884 resultados para Indígenas americanos
Resumo:
Trata-se de um estudo de caso em que analisamos a comunicação alternativa desenvolvida pela AJI (Ação dos Jovens Indígenas), em Dourados/MS, nas aldeias do Jaguapiru e Bororó. Os jovens, que produzem audiovisuais, fotografias, blog, fotolog e um jornal impresso, encontraram na comunicação uma alternativa ante à marginalidade com que os índios são tratados na cidade, e buscarem seus direitos à voz e ao espaço social, em suas próprias tribos, já que os jovens indígenas solteiros ocupam um não-lugar na Reserva, pois não pertencem à organização tradicional indígena, tampouco estão inseridos entre os brancos. A partir das características e limitações da comunicação alternativa no Jornal AJIndo, por meio de pesquisa bibliográfica, entrevistas semi-estruturadas e análise de conteúdo, buscamos verificar o impacto da utilização desta comunicação nas aldeias para os jovens que a produzem, levando em conta interferências nas formas tradicionais de hierarquia e comunicação entre os indígenas e a função social da comunicação alternativa para eles. Embora não seja o objetivo principal do AJIndo, destaca-se o desenvolvimento da auto-estima como resultado desse processo. Soma-se a esta função, a mobilização por transformação social e a formação crítico-educativa. Após o esforço de organização, os jovens começaram a se sentir pertencentes aos indígenas e a serem ouvidos pelos brancos, mesmo que acreditem ser por interesses políticos da comunidade como um todo.
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O presente trabalho investiga a formação e a atuação das professoras indígenas da Escola Estadual Indígena Tupi-Guarani Ywy Pyaú, localizada no município de Peruíbe, Litoral Sul do Estado de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que assume a perspectiva narrativa na medida em que recorram à história oral dos sujeitos envolvidos, contemplando aspectos significativos para a sua formação profissional que venham ajudar a compreender sua prática cotidiana. a presente pesquisa evidencia que apesar do aporte legal emanado a partir de 1988, o direito à educação escolar indígena - específica e diferenciada - ainda não está garantido. Através das entrevistas e nas visitas efetuadas na escola da aldeia Piaçagüera pude observar a existência de demandas que merecem e necessitam de soluções eficazes e urgentes por parte do poder público, pois se constituem em entraves significativos para a consecução do projeto político pedagógico das escolas indígenas. Além disso, a condição do professor indígena como portador da tradição do grupo e ao mesmo tempo como representante do saber instituído coloca paradoxos à formação e ao exercício da profissão docente. Estas questões devem ser equacionadas a partir da visão dos povos indígenas numa perspectiva de autonomia e respeito à diversidade.
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Este estudo investigou, a partir do referencial psicanalítico, a percepção de crianças indígenas Guarani Mbya sobre a psicodinâmica de suas relações familiares; mais especificamente, descreveu aspectos da dinâmica familiar, na percepção dessas crianças indígenas, bem como aspectos intra-psíquicos e da introjeção das figuras parentais por essas crianças. O estudo foi realizado numa aldeia indígena da etnia Guarani Mbya, situada na periferia da cidade de São Paulo. Participaram deste estudo quatro crianças, na faixa etária de 07 a 10 anos, sendo três meninas e um menino. Como instrumentos, foram utilizados Oficinas Lúdicas e o Procedimento de Desenhos de Família com Estórias. Os dados foram coletados concomitantemente à realização das oficinas que ocorreram na escola da própria aldeia durante o ano de 2007. O material clínico, analisado de forma qualitativa, foi agrupado e descrito a partir do conteúdo extraído dos Desenhos de Família com Estórias, dos comportamentos apresentados e das relações que se estabeleceram nas oficinas. Os resultados, além de mostraram a importância das Oficinas Lúdicas como elemento fundamental para a coleta do material, dado a configuração do setting por elas proporcionado, permitiram a identificação de conflitos no que se refere à introjeção de figuras parentais, especialmente a paterna; conflitos na formação da identidade da criança e que pareciam relacionados à influência das relações entre cultura indígena e cultura não indígena. Observou-se ainda que, na percepção das crianças, a casa de reza representa apoio, proteção e segurança, que entendemos como tendo uma função egóica. Concluiu-se que há conflitos no desenvolvimento dessas crianças e na dinâmica das relações familiares. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas de natureza psicológica sobre esses povos, a fim de compreendê-los melhor, dado as especificidades desses grupos étnicos, para que assim se possam planejar ações preventivas e de promoção de saúde, que visem, principalmente, à proteção e preservação da identidade dessas crianças.(AU)
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Estudo sobre o Hip Hop como processo comunicacional e sociabilidade entre jovens indígenas de Dourados, Mato Grosso do Sul, para verificar quais os principais objetivos da prática do movimento Hip Hop, compreender se serve como comunicação, contribui para o fortalecimento da língua guarani ou gera novas tensões sociais na reserva. Para tanto, foi analisado aspectos históricos do movimento, passando pelos Estudos Culturais, e como Movimento Social, dando início à discussão de uma voz alternativa por meio do Hip Hop. Do ponto de vista metodológico, trata-se de um de estudo de caso, com representantes dos grupos de jovens Brô Mc's e Jovens Conscientes, das reservas Jaguapirú e Bororó, das etnias Guarani-Kaiowá de Dourados (MS). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto a jovens que participaram das oficinas de hip hop, das lideranças indígenas e professores. A investigação é complementada pela pesquisa bibliográfica, documental e análises das letras de rap em confrontação com as visões da imprensa, a partir da análise dos jornais Diário MS e O Progresso. Os resultados apontam que os jovens se apropriam de uma cultura global para transformar o ambiente local com objetivo de preservar a língua guarani, uma alternativa para o conhecimento, logo para não seguirem caminhos como o das drogas. Negociando falas sobre sua realidade, dentro e fora da reserva, já que nos meios de comunicação locais há pouco espaço para a voz dos indígenas e dentro da reserva ainda há contestação do movimento em um contexto político, na tentativa de atingir uma cultura “pura”, devido à preocupação dos mais velhos com a perda de território.
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El trabajo reflexiona sobre el impacto del proceso revolucionario rioplatense en los pueblos indígenas que mantenían su soberanía política y territorial en el espacio pampeano y chaqueño. Para ello, es esencial no limitar el estudio al grado de integración o de enfrentamiento de estos pueblos con respecto a los ejércitos patriotas sino intentar una mirada amplia que se inicie con una caracterización de los vínculos interétnicos previos para percibir los cambios y continuidades más generales que pudieran haberse producido.
Resumo:
En este artículo, se analizan los principales cambios que se han dado en un territorio donde se implementó una reforma agraria en los años sesenta del siglo pasado, lo que permitió el acceso a la tierra por parte de los campesinos indígenas y el inicio de un proceso de "territorialización" sobre un importante espacio rural ubicado en el cantón Cayambe, provincia de Pichincha, Ecuador. Interesa sobre todo resaltar la estrategia campesina de ocupación de un territorio de hacienda y su transformación en un territorio de agriculturas familiares campesinas orientadas a la producción de leche y articuladas con las agroindustrias locales. Este proceso ha significado una mayor complejidad del territorio ahora liderado por una dinámica económica externa, lo que ha generado cambios importantes en las estrategias económicas, sociales y culturales de las familias indígenas.
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Fil: Rosas, Sabrina. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
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El trabajo reflexiona sobre el impacto del proceso revolucionario rioplatense en los pueblos indígenas que mantenían su soberanía política y territorial en el espacio pampeano y chaqueño. Para ello, es esencial no limitar el estudio al grado de integración o de enfrentamiento de estos pueblos con respecto a los ejércitos patriotas sino intentar una mirada amplia que se inicie con una caracterización de los vínculos interétnicos previos para percibir los cambios y continuidades más generales que pudieran haberse producido.
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En este artículo, se analizan los principales cambios que se han dado en un territorio donde se implementó una reforma agraria en los años sesenta del siglo pasado, lo que permitió el acceso a la tierra por parte de los campesinos indígenas y el inicio de un proceso de "territorialización" sobre un importante espacio rural ubicado en el cantón Cayambe, provincia de Pichincha, Ecuador. Interesa sobre todo resaltar la estrategia campesina de ocupación de un territorio de hacienda y su transformación en un territorio de agriculturas familiares campesinas orientadas a la producción de leche y articuladas con las agroindustrias locales. Este proceso ha significado una mayor complejidad del territorio ahora liderado por una dinámica económica externa, lo que ha generado cambios importantes en las estrategias económicas, sociales y culturales de las familias indígenas.
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El trabajo reflexiona sobre el impacto del proceso revolucionario rioplatense en los pueblos indígenas que mantenían su soberanía política y territorial en el espacio pampeano y chaqueño. Para ello, es esencial no limitar el estudio al grado de integración o de enfrentamiento de estos pueblos con respecto a los ejércitos patriotas sino intentar una mirada amplia que se inicie con una caracterización de los vínculos interétnicos previos para percibir los cambios y continuidades más generales que pudieran haberse producido.
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En este artículo, se analizan los principales cambios que se han dado en un territorio donde se implementó una reforma agraria en los años sesenta del siglo pasado, lo que permitió el acceso a la tierra por parte de los campesinos indígenas y el inicio de un proceso de "territorialización" sobre un importante espacio rural ubicado en el cantón Cayambe, provincia de Pichincha, Ecuador. Interesa sobre todo resaltar la estrategia campesina de ocupación de un territorio de hacienda y su transformación en un territorio de agriculturas familiares campesinas orientadas a la producción de leche y articuladas con las agroindustrias locales. Este proceso ha significado una mayor complejidad del territorio ahora liderado por una dinámica económica externa, lo que ha generado cambios importantes en las estrategias económicas, sociales y culturales de las familias indígenas.
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El presente trabajo tiene por objeto estudiar la aplicación de la Real Cédula de 13 de noviembre de 1766, sobre separación de corregimientos e intendencias, en el caso concreto del Ayuntamiento de Granada, durante un período de especial complejidad, el de la Guerra de la Independencia.
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Tomando como punto de partida mi colaboración en la recolección y la sistematización de datos vinculados al relevamiento territorial en distintas comunidades guaraníes del noroeste salteño, en apoyo al Programa de Relevamiento Territorial de Comunidades Indígenas (Re.Te.CI) y en el marco de la Ley de Emergencia en materia de posesión y propiedad comunitaria indígena (Ley 26.160), el presente artículo describe y analiza distintos momentos de la implementación del programa. Fundamentalmente, exploro las formas particulares que el mismo asumió en la provincia de Salta focalizándome en el Departamento General San Martín, siendo esta la región de mayor diversidad étnica de la provincia. Inspirada en la propuesta de Ferguson y Gupta (2002) de pensar al Estado como “una experiencia vivida” utilizo materiales etnográficos de tres comunidades indígenas donde se aplicó el programa de relevamiento territorial y me centro en una de ellas para pensar las formas que adopta la relación entre el Estado y los pueblos indígenas.
Relaciones interétnicas en el Fuerte San José (Patagonia, siglo XVIII). Una aproximación comparativa
Resumo:
El presente trabajo tiene por objeto presentar la primera aproximación a las relaciones interétnicas en el escenario del Fuerte San José y el Puesto de la Fuente, desde una perspectiva histórica y arqueológica. En particular, presentaremos los primeros resultados de las investigaciones históricas respecto de la problemática mencionada, sobre la base de información inédita analizada hasta el momento. Para ello nos centraremos en los primeros diez años de vida en el Fuerte (1779-1789) y estableceremos una comparación con los otros dos asentamientos que formaron parte del plan de poblamiento español de las costa patagónica (siglo XVIII): el Fuerte Nuestra Señora del Carmen y la Nueva Colonia de Floridablanca, a los efectos de destacar la particularidad del Fuerte San José en el marco de la variabilidad de la estructuración de las relaciones interétnicas en las colonias patagónicas.
Resumo:
En este trabajo se analiza el movimiento indígena evangélico ecuatoriano con énfasis particular enlas tensiones entre etnicidad y religión en contextos de movilización política en la provincia deChimborazo. Una provincia que ha sido una fortaleza tradicional tanto de la Iglesia Católica comoposteriormente de las Iglesias Evangélicas, lo que ha contribuido a la excepcionalidad de la provinciay asimismo ha animado la formación de diferentes movimientos políticos. El enfoque principal de esteanálisis es la Federación Ecuatoriana de Indígenas Evangélicos/FEINE y su brazo electoral AmautaJatari, así como sus complejas relaciones con el más amplio movimiento indígena. Teórica ymetodológicamente, el artículo se apoya en ideas de Interseccionalidad, se integran dentro de unmarco analítico sociológico-politológico. Se justifica esta integración analítica por su valor para laapertura de posibilidades de problematización del tema, sino también para comprender la complejamezcla identitaria que influye en las lógicas colectivas e individuales en la sociedad.