871 resultados para Sociology of religion


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Este trabalho, situado entre os estudos de religião, sociologia e gênero analisa três documentos da Igreja Católica: Catecismo da Igreja Católica, Mulieris Dignitatem e Ordinatio Sacerdotalis, cujo foco principal é a sexualidade e a questão de gênero. Buscamos, com esta análise, compreender questões relacionadas ao discurso da Igreja Católica, bem como as práticas cotidianas das mulheres da Região Episcopal Brasilândia, bairro pesquisado da capital paulista. As análises foram fundamentais para fazer um contraponto entre o discurso católico sobre a sexualidade e as práticas dessas mulheres, que vivem em constante tensão entre prática da sexualidade e o discurso da Igreja Católica. Inicialmente, a análise faz um percurso histórico do discurso oficial dessa instituição católica sobre a sexualidade, articulado pelas teóricas Ivone Gebara, Priore, Schott, Ranke-Heinemann, entre outros. Tratamos, enfim, do conflito entre o discurso católico, conservador, e a prática dessas mulheres, numa visão progressista. Os autores pesquisados constatam um distanciamento dos fiéis em relação aos dogmas católicos, seja devido à secularização ou pelo fato de a Igreja Católica ter perdido parte da hegemonia como reguladora da vida dos fiéis.

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O tema Discursos sobre o uso religioso do psicoativo Ayahuasca , foi pesquisado de acordo com o método da análise do discurso, tendo como metodologia a coleta de dados na pesquisa bibliográfica e documental. O objetivo da presente dissertação é apresentar os diferentes discursos que são expressões das linguagens diversas que tem sido praticadas nos setores sociais que tratam do tema Ayahuasca. Todas as questões da vida tem em seu entorno discursos dos mais variados tipos, perfis e vertentes; discursos são como cursos de rios que correm e muitas vezes se interligam. Quando observamos os diferentes discursos e diálogos, que envolvem a ayahuasca, podemos perceber a imensa variação de ideias e grupos sociais envolvidos na discussão dos problemas pertinentes ao tema. Ao analisar o discurso taxonômico, percebemos a complexidade dos elementos que compõem os dois vegetais que são utilizados na confecção do chá. Observamos na linguagem histórico-antropológica um imenso caldeirão de culturas e conceitos, que se entrelaçam formando um mosaico de relações que se conectam. Atentando para o interdiscurso acadêmico científico listamos os diferentes grupos que estão estudando a ayahuasca e seus temas. No discurso e linguagem midiática encontramos as manchetes, que marcam os anos de existência dos diferentes grupos e seus respectivos conflitos, que contêm a linguagem policial, e que versam sobre os temas que envolvem a ayahuasca historicamente e contemporaneamente. Nos deparamos também com o discurso jurídico e regulador do Estado, que possui a documentação e os dispositivos de legalização sobre o uso da ayahuasca. Finalmente a linguagem e discurso das ciências da religião, que procura obter respostas sociais ao nascimento de religiosidade nas culturas, temas esses que estão cheios de símbolos, rituais e imaginários, que só podem ser explorados e entendidos dentro de seus próprios contextos quando utilizando das ferramentas da antropologia, da sociologia e da psicologia da religião.

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Este estudo tem a intenção de apresentar o cristianismo profético que caracterizou parte do catolicismo brasileiro nas décadas de 1950 a 1970 e que nas décadas seguintes sofreu a ofensiva dos poderes governamentais, ditatoriais e eclesiásticos que ocasionaram seu eclipse no cenário religioso e social do país. Uma pesquisa bibliográfica sobre a situação histórica e social e sobre os referenciais teóricos da sociologia da esperança de Henri Desroche e dos tipos ideais (profeta, sacerdote e mago) de Max Weber, cujo antagonismo foi aprofundado por Pierre Bourdieu, orientou a análise deste processo de ocultamento. A hipótese central é a de que o Eclipse do Cristianismo Profético segue a dinâmica dos movimentos marginais e utópicos que pululam na história da humanidade e que foram elencados e analisados pela sociologia da religião de Henri Desroche, especialmente na parte dedicada aos homens da espera. O estudo de caso sobre o itinerário eclesial e humanitário de dom Helder Camara iluminará, de modo existencial, o percurso do eclipse deste cristianismo social.

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Esta pesquisa desenvolve-se na área da Sociologia da Religião e visa apresentar, por meio de levantamentos bibliográficos, históricos e de campo, a transformação da relação entre o sub-campo protestante brasileiro e o esporte, em especial o futebol. Com isso pretende-se demonstrar que a gradual aceitação do esporte em geral e do futebol em particular, nos meios protestantes brasileiros, foi conseqüência do aprofundamento do processo de secularização ocorrido na sociedade brasileira durante o século XX. A aceitação também se deu por conseqüência do desencantamento gradual do sub-campo protestante. Contribuiu para esse processo a dessacralização do tempo, o domingo, o que demonstra uma transformação da cosmovisão protestante. A crescente profissionalização do futebol, cada vez mais entendido como uma atividade legítima pelos protestantes, também contribuiu para sua aceitação. Com um estudo de caso, esta pesquisa apresenta e analisa o grupo que se autodenomina Atletas de Cristo , exemplo da transformação tanto do sub-campo religioso protestante em sua relação com o esporte, quanto das transformações do próprio campo esportivo. Para a compreensão da religião dos Atletas de Cristo, é desenvolvida a etnografia do grupo, a análise de sua literatura própria, de suas relações com os atletas-não-de-Cristo , bem como a sua sacralização do esporte.(AU)

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This paper will seek to explicate the changes in the New Zealand health sector informed by the concepts of problematization, inscription and the construction of networks (Callon, 1986; Latour, 1987, 1993). This will involve applying a framework of interpretation based on the concepts of Latour's sociology of translation. Material on problematization and inscription will be incorporated into the paper in order to provide an explanatory frame of reference which will enable us to make sense of the processes of change in the New Zealand health sector. The sociology of translation will be used to explain the processes which underlie the changes and will be used to capture effects, such as changes in policy and structure, producing new networks within which 'allies' could be enrolled in support of the health reforms.

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Knowledge is of crucial, and growing importance in social, political and economic relations in modern society. The range and variety of available knowledge dramatically enlarges the available options of social action. This five volume collection brings together a broad array of contributions from a variety of disciplines. Featuring essays from philosophers who have investigated the foundations of knowledge, and addressing different forms of knowledge in society such as common sense and practical knowledge, this collection also discusses the role of knowledge in economic process and gives attention to the role of expert knowledge in political decision making. Including a collection of articles from the sociology of knowledge and science, the set also provides a new introduction by the editors, making it a unique and invaluable research resource for both student and scholar.

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We undertook a secondary analysis of in-depth interviews with white (n = 32) and Pakistani and Indian (n = 32) respondents who had type 2 diabetes, which explored their perceptions and understandings of disease causation. We observed subtle, but important, differences in the ways in which these respondent groups attributed responsibility and blame for developing the disease. Whereas Pakistani and Indian respondents tended to externalise responsibility, highlighting their life circumstances in general and/or their experiences of migrating to Britain in accounting for their diabetes (or the behaviours they saw as giving rise to it), white respondents, by contrast, tended to emphasise the role of their own lifestyle 'choices' and 'personal failings'. In seeking to understand these differences, we argue for a conceptual and analytical approach which embraces both micro- (i.e. everyday) and macro- (i.e. cultural) contextual factors and experiences. In so doing, we provide a critique of social scientific studies of lay accounts/understandings of health and illness. We suggest that greater attention needs to be paid to the research encounter (that is, to who is looking at whom and in what circumstances) to understand the different kinds of contexts researchers have highlighted in presenting and interpreting their data. © 2007 Foundation for the Sociology of Health & Illness/Blackwell Publishing Ltd.