923 resultados para Educação Estudo e Ensino


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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevncia do Ensino de Filosofia no contexto histrico brasileiro em consonncia conjectural paulistana. Apontamos atravs do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de So Paulo) nas palavras de Vita iniciativa pioneira no Brasil (1969, p.16). Inspirada no modelo universitrio tradicional da cultura filosfica francesa, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras adotou desde os seus contguos metodolgicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formao cultural. Uma confluncia marcada por intensos envolvimentos ideolgicos estruturados do progresso moderno, infundindo competncias cientficas na faculdade profissional incorporada universidade, bem como formar professores para o ensino secundrio (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o ncleo propulsor. Porm, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade tcnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competncia escolar conquistada em outros pases, pelo potencial formativo dos professores filsofos Jean Maug (1955,1982) e Joo da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Maugu aponta-nos quo a formao em Filosofia est diretamente atribuda ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos tambm a concepo de docncia: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construo dos significados epistemolgicos, legitimados por uma prtica pedaggica entre o j conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, notvel que os argumentos do docente e do filsofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formao. Assim, Cruz Costa, tambm trabalha, quando assume a ctedra, porm ressalta que o processo formativo adquire sentido pela Histria das Ideias como construo do pensamento filosfico e, portanto, o ensino se faz quando se toma conscincia da concentricidade histrica, ideias que lhe concede significado conjugado s tcnicas de erudio, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significao que elas tm apresentado no envolver de nossa histria (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histrico o caminho norteador a ser percorrido, necessrio ao devir humano, isto , a conciliao entre o conhecimento terico e as condies histricas.

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A incorporao de elementos da cultura primeira do estudante no processo de ensino-aprendizagem foi defendida pelo pedagogo francs Georges Snyders (1988) em sua obra \"A Alegria na Escola\". Esta pesquisa contribuiu com essa interface, identificando, no discurso de canes do rock n\' roll, elementos textuais que possibilitem reflexes no mbito conceitual, epistemolgico e sociopoltico sobre a explorao do espao. O objeto de estudo neste trabalho so canes do perodo entre as dcadas de 1960 e 1970 que possuem representaes sobre a astronomia e as misses espaciais. O uso do rock justificou-se pelo fato de temas sobre explorao espacial aparecerem no trabalho de diversos artistas desse gnero musical, permitindo reflexes em nvel conceitual, epistemolgico e sociopoltico sobre a cincia, a tecnologia e suas relaes com a sociedade e o ambiente. Alm disso, identificamos que tanto o rock quanto as misses espaciais foram fenmenos culturais que dependeram em sua gnese dos avanos da tecnologia e da cincia e tiveram sua repercusso na sociedade atravs de processos miditicos. Essas canes foram selecionadas entre os diversos gneros de rock, e analisadas a partir de referenciais semiodiscursivos. As atividades foram aplicadas em situaes formais de ensino - ensino mdio e ensino superior -, em formao continuada de professores e projetos de ensino no formal na escola. No processo de ensinoaprendizagem, foram desenvolvidas atividades que envolviam leitura-comentada da cano, identificando na letra, melodia e harmonia, aspectos que evidenciavam um discurso crtico sobre a cincia e sua relao com a sociedade e o ambiente. Essas atividades envolveram trs instncias: Elaborao, Aplicao e Anlise. Como referencial norteador dessas etapas, nos valemos das teorias socioculturais de Vigotski (2001), Snyders (1988) e Freire (2013).

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O presente relatrio foi realizado no mbito da unidade curricular de Prtica de Ensino Supervisionada, inserida no plano de estudos do curso de Mestrado em Educação Pr- Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Bsico, da Escola Superior de Educação do Instituto Politcnico de Bragana. A interveno em contexto de Educação Pr- Escolar teve a durao de 180 horas, das quais 24 horas foram em contexto Creche. A interveno em contexto de 1. Ciclo do Ensino Bsico teve, igualmente, a durao de 180 horas. Na Educação Pr- Escolar, trabalhamos com um grupo de 19 crianas, de 3 e 4 anos de idade, e no 1. Ciclo do Ensino Bsico, com um grupo de 23 crianas que integravam o 3. ano de escolaridade, com 9 anos de idade. Ambos os contextos pertenciam rede pblica. Para proporcionar um conhecimento mais alargado das instituies e da realidade de cada contexto e grupo de crianas, foi elaborada a caracterizao dos dois contextos. Ao longo da prtica procurmos desenvolver atividades que respondessem s necessidades e interesses das crianas, de forma a criar momentos de participao ativa, de partilha de saberes e de cooperao no mbito das Orientaes Curriculares para a Educação Pr-escolar, das Metas Curriculares e do Programa do 1. Ciclo do Ensino Bsico. Tendo em conta que o tema autonomia se revelou uma preocupao no decorrer da nossa Prtica de Ensino Supervisionada, surgiu uma questo que nos fez refletir: Como que o professor estagirio perceciona a construo da autonomia da criana, em contexto educativo? Tentando dar resposta a esta questo definimos trs objetivos que orientaram o nosso percurso investigativo: (i) perceber de que forma que a rotina diria influncia na autonomia (ii) perceber a importncia da organizao do espao no desenvolvimento da autonomia das crianas nos contextos do Educação Pr-Escolar e do 1. Ciclo do Ensino Bsico. e (iii) perceber como as experincias de ensino/aprendizagem ajudam na construo da autonomia; Como instrumentos de recolha de dados recorremos observao participante, registo de notas de campo e de fotografias (sempre que possvel). A metodologia utilizada foi a investigao qualitativa de natureza interpretativa. Este tipo de investigao apresenta os resultados atravs de narrativas com descries contextuais e citaes dos participantes, e que desta forma transmitem as aes e reaes que os mesmos tiveram ao longo da prtica em ambos os contextos. Os resultados recolhidos nesta investigao, referem que o estagirio perceciona a construo da autonomia da criana como um percurso longo, gratificante e com evolues mais significativas na Educação Pr-Escolar.

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Este trabalho pretende descrever e interpretar a Prtica de Ensino Supervisionada no mbito das prticas de Ensino Aprendizagem no domnio da Expresso e Comunicao no Primeiro Ciclo do Ensino Bsico. O objetivo principal deste estudo, verificar algumas caractersticas do mtodo observado e implementado ao longo Prtica de Ensino Supervisionada na aprendizagem da leitura e da escrita. Como tal, o trabalho apresenta e discute as prticas que, na PES, tiveram o objetivo de desenvolver as capacidades cognitivas e intelectuais dos alunos neste campo. O presente trabalho considerado um estudo qualitativo, na rea da aprendizagem da Lngua Portuguesa onde o grupo de alunos estudado, tinha como base a Cartilha Maternal Joo de Deus de forma adaptada. Nesta perspetiva, dinamizaram-se atividades cujo objetivo incidia na aprendizagem da leitura e escrita. Algumas das dificuldades, que se manifestam nas escolas, poderiam ser ultrapassadas se as metodologias abrangessem os princpios bsicos que orientam a linguagem oral. A compreenso do impacto, que os diferentes mtodos de leitura e escrita provocam, colocam a quem aprende, algumas questes relevantes relativamente forma como se ensina e na relao com a capacidade de aprender a ler e escrever. A competncia para ler e escrever no considerada uma aprendizagem inata, por necessitar de um ensino sistematizado e consistente para que esta competncia seja alcanada. Durante o perodo de iniciao da aprendizagem da leitura e escrita os alunos utilizam estratgias de substituio, isto , substituem uma palavra que lhes seja desconhecida por uma que se adapte ao contexto. Sendo que, no fim do primeiro ano de escolaridade, muitos alunos j deixaram de utilizar as ditas estratgias de substituio, passando a dominar as estratgias que envolvem o uso de relaes entre ortografia e o sistema fontico.

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Este trabalho de investigao centra-se no estudo de caso de uma aluna com Trissomia 21 em regime de incluso numa turma do ensino regular, bem como no seu desenvolvimento social e afetivo em contexto familiar e escolar. De forma a avaliar o seu contexto social e familiar, analisou-se tambm papel determinante da ligao paternal e maternal e da incluso em ambiente escolar para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional da criana com Trissomia 21. Considerou-se pertinente trabalhar esta temtica, dado que se encontram cada vez mais crianas com necessidades educativas especiais integradas nas turmas regulares, incluindo as crianas portadoras de Trissomia 21. A componente afetiva e emocional essencial para desenvolvimento global de todas as crianas e imprescindvel no caso de crianas com necessidades educativas especiais. As crianas com Trissomia 21 so carentes e afetivas; da a importncia fulcral dos pais, nomeadamente da me enquanto apoio seguro a nvel afetivo e emocional. As novas tecnologias, as adaptaes curriculares e o Currculo Especfico Individual, medidas que vm consagradas no Programa Educativo Individual, vo permitir um acompanhamento mais diferenciado e adaptado realidade destes alunos. A criana com Trissomia 21 deve sentir-se emocional e afetivamente includa atravs de um trabalho diferenciado e adaptado, de forma a integr-la ao nvel socio-emocional.

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O ensino de Lngua Portuguesa tem, sem dvida, representado um problema constante para muitos professores da rea nas escolas de ensino bsico. Alguns professores, diante das constantes e reiteradas crticas ao ensino de lngua materna que muito provavelmente ocorram por conta dos resultados pouco satisfatrios das avaliaes oficiais sobre o desempenho dos estudantes sentem-se desnorteados sobre o que fazer em sala de aula. Muitas vezes o desnorteio tal que os professores acabam no fazendo nada que seja significativo para o desenvolvimento comunicativo dos alunos. Esse tema, que no novo, mas atual, se impe pela recorrncia das discusses e crticas na academia sobre quais so os objetivos do ensino de Lngua Portuguesa e a crise que o ensino dessa disciplina atravessa. Em suma, o ensino hodierno de Lngua Portuguesa, em nvel bsico, no tem suprido as exigncias que se impem ao alunado brasileiro que os estudantes, ao conclurem o ensino mdio, escrevam, leiam e falem com competncia. Que relao esse quadro tem com a formao e a prtica dos professores de Lngua Portuguesa em sala de aula? Em que medida as Diretrizes Oficiais para o ensino de Lngua Portuguesa so utilizadas como referencias para o trabalho em sala de aula? So essas questes que nortearam a pesquisa. Para responder a essas perguntas realizamos uma pesquisa bibliogrfica e emprica de vis qualitativo. A pesquisa bibliogrfica, fundamentada nos PCNs de Lngua Portuguesa, Srio Possenti, Luiz Carlos Travaglia, Donald Schn, Antnio Nvoa, entre outros, nos forneceu subsdios tericos sobre as diretrizes para o ensino de Lngua Portuguesa e sobre a formao do professor. Com a pesquisa de campo a inteno foi a de analisarmos o ensino de lngua materna. Para tanto, ouvimos 10 professores e 50 alunos da rede pblica de ensino do estado de So Paulo, com o objetivo de conhecer as opinies e impresses desses professores e alunos sobre o ensino de Lngua Portuguesa. A anlise dos dados revela que os avanos tericos no campo da Lingustica foram parcialmente incorporados pelos professores, ou seja, os docentes, em suas prticas de sala de aula, restringem-se, muitas vezes, a repetir o mesmo ensino a que sempre estiveram habituados. Os resultados desse estudo, ainda que circunscritos a uma dada realidade, apontam para a necessidade de se buscar meios efetivos para que a formao inicial e continuada dos professores de Lngua Portuguesa possam contribuir com novas prticas de ensino em sala de aula.

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Esta pesquisa buscou analisar como os professores universitrios formados bacharis e no possuidores da formao pedaggica, interpretam suas prticas docentes e o seu percurso formador. O objetivo foi identificar as representaes das prticas destes professores e o impacto do habitus e do campo no seu processo formativo. Foi considerado inicialmente que estes profissionais, que ministram aulas de disciplinas tcnicas, no apresentam formao especfica (pedaggica) para a conduo de tais aulas, porm podem possuir prticas docentes inventivas que foram apreendidas ao longo de sua trajetria acadmica e profissional e, que por meio delas, mediam o aprendizado. A opo metodolgica para o desenvolvimento deste trabalho foi o de realizao de pesquisa qualitativa por meio de aplicao de questionrio de perfil e entrevista semi-estruturada com os professores sem a formao pedaggica de duas Instituies de Ensino Superior. Estas ferramentas objetivaram captar a representao de um grupo de professores da rea de Humanas e de Exatas sobre suas prticas pedaggicas, de sua formao docente e trajetria profissional. O referencial terico apresenta autores que problematizam as questes relacionadas formao docente no mbito do Ensino Superior com destaque para: Cunha (2007); Perrenoud (2002), Tardif (2002), Pimenta e Anastasiou (2002) e Nvoa (1997). Para a anlise das entrevistas, com a perspectiva de compreender a representao e as prticas docentes, foi utilizada parte do corpo terico desenvolvido por Pierre Bourdieu e, ainda, a discusso sobre a viso instrumental da Didtica e da formao pedaggica. O estudo possibilitou demonstrar que os professores do Ensino Superior que participaram desta pesquisa utilizam um conjunto de tcnicas, prticas, conhecimentos e formas de conduta que no aprenderam em cursos especficos de formao de docentes. Seu desenvolvimento como professores ocorre, em grande medida, a partir de seu passado escolar e da sua convivncia profissional.

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O projeto prope estabelecer um suporte terico e metodolgico para a utilizao das HQs no ensino da Histria pelos professores de Histria que trabalham no ciclo 2 do ensino fundamental e no ensino mdio. Atravs da anlise do contedo das HQs, esta pesquisa fornecer sugestes prticas de como as HQs tanto podem ser usadas como fonte documental para o estudo de determinada poca quanto podem ser material de apoio para promover em sala de aula reflexes sobre a gnese dos anacronismos encontrados nas representaes de culturas do passado. Pretende identificar avanos e tambm as principais dificuldades, obstculos ou mesmo limites que ainda impedem um uso mais freqente ou proveitoso desse recurso no ensino de Histria.

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O presente estudo teve como seu objetivo geral investigar o modelo didtico-pedaggico que vem sendo utilizado no ensino jurdico brasileiro, ressaltando a necessidade da busca pela formao integral do futuro operador do Direito, conforme preceitua a Resoluo CNE/CES n09/04. De modo especial, procurou investigar como a utilizao do cinema pode ser compreendida como recurso para possibilitar a interao das disciplinas da rea jurdica com a de outras reas do conhecimento, incluindo arte e esttica na formao do discente de Direito, visando uma maior eficcia do exerccio operacional da inteligncia, ampliao de viso de mundo e exerccio do pensamento crtico. Os caminhos percorridos nesta pesquisa incluram um estudo terico sobre o histrico e os problemas do ensino jurdico no Brasil, discutindo-se as caractersticas pedaggicas dos cursos de Direito, bem como as inovaes trazidas pelo MEC no que tange adequao dos currculos e da pedagogia para alcanar o ensino humanstico, de acordo com a realidade dinmica da sociedade globalizada. Nesta esteira, a pesquisa visou problematizar como o cinema, considerando-o como veculo instrucional, pode ser utilizado como metodologia inter e transdisciplinar nos cursos de Direito. Elaborou-se, tambm, uma investigao de campo que pretendeu, por meio de questionrio estruturado, obter as opinies de alunos sobre uma experincia de docncia na disciplina de Direito Internacional Pblico onde se utiliza, de forma regular, trechos de produes cinematogrficas como elementos contextualizadores de saberes na rea lecionada. A pesquisa evidenciou que so poucos os professores de direito que se utilizam do cinema em suas aulas, embora todos os alunos pesquisados entendam ser esta uma prtica extremamente vlida e dialgica, que os leva ampliao de conhecimento de mundo e ao pensamento crtico.

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A histria da fundao e desenvolvimento de uma instituio educacional, no pode ser desvinculada dos acontecimentos do pas, sobretudo se ocorrida no ltimo meio sculo, perodo mpar na histria, em que o ensino superior se expandiu de forma acelerada, sobretudo o privado. Este estudo do ensino superior brasileiro, contemplando a histria da Universidade Guarulhos, tem como pano de fundo a histria de vida de seu fundador e atual Chanceler Antonio Veronezi, como mtodo de investigao qualitativa, construdo por meio de entrevistas autobiogrficas. Identificando nas narrativas momentos marcantes da histria da educação brasileira, foram eles contextualizados no aspecto poltico, econmico e social. As transformaes do processo de industrializao foram tambm pesquisadas procurando apresentar o desenvolvimento da prpria cidade de Guarulhos, geradora da demanda por ensino superior desde a dcada de 1970 mantida at o momento. A trajetria educacional, a entrada no setor de educação, o desenvolvimento de habilidades de gesto e a transformao do professor do ensino mdio em um dos mais importantes empresrios e representante do setor, dotam de sentido as questes suscitadas, que podero ser respondidas por pesquisadores da histria, da pedagogia, da lingustica ou da administrao, entre as quais: a democratizao do acesso, a qualidade do ensino superior, as representaes sociais dos gestores e a mercantilizao do setor.

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O presente estudo consiste em uma pesquisa sobre o ingresso das crianas de seis anos no Ensino Fundamental com durao de nove anos, em quatro escolas pblicas do Estado de So Paulo. Como fundamento para as anlises desta poltica educacional, o referencial terico adotado pauta-se em estudos sobre a legislao, a concepo de infncia, os conhecimentos sobre os processos de aprendizagem da leitura e da escrita, a formao e a prtica dos professores. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, estruturada na anlise das proposies dos documentos oficiais, na aplicao de um questionrio (para 25 professoras) e realizao de entrevistas de aprofundamento com cinco professoras dentre aquelas que responderam o questionrio. O propsito da aplicao do questionrio e da realizao de entrevistas apresentou como objetivos: traar o perfil e conhecer aspectos da vida profissional das professoras (sujeitos da pesquisa); analisar as ideias que norteiam suas prticas de alfabetizao; analisar como foram preparadas para esta nova realidade; discutir sobre os avanos e/ou as dificuldades encontradas para desenvolverem o trabalho pedaggico com as crianas do 1 ano e analisar sobre o que acreditam que deve ser garantido para o sucesso da escolaridade destas crianas. A pesquisa revela que incluir as crianas de seis anos no ensino fundamental foi, para as entrevistadas, uma medida positiva, no entanto, a implantao ocorreu sem o preparo das escolas e dos professores. Aos docentes que assumiram as classes de 1 ano coube o desafio de, mesmo sem as condies estruturais e a devida formao, organizarem o tempo e os espaos escolares. Ficou evidente nas anlises, acerca do relato das prticas das professoras entrevistadas, a preocupao dada alfabetizao e o letramento, entretanto, todas reconhecem a importncia da dimenso ldica nas atividades pedaggicas da sala de aula. Esta preocupao decorre das interpretaes que fazem das determinaes da Secretaria Estadual de Educação e das presses indiretas percebidas por elas quanto ao compromisso com a alfabetizao neste 1 ano da escolaridade obrigatria, entre elas, a expectativa da comunidade escolar pais e professoras dos anos seguintes do Ensino Fundamental. Por fim, os dados revelam, ainda, a necessidade de se garantir a formao dos educadores, bem como de discusses sobre o currculo das turmas de seis anos.

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A pesquisa tem como foco o estudo da formao docente em Educação Fsica, cujo objetivo foi verificar, na proposta da Motricidade Humana, a superao ou permanncia do mecanicismo moderno. A pesquisa foi delineada por um levantamento bibliogrfico e documental, contendo descrio, explorao e anlises dos documentos oficiais do Conselho Nacional de Educação e do Ensino Superior. Foi realizado uma anlise comparativa entre duas grades curriculares atuais de universidades federais com a grade de 1939,do primeiro curso de Educação Fsica. Para o desenvolvimento da pesquisa foram elaborados trs captulos. O primeiro captulo introduz a temtica do mecanicismo em dois momentos, inicialmente, apresenta a posio da fundamentao cartesiana do mecanicismo, que servir para entender os impactos deste ltimo na estruturao da rea da Educação Fsica. O captulo dois versou sobre a crise da Educação Fsica e a expanso da teoria da Motricidade Humana no seu interior que significou a primeira tentativa mais elaborada de superar o mecanicismo cartesiano da rea. No terceiro captulo posto em destaque a questo da formao docente em Educação Fsica, retomando, primeiramente o perodo mecanicista, em segundo lugar a crise do modelo da dcada de 1980 e a superao pela motricidade Humana. Neste mesmo captulo apreciamos os textos dos documentos oficiais e das Diretrizes, sempre com o intuito de examinar se houve ou no a superao do mecanicismo. A anlise demonstrou que estes documentos absorveram aps 1980 as ideias da teoria da Motricidade Humana. Entretanto, uma vez que no mbito da pratica formativa prevalece a tendncia mecanicista, fomos conduzidos a realizar a comparao de grades curriculares, que nos levam mais prximo da prtica sem deixar a esfera da formao docente. Essa investida sobre as grades foi importante para mostrar a lacuna entre a absoro temtica da Motricidade Humana nas Diretrizes e a prtica docente. Para alm de uma confrontao de teoria e prtica notamos que as diretrizes do a impresso de superar o mecanicismo na incluso da temtica da motricidade, enquanto que as grades mantm desde o seu alicerce os traos seculares do mecanicismo moderno. O que resulta em outras palavras, no obstante a concepo de superao do mecanicismo, a formao recebe formato com traos predominantemente mecanicista. Digamos agora o essencial: em todo esse movimento terico prtico de superao, retomada e repetio fomos guiados pela temtica do corpo, que demonstra com veemncia que o seu tratamento nas diferentes bases formativas ainda mecanicista.(AU)

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O presente relatrio tem no seu mago a anlise, justificao e autorreflexo das opes tomadas, mencionar as mais-valias adicionadas minha formao, escola, grupo disciplinar de Educação Fsica (EF), Ncleo de Estgio e turma, bem como referir eventuais recomendaes futuras. No sentido de serem potenciadas novas aprendizagens e o desenvolvimento de competncias, ao longo deste processo de formao contnua, foram realizadas diversas atividades, designadamente: Prtica Letiva, Atividades de Interveno na Comunidade Escolar, Atividades de Integrao no Meio e as Atividades de Natureza CientficoPedaggica. A Prtica Letiva englobou a gesto do processo de ensino-aprendizagem onde adquiriram-se essencialmente a capacidade de liderana, planeamento, realizao, controlo e avaliao das aulas. Tambm envolveu a assistncia s aulas ao colega estagirio, no sentido de recolher indicaes da sua prtica e refletir acerca das estratgias e metodologias de ensino adotadas. A Atividade de Interveno na Comunidade Escolar intitulada por II Festival do Desporto da Levada consistiu num evento que contemplou a comunidade escolar, cujo objetivo foi desenvolver o gosto pela prtica contnua e regular da atividade fsica (AF). As Atividades de Integrao no Meio foram complementares a toda a prtica pedaggica, englobando a Caraterizao da Turma permitindo um conhecimento peculiar da mesma, o Estudo de Caso de uma aluna no sentido de efetuar um reforo a nvel muscular, e a Ao de Extenso Curricular na qual procedeu-se a uma visita de estudo ao ginsio e ao paintball. Quanto s Atividades de Natureza Cientfico-Pedaggica, no mbito individual debruou-se no Bodycombat enquanto matria de ensino alternativa nas aulas de Educação Fsica e no mbito coletivo explorou-se a temtica da Avaliao Formativa/Sumativa Paradigma atual. Todo este processo do Estgio Pedaggico consistiu, em mais etapa gratificante de formao, recheada de competncias, conhecimentos e crescimento ao nvel pessoal e tambm profissional.

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The present study focuses on the development of pedagogical activities in Music Teaching, aiming to enhance the accessibility of musical knowledge for both deaf and hearing students, using a bilingual approach in regular schools. Few studies address Music and Deafness, and those that do focus exclusively on the context of special education, and specifically the deaf student, which signals the urgent need for conducting research on this issue in the context of inclusion empirically and carried out on school grounds. Therefore, we developed our study at a Natal City Public Elementary school, in a class of 6th graders, comprised of 37 students, 3 of whom were deaf. The objective of the study was to develop a proposal for a pedagogical intervention in Music Teaching, using a bilingual approach, with deaf and hearing students, in the context of regular school classes. The research is based on the theoretical framework presented in Penna (2010), Brito (2001) and Fonterrada (2008), with reference to music education, and Haguiara-Cervellini (2003), Finck (2009) and Louro (2006), with reference to inclusion in teaching music. To achieve this objective, we developed a proposal for intervention based on the methodological dictates of intervention research, presented in studies by Jobim and Souza (2011) in light of the theoretical concepts posited by Mikhail Bakhtin, which assert that knowledge is produced through interaction between subjects, dialogically and through alterity. This methodology was carried out in pedagogical workshops, conceived as spaces for the construction of knowledge, mobilizing participants to engage in ludic activities of musical experimentation. Content covered in these workshops focused on Pulse and Rhythm basic elements in music education demonstrating that awareness about and sensitivity to these elements is not limited to the auditory sensory perception of the student, once the entire body is used as an agent of acquisition and expression. Thus, we began the trajectory of our research from the starting point of the identification and perception of Pulse, using ones own body and the body of classmates, representing it through physical expressions and movement. Subsequently, this Pulse was extended from the body to a percussion instrument, and was then represented graphically as lines of rhythm, constituting a process of reading and writing; ultimately the intervention culminated in the class presentation with the musical group De Pau e Lata (Stick and Can). In our analysis, faced with the challenges and possibilities presented in our study, findings showed satisfactory results with regard to the participation of all of the students: completing the activities proposed in the class, asking questions when they did not understand, positioning themselves when they thought it necessary, expressing opinions about the work completed, evaluating the workshops given, interacting, helping in the activities, constructing knowledge collaterally, experimenting and experiencing musical elements through the body in activities that applied to both groups (deaf and hearing) in the one class. These indications elucidate the viability of teaching music to deaf and hearing students, using a bilingual approach, and based on experiences with the body and communicative and cultural specificities involved, confirming, as well, the role of Sign Language as a mediator in the teaching/learning process.