facto, são poucas as vozes que entre nós versam sobre a incongruência entre a praxis recorrente de realização de aumentos de capital mediante conversão de crédito em capital e a proibição do 27.º n.º 5 do Código das Sociedades Comerciais. Não sendo admitida a compensação, cumpre analisar as várias causas de extinção das obrigações previstas no Código Civil que, à partida, poderão operar a extinção da obrigação de entrada.

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Relación entre anchoveta y ambiente a diferentes escalas temporales. Bol Inst Mar Perú 25(1-2):13-21.- Se estudió la relación del ambiente y la anchoveta peruana (Engraulis ringens) en el Ecosistema de Afloramiento Peruano (EAP). Se hipotetiza que en la zona de afloramiento comprendida entre 5°S - 13°S se presenta una relación negativa entre la temperatura, concentración de oxígeno y desembarques de anchoveta en escalas de tiempo decadales. En series de tiempo mensuales observadas entre 1950 – 2008, se analizó la temperatura superficial, subsuperficial, oxígeno, clorofila-a y desembarques de anchoveta y sardina, aplicando métodos estadísticos y espectrales para obtener modos temporales decadales y caracterizar la modulación a baja frecuencia de sus ciclos estacionales. También se usaron datos de reanálisis para caracterizar los cambios estacionales a partir de los forzamientos (remoto y local) ambientales del EAP. Se encontró una fuerte asociación a escala decadal entre las series ambientales costeras y los desembarques de anchoveta y se sugiere que la covariabilidad ambiental en escalas temporales interanuales, intraestacionales, decadales, seculares frente al EAP se incrementará durante la próxima década.

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La operación básica de encontrar los grupos de longitud que conforman una distribución de frecuencias con varios modos (usualmente bajo el supuesto de que los grupos constituyen algún tipo de cohortes) debería dar por resultado nx3+1 estimaciones de otros tantos parámetros -proporción, promedio y desviación estándar de los n grupos que entran en la combinación y la distribución de las frecuencias combinadas. La aplicación de seis métodos corrientes de análisis de frecuencias multimodales a una muestra de longitudes de peces tomada de la literatura revela las limitaciones de ellos: no pueden estimar correctamente todos los parámetros, no indican cuales son los parámetros correctamente estimados y cuales no lo son, no indican si uno o más de los grupos son estimados correctamente en todos sus parámetros. El autor ha llegado a la conclusión anterior mediante la aplicación de un nuevo método desarrollado por él mismo en base de muestras especialmente construidas alrededor de parámetros de valor conocido. Se presenta detalladamente el nuevo modelo. Se sostiene que el presente trabajo revela la existencia de tres clases de parámetros en la combinación de grupos aparentes, de mezcla y verdaderos.

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Contient : 1 Sept vers latins exprimant par un mot la caractéristique de chaque mois dans l'année ; « Pocula Janus amat et Februus algeo clamat... » ; 2 Catéchisme en flamand. Extrait ; 3 Copie faite en 1570, par « Philippe Harduyn de S. Jaques », d'un traité imprimé à Louvain en 1550, traité composé « par frere ADRIEN DE MALINES, de l'ordre de S. François », sur la manière de se préparer à recevoir la communion. En flamand ; 4 Extrait concernant la médecine des sauvages de la Floride, tiré de « LESCARBOT, en son Histoire » de la Nouvelle-France, imprimée en 1609, « livre VI, chapitre XV » ; 5 Traduction par « PH. HARD[UIN] de S. JA[CQUES] » du traité dont nous avons la copie plus haut, sous le n° 3 ; 6 Extraits tirés de l'« Histoire de la mission de quelques capucins en l'isle de Maragnan, livre Ier, chap. III, VIII, XXXV, XXXVIII, XLII, XLIV », sous les rubriques « maladies contagieuses... poissons estranges... oyseaux... arbres... la saison des vents au pays du Bresil... fruicts qui se trouvent en l'isle de Maragnan... papillons... admirable longueur de vie » ; 7 Les serments « de l'espée... de la dague... du baston à deux bouz... de la roue » ; 8 « Basse dance commune » ; 9 Citation : « Quid enim bonum ejus est... » ; 10 Date de la naissance de Philippe Coifin ; 11 Copie de la « requeste presentée par ceux d'Anvers, qui communement se faisoyent nommer gueux, au roy catholique, leur souverain seigneur » ; 12 « A monseigneur Mr le comte de Hoocstraede, gouverneur pour S. M. en la ville d'Anvers, et messigneurs les bourgmeesters et eschevins et conseil aud. Anvers », requête ; 13 « De la noblesse », discours ; 14 « Exemple memorable d'un serment frauduleusement fait », tiré de « PAUL EMILE, lib. Ier des Gestes des François » ; 15 « De nomine Ernesto, ex WOLFGANGO LAZIO », dans l'ouvrage de cet auteur qui a pour titre : « De gentium aliquot migrationibus ». En latin ; 16 « Ex sancta BRIGIDA », citation, en latin ; 17 Quatre vers latins prophétiques ; 18 Huit vers latins prophétiques ; 19 Deux vers latins sous le titre : « Volumen anni 1588 » ; 20 « Aliud distichon chronicon » ; 21 « Denombrement des archeveschez, eveschez, duchez, baronnies et comtez, villes et villages, feux et arpens de terre du roiaume de France » ; 22 « Longueur de vie, fécondité des femmes », extrait de l' « Histoire de la mission de quelques capucins en l'Isle de Maragnan, chap. XLIV » ; 23 Lettre de BODIN : « Mr, j'ay envoyé à Mr le procureur general les procez verbaux, comme il m'estoit enjoint, de l'execution de l'arrest de la cour, l'ayant receu dimenche dernier XIXe de mars... » ; 24 Lettre de BODIN : « Mr, ce petit mot servira de messager pour vous prier de me faire sçavoir comment Mr d'Ogier et sa famille se portent... » ; 25 Lettre de BODIN : « Mr, j'ay eu peur que vostre ville ne fut contrainte, par faute de vivres, de capituler à dures conditions, ayant sceu que la livre de beurre s'estoit vendue quinze solz... Ce 15e jour » d' « aoust 1589 » ; 26 Lettre de BODIN : « Mr, je desyre sçavoir de voz nouvelles et de vostre famille et qui soyent bonnes, combien qu'il est impossible, en une calamité si generale... De Laon, ce 7e jour de novembre 1591 » ; 27 Lettre de BODIN : « Mr, contre tant de calamitez si faut il chercher tous les moyens de se consoler, quand l'occasion s'y presente... Ce ... 12e janvier 1593 » ; 28 Lettre d' « ALEXANDRE FANCESCHI,... à l'illustrissime et reverendissime ! Monseigneur, cela que j'ay dit et exposé à vostre seigneurie illme aprez luy avoir presenté le bref de creance de la part de N. S. Pere... » ; 29 « Lettre de Mr BODIN, imprimée à Paris par Guillaume Chaudiere. Mr, depuis trois jours un de mes amiz vous ayant visité m'a rescrit que vous estiez demeuré fort estonné de ce que j'estoy ligueur... De Laon, ce 20 janvier 1590 » ; 30 Relation sommaire des actes de la conference tenue à Suresnes en 1593 ; 31 « Le procez, par PIERRE DE RONSARD, Vandosmois », pièce de 272 vers adressée « à tres illustre prince Charles, cardinal de Lorraine » ; 32 Deux vers latins relatifs audit procès ; 33 Deux vers latins répondant aux deux qui précèdent ; 34 « Animaux terrestres qui se touvent à Maragnan... animaux rampans » ; 35 « De l'imprimerie » ; 36 « Sententiae selectae ex diversis authoribus ». En latin ; 37 « Praecepta quaedam » ; 38 « Recueil des choses advenues en France » ès années 1559, 1560, 1574 et 1575 ; Mariage d'Élisabeth de France, fille de Henri II, avec Philippe II, roi d'Espagne ; Supplice d'Anne Du Bourg, conseiller au parlement, convaincu d'hérésie ; Mort de Henri II, roi de France, blessé dans un tournoi par le comte de Montgomery ; Tumulte d'Amboise ; Siège de Domfront par le Sr de Matignon, en 1574 ; Mort de Charles IX ; Arrivée de Henri III à Lyon ; « Lances et brandons de feu », vus dans le ciel en 1574 et en 1575 ; 39 Deux vers ; 40 « Marque du vray François » ; 41 Deux vers ; 42 « Marque du vray catholique françois » ; 43 « Discours de ce que le general PORTAL expedia au voyage qu'il fit au camp du prince de Condé » ; 44 « Fragment de la remonstrance et requeste faite à Leurs Majestez par le general PORTAL » ; 45 « Discours merveilleux de Malchus » ; 46 « Stances de la Chasse aux dames » ; 47 « Dictons vulgaires » (fol. 49) ; 48 « Feux merveilleux advenuz à Rouen », en « 1118... 1100... 1126... 1073... 1193... 1203... 1220... 1228... 1243... 1514... 1513... 1515... 1569... 1330... 1472... 1415... 1480... 1519... 1453... 1315... 1483... 1513... 1550... 1523... 1347... 1477... 1479 » ; 49 « L'orloge de la passion de nôtre sauveur et redempteur Jesu-Chrit » ; 50 Maximes de droit féodal : « Le prince ou signeur qui fait felonnie à son vassal... » ; 51 « Les sept archeveschez du royaume de France » ; 52 « De corona imperatoria. Imperator romanus tribus coronis debet coronari... » ; 53 « Versus (5) vulgares de septem electoribus imperii » ; 54 « De la cité de Venise. La cité de Venise ne reconnoit aucun supérieur en temporalité... » ; 55 Note ; 56 Note sur les ressources que l'on peut tirer d'un impôt de 20 livres par clocher en France ; 57 « Le pris des monnoyes d'or et d'argent, publié en France, l'an 1532, au mois de mars, et l'an 1533, au moys d'avril », note ; 58 « Aetates hominis », tableau ; 59 « Cur Beda venerabilis titulo decoretur », note, en latin ; 60 Comment St Jérôme ordonna le service liturgique de l'église, note ; 61 Note sur trois baptêmes de cloches à Fleury-sur-Andelle, l'an 1529 ; 62 Baptêmes de cloches à « Noion-sur-Andelle, à present dit Charleval... l'an 1574 » ; 63 « La suscription des cloches de Charleval » mentionnées ci-dessus. En latin ; 64 « Epitaphium Georgii Fereyi Carlovalli, in divi Dyonisii aede sepulti, a patre Joanne Fereyo compositum ». En latin ; 65 « Outiz d'un cordouannier : un tranchet, une allenne. Il y en a de propres à besongner en liege... » ; 66 « Motz de gaudisserie », note ; 67 « Declaration des benefices estans à la donnaison et presentation de l'archevesque de Rouen, au diocese dud. Rouen ». En latin ; 68 « Lettre du roy CHARLES IX au Sr de Carrouges, gouverneur de Rouen » ; 69 « Epigramma de morte Molaei, propter conspiratam regis mortem capite truncati anno 1574 » ; 70 « De musices tonis. Primus tonus, qui dorius alio nomine dicitur... ». En latin ; 71 « De sainte Maxellende, vierge et martyre » du Cambrésis. « Au tems du roy de France, nommé Thierry,... laquelle celebre sa feste le XIIIe de novembre » ; 72 Note sur Hardouin, doyen du Mans, qui l'an 1161 fut fait archevêque de Bordeaux ; 73 « Recueil d'un dialogue auquel est introduite Alythie, c'est-à-dire Verité, laquelle est logée en ces quartiers de la Hongrie, qui est souz la puissance du Turc, par l'autheur, qui est inconnu, si ce n'est qu'aucuns l'attribuent au Sr Du Plessis, de la maison de Bouy, huguenot » ; 74 « Capitulation faite par le Sr de Mattignon avec ceux de Carenten, l'an 1574 » ; 75 « Lettre de la royne, mere du roy, regente en France, au bailly de Gisors... Nous avons entendu que plusieurs personnes, tant nobles que roturieres, qui estoyent en la guerre de Normendie... Donné à Paris, le 17 juillet 1574. Signé : CATHERINE » ; 76 « Lettre de M. DE LA MAILLERAYE, gouverneur en Normendie, en l'absence du duc de Bouillon, au bailly de Gisors. Mr le bailly, je ne vous sçauroy mieux instruire de l'intention de la royne... De La Mailleraye, le XXIIIIe de juillet 1574. DE MOY » ; 77 « Quibus planetis unumquodque musices intervallum tribuatur. Jupiter habet gratiam vocis octavae simul et quintae... Musicae genera elementis simul atque quatuor humoribus convenire dicebant veteres... coelo stellato contribuerunt ». En latin ; 78 « ERASMUS, in epistola ad Joannem et Stanislaum Bonneros, fratres polonos, Terentii comoediis praefixa : Nihil homini melius pietate... ». En latin ; 79 « Anticlaudianus. De peculiari multorum artificum dote » ; 80 « PIERRE RONSARD » ; 81 « ANTHOINE BAÏF » ; 82 Sentences en latin ; « Quemadmodum bona prudentiae pars... » ; « Ad parandam eruditionem... » ; « Ea demum in omnem vitam... » ; 83 « Stadium spatium est quod centum et viginti quinque nostros efficit passus... », définition du stade d'après Pline, livre II, chap. XXIII. En latin ; 84 Sentences et réflexions, en latin ; « Difficile est, ut divus Hieronymus ait, senum mutare linguam... ». En marge on lit : « FUCHSIUS, in epistola nuncupatoria medicinae paradoxis affixa » ; « Nullum imperium, imo ne religio quidem ipsa sine literarum praesidio conservari potest... » ; « Si linguas literasque bonas rebus humanis princeps exemerit... » ; « Principum nostrae aetatis... » ; « Neque melius, neque honestius... » ; « Adulatores unum hoc conantur... » ; « Illa in studiis dissensio ac conflictatio Hesiodo, atque adeo Galeno, utque mortalibus longe utilissima sit prohatur... » ; « Arabes medici in universum omnes nihil aliud conati sunt, nisi quod ex aliorum... » ; « Convenit ut princeps imperii sui ac rerum agendarum initia a gloriae Dei propagatione capiat... » ; « Anno M. D. XXXIV scripsit Leonarthus Fuchsius libros Paradoxorum medicinae... » ; « Nihil indecorum est docere, quod didicisse sit utile et honestum » ; 85 « La riviere du Nil sourd du lac appellé Zaïre... » ; 86 « Quatrain sur les estatz tenus à Blois au mois de decembre 1576 » ; 87 « Autre » quatrain sur les états de Blois en 1576 ; 88 Pensées, sentences et réflexions, en latin ; « Ut poesis suam a musica άρμονίαν, geometria proportiones ab arithmetica mutuatur... ». En marge on lit : « Ex JACOBI OMPHALII jureconsulti nomologia » ; « Quemadmodum Apelles et Parrhasius suam imaginibus addiderunt symmetriam... » ; « Ut apud Platonem Socrates,... » ; « Clysteris usus ibi Aegiptiae avi... » ; « Absolvitur reus... » ; « Absens in criminibus damnari non debet, ut divus Adrianus,... » ; « Cicero Asiaticorum levitatem... » ; « Mentitur in carcere, qui dolorem pati potest... » ; « Sicut frons parva modestiae... » ; « Certus et constans usus plenam in re omni parit perfectionem » ; « Quo quenque naturae έ'ξις ferat... » ; « Quemadmodum medici leviter aegrotantes leviter curant... » ; « Ut tempestates saepe certo aliquo coeli signo commoventur... ». En marge on lit : « EX CICERONIS oratione pro Murena,... » ; « Argumentationes viscera ac veluti nervi sunt orationis... » ; « Diversum argumentandi morem rhetor a dialectico sectatur... » ; « Argumentatio syllogismorum figuras ac modos complectitur... » ; « Nasica disoit qu'il estoit bon que Romme eust toujours un ennemy à qui faire la guerre... ». D'après « FLORUS » ; « Nullae laudes tam firmae... ». A la marge on lit : « JOAN. PICARDUS JONKERIANUS, de prisca celtopaedia lib. I » ; « Ut ex medicina nihil oportet putare proficisci... ». En marge on lit : CICERO, lib. de Inventione » ; « Sicut medico diligenti, priusquam conetur aegro adhibere medicinam... ». En marge on lit : « Idem [CICERO] lib. II de Oratore » ; « JUSTINIANUS de lege Aquilia, tit. III. Institutionum imperialium : Si medicus qui servum tuum secuit... » ; « Qui moritur minis sepelitur crepitibus asininis » ; « Vinum et musica laetificant cor... » ; « Tibiae et psalterium... » ; 89 Distique accompagnant un cadeau envoyé, le 23 novembre 1594, à-Philippe Harduyn de St-Jacques, le lendemain de son mariage avec Geneviève Drouet ; Aureus est annus, sunt aurea munera, dulces... » ; 90 « Le soleil dechasse les tenebres... » ; 91-92 « Sur les figures nouvellement erigées à l'Horloge du Palais, à Paris. Quadrains » ; 93 « 1587. De quinque Henricis : Valesio, Guisio, Navarraeo, Condaeo, Montmorencio » ; 94 Six vers composés par « le president FAUCHET », après avoir « veu son effigie representée à S. Germain en Laye souz le nom de Neptune » ; 95 Proverbes ; « El fuer de Aragon... ». En espagnol ; « Noyer en vigne... » ; 96 Examen de la question suivante : « A sçavoir si les femmes doivent estre rejettées de l'heritage du royaume, comme aussy de son gouvernement, par le droict francogallique. Chap. XIX » ; 97 « La vraye origine de ces mos Guelphes et Gibelins. Les divisions et partialitez qui avindrent en Italie... » ; 98 « Pourquoy les Normans ont esté ainsy appellez. BELLEFOREST, au IIIe livre de son Histoire universelle, chap. XL, rejette l'opinion commune de ce mot Norman... » ; 99 Pensées diverses, en latin. « Levior majori succedens labor ipso magis otio recreat... » ; 100 GESNERUS, « in epistola nuncupatoria bibliothecae, sive catalogi universalis omnium scriptorum : De theriaco remedio tres Galeni (ut creditur) libros habemus... ». Extrait, en latin ; 101 « Bussii epitaphium, magistro nostro HANGAR, doctore theologo parisiensi authore » ; 102 « Jacobi de Levi, herois Queslaei, epitaphium in [aede] divi Pauli (ubi honorificentissime, jussu Henrici III, regis christianiss., cui έταϊρος chariss. et in deliciis summopere fuit, idem Queslaeus sepultus jacet, ibique monimentum marmoreum valde superbum ab eodem rege erectum est in ejusdem Queslaei memoriam) literis aureis marmori insculptum » ; 103 « Ad idem epitaphium velut responsum in laudem victoris Entragaei, ab eodem theologo » ; 104 « Hoc sequens prognosticon inventum fuit in libro quodam manuscripto apud Carthusienses parisinos, fol. LXXV, circa annum Domini [1422], dum regnaret in sede lilii Carolus nomine Sextus, circiter quadragesimum tertium seu postremum annum regni ejusdem : « Cum rex Henricus regnabit origine Francus... » ; En latin ; 105 « Epistola domini PII, papae, transmissa Ludovico, christianiss. Francorum regi, ad quassationem... Sanctionis Pragmaticae. Charissime in Christo fili, salutem et apostolicam benedictionem. Accepimus ex literis venerabilis fratris nostri Johannis, episcopi Atrebatensis... Datum Romae, die XXVI octobris, anno Domini 1461, pontificatus nostri anno quarto ». En latin ; 106 « Ex epistola nuncupatoria quarti libri ARNOLDI FERRONII de Gestis Gallorum. Tres causae quibus homines ad historiam scribendam maxime stimulantur... ». En latin ; 107 « Industria, honore et liberalitate alitur... ». En latin ; 108 Six lignes, en latin, concernant Maximilien Ier, empereur d'Allemagne ; 109 « Breve instruction de musique » ; 110 « Des cometes » ; 111 « Extrait d'un livre intitulé : la Fontaine de toutes sciences, fait par le philosophe SIRACH, et imprimé à Paris, l'an 1486, le 20e de fevrier, auquel le roy Boetus demande et led. Sirach respond » ; 112 Notes à l'usage de celui qui veut faire bâtir ; 113 « Quando et quis primum in Hispania rex catholicus sit dictus ». En latin ; 114 « Discours ... tiré d'un livre intitulé : Response des vrays catholiques françois à l'avertissement des catholiques anglois, pour l'exclusion du roy de Navarre, nommé Henry de Bourbon, de la couronne de France, imprimé l'an 1588, sans exprimer autrement le nom de l'autheur et de l'imprimeur, combien que l'on se doubte que l'autheur soit un nommé D'ORLEANS, advocat, lequel on estime aussy avoir composé luy-mesme l'advertissement des catholiques anglois aux catholiques françois » ; 115 Sentence tirée du même livre, « laquelle l'autheur attribue à Pacianus, evesque de Barcelonne » ; 116 Mesures de capacité dans leurs applications au vin, au blé, au sel, à l'avoine. Mesures pour le bois, le foin et la paille ; 117 Noms latins de plusieurs parties de la tête ; 118 Sentences latines accompagnées de la traduction en français ; 119 HENRICUS LORITUS GLAREANUS, in praefatione operum Boethii : Philosophia mutas vocat meretriculas... ». En latin ; 120 « Voyage ou navigation de JEAN VAN HUYGHEN DE LINSCHOT, imprimé à Amstelredam, 1596. Commencé l'an 1579, le 6e de decembre, depuis l'isle de Texel jusques en Seville, dans un navire qui alloit à S. Lucas de Barrameda... » ; 121 « Thema latinum ad charissimum patremmeum ». En latin ; 122 Lettre, en français, dudit écolier « JOANNES SANJACOBAEUS », adressée à son père. Il y parle de son précepteur, « Mr Greslet » ; 123 Récit de l'entrée de Marie de Médicis, reine de France, en Avignon, en novembre 1600 ; 124 Épitaphe de « Jehan Fourcade, dit Portet, natif de Paris », décédé à Blois, le 18 janvier 1602, apres avoir « servi S. M. et les defuncts rois ses predecesseurs, de pere en fils, l'espace de cent vingt ans » ; 125 Notes concernant don Juan d'Autriche, 1571 : ; 126 Mémoire sur la maison de Joyeuse, par « MARCEL VILTERS » ; 127 Notes ; « Medecins du Japon » ; « Croyance des sauvages, apprise du grand Sagamo des Algoulmequins, appellé Besouat, par le Sr Champlein, nonmé Samuel, tirée de l'Histoire de la Nouvelle France, livre III, chap. 2, page 294 » ; « Maladie estrange [jambes enflées, guéries par l'annedda], chap. 24 du livre III de l'Histoire de la Nouvelle France » ; « Maladies estranges » : scrofule, goître, scorbut. Histoire de la Nouvelle France, livre IV, chap. 6, page 468 ; « Marsoins, poissons » ; « Des devins. L'ESCARBOT, dans son Histoire de la Nouvelle France, livre VI, chap. 5, page 725 » ; 128 « Enfantement merveilleux. Marguerite, fille et heritiere de Florent, comte de Hollande, et de Mathilde,... de Brabant, accoucha, tout d'une ventrée, de 364 enfants, tant masles que femelles, l'an... 1276, le jour du jeudi absolut, à neuf heures du matin, estant âgée de 42 ans.... » ; Le même fait a été raconté en latin, par ERASME et par JEAN LOUIS VIVES, que notre ms. cite ; Le compilateur blâme Erasme d'avoir mis la vérité de ce fait en doute ; 129 « Fragment de quelques demandes catholiques aux prelats presens à la mort de M. de Guise, à Blois, faite par le commandement de Henri III, roi de France. 1588. Si ce sanglant homicide fut advenu par un premier et soudain mouvement de courroux... » ; 130 « Memoires propheticques. Si le plain de la lune est rouge à coulleur d'or, signifie vents... » ; 131 « Les quattre mariages de Philippe d'Austriche, roi des Espaignes » ; 132 Inscriptions, en latin, rappelant la prise de Calais sur les Anglais, en 1558, par le duc de Guise, François de Lorraine, et la libéralité de Henri II, accordant audit duc de Guise et à sa postérité une maison dans Calais, en mémoire de ce haut fait ; 133 Résumé de « la capitulation de la citadelle et chasteau de Montmelian » ; 134 « Genealogie et succession des rois à la couronne de France, et le nombre des ans qu'ils ont regné », depuis Pharamond jusqu'à Henri III inclusivement ; 135 Quatre vers latins composés par « M. PETRUS L'AFFILEUS » sur le symbole et la dévise adoptés par Henri III, roi de France ; 136 Note de trois lignes sur la reine Élisabeth d'Angleterre ; 137 « Des medecins et chirurgiens sauvages » ; 138 « Du mot de Saga » ; 139 Note tirée de « L'ESCARBOT, en son Histoire » de la Nouvelle France, « livre VI, chap. 6, pages 736 et 737 », touchant plusieurs « mots françois derivez du grec » ; 140 Note sur la mort de « Jacobus Picolominus,... cardinalis papiensis », décédé en septembre 1479. En latin ; 141 Note sur « le prieur de Mondidier » qui, en 1613, avala, pour se guérir d'une pituite, quatre balles de plomb ; 142 La valeur de l'écu à Paris en 1465, d'après un passage du IVe livre de « la Mer des histoires et chroniques de France, imprimez à Paris » en « 1518 » ; 143 « De nobilitate collectanea ». En latin ; 144 Récit concernant l'histoire de la Ligue à Paris, du 15 novembre au 8 décembre 1591 ; 145 Noms de « ceux qui ont escrit qu'il faloit tuer les tyrans » ; 146 Passage tiré de « L'ESCARBOT, en son Histoire, livre VI, chap. 7, page 787 », concernant les « philosophes et theologiens appellez Sarronides et beaucoup plus anciens que les Druides » ; 147 Autre passage tiré de « L'ESCARBOT, en son Histoire, livre VI, chap. 11, page 840 », concernant le « breuvage des Floridiens, casiné », et celui des Brésiliens, « caouin » ; 148 Récit des cérémonies observées pour l'abjuration et l'absolution du roi Henri IV à St-Denis, le 25 juillet 1593 ; 149 « Lettres closes envoyées par ledict HENRY [IV] à ses cours de parlement, touchant sa conversion... Escrit à S. Denis en France, ce dimenche 25 juillet 1593 » ; 150 Resumé de la sentence prononcée contre Pierre Barriere, accusé d'être venu de Lyon à Melun pour tuer le roi Henri IV. 1593 ; 151 « Escrit... affiché aux carrefours des rues de la ville de Paris, le 28e d'octobre 1593 », et adressé « au peuple de Paris », en faveur du roi Henri IV ; 152 « Sommaire du traité fait entre l'empereur Charles Ve et le roy de Tunes, nommé Muleassem, le VIe d'août mil VC; XXXV, etans en leurs personnes pres La Goullette dud. Tunes » ; 153 « Sommaire des lettres de l'empereur [Charles V], du 16 d'out [1535], écrites en la galere, au goulfe de La Goulette » ; 154 « Requete presentée par la noblesse » des « Pays-Bas à Mme de Parme, lors gouvernante e dis Pays Bas, pour le roy catholique, son frere, le IIIe d'avril 1566 » ; 155 « Les articles avec lad. requete presentés » ; 156 « Apostille de S. A., rendue le VIe d'avril, au Sr de Brederode, contes de Culenbourg, Ludovic de Nassau et Van den Berghe, accompagnés de la noblesse » ; 157 « Promesse faite aus gentishommes assemblés en la ville de Bruxelles, par les chevaliers de l'ordre, le VIe d'avril » 1566 ; 158 « Discours sur le fait de la religion ès Pays-Bas » ; 159 « Lettre envoyée à Mme de Parme par JAN DE LIGNE,... De Harlingen, ce 6e de may 1567 » ; 160 Note sur les personnages nommés dans la lettre indiquée ci-dessus ; 161 « Extrait de la lettre du lieutenant de Grueninge, escritte au comte d'Arenberghe, au lieu de Schermer, en date du 4 de may » ; 162 « Lettre d'ANNE DE LORRAINE à Mme de Parme,... De Nancy, ce premier d'aoust » ; 163 « Sentences » ; 164 « Rondeau fait par Mme D'ENTRAGUES » ; 165 « Enseignement d'auteur incertain » ; 166 Explication de quelques termes employés par « l'auteur des Eschets » ; 167 « Echo » ; 168 « Noms des vieux poëtes françois » ; 169 Anecdote sur « le roy Demetrius » ; 170 « Echo » sur les Gueux ; 171 « Epitaphium Joannis Hanard, baronis de Likerke » ; 172 Extraits de S. Bernard, S. Mathieu, S. Augustin, S. Grégoire, S. Jérome, Isidore de Séville, l'Ecclésiaste, S. J. Chrysostome, S. Paul, S. Ambroise, le livre des Proverbes. En latin ; 173 « Bona que proveniunt ex sumptione Eucharistiae ». En latin ; 174 « Septem peccata criminalia » et « virtutes contrariae ». En latin ; 175 « Douse degrés d'humilité » ; 176 « L'effet des cometes en leur signe », note ; 177 « Lettre de PONCE PILATE, envoyée à l'empereur Tybere, prise des ecris d'EGESIPPE et mise en françois par FRANÇOIS BOURGOING » ; 178 Notes sur « Hérodiade » et « Hérode,... Octavian Cesar Auguste,... Pilate » ; 179 Lettre de « PONCE PILATE à Claude Tybere » ; 180 Note sur « Theodoze,... prince des Juifs... au temps de Justinian, empereur, bon chrestien » ; 181 Notes sur S. Mathieu, S. Jacques, S. Justin, une erreur du pape Jean XXII, concernant la vision de Dieu, « Here, pamphilien », les opinions contraires de Protagore et d'Anaxagore sur l'existence de Dieu, Crésus, roi de Lydie, Cambyse et Otanès, fils de Sisanès, Heliogabale, Maximin, Socrate, déclaré vicieux par un « jongleur... Zeleuque, roi des Locres », qui se fit crever un oeil pour se punir de la fante commise par son fils ; 182 Six vers sur le bonheur qui attend apres la mort celui qui a bien vécu ; 183 « Nihil est in rebus humanis magnum, nisi animus magna despiciens » ; 184 Maximes et sentences ; 185 Anecdote concernant Alphonse, roi de Naples, lequel fut guéri par la lecture de Quinte-Curce d'une maladie qui avait résisté aux remèdes des médecins ; 186 Concordance chronologique de Philon et de Métasthène avec l'Ecriture, touchant les événements principaux de l'histoire des Babyloniens et de celle des Perses ; 187 « De militia ». Extraits tirés de « Frontinus,... Helinandus,... Valerius,... Aristoteles ». En latin ; 188 « De religione ». Extraits tirés de « Macrobius,... Tullius ». En latin ; 189 « Sententiae ex diversis authoribus ». En latin ; 190 « Quae sequuntur ex JOANNE COCHLAEO in Paraclisi ad semper victricem Germaniam decerpta sunt ». En latin ; 191 Anecdote concernant « Abrincus,... Guysoïnus,... Wapingo », princes de Neustrie, « au tems de Jule Cesar » ; 192 Maxime tirée d'« EPICTETE, philosophe stoïque grec, traduit par Rivaudeau, Poitevin. Tais-toy, la pluspart du tems... » ; 193 Organisation religieuse, judiciaire et militaire des Romains ; a ; « Des estas establiz à Rome pour le fait de la religion... Du grand pontife et ses collegiaux » ; « Des duumvires, decemvires et quindecimvires etabliz au fet de la religion » ; « Des augures » ; « Du roy des sacrifices » ; « Du flamine dial et autres » ; « Des confreres que les Latins appeloét sodales » ; « Des vierges vestales » ; « Des septemvires epulons » ; « Des feciales et victimaires » ; b ; « Des magistratz civilz ordinaires... Des consuls » ; « Des proconsuls » ; « Des lieutenans consulaires ; « Des preteurs » ; « Des tribuns du peuple » ; « Des censeurs » ; « Des questeurs » ; « Des ediles » ; c ; « Principaus... magistraz civilz... extraordinaires... Des dictateurs et mètre des chevaliers » ; « Du tribun des gendarmes » ; d « Maniere de fere mout notable, qu'observoet les Rommeins aus obseques de leurs mors, et memement come iz bruloét les cors des empereurs, et come les canonizoét » ; 194 « Certeines monnoyes des anciens reduites à la monnoye de France » ; 195 « Explication d'aucuns moz et passages contenuz en Suetone Tranquille » ; 196 « Sonnet sur la paix de l'an 1570 » ; 197 Sonnet adressé « à Mr Du Tronchet,... par DEMONGISON » ; 198 « Autre sonnet » du même ; 199 « Huitain » ; 200 Requete, en vers, adressée au « duc d'Albe » par son « musicien Theodore Ristel » ; 201 « Coq à l'ane d'un Parisien » ; 202 Recette « pour bien choisir un cheval » ; 203 « Propos cruel de Charles, duc de Bourgongne », après le massacre des habitants de Nesle, en Picardie ; 204 « Histoire du laurier » ; 205 Quatre lignes sur le Danube ; 206 « De la proportion de l'homme » ; 207 Érection du duché de Bohême en royaume ; 208 « Histoire merveilleuse d'un roy de Gracchovie... Popiel,... qui fut mangé des raz » ; 209 D' « un evesque de Mayence, nommé Hatto », qui fut mangé par les rats vers « l'an 914 » ; 210 Noms des inventeurs de l'imprimerie et de l'artillerie et dates de ces découvertes ; 211 « Petit discours de la vie de Martin Luther », jusqu'en 1520 ; 212 Vie et miracles des saintes « Maure et Brigide, vierges et martyres » ; 213 Lettre relative à la convocation des états en 1576 ; 214 Note datée du 9 mai 1571, concernant la valeur de plusieurs chapes ? En latin ; 215 Note du « 3e janvier 1611 », qui est le résumé, semble-t-il, d'un procès-verbal d'autopsie

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Cette thèse est une étude des groupes subalternes en Amérique Latine qui se concentre principalement sur l’examen de la production littéraire que ces groupes ont inspirée mais aussi sur les tensions sociales, idéologiques et culturelles dérivées de leur présence au sein d’une nation. Ces groupes qu’on va identifier méthodologiquement comme étant des Groupes Subalternes sont apparus dans le panorama littéraire et politique d’une manière peu habituelle, plus par leur négativité en relation au projet moderne d’institutionnalisation positiviste que par les particularités de leur culture. Néanmoins, ils sont devenus, par la suite, le symbole iconographique de l’identité nationale de leurs pays respectifs. Ces groupes qui, par définition, étaient destinés à sombrer dans l’oubli historique sont devenus plus tard les protagonistes des «guiding fictions» de la formation d’une conscience d’unité nationale. Les textes qui seront examinés au cours de cette recherche sont ceux qui montrent de manière paradigmatique la réalité et les modes d’existence de ces populations qui ont été caractérisées par leur négativité par rapport aux normes de la pensée hégémonique moderne dans l’espace socio-culturelle et -politique de l’Amérique latine. Ces textes nous montrent une déviation dans l’évolution historico-discursive de la vision que les artisans idéologiques des États-nation naissants ont voulu imposer sur ces groupes vers la fin du XIX e. Dans cette étude, on analysera deux exemples paradigmatiques : celui de la communauté de Canudos au Brésil, à travers le texte « Os Sertões » d’Euclides Da Cunha, et celui des gauchos de l’Argentine, à travers l’examen du texte « El Martin Fierro » de Jose Hernandez. Dans la première partie de cette thèse on dessine, à grands traits, les repères historiques et socio-politiques des idéologies qui ont abouti au processus de modernisation de l’Amérique latine. On propose, au même temps, quelques concepts critiques vis-à-vis de l’analyse des groupes subalternes. Dans les chapitres suivants, on procède à une lecture attentive des textes mentionnés plus haut, tout en considérant, à la fois, la nécessité de cette analyse, la difficulté des problèmes et la nature de notre propos. On explique aussi la place qu’occupent les groupes subalternes dans la représentation littéraire de leur pays d’origine et l’impact qu’ils ont eu dans la formation de l’imaginaire national. En réfléchissant sur les données engendrées lors de l’analyse, la conclusion de la thèse aborde les conséquences épistémologique et idéologique provoquées par le régime discursif de l’État-nation latino-américain.

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C’est principalement par le cinéma que nous connaissons et partageons le réel des villes, même celles dans lesquelles nous vivons. Par le cinéma, nous découvrons plus de villes que nous n’en visiterons jamais. Nous connaissons des villes que nous n'avons jamais vues. Nous apprenons à découvrir des villes que nous connaissons déjà. Nous avons en mémoire des villes qui n'existent pas. Que nous soyons spectateur ou créateur, les villes existent d'abord dans notre imaginaire. Percevoir, représenter et créer sont des actes complémentaires qui mobilisent des fonctions communes. Toute perception est conditionnée par le savoir et la mémoire, elle dépend de la culture. Toute représentation, si elle veut communiquer, doit connaître les mécanismes et les codes mémoriels et culturels du public auquel elle s’adresse. Le cinéma ne fait pas que reproduire, il crée et il a appris à utiliser ces codes et ces mécanismes, notamment pour représenter la ville. L’étude du cinéma peut ouvrir aux urbanistes et aux professionnels de l’aménagement, de nouveaux champs de scientificité sur le plan de la représentation et de la perception comme partage du réel de la ville. La ville et le cinéma doivent alors être vus comme un spectacle dans son acception herméneutique, et de ce spectacle il devient possible d’en faire émerger un paradigme; ou dit autrement, the basic belief system or worldview that guides the investigator, not only in choices of methods but in ontologically and episemologically fundamental ways. (Guba & Lincoln, 1994) Ce paradigme, que nous proposons de décrire, de modéliser et dont nous montrons les fonctions conceptuelles; nous le désignons comme la Ville idéelle.

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La recherche, construction et révision de l’identité nationale ont très longtemps constitué les éléments propulseurs de la production littéraire et intellectuelle de Porto Rico. Pourtant vers le milieu des années 90, un nouveau consensus émerge entre les écrivains qui revendiquent massivement la fin de la littérature en tant que lieu d’où forger la conscience nationale et refuse le leadership intellectuel qui avait jusqu’alors définit le travail littéraire. Les auteurs qui commencent à se manifester à ce moment se désintéressent du nationalisme comme thème littéraire. Le militantisme politique et la volonté de confrontation, modes représentationnels caractéristiques de la génération antérieure, disparaissent pour laisser place à une écriture exploratoire, centrée sur ses propres procédés, et apparemment apolitique. Une telle perte d’ancrages nationaux et territoriaux est significative de la conscience exacerbée que possèdent ces écrivains de la complexité des dynamiques culturelles qui régissent le monde postmoderne et globalisé, ainsi que de la « valeur » et de la position « marginale » qu’on leur attribue dans l’écologie mass-médiatique culturelle actuelle. La production narrative de Mayra Santos-Febres est paradigmatique de ces changements. J’aborde dans son écriture une série de dispositifs métalittéraires, autoréflexifs, « érographiques », et historiographiques qui, bien qu’ils résistent à une catégorisation homogène, démontrent un même intérêt pour des phénomènes interstitiels. En me basant sur les concepts de liminalité, principalement depuis la perspective de Victor Turner et d’écriture auto-réflexive (Patricia Waugh, Linda Hutcheon), j’analyse le positionnement liminal qu’assume Santos-Febres dans la structure culturelle globalisée actuelle, et la façon dont sa prise de position, également liminale, c’est-à-dire, sa prise de parole et son engagement se traduisent par un rapprochement narcissique à l’exercice littéraire autant dans les formes qu’elle crée qu’au niveau sémantique, narratif et discursif. Le premier chapitre analyse les contes « Dilcia M. » et « Acto de Fe » (Pez de vidrio) comme témoignages de l’érosion du patriotisme et militantisme antérieur; « La escritora» (Pez de vidrio) qui marque pour l’auteure un passage vers une esthétique centrée sus ses propres procédés créatifs; et le roman Cualquier miércoles soy tuya qui dramatise le positionnement assumé par les écrivains dans la chaine culturelle globalisée actuelle. Le second chapitre aborde la configuration des corps, espaces urbains et de l’écriture dans El cuerpo correcto qui, à travers une exubérance sexuelle/textuelle, projette des variantes réactualisées de la traditionnelle dichotomie corps/écriture. Le troisième chapitre se penche sur la configuration du travesti dans Sirena Selena vestida de pena. J’y propose de voir le travestisme, le boléro et l’écriture comme un triple exercice métalittéraire. Le dernier chapitre aborde le procédé de re-signification littéraire des images sédimentées de subordination et d’infériorité de sujet « noir ». Nuestra Señora de la Noche se penche sur la re-signification de l’hyper-sexualisation et « exotisation » qui a cimenté la construction de « l’immoralité » de la femme noire. Fe en disfraz aborde le sadomasochisme comme espace de re-signification des schèmes de domination et soumission inscrits dans l’histoire esclavagiste de Porto Rico et du trauma qui origine, et subsiste, d’une telle hiérarchie.

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Se presenta experiencia educativa que propone la eliminaci??n de los estereotipos sexistas desde las primeras etapas educativas. Se realiza en el CEIP Victoria en Loja, Granada. Los objetivos son: poner de manifiesto los estereotipos existentes a la hora de distribuir las cargas familiares tomando conciencia de la importancia de colaborar en las tareas y valorando el trabajo dom??stico; aprender a resolver los conflictos a trav??s del di??logo; conseguir el desarrollo integral del alumnado partiendo siempre de la existencia de igualdad entre hombres y mujeres; suprimir del lenguaje cotidiano del alumnado las expresiones e insultos de car??cter sexista, para que aprendan otras expresiones que demuestren respeto e igualdad; hacer uso de los juguetes que desarrollen actitudes de respeto a las diferencias, amistad, cooperaci??n, igualdad; afrontar un lenguaje coeducativo; saber valorar las distintas opciones y respetar a los que son diferentes evitando discriminaciones sexistas; construir la identidad sexual de cada persona evitando que lo femenino no quede subordinado a lo masculino; reflexionar sobre el alumnado sobre distintas situaciones y actitudes de violencia, y m??s concretamente contra las mujeres; aprender modos de comportamiento basados en la tolerancia, pac??ficos y de respeto mutuo entre hombres y mujeres.

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Se presenta memoria final de proyecto educativo que propone diversos modos de organizaci??n de la atenci??n a la diversidad en el centro: agrupamientos flexibles en varias ??reas, creaci??n de una optativa como taller de refuerzo de actitudes para alumnado conflictivo en el primer ciclo y en tercero, organizaci??n de un programa de diversificaci??n curricular y talleres alternativos para dichos alumnos y alumnas de cuarto de ESO. Se realiza en el IES La Ribera en Almonte, Huelva. Los objetivos son: posibilitar, en el mayor porcentaje posible, una terminaci??n exitosa de la ESO; paliar en lo posible, y desde el ??mbito educativo, las dificultades sociales que bastantes alumnos y alumnas presentan; dar una respuesta adecuada a los distintos tipos de problem??tica del alumnado y demostrar que la actual ley educativa puede ser v??lida para todos siempre y cuando se tomen las medidas correctoras e individualizadoras adecuadas.

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La publicación contiene índice de figuras, de cuadros, de gráficos, de fotografías y de actividades de trabajo.

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Se trata de un cuaderno de trabajo dirigido a los alumnos de Ense??anza Primaria que tiene entre sus objetivos estudiar el comportamiento de algunos animales, para formar en los escolares actitudes relacionadas con evitar la extinci??n de especies en peligro de extinci??n. El cuaderno contempla como finalidad principal conocer las costumbres y modos de vida de aquellos animales salvajes que los alumnos conocer??n en la actividad extraescolar programada.

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Las recetas de cocina (dulces) que componen esta publicación están redactadas en las variadas lenguas del alumnado del IES Poeta Julián Andúgar de Santomera (Murcia). Dos elementos principales de interculturalidad intervienen en este trabajo: la cocina y la lengua, modos diferentes de resolver problemas humanos. No se pretende unificar ni asimilar sino gozar de lo variado y lo mestizo. El recetario va seguido de unos apéndices: glosario de términos, origen de los alumnos, presencia de alumnos extranjeros en el Instituto y procedencia de sus familias..