946 resultados para Mental distress
Resumo:
RESUMO - Apresenta-se a caracterização e a descrição das novas respostas, bem como dos dispositivos que as permitiram organizar, quanto à prevenção terciária em saúde mental em Portugal. Detalha-se a Região de Lisboa e Vale do Tejo por ser a que mais estruturas criou e que foi alvo do estudo das autoras. Até ao final de 2001 beneficiavam 754 pessoas desta oferta de serviços no nosso país, das quais 473 na Região de Lisboa e Vale do Tejo. A maior parte destes beneficiários, 299, participa em actividades de fórum sócio-ocupacional, estando 99 pessoas inseridas em estruturas residenciais. Daí que se entenda que houve uma melhoria quanto à cobertura de necessidades em termos de prevenção terciária/ reabilitação no nosso país. Considera-se, contudo, que ainda muito está por fazer, uma vez que se continua muito aquém dos ratios de oferta de serviços internacionalmente recomendados. Considera-se desejável que se alargue e aprofunde este projecto, enquadrado com mais rigor em termos de diagnóstico de necessidades nacionais e com uma coordenação mais centralizada que potencie uma melhor gestão do seu quadro de exigências.
Resumo:
RESUMO - A avaliação de necessidades de cuidados é crucial no planeamento, monitorização e avaliação de serviços de psiquiatria e saúde mental, bem como na investigação e na clínica. Este princípio é obviamente aplicável aos serviços responsáveis por populações de pessoas mais velhas. O instrumento CANE — Camberwell Assessment of Need for the Elderly possibilita uma avaliação consistente das necessidades de utentes idosos, nomeadamente em situações de patologia neuropsiquiátrica. Procede-se a uma avaliação cruzada, entrevistando a pessoa em questão, o seu cuidador informal e o técnico responsável. Esta avaliação multidimensional abrange domínios da esfera biológica, psicológica e social, sendo aplicável na comunidade ou em internamento (regime parcial ou completo). A utilidade do CANE tem sido evidenciada em contextos clínicos, de investigação e de avaliação de serviços. Existem múltiplas traduções a nível internacional, a maioria das quais validada. Na área da epidemiologia psiquiátrica nem sempre estão disponíveis os dados relativos à qualidade das adaptações de instrumentos, pelo que se apresenta o processo de desenvolvimento da versão portuguesa (de acordo com as regras para validação transcultural, no processo de tradução-retroversão). A aplicabilidade da versão portuguesa foi satisfatória neste estudo-piloto, representando a primeira fase de um trabalho multicêntrico nacional. Nesta fase inicial, foram considerados casos de idosos com patologia neuropsiquiátrica (maioritariamente demência — 71,4%), em dois centros (Lisboa e Porto) (n = 21). A média de idades foi 73,9 (± 6,3) anos, sendo 76,2% do sexo feminino. A maioria vivia em casa, apresentava co-morbilidade somática e estava em contacto com um cuidador informal (em geral, familiares do sexo feminino). Os avaliadores identificaram necessidades, nem sempre cobertas, nas seguintes dimensões: cuidados com a casa, alimentação, actividades diárias, memória, saúde física, sofrimento psicológico, companhia e dinheiro/economias. Nem sempre a perspectiva de doentes, cuidadores, técnicos e avaliadores foi inteiramente coincidente. Estes resultados preliminares da aplicação da versão portuguesa do CANE são consistentes quanto à sua validade ecológica, facial e de conteúdo, estando em curso contributos adicionais para a validação efectiva numa amostra de maior dimensão.
Resumo:
RESUMO: Santa Lúcia pequena ilha de país em desenvolvimento com recursos limitados e é confrontada com uma série de desafios socioeconômicos que exigem soluções criativas e inovadoras. É comprovado que a combinação de recursos entre setores para estabelecer os determinantes social, econômico e ambiental da saúde são uma estratégia útil para melhorar a saúde da população, principalmente a sua saúde mental. Este estudo, o primeiro do seu tipo em Santa Lúcia, procurou examinar até que ponto a disponibilidade de uma política nacional de saúde mental levou a ação intersetorial para o fornecimento de serviços e promoção da saúde mental. Além disso, o estudo examinou o nível de colaboração intersetorial que existe entre as agências que prestam cuidados diretos e serviços de suporte para pessoas com doenças mentais e problemas sérios de saúde mental. O estudo também teve como objetivo identificar os fatores que promovem ou dificultam a colaboração intersectorial e gerar recomendações que possam ser aplicadas para países muito pequenos e com perfis socioeconômicos semelhantes. Os dados gerados a partir de três (3) fontes foram sintetizados para formar uma visão ampla das questões. Uma avaliação da política de saúde mental de 2007, uma avaliação que identifica até que ponto a ação intersetorial atualmente deixa a prestação de serviços de saúde mental e a administração de entrevistas semiestruturadas nas mãos de gestores do programa de diferentes agências em todos os setores. O estudo concluiu que, apesar da disponibilidade de uma política de saúde mental, que articula clara e explicitamente a colaboração intersetorial como área prioritária para ação, quase não existe no sistema de fornecimento atual do serviço. Os provedores de serviços em todos os setores reconhecem que há os benefícios da colaboração intersectorial e com entraves significativos em relação à colaboração intersetorial, que por sua vez, impede uma abordagem nacional para o planejamento e o fornecimento do serviço. A colaboração intersetorial não será possível se os próprios setores dependerem da abordagem direta do setor da saúde ou se a atmosfera geral for ofuscada pela estigmatização das doenças mentais.------------------------------------------------------------------------ABSTRACT: Saint Lucia a small island developing country with limited resources, is faced with a number of socio-economic challenges which require creative and innovative solutions to address. Combining resources across sectors to address the social, economic and environmental determinants of health has proven to be a useful strategy for improving population health in particular mental health. This study, the first of its kind for Saint Lucia sought to examine the extent to which the availability of a national mental health policy led to intersectoral action for mental health promotion and service delivery. In addition the study examined the level of intersectoral collaboration which actually exist between agencies which provide direct care and support services to people with mental illnesses and significant mental health problems. The study also aimed to identify the factors which promote or hinder intersectoral collaboration and generate recommendations which can be applied to extremely small countries with similar socio-economic profiles. Data generated from three (3) sources was synthesized to form a broad picture of the issues. An evaluation of the mental health policy of 2007, an assessment of the extent to which intersectoral action currently exist in mental health service delivery and the administration of semi-structured interviews with program managers from different agencies across sectors to identify implementation issues. The study concluded that despite the availability of a mental health policy which clearly and explicitly articulates intersectoral collaboration as a priority area for action, very little exists in the current service delivery system. Services providers across sectors acknowledge the benefits of intersectoral collaboration and that there are significant barriers to intersectoral collaboration, which in turn hinders a national approach to service planning and delivery. Intersectoral collaboration is not possible if sectors themselves are dependent on a top-down health sector driven and dominated approach, or if the general atmosphere is clouded by stigmatization of mental health illnesses.
Resumo:
Este relatório descreve o trabalho realizado no âmbito do estágio do Mestrado em Reabilitação Psicomotora da Faculdade de Motricidade Humana, no Ramo de Aprofundamento de Competências Profissionais. O estágio foi realizado na Clínica da Encarnação, Hospital Dona Estefânia. A Intervenção Psicomotora foi desenvolvida com crianças entre os 3 e os 12 anos. A intervenção da estagiária desenvolveu-se, essencialmente com 32 crianças. Inicialmente é apresentada uma revisão teórica sobre saúde mental, psicomotricidade e aspetos teóricos relativos às principais psicopatologias observadas. Segue-se a caracterização a instituição, bem como do serviço de psicomotricidade. São descritos dois estudos-caso, de modo a exemplificar o trabalho desenvolvido. Para cada um deles é apresentado o processo de avaliação, estruturação do processo terapêutico, resultados e a sua respetiva discussão. Em ambos os casos foram observadas melhorias, verificando-se assim o contributo da intervenção através da psicomotricidade. Por fim, é apresentada uma reflexão, no sentido de compreender e integrar as vivências relativas ao percurso realizado, destacando a importância destas na formação de uma identidade e crescimento a nível profissional e pessoal.
Resumo:
Dissertação de Mestrado em Políticas de Desenvolvimento de Recursos Humanos
Resumo:
Les aspects physiques et psychiques sont étroitement intriqués à l'adolescence, et le corps représente un lieu privilégié d'expression des conflits. C'est dire l'importance de donner une place de choix au versant psychologique au sein d'une consultation de santé des adolescents, pour tenter de discerner la souffrance psychique souvent cachée derrière la plainte somatique.
Resumo:
Background : In the present article, we propose an alternative method for dealing with negative affectivity (NA) biases in research, while investigating the association between a deleterious psychosocial environment at work and poor mental health. First, we investigated how strong NA must be to cause an observed correlation between the independent and dependent variables. Second, we subjectively assessed whether NA can have a large enough impact on a large enough number of subjects to invalidate the observed correlations between dependent and independent variables.Methods : We simulated 10,000 populations of 300 subjects each, using the marginal distribution of workers in an actual population that had answered the Siegrist's questionnaire on effort and reward imbalance (ERI) and the General Health Questionnaire (GHQ).Results : The results of the present study suggested that simulated NA has a minimal effect on the mean scores for effort and reward. However, the correlations between the effort and reward imbalance (ERI) ratio and the GHQ score might be important, even in simulated populations with a limited NA.Conclusions : When investigating the relationship between the ERI ratio and the GHQ score, we suggest the following rules for the interpretation of the results: correlations with an explained variance of 5% and below should be considered with caution; correlations with an explained variance between 5% and 10% may result from NA, although this effect does not seem likely; and correlations with an explained variance of 10% and above are not likely to be the result of NA biases. [Authors]
Resumo:
OBJECTIVE: Fibrotic changes are initiated early in acute respiratory distress syndrome. This may involve overproliferation of alveolar type II cells. In an animal model of acute respiratory distress syndrome, we have shown that the administration of an adenoviral vector overexpressing the 70-kd heat shock protein (AdHSP) limited pathophysiological changes. We hypothesized that this improvement may be modulated, in part, by an early AdHSP-induced attenuation of alveolar type II cell proliferation. DESIGN: Laboratory investigation. SETTING: Hadassah-Hebrew University and University of Pennsylvania animal laboratories. SUBJECTS: Sprague-Dawley Rats (250 g). INTERVENTIONS: Lung injury was induced in male Sprague-Dawley rats via cecal ligation and double puncture. At the time of cecal ligation and double puncture, we injected phosphate-buffered saline, AdHSP, or AdGFP (an adenoviral vector expressing the marker green fluorescent protein) into the trachea. Rats then received subcutaneous bromodeoxyuridine. In separate experiments, A549 cells were incubated with medium, AdHSP, or AdGFP. Some cells were also stimulated with tumor necrosis factor-alpha. After 48 hrs, cytosolic and nuclear proteins from rat lungs or cell cultures were isolated. These were subjected to immunoblotting, immunoprecipitation, electrophoretic mobility shift assay, fluorescent immunohistochemistry, and Northern blot analysis. MEASUREMENTS AND MAIN RESULTS: Alveolar type I cells were lost within 48 hrs of inducing acute respiratory distress syndrome. This was accompanied by alveolar type II cell proliferation. Treatment with AdHSP preserved alveolar type I cells and limited alveolar type II cell proliferation. Heat shock protein 70 prevented overexuberant cell division, in part, by inhibiting hyperphosphorylation of the regulatory retinoblastoma protein. This prevented retinoblastoma protein ubiquitination and degradation and, thus, stabilized the interaction of retinoblastoma protein with E2F1, a key cell division transcription factor. CONCLUSIONS: : Heat shock protein 70-induced attenuation of cell proliferation may be a useful strategy for limiting lung injury when treating acute respiratory distress syndrome if consistent in later time points.
Resumo:
Long-term assessment of the effects of psychotherapy for personality disorders (PDs) in a natural environment is an important task. Such research contributes to enlarge the practice-based evidence, embedded in broad collaborations between clinicians and researchers in psychotherapy for PDs. The present pilot study used rigorous assessment procedures and incorporated feedback loops of outcome information to the therapists in demonstrating the effects of psychotherapy for PD in a natural setting. The number of Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fourth Edition (DSM-IV), criteria for any PD was the primary outcome (along with psychological distress, depression, impulsiveness, and quality of life as secondary measures), assessed at intake, 6, 12, 18, and 24 months of psychotherapy for N = 13 patients with PD. Data were analyzed using hierarchical linear modeling. Results demonstrated a large pre-post effect (d = 2.22) for the observer-rated measure (primary outcome), and small to medium effects for the secondary outcomes; these results were corroborated by a steady decrease of symptoms over all five time points, which was significant for several outcomes. These results add a piece to the literature by demonstrating the effects of long-term psychotherapy for PDs in increasingly diverse contexts and suggest that practice-oriented research can be carried out in a collaborative and systematic manner.
Resumo:
The relationship between child temperament and parenting factors in the development of prosocial behavior during the toddler years was investigated by examining children's helping behaviors and responses to the distress of others as observed and as reported by mothers and teachers. These behaviors were linked to the sociability, emotionality, and attention shifting of toddlers. Children who are relatively high in characteristics such as language skills and sociability appear more likely to exhibit competent prosocial behaviors than children who are relatively low in these skills. Prosocial competence was also linked to maternal comfort, maternal control over children's emotions, and family expressiveness, although the latter two variables related to children's behaviors differently, depending on whether children were low or high in emotional intensity.
Resumo:
N/A
Resumo:
The purpose of this qualitative study was to understand the client and occupational therapist experiences of a mental health group. A secondary aim was to explore the extent to which this group seemed to have reflected a client-centred approach. The topic emerged from personal and professional issues related to the therapist as teacher and to inconsistencies in practice with the profession's client-centred philosophy. This philosophy, the study's frame of reference, was established in terms of themes related to the client-therapist relationship and to client values. Typical practice was illustrated through an extensive literature review. Structured didacticexperiential methods aiming toward skill development were predominant. The interpretive sciences and, to a lesser extent, the critical sciences directed the methodology. An ongoing support group at a community mental health clinic was selected as the focus of the study; the occupational therapist leader and three members became the key participants. A series of conversational interviews, the . core method of data collection, was supplemented by observation, document review, further interviews, and fieldnotes. Transcriptions of conversations were returned to participants for verification and for further reflection. Analysis primarily consisted of coding and organizing data according to emerging themes. The participants' experiences of group, presented as narrative stories within a group session vignette, were also returned to participants. There was a common understanding of the group's structure and the importance of having "air time" within the group; however, differences in perceptions of such things as the importance of the group in members' lives were noted. All members valued the therapeutic aspects of group, the role of group as weekly activity and, to a lesser extent, the learning that came from group. The researcher's perspective provided a critique of the group experience from a client-centred perspective. Some areas of consistency with client-centred practice were noted (e.g., therapist attitudes); however the group seemed to function far from a client-centred ideal. Members held little authority in a relationship dominated by the leaders, and leader agendas rather than member values controlled the session. Possible reasons for this discrepancy ranging from past health care encounters through to co-leader discord emerged. The actual and potential significance of this study was discussed according to many areas of implications: to OT practice, especially client-centred group practice, to theory development, to further areas of research and methodology considerations, to people involved in the group and to my personal growth and development.