997 resultados para Jovens Aspectos sociais
Resumo:
Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Antropologia
Resumo:
Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Histria
Resumo:
Dissertao para obteno do Grau de Mestre em: Engenharia Civil Perfil de Construo
Resumo:
Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Sociologia, na rea de especializao de Comunidades e Dinmicas Sociais
Resumo:
A tuberculose permanece como prioridade de sade pblica no Brasil e atinge nveis preocupantes em certos segmentos sociais, como o caso dos povos indgenas. O objetivo deste artigo proceder a uma anlise epidemiolgica do banco de dados do Programa Municipal de Controle da Tuberculose em Cacoal, Rondnia, buscando-se caracterizar o perfil da doena no grupo indgena Suru. Foi conduzida anlise descritiva dos casos notificados entre 1975 e 2002. Os resultados evidenciam indicadores epidemiolgicos alarmantes se comparados a de outros segmentos populacionais indgenas e no-indgenas. O coeficiente de incidncia mdio de tuberculose verificado nos Suru no decnio 1991-2002 foi de 2518,9 por 100.000 habitantes. Foi observado que 45% dos casos foram em crianas < 15 anos e 63,3% eram do sexo masculino. Somente 43,2% dos casos notificados tiveram confirmao baciloscpica. No h registro de realizao de testes com PPD, cultura ou exame histopatolgico no perodo. Chama-se a ateno para a necessidade de implementao de medidas de preveno e controle voltados especificamente para a realidade dos povos indgenas.
Resumo:
Entre populaes autctones da Amrica, estudos relatam altos ndices de infeco e doena pelos vrus das hepatites B e D. Esta uma reviso do que j foi descrito entre indgenas da Amaznia brasileira. Em alguns grupos a prevalncia do AgHBs muito baixa, enquanto que outros da mesma regio, apresentam padro de elevada endemicidade, presente inclusive entre menores de 10 anos. O VHD s foi encontrado entre etnias no estado do Amazonas. descrito a importncia da transmisso horizontal familiar, e do contato sexual entre adultos jovens. Fatores socioculturais, genticos, ecolgicos, e a formao histrica desses povos, so apontados como determinantes deste padro. Entretanto, a origem do VHB e VHD na Amaznia ainda obscura. Populaes indgenas com sua memria gentica so, na verdade, o experimento ao vivo, o que demanda investigao abrangente, avaliando a influncia dos aspectos histricos, ecolgicos, mdicos e antropolgicos envolvidos, utilizando inclusive tcnicas modernas de biologia molecular.
Resumo:
Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Cincias da Comunicao, especializao em Estudos dos Media e Jornalismo
Resumo:
O panorama comunicacional actual pauta-se pela multiplicidade de meios e de canais de produo e difuso de contedos. A rdio, na tentativa de integrar este cenrio, alia-se internet criando plataformas digitais que assegurem a divulgao dos seus contedos e reformulando a relao que estabelece com os ouvintes que agora tambm adoptam o papel de usurios. Reflectindo sobre o impacto dos media na sociedade actual, interrogamo-nos sobre o papel da escola enquanto veculo transmissor de conhecimento e qual a relao que estabelece com os meios de comunicao. O papel de destaque da internet aliada aos meios de comunicao desperta o interesse para a educao para os media e a pertinncia da sua discusso em relao s crianas e jovens. A par da actualidade deste tema, surgem projectos e iniciativas que pretendem utilizar os recursos cedidos pelos meios de comunicao e internet para potenciar o acesso a um conhecimento informado. Alguns deles utilizam a rdio, em ambiente digital, com o intuito de reforar e estimular o desenvolvimento ou aperfeioamento de capacidades de comunicao e expresso das crianas e jovens participantes. Este meio de comunicao, aliado ao digital, torna-se de fcil acesso e custo, o que permite um investimento relativamente baixo para a execuo dos projectos. Neste estudo exploramos as potencialidades educativas da rdio para crianas e jovens de dois projectos distintos. Um dos projectos encontra-se integrado em ambiente escolar e o outro em ambiente extra-escolar com perspectivas de incluso social. O objectivo deste trabalho explorar o potencial da rdio enquanto meio educativo. Assim, depois de realizados os grupos de foco, entrevistas e observao, so apresentados os resultados que se focam na anlise das competncias tcnicas e sociais, da importncia da educao para os media, das dinmicas da educao formal e no formal e dos entraves e facilidades execuo dos projectos.
Resumo:
A lepra resulta da infeco por M. leprae. Manifesta-se fundamentalmente por leses cutneas e dos nervos perifricos podendo, no entanto, atingir outros rgos e sistemas. A neuropatia perifrica a nvel dos membros, com consequente disfuno sensitiva e motora, pode culminar em leses deformantes e gravemente incapacitantes. A teraputica mdica e cirrgica, bem como a reabilitao tm um lugar importante na preveno e no tratamento destas leses. Este foi um estudo de carcter observacional, transversal e analtico, com o objectivo de caracterizar uma populao de doentes com lepra no que se refere s sequelas do foro neuro-msculo-esqueltico. Pretendeu-se avaliar o seu impacto em termos de incapacidade, de forma a determinar as necessidades no que respeita a intervenes preventivas e teraputicas. A populao estudada inclua dois grupos de doentes com diagnstico de lepra novos doentes (ND) e antigos doentes (AD) internados ou seguidos em ambulatrio no Hospital de Cumura, onde confluem todos os casos de lepra reportados na Guin-Bissau. Para a colheita de dados foi realizada a consulta de registos clnicos do hospital, bem como a avaliao de doentes segundo um protocolo elaborado para o efeito. Para a classificao da incapacidade foi usado o Maximum Impairment Grade da OMS e o Eye Foot and Hand Score. A amostra consistiu em 82 doentes (54 ND e 28 AD). No grupo ND obteve-se 9,3% de indivduos com idade inferior a 15 anos, 63,0% de indivduos com doena do tipo multibacilar (MB) e 29,6% de indivduos com incapacidade grau 2. Neste grupo os indivduos paucibacilares (PB) apresentavam 10,0% de incapacidade grau 2 e os MB 41,2%. No grupo dos AD a incapacidade grau 2 ocorreu em 80,0% dos casos. Os troncos nervosos mais frequentemente envolvidos foram, por ordem decrescente de frequncia: 1) nos ND, o tibial posterior, o mediano, o cubital, o citico popliteu externo e o radial; 2) nos AD, o tibial posterior, o cubital, o mediano, o citico popliteu externo e o radial. Os troncos nervosos que mais se associaram a leses/deformidades foram nos ND e AD: o tibial posterior, cubital e mediano. As leses dos membros mais frequentes foram: 1) nos ND, feridas e lceras das mos e dos ps, mutilao de dedos das mos; 2) nos AD, mutilao das mos e ps e mo em garra. O p pendente/equino ocorreu apenas nos AD. Aps o diagnstico a maioria dos AD foram abandonados pela famlia ou amigos e encontravam-se dependentes nas actividades domsticas. Globalmente, 78% no retomou a sua actividade profissional (na maior parte das vezes ligada ao trabalho rural) ou mudou de ocupao. Os resultados obtidos sugerem que uma proporo importante de indivduos est a ser diagnosticada tardiamente, o que pode corresponder a um maior nmero de casos detectados activamente em zonas antes no abrangidas pelas actividades de controlo da lepra. A maioria dos novos casos detectados eram MB, que correspondiam aos que apresentavam maior incapacidade. Os troncos nervosos mais atingidos foram os descritos na literatura, resultando nas leses habituais. Estas so abordadas correctamente se passveis de tratamento conservador, contudo parece escassear o recurso a solues cirrgicas. Estas leses estiveram associadas a impacto negativo na qualidade de vida e integrao social destes doentes. O estudo sugere que a deteco precoce da lepra e das leses incapacitantes a ela associadas podem ser optimizadas no hospital de Cumura. Existe lugar para o tratamento cirrgico que pode alterar a histria natural da doena e suas consequncias fsicas, familiares e sociais.
Resumo:
ABSTRACT Background Mental health promotion is supported by a strong body of knowledge and is a matter of public health with the potential of a large impact on society. Mental health promotion programs should be implemented as soon as possible in life, preferably starting during pregnancy. Programs should focus on malleable determinants, introducing strategies to reduce risk factors or their impact on mother and child, and also on strengthening protective factors to increase resilience. The ambition of early detecting risk situations requires the development and use of tools to assess risk, and the creation of a responsive network of services based in primary health care, especially maternal consultation during pregnancy and the first months of the born child. The number of risk factors and the way they interact and are buffered by protective factors are relevant for the final impact. Maternal-fetal attachment (MFA) is not yet a totally understood and well operationalized concept. Methodological problems limit the comparison of data as many studies used small size samples, had an exploratory character or used different selection criteria and different measures. There is still a lack of studies in high risk populations evaluating the consequences of a weak MFA. Instead, the available studies are not very conclusive, but suggest that social support, anxiety and depression, self-esteem and self-control and sense of coherence are correlated with MFA. MFA is also correlated with health practices during pregnancy, that influence pregnancy and baby outcomes. MFA seems a relevant concept for the future mother baby interaction, but more studies are needed to clarify the concept and its operationalization. Attachment is a strong scientific concept with multiple implications for future child development, personality and relationship with others. Secure attachment is considered an essential basis of good mental health, and promoting mother-baby interaction offers an excellent opportunity to intervention programmes targeted at enhancing mental health and well-being. Understanding the process of attachment and intervening to improve attachment requires a comprehension of more proximal factors, but also a broader approach that assesses the impact of more distal social conditions on attachment and how this social impact is mediated by family functioning and mother-baby interaction. Finally, it is essential to understand how this knowledge could be translated in effective mental health promoting interventions and measures that could reach large populations of pregnant mothers and families. Strengthening emotional availability (EA) seems to be a relevant approach to improve the mother-baby relationship. In this review we have offered evidence suggesting a range of determinants of mother-infant relationship, including age, marital relationship, social disadvantages, migration, parental psychiatric disorders and the situations of abuse or neglect. Based on this theoretical background we constructed a theoretical model that included proximal and distal factors, risk and protective factors, including variables related to the mother, the father, their social support and mother baby interaction from early pregnancy until six months after birth. We selected the Antenatal Psychosocial Health Assessment (ALPHA) for use as an instrument to detect psychosocial risk during pregnancy. Method Ninety two pregnant women were recruited from the Maternal Health Consultation in Primary Health Care (PHC) at Amadora. They had three moments of assessment: at T1 (until 12 weeks of pregnancy) they filed out a questionnaire that included socio-demographic data, ALPHA, Edinburgh post-natal Depression Scale (EDPS), General Health Questionnaire (GHQ) and Sense of Coherence (SOC); at T2 (after the 20th weeks of pregnancy) they answered EDPS, SOC and MFA Scale (MFAS), and finally at T3 (6 months after birth), they repeated EDPS and SOC, and their interaction with their babies was videotaped and later evaluated using EA Scales. A statistical analysis has been done using descriptive statistics, correlation analysis, univariate logistic regression and multiple linear regression. Results The study has increased our knowledge on this particular population living in a multicultural, suburb community. It allow us to identify specific groups with a higher level of psychosocial risk, such as single or divorced women, young couples, mothers with a low level of education and those who are depressed or have a low SOC. The hypothesis that psychosocial risk is directly correlated with MFAS and that MFA is directly correlated with EA was not confirmed, neither the correlation between prenatal psychosocial risk and mother-baby EA. The study identified depression as a relevant risk factor in pregnancy and its higher prevalence in single or divorced women, immigrants and in those who have a higher global psychosocial risk. Depressed women have a poor MFA, and a lower structuring capacity and a higher hostility to their babies. In average, depression seems to reduce among pregnant women in the second part of their pregnancy. The children of immigrant mothers show a lower level of responsiveness to their mothers what could be transmitted through depression, as immigrant mothers have a higher risk of depression in the beginning of pregnancy and six months after birth. Young mothers have a low MFA and are more intrusive. Women who have a higher level of education are more sensitive and their babies showed to be more responsive. Women who are or have been submitted to abuse were found to have a higher level of MFA but their babies are less responsive to them. The study highlights the relevance of SOC as a potential protective factor while it is strongly and negatively related with a wide range of risk factors and mental health outcomes especially depression before, during and after pregnancy. Conclusions ALPHA proved to be a valid, feasible and reliable instrument to Primary Health Care (PHC) that can be used as a total sum score. We could not prove the association between psychosocial risk factors and MFA, neither between MFA and EA, or between psychosocial risk and EA. Depression and SOC seems to have a clear and opposite relevance on this process. Pregnancy can be considered as a maturational process and an opportunity to change, where adaptation processes occur, buffering risk, decreasing depression and increasing SOC. Further research is necessary to better understand interactions between variables and also to clarify a better operationalization of MFA. We recommend the use of ALPHA, SOC and EDPS in early pregnancy as a way of identifying more vulnerable women that will require additional interventions and support in order to decrease risk. At political level we recommend the reinforcement of Immigrant integration and the increment of education in women. We recommend more focus in health care and public health in mental health condition and psychosocial risk of specific groups at high risk. In PHC special attention should be paid to pregnant women who are single or divorced, very young, low educated and to immigrant mothers. This study provides the basis for an intervention programme for this population, that aims to reduce broad spectrum risk factors and to promote Mental Health in women who become pregnant. Health and mental health policies should facilitate the implementation of the suggested measures.
Resumo:
O intenso fluxo migratrio na Europa nas ltimas dcadas, em funo do desemprego e de carncias sociais e econmicas noutras regies, que obrigou as populaes a deslocarem-se para outros territrios em busca de melhores condies de vida, conduziu a novos questionamentos. Esta nova reconfigurao populacional originou novas geraes de imigrantes espalhados pela Europa. Portugal no fica atrs desta mudana, pelo contrrio, pois um dos pases dentro da Unio Europeia (UE) que mais acolhe os imigrantes. Perante estas novas mudanas na Europa, nomeadamente em Portugal, como estas novas geraes de imigrantes veem esta nova realidade? Quais so os seus sonhos e objetivos? O que eles pensam acerca do futuro? O presente estudo tem por objetivo saber o que pensam os jovens imigrantes e economicamente desfavorecidos num mundo cada vez mais globalizado, pois acredita-se que a forma como vemos o mundo ir definir no somente o futuro de cada indivduo mas tambm o futuro do pas onde vivemos. A escola, como um dos principais meios para o desenvolvimento integral dos seus alunos, tem um papel definitivo na sua formao. Por isso, o presente trabalho realizou uma investigao emprica com alunos do 1, 2 e 3 ciclos de origem portuguesa, africana, brasileira e ucraniana numa Escola em Lisboa, a fim de saber quais so os seus sonhos e expetativas em relao ao futuro. O trabalho divide-se em duas partes: a primeira compreende a apresentao de conceitos referentes educao multicultural, contexto economicamente desfavorecido, jovem do ensino bsico e economicamente desfavorecido, expetativas e autoestima em contexto escolar. J na segunda parte, a investigao apresenta a metodologia, a qual tem uma abordagem qualitativa e exploratria. Neste captulo houve dois procedimentos para a recolha de dados: o primeiro foi a aplicao de 35 questionrios aos alunos e o segundo foi uma entrevista presencial com a Direo da Escola. Estas tcnicas de recolha de informao permitiram-nos confrontar as expetativas dos jovens de origem imigrante e economicamente desfavorecida com as expetativas da Escola em relao a eles, apontando para uma clara dissonncia face s ideias dos jovens e s da Instituio Educativa. Perante este cenrio de divergncias, o presente trabalho levanta questes para futuras investigaes, entre elas: como a escola portuguesa trabalha a autoestima dos jovens imigrantes e economicamente desfavorecidos? Por que um professor tem a tendncia de acreditar que um jovem de classe social desfavorecida no tem condies de chegar a um curso superior? Estas e outras questes ficam para futuras investigaes
Resumo:
A minha dissertao centra-se nas controvrsias em torno do diagnstico e do tratamento da PHDA (Perturbao de Hiperatividade com Dfice de Ateno) em crianas e jovens, mais concretamente nas representaes dos profissionais de ensino sobre as formas de diagnstico utilizadas no espao escolar e nas novas formas que encontraram para controlar os comportamentos menos esperados na escola actual e compreender como feita a sinalizao da PHDA, como feito o trabalho quotidiano dos profissionais que trabalham com estes alunos, quais os acordos e desacordos que existem entre eles e como justificam e defendem o seu ponto de vista em relao melhor forma de intervir. Os principais resultados obtidos nesta investigao refletem um aumento significativo de diagnsticos da PHDA, tendo sido confirmado pelos entrevistados ao afirmarem que em todas as turmas existem alunos com este diagnstico e utilizam medicao para trat-la, contudo existem dvidas em relao a esta patologia, tanto na sua existncia como na qualidade dos diagnsticos. Foi possvel concluir ainda que a percepo da escola e dos Professores alterada quando o aluno diagnosticado, isto , antes do diagnstico o aluno considerado mal-educado, sendo excludo e depois do diagnstico passa a ser um aluno com problemas e novamente includo na aprendizagem. Fazem grandes crticas comunidade cientfica pela inexistncia de consenso em relao patologia, ao diagnstico e medicao. Em relao medicao as opinies dividem-se, alguns acreditam que sem medicao os alunos no conseguiriam aprender e outros afirmam que no tem outros benefcios para alm do controlo dos comportamentos. Em relao relevncia cientfica e social, este estudo ir permitir a compreenso mais alargada da realidade em que estas crianas e jovens vivem no contexto escolar, ir ser til tanto para professores, psiclogos e restantes tcnicos de ensino, at aos familiares de crianas com este problema, poder ainda ser interessante para investigadores sociais no mbito da regulao dos comportamentos, podendo dar novas perspetivas sobre o assunto.
Resumo:
INTRODUO: A esquistossomose endmica no Brasil, com elevada prevalncia no Estado de Sergipe, apesar da existncia do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE). MTODOS: Foi realizado levantamento de dados do PCE-Sergipe de 2005 a 2008. A partir da matriz bruta formulou-se planilha de dados no software Access e analisou-se frequncia e distribuio geogrfica das infeces por Schistosoma mansoni e outros enteroparasitos. Estes dados foram exportados para o software Spring 5.0.5 para georreferenciamento e confeco de mapas temticos de distribuio espacial e temporal por ano de avaliao. RESULTADOS: Foram positivos para S. mansoni 13,6% (14471/106287) de exames nos anos de 2005, 11,2% (16196/145069) em 2006, 11,8% (10220/86824) em 2007 e 10,6% (8329/78859) em 2008. A anlise de mapas mostrou elevada prevalncia da doena em Sergipe, em particular nos municpios Ilha das Flores, Santa Rosa de Lima, Santa Luzia do Itanhi e So Cristvo. Alm disso, avaliamos a associao entre as frequncias dessas doenas parasitrias com indicadores sociais e de desenvolvimento dos diferentes municpios, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e da Superintendncia de Recursos Hdricos (SRH). Observamos que os municpios com prevalncia da esquistossomose maior do que 15% tm menor concentrao de rede de esgotos (ndice de higiene); p = 0,05. Adicionalmente, os municpios com prevalncia de infeco por ancilostomdeos maior do que 10% apresentam um menor IDH educacional; p = 0,04. CONCLUSES: Ressalta-se a importncia de maior controle dos fatores de risco ambientais e educacionais, na tentativa de reduzir prevalncias dessas doenas parasitrias.
Resumo:
RESUMO - Introduo: A sade oral uma componente essencial na sade geral e no bem-estar dos indivduos. Sabe-se que os problemas de sade oral afectam predominantemente os elementos de nveis socioeconmicos mais baixos, evidenciando a influncia dos determinantes sociais da sade na sade oral das populaes. Os objectivos deste estudo so caracterizar os comportamentos de rotinas dirias de higiene oral, frequncias de idas a consultas de sade oral, auto-avaliao do estado de sade oral e percepo de dor na cavidade oral em crianas de 12 anos em Portugal e analisar a associao entre estes e os factores sociodemogrficos. Mtodos: Foi realizado um estudo observacional, transversal e analtico, abrangendo 1309 jovens e baseado em informao recolhida no III Estudo Nacional de Prevalncia de Doenas Orais (ENPDO). Para alm das estatsticas descritivas usuais, as estatsticas inferenciais basearam-se predominantemente em modelos de regresso logstica binria. Resultados: Dos participantes, 70.6% (n=924) escova duas ou mais vezes por dia com associao com todas as variveis sociodemogrficas. Na anlise multivariada, o gnero masculino (OR=2.088; IC95%: 1.574-2.770, em relao ao gnero feminino), a rea de residncia predominantemente rural ou mediamente urbana (OR= 1.800; IC95%: 2.587; OR=1.516; IC95%: 1.093-2.103, em relao a zonas predominantemente urbanas), a escolaridade da me ser o ensino bsico (OR= 2.112; IC95%: 1.408-3.168, em relao ao ensino superior) e a actividade laboral do pai ser desempregado (OR= 1.938; IC95%: 1.280-2.934, em relao a ser trabalhador) foram as variveis com mais impacto para a adopo de comportamentos de escovagem potencialmente inadequados (p<0.05). A maioria dos inquiridos (94.2%; n=1247) j tinham ido a uma consulta de sade oral e 74.5% (n=860) nos ltimos 12 meses, 95.5% (n=1250) encontram-se satisfeitos com a sade oral e 44.5% (n=578) afirma ter tido algum tipo de dor na cavidade oral nos ltimos 12 meses. Concluso: Os resultados obtidos esto de acordo com a literatura em termos de factores de associao. Desta forma, a sade oral nos jovens de 12 anos em Portugal, nos diversos contextos aqui analisados, pode ser considerada como satisfatria. A nica excepo relevante a componente da dor, com valores alarmantes embora de natureza mais subjectiva. A influncia dos factores sociodemogrficos sugere que futuras abordagens para a promoo da sade oral tenham em conta os determinantes de sade no delineamento de estratgias quer a nvel individual quer a nvel comunitrio.