999 resultados para Capital (cidade), transferência, relatório, Brasil, Século XIX


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This work has as its theme the social function of terrenos de marinha. Theresearch universe is the terrenos de marinha of Natal coastline, focusing on thefulfillment of its social function. Prescribed by law since the colonial period with thepurpose of protecting the coast and free movement of people and goods, theywere swathes of land not available to private use by individuals. With the transitionfrom the allotments system to the purchase and sale, regard to land access,crystallized with the creation of the Land Law in the nineteenth century, the land isheld as merchandise and terrenos de marinha, following this logic, also acquireexchange value and become capable of enjoyment by private individuals, with thecondition of tax payments to the state. This is seen until the twentieth century,when in 1988, primarily because of the Federal Constitution promulgation, begins anew cycle when is possible to use on terrenos de marinha the principle of thesocial function of property. From this perspective this study aims to identify thesocial function of terrenos de marinha in Natal, focusing on the public destinationand the use value of the city coastline. To this end, it was made a data collection inthe on-line information system of the Federal Heritage Department of Rio Grandedo Norte (SPU / RN) and in the terrenos de marinha areas, in order to find out ifthey had public or private use, or if they were empty lots, as well as if thepopulation access to the shore exist. Interviews with managers of the SPU weremade. The empirical study showed that the social function of terrenos de marinhain the city of Natal still didn´t happen, considering the constant existence of vacantlots in their areas, the lack of access in significant portions of the coastline and thereduced areas directed to common use along the coastline, minimizing its potentialof enjoyment by the population. It concludes by pointing to the existence of a newtransition phase on the terrenos de marinha, in witch, gradually, come up lawprovisions in the legal system and public policies to expand the purely taxcollection function attributed to this land for two centuries. In this direction, thesocial function of terrenos de marinha is embodied in concomitant adjustment ofthe tax collection function and the rescue of coastline use value, national heritageand a place for sociability and social relations development

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Arquitectura, apresentada na Universidade de Lisboa - Faculdade de Arquitetura.

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INTRODUÇÂO: A presente dissertação decorre do trabalho elaborado no âmbito da disciplina de Projecto Avançado III desenvolvido durante o programa Erasmus na Technische Universitãt Dlesden, Alemanha em pareceria com a L’Université de Strasburg, França. O enunciado do exercício dado, intitulado Künstlerhaus\ tinha como premissa a elaboração de um projecto num proeminente quarteirão de esquina no bairro de AuBete Neustadt em Dresden. Pretendia-se a elaboração de uma estratégia que definisse o limite sudoeste do bairro através de um programa cultural, uma Kunstlemaus, residência de artistas, restaurante, zona de exposição, workshops e um auditório - relacionando o programa com a atmosfera artística e alternativa do bairro. A necessidade e entender as forças de estruturação desse bairro, com particularidades extremamente específicas do ponto de vista da interligação de espaços, leva ao estudo e análise de casos que, pela sua semelhança, possam ajudar a esclarecer e informar futuras decisões projectuais. Esta investigação, pelo interesse que foi acumulando, deixa de ser um simples suporte para o caso prático de Neustadt, mas antes uma base de interpretação desta realidade específica, útil e válida para qualquer caso prático em contexto similar. Contrariamente à estruturação inicial, esta investigação adquire maior relevância, no que diz respeito ao seu contributo, e apresenta-se como peça central deste trabalho. Assim, efectua-se uma divisão em dois capítulos: o primeiro denominado "Der Hinterhof- Investigação aplicável”; e o segundo "Caso prático: Aplicação em projecto". Este caso prático não tem a pretensão de ser paradigmático, mas antes uma possibilidade de utilização, ou forma de aplicação dos conceitos apreendidos na primeira instância - esclarecendo, por conseguinte, o sentido desta dissertação. Relativamente á escolha dos elementos a investigar, e de forma mais concreta, esta passou por identificar situações e operações que tivessem como base bairros com princípios urbanos similares dos de Neustadt, bem como características históricas e sociais também semelhantes. Nesse sentido, é analisado o caso da lnternationale Beuausstellung Berlin (IBA) de 1987, pelo tipo de abordagem, em rotura com a tida até então, no que diz respeito à recuperação de centros históricos; é ainda investigada a situação de Kreuzberg, Berlim, pelas suas semelhanças, ao nível do modelo, com AuBere Neustadt; e por fim, é analisado um caso prático - integrado nestes dois contextos (IBA e Kreuzberg)- realizado pelo Arquitecto Siza Vieira, com a intenção de entender a metodologia utilizada na aplicação dos principies pré-estabelecidos. "A cidade, tal como a realidade histórica, nunca é independente das etapas por que passou na sua evolução: é uma actualização dessas etapas e a sua projecção em direcção ao futuro" Berlim e Dresden, cidades do século XIX e XX, tiveram a sua (re)definição urbana na Revolução Industrial e Idade Contemporânea - ambas estas épocas cruciais para o desenvolvimento e reconstrução destas cidades, assim como para a formação de singularidades, nomeadamente a utilização especifica do espaço vazio do quarteirão na estrutura urbana destas cidades. Dresden procura, nos tempos actuais, reencontrar a sua identidade perdida após ter sido palco do maior massacre na II Guerra Mundial (1939-1945) e cobaia do regime da Deutsche Demokratische Republik (DDR). No entanto, uma pequena parcela da cidade manteve-se intacta desde a sua elementar constituição no século XVIII: Aubere Neustadt. Um bairro operário que, com o desenvolvimento histórico, social e político, viu os espaços vazios dos seus quarteirões, associados à rigidez do traçado urbano, serem transformados em concepções personalizadas pelos sobreviventes da guerra e por comunidades alternativas ligadas sobretudo ao mundo das artes. Esse fenómeno iniciou-se na Revolução Industrial com a ocupação fabril dos espaços ainda não construídos da cidade, nomeadamente dentro dos quarteirões, assistindo-se à sobreposição dos interesses económicos sobre o desenho urbano existente. Devido à ausência de um projecto base, essas estruturas foram sendo ocupadas e modificadas por comunidades distintas, compondo o espaço actual numa gramática complexa. Falar de identidade, é falar de apropriar um todo, e compreendê-lo como um acto de unificação. A conjuntura social alemã é a génese de vários factores históricos, alguns dos quais considerados dramáticos. Nos territórios de Dresden e Berlim, inscrevem-se algumas das cicatrizes mais profundas do século XX. Nesse sentido, não são cidades como acto violento contra a natureza, mas antes demonstrações da natureza violenta do homem. Sendo a cidade o reflexo mais imediato das relações humanas e organização em sociedade, as cicatrizes patentes dessa violência criaram um impacto nas estruturas urbanas, socais, históricas e políticas. Morfologicamente, o quarteirão é um elemento urbano que mistura, agrupa e, ao mesmo tempo, divide os espaços públicos dos privados - muitas vezes detentor de ambiguidades na separação destas duas atmosferas. Importa entender o motivo social que leva a que existam espaços semi-públicos e semi-privados. O Hinterhof (espaço urbano vazio do quarteirão) prima, normalmente, por um carácter mais privativo por se encontrar distante da rua. No entanto os seus acessos, nos casos particulares de Dresden e Berlim, são maioritariamente de livre passagem, dando lugar a pátios, jardins, espaços para congregar as pessoas (esplanadas de bares, parques de estacionamento, workshops, parques de crianças, lugar para estender a roupa, festas de bairro, convívio particular, ateliers, horta comunitária, organização de picnics ao fim de semana ...) Os seus papeis não se conseguem definir, tal a sua pluralidade. O pensamento de "partiha" alemão, ainda hoje presente, possibilitou a criação desses espaços plurais semi-privados e semi-públicos. Devido ao facto de terem sido, outrora, o espaço comum de habitação de inúmeros trabalhadores fabris, com um sentido comunitário fixado no pós-guerra, também reflexo das dificuldades e sentido de entre-ajuda social com a imposição do regime da DDR.

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Cette recherche a pour but d analyser l Ecole Augusto Severo, située dans la ville de Natal dont la construction date de 1907,étant le premier établissement d enseignement primaire à l état du Rio Grande do Norte, pendant le processus de restructuration de l enseignement républicain. On cherche à comprendre la représentation de ce milieu scolaire, comme équipement urbain, dans le processus de modernisation de la ville et comme modèle éducationnel pour l état entre 1908 et 1913. En se servant des études historiographes sur le processus de modernisation de quelques villes brésiliennes et des innovations de l enseignement public primaire au pays, à la fin du dix-neuvième siècle et pendant la première décennie du vingtième siècle, comme source pour mieux saisir le contexte général et spécifique. On reconstitue les aspects économiques, sociaux et politiques déterminants des interventions publiques réalisées dans cette ville par les gouvernements républicains ayant comme obectif la construction d une ville embellie,hygiénique et civilisée. Située au quartier Ribeira, principal scénario de la modernité de Natal, l Ecole Augusto Severo est mise em relief comme symbole de civilité du paysage urbain de l époque pour le citoyen du Rio Grande do Norte. Elle disposait de services d énergie et d un tram électrique. Il y avait devant, un grand lac arborisé et une station ferroviaire. A côté, il y avait le théâtre Carlos Gomes (actuellement Alberto Maranhão). Par suíte de son imposante architecture, raffiné style éclectique,on reflète l idéal républicain des elites locales, avec une conception d espace symbolique et éducative de surveillance et contrôle, caractéristiques de l école graduée républicaine

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A evolução e modernização da indústria dos mármores do Alentejo, acabou também por se reflectir nas estruturas sindicais da região, quando começou a exigir cada vez mais mão de obra. A investigação realizada a par dos testemunhos de antigos actores desta indústria, permitiu-nos um conhecimento das condições de trabalho e da situação desta actividade na segunda metade do século XIX.

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CARTOGRAFIA ANTIGA Resumo: A cartografia, ou seja, a ciência de preparar cartas, mapas e planos para os mais variados fins, com diversos níveis de complexidade e informação, baseados em elementos científicos, técnicos e artísticos de extremo apuro, tendo por base os resultados da observação direta ou da análise de documentos, remonta a tempos muito antigos. Conhecem-se cartas ou representações de território ou do mundo que ia sendo descoberto, desde Ptolomeu que os realizou baseado nas referências de viajantes e mercadores, e no material coligido por geógrafos que o antecederam, dados sobre a Europa, Ásia e África. Uma das representações mais remotas que existe é uma reconstituição (de autor não identificado) do mapa de Eratóstenes, de cerca de 220 a.C. O matemático grego e bibliotecário da Alexandria usou os levantamentos do mundo conhecidos, após as conquistas de Alexandre, o Grande. Posteriormente nos mapas-mundo medievais, a Terra não tem forma geográfica, mas geográfica ou anti geográfica -como se poderá observar em Psalter, manuscrito em papel velino, anónimo, 1265). Mais tarde o Planisfério de Cantino (1502), constitui-se como a mais antiga carta náutica portuguesa conhecida, mostrando o resultado das viagens de Vasco da Gama à Índia, Colombo à América Central, Gaspar Corte Real à Terra Nova e Pedro Álvares Cabral ao Brasil, representando a superfície terrestre em seu conjunto, apresentando os dois hemisférios lado a lado. A época dos descobrimentos, foi para Portugal, altura em que a ciência da cartografia se desenvolveu de forma muito assinalável, sendo de referir inúmeros cartógrafos reais, de entre os quais André Homem, Bartolomeu Velho, Fernando Álvaro Seco, João Teixeira Albernaz, o Moço, João Teixeira Albernaz, o Velho, Lopo Homem, Pedro Reinel, Pedro Teixeira Albernaz, Diogo Ribeiro, entre muitos outros. Os portugueses também se destacaram na produção de portulanos, especialmente no período do Infante D. Henrique e da lendária "Escola de Sagres “. A partir do século XVI a designação de ‘'portulano'' disseminou-se e começou a ser aplicado a qualquer coleção de instruções náuticas, assim como aos mapas que as acompanhavam. A partir do século XIX o termo passou a designar, de forma genérica, as cartas marítimas produzidas até aos fins do século XVI. A cartografia, foi desde sempre um conjunto de documentos fundamentais, para que homens e bens pudessem circular, que as diferentes civilizações, nas mais distantes partes do mundo se conectassem. Como elementos de orientação terrestre ou marítima foram a representação de territórios novos a explorar. Mais ou menos guarnecidos de cor ou representações fantásticas de gentes e animais procuraram transmitir a visão dos homens coevos.

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Um empreendimento de escala grandiosa como o que foi levado a cabo em São Domingos, entre meados do século XIX e meados do século XX, para a exploração das pirites, tinha de ter impacto no ambiente. Nesta história da exploração moderna de um recurso geológico descrevemos o caso concreto da mina desta pequena localidade do território de Mértola, destacando os problemas de natureza ambiental identificados. O empreendimento que motiva este estudo teve igualmente reflexo na imprensa regional e nacional, as fontes que privilegiámos como reflexo de um hipotético debate no espaço público, juntamente com documentos dos serviços oficiais que regularam a atividade da empresa exploradora, a nível económico mas também ambiental. À ocupação de um território praticamente deserto, no interior alentejano, onde o capital inglês fez surgir uma povoação próspera, seguiu-se a degradação ambiental, evidenciada pelo impacto na paisagem, pela poluição do ar e pela poluição da água, sem esquecer a desertificação humana associada ao encerramento da mina, apesar dos esforços para a reconversão económica da região por parte das entidades envolvidas.

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A Revolução Industrial consistiu num amplo conjunto de mudanças que ocorreu nos séculos XVIII e XIX na Europa, em que a grande metamorfose na sociedade sucedeu devido à substituição do trabalho manual pelo uso da máquina. Constituiu-se como fenómeno abrangente que congregou fatores demográficos, sociais, ideológicos, políticos e económicos. A busca de melhores condições de vida e de trabalho, foi fator decisivo para o aumento de população nos grandes núcleos urbanos, circunstância que determinou a procura de uma solução que resolvesse a questão do alojamento da classe trabalhadora. Surgiram assim teorias utópicas e sociais e também modelos urbanísticos dos quais se salientam: o Falanstério de Charles Fourier, Familistério de Jean-Baptiste Godin entre outros. Em Portugal, a industrialização ocorreu mais tarde que na restante Europa, assim como as evoluções e transformações associadas a esta. É neste contexto, que a partir do século XIX, o sector agrícola no país foi sendo gradualmente substituído pela indústria. O aumento da industrialização conduziu a um incremento da concentração de mão-de-obra próxima de grandes cidades industriais, ocorrência que fomentou o aparecimento dos primeiros núcleos habitacionais destinados à classe operária. A cidade sofreu, assim, alterações assinaladas por uma série de acontecimentos resultantes da Revolução Industrial, a par da falta de estratégias ligadas à questão da habitação para as classes desfavorecidas. É neste enquadramento que surge o Bairro do Pessoal da Empresa de Cimento de Leiria, Maceira-Liz. Este procurou responder às necessidades dos trabalhadores oferecendo-lhes boa qualidade de vida. Foi dotado de infraestruturas e equipamentos como a “Casa do Pessoal” ou a Cooperativa Abastecedora, entre outros, necessários ao bom funcionamento e permitindo uma maior sociabilidade entres os seus habitantes Desta forma, para demostrar a sua importância, introduz-se o Bairro do Pessoal da E.C.L no estudo do contexto internacional e nacional. Observam-se e criam-se relações com os modelos das cidades utópicas do século XIX e os conjuntos industriais em Portugal, detentores de alojamento destinado à classe trabalhadora, fazendo uma análise urbanística detalhada do Bairro do Pessoal de Maceira- Liz, uma “Utopia” construída segundo o espirito progressista do seu fundador Henrique Sommer.A partir do estudo dos fundamentos teórico-práticos, da forma de implantação e construção, bem como dos vários planos elaborados para este complexo - que demonstravam uma tentativa de inovar, através da construção de respostas às mudanças da sociedade e arquitetura em Portugal- poderá observar- -se que Maceira-Liz tinha alternativas para resolver a situação sócio- laboral dos operários e tentava resolver questões como a insalubridade da habitação operária da I República. O Bairro do Pessoal de E.C.L. ou Bairro de Maceira-Liz é um dos mais significativos exemplos de urbanismo do tipo fabril em Portugal, que permite fazer uma reflexão crítica e arquitetónica do papel que a arquitetura assume face à questão das diferenças sociais de classes, ao mesmo tempo que se propõe uma solução de revitalização do Bairro a fim de contribuir para a sua preservação e conservação da sua identidade; ABSTRACT: The Industrial Revolution consisted in a wide range of changes that occurred in the eighteenth and nineteenth centuries in Europe, where the great metamorphosis in society succeeded due to the replacement of manual work by the use of machinery. It was established as a wide-ranging phenomenon which gathered demographic, social, ideological, political and economic factors. The search of better conditions of life and work was a decisive factor for the increase of population in major urban centers, a circumstance that led to the search for a solution to solve the question of working-class housing. Thus, utopian and social theories emerged, as also as urban models, of which we stand out: the Charles Fourier Phalanstery, Jean- Baptiste Godin Familistère and others. In Portugal, the industrialization occurred later than in the rest of Europe, as well as developments and changes associated with this. It is in this context that, starting in the nineteenth century, the agricultural sector in the country had been gradually replaced by the industry. The increased industrialization has led to an enlarged concentration of labor work close to major industrial cities, occurrence that fomented the appearance of the first housing units for the working class. So, the city suffered changes shown by a series of events resulting from the Industrial Revolution, together with the lack of strategies linked to the issue of housing for disadvantaged classes. It is in this context that comes the Neighborhood “Bairro do Pessoal da Empresa de Cimento de Leirio, Maceira – Liz”. This tried to respond to workers’ needs by offering them good quality of life. It was gifted with infrastructure and equipment as the “Staff Home” or the Cooperative Supplying, among others, needed for a proper functioning and allowing a greater sociability among its inhabitants. So, to demonstrate its importance, the Quarter of the Cement Company is introduced in the study of national and international context. Relationships with models of utopian cities in the nineteenth and the industrial plants in Portugal, owners of housing for the working class, are observed and created, making a detailed and urban analysis of the Quarter of the Cement Company, a “utopia “ built according to the progressive spirit of its founder Henry Sommer . From the study of the theoretical and practical fundamentals, the way of implementation and construction, as well as the various plans drawn up for this complex - which showed a determination to innovate by building responses to changes in society and architecture in Portugal - it can be founded that Maceira -Liz had alternatives to solve the socio- labor situation of the workers and tried to solve issues such as the unhealthiness of the working room of the First Republic. The Quarter of the Cement Company is one of the most significant examples of the industrial type urbanism in Portugal, which allows a critical and architectural reflection of the role that architecture assumes in what concerns the social class differences issues, while it is proposed a revitalization solution for the Neighborhood in order to contribute to the preservation and conservation of its identity

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Para as senhoras portuguesas que desejassem ser pintoras no final do século XIX e início do XX, apresentava-se, consciente ou inconscientemente, um programa: tinham de fazer o contrário dos Vencidos da Vida. Ser obstinada era, assim, condição essencial para uma pintora portuguesa de oitocentos (porque são destas que trato aqui) não desistir do ofício. Abordarei neste artigo quatro senhoras cujas obras se integraram nos avatares do Naturalismo, mas muitas mais existem. Escolhi três pintoras que participaram nas exposições do Grupo do Leão, bem como noutros certames, e uma não menos felina, mas que não foi arregimentada para as mostras do Grupo, respectivamente Maria Augusta Bordalo Pinheiro, Berta Ramalho Ortigão, Helena Gomes e Fanny Munró.

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Resumo A partir da segunda metade do século XIX e XX assistiu-se à introdução de novos materiais, como o ferro fundido, o aço e o vidro, na remodelação ou construção de edifícios que procuravam dar resposta às novas necessidades de gestão urbana e de criação de espaços de lazer e sociabilidade. Nestas intervenções, que ficaram marcadas pela arquitectura do ferro, os engenheiros, grupo profissional detentor de competências técnicas que os habilitavam a trabalhar com estes materiais, tiveram um papel determinante. Na cidade de Évora a ligação entre a utilização de novos materiais e os engenheiros, é visível no papel que o Engenheiro Adriano Monteiro teve na reconversão do Palácio D. Manuel e na remodelação do edifício dos Paços do Concelho. Palavras-chave: Engenheiro, Arquitectura do Ferro, Évora, Palácio D. Manuel, Paços do Concelho Abstract From the second half of the nineteenth century onwards, there was the introduction of new materials, such as cast iron, steel and glass, in the remodeling or in the construction of buildings that sought to satisfy the new needs of urban management and the creation of leisure spaces and sociability. In these interventions that were marked by the iron architecture, the engineers, a professional group with technical skills that enabled them to work with these materials, played a decisive role. In the city of Évora this link between the utilization of new materials and engineers, is visible in the role that engineer Adriano Monteiro had in the conversion of the D. Manuel Palace and in the remodeling of the Town Hall building. Keywords: Engineers, Iron Architecture, Évora, D. Manuel Palace, City Hall

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Palaces, as an architectural typology, can be found in recreation Quintas that surrounded the main cities in Portugal, which preserved its rural character since the 16th century until the middle of the 19th century. Consisting of cultivated land and farm buildings, the palace of the Quinta was the owner´s temporary residence, for summer holidays and festive events, with gardens, pavilions, fountains and lakes for recreational purposes and leisure. The focus on palaces, as a historic building and as in need of new uses, clearly shows how current the debate on contemporary interventions in this heritage typology is. Interventions in architectural heritage require multidisciplinary teams to identify conservation strategies which enable a qualified use of its spaces, such as for example the experience of security and well-being, which can contribute to a better quality of life and simultaneously to the quality of the urban environment. This paper presents the Palace of Quinta Alegre and its rehabilitation project for contemporary use and public esteem, both of which are considered fundamental prerequisites for its sustainable maintenance in space, in time and in memory. [versão Portuguesa] Sob a denominação de tipologia arquitectónica, o edifício Palácio pode ser encontrado nas Quintas de Recreio que rodeavam as principais cidades Portuguesas, tendo preservado o seu carácter rural, desde o século XVI até metade do século XIX. Consistindo as Quintas em terra cultivada e edifícios rurais, o Palácio da Quinta consistia na residência temporária do proprietário, para férias de verão e eventos comemorativos, dispondo de jardins, pavilhões, fontes e lagos para recreação e lazer. O tema dos Palácios, entendido como edifício histórico que procura novos usos, demonstra como é actual o debate sobre intervenções contemporâneas nesta tipologia de valor patrimonial. A intervenção em património arquitectónico requer a definição de estratégias de conservação por equipas multidisciplinares que permitam estabelecer um uso qualificado dos seus espaços, proporcionando experiências sensoriais de bem-estar e segurança, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e, simultaneamente, para a qualidade do ambiente urbano em que se insere. Este artigo tem por objectivo apresentar o Palácio da Quinta Alegre e o projecto de reabilitação, devolvendo-o a um uso contemporâneo e à estima pública, factores fundamentais para a sua manutenção sustentável no espaço, no tempo e na memória.

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Dados históricos revelam que a primeira introdução da videira no Brasil foi feita pelos colonizadores portugueses em 1532, através de Martin Afonso de Souza, na então Capitania de São Vicente, hoje Estado de São Paulo. A partir deste ponto e através de introduções posteriores, a viticultura expandiu-se para outras regiões do país, sempre com cultivares de Vitis vinifera procedentes de Portugal e da Espanha. Nas primeiras décadas do século XIX, com a importação das uvas americanas procedentes da América do Norte, foram introduzidas as doenças fúngicas que levaram a viticultura colonial à decadência. A cultivar Isabel passou a ser plantada nas diversas regiões do país, tornando-se a base para o desenvolvimento da vitivinicultura comercial nos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Mais tarde, a partir do início do século XX, o panorama da viticultura paulista mudou significativamente com a substituição da Isabel por Niágara e Seibel 2. No Estado do Rio Grande do Sul, foi incentivado o cultivo de castas viníferas através de estímulos governamentais. Nesse período a atividade vitivinícola expandiu-se para outras regiões do sul e sudeste do país, sempre em zonas com período hibernal definido e com o predomínio de cultivares americanas e híbridas. Entretanto, na década de 70, com a chegada de algumas empresas multinacionais na região da Serra Gaúcha e da Fronteira Oeste (município de Sant'Ana do Livramento), verificou-se um incremento significativo da área de parreirais com cultivares V. vinifera. A viticultura tropical brasileira foi efetivamente desenvolvida a partir da década de 1960, com o plantio de vinhedos comerciais de uva de mesa na região do Vale do Rio São Francisco, no nordeste semi-árido brasileiro. Nos anos 70 surgiu o pólo vitícola do Norte do Estado do Paraná e na década de 1980 desenvolveram-se as regiões do Noroeste do Estado de São Paulo e de Pirapóra no Norte de Minas Gerais, todas voltadas à produção de uvas finas para consumo in natura. Iniciativas mais recentes, como as verificadas nas regiões Centro-Oeste (Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) e Nordeste (Bahia e Ceará), permitem que se projete um aumento significativo na atividade vitivinícola nos próximos anos.

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O vocábulo pays vem sendo empregado na Europa há pelo menos 1500 anos, significando tanto um indivíduo relacionado com seu lugar de origem como uma porção do território numa circunscrição determinada. No século XVII o vocábulo em foco caracterizava subdivisões das villes francesas, ao mesmo tempo em que designava também, num sentido familiar, pessoas nascidas em um mesmo pays, em contexto rural. No XVIII, o vocábulo passa a integrar a terminologia científica do período. Assim, o termo passa a designar extensões territoriais antigas, formadas por elementos pedológicos distinguíveis, como pays à craie. Passada a revolução francesa, d’Omalius recomenda aos geógrafos que determinem as regiões naturais, fundadas sobre a natureza do solo, e que lhes devia atribuir os nomes antigos de pays correspondentes. Este mesmo sentido do termo será empregado por La Blache no final do XIX. Destarte, partindo da hipótese de Sapir (1911) no qual o léxico da língua é que mais nitidamente reflete o ambiente geográfico (Demangeon, 1942), perscrutaremos neste artigo o conceito de pays e sua discussão na formação da geografia francesa.

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A proposta temática versa sobre a geographya ensinada no Imperial Collegio de Pedro II ao longo do século XIX e de sua relação com o processo de formação do Estado imperial brasileiro, cujo aparelhamento, entre outros fins, voltava-se teleologicamente para a formação da nação e do território. Entre muitos pontos passíveis de reflexão, objetiva-se destacar elementos didáticos identificados nos programas curriculares da disciplina escolar em questão e de sua forte articulação ao exercício de doutrinação patriótica, à conscientização do espaço nacional e à reprodução da ordem social e estatal. Para tanto, analisa-se o papel exercido pelos professores da mencionada instituição e o comprometimento desses com o projeto de Estado implementado pela elite dirigente de então, da qual tais professores eram membros integrantes. É necessário esclarecer o fato de a presente proposta vincular-se não somente a uma tentativa de operar uma historiografia da geografia no Brasil, assinalada por uma análise dessa disciplina escolar institucionalizada, nem apenas por uma historiografia do pensamento geográfico vigente numa instituição escolar de peso histórico no Brasil, mas também a uma tentativa em contribuir para a elucidação de processos particulares que ajudaram a desencadear o processo social de escala mais abrangente: a formação territorial brasileira.

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A Geografia como ciência consolidou-se durante o século XIX, no Brasil somente a partir da década de 1970, período em que iniciou-se um movimento de renovação  da Geografia dividindo-a em dois segmentos: Geografia Pragmática e Geografia Crítica. Dentro da perspectiva da Geografia Crítica está sendo desenvolvido um trabalho interdisciplinar procurando retratar diversas categorias espaciais. Neste sentido, os conteúdos abordados em sala de aula buscam interligar teoria à realidade vivenciada pelos estudantes. Este artigo tem como principal objetivo analisar o processo de ensino aprendizagem da Geografia, buscando enfatizar procedimentos, práticas e dinâmicas utilizados pelos docentes no âmbito escolar, com o intuito de incentivar a capacidade do aluno de expor suas idéias e pensamentos na aquisição e construção do conhecimento. Logo, a educação é vista como o principal meio para a receptividade desse aprendizado, sendo considerada a responsável pela direção e transformação da sociedade. Para tanto, foi realizada a revisão bibliográfica de autores que discutem essa temática. De fato, o estudo em pauta possibilita melhores reflexões do processo de ensino aprendizagem, o que corrobora na busca de novos caminhos e instrumentalização para modificar a realidade vivenciada.