833 resultados para Mots
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O presente estudo pretendeu desenvolver o capital lexical de crianças a frequentar a Educação Pré-Escolar a partir da exploração de campos lexicais com recurso a obras da literatura infantil e de jogos. Paralelamente, realizamos com as crianças atividades centradas no reconhecimento de palavras, na divisão silábica e na exploração da correspondência grafema-fonema. Recolhemos dados relativos ao desempenho das crianças, a partir das atividades em que estas participaram. A análise de conteúdo dos dados recolhidos revelou que as crianças tinham efetivamente adquirido novo vocabulário, que procuravam utilizar em novos contextos, e desenvolvido algumas competências no domínio da consciência fonológica.
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Ce travail traite des ouvrages de fictions et du récit documentaire dans la formation des élèves. Nous voulons démontrer que l'étude de la littérature est nécessaire. Elle transmet des valeurs culturelles essentielles, initie à la recherche de la vérité, satisfait à des exigences de l’esprit. Un récit est un discours qui présente un ensemble de faits et d'idées. L'esprit humain possède la faculté de se représenter ce qui existe réellement par des mots. Il a la possibilité de créer des apparences et de les reconnaître comme telles. Le récit est fictif lorsque la réalité désignée par les mots n'existe que dans l'imagination. L'homme passe sa vie à créer et à distinguer l'apparence de la réalité, ou, le réel de la réalité apparente. La création de récits répond chez lui à des besoins qui s'accompagnent de sentiments esthétiques. La littérature constitue le recueil des récits. Son étude est un apprentissage de la vie et des valeurs que l'homme donne au réel. Elle est une matière scolaire indispensable à la culture. Les directions que l'étude des récits fictifs peut prendre dans la formation des élèves de l'élémentaire et du secondaire sont variées, théoriquement. Mais en pratique, elles sont restreintes. Nous tâchons d'établir des critères qui répondent à des impératifs pédagogiques et littéraires selon lesquels le choix des textes à livrer aux élèves doit être fait. [...]
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This paper defends the idea that the Dictionnaire français-latin-chinois de la langue mandarine parlée (1869), written by French clergyman Paul Perny, represents a groundbreaking work within the French to Chinese multilingual lexicography based on its strong communicative stance. It outlines the relationship between Perny’s work and the sinological tradition initiated by the Jesuits in China, and further analyzes the dictionary’s organizational structure, including the nature of its lexical inventory. It is noteworthy that this dictionary features a large number of terms belonging to the Catholic religion, even though it is possible to identify a significant and systematic presence of vocabulary specific to pagan Chinese tradition. The Dictionnaire français-latin-chinois de la langue mandarine parlée also stands out for including the vocabulary of modern Chinese along with numerous expressions and terms related to Chinese culture which enable a closer understanding of the Chinese cultural universe.
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Le but de cette étude est d’expliquer les différences entre le lexique enregistré par les dictionnaires et le lexique potentiel. On estime que le nombre des mots du vocabulaire de la langue maternelle varie de 20.000 à 150.000; la plupart des estimations oscillant autour de 50.000. Puisque le rôle du contexte, dans lequel les mots acquièrent de nouvelles significations, semble fondamental, l'auteure se propose d’observer les relations entre le lexique et l’univers extralinguistique.
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Abstract : Many individuals that had a stroke have motor impairments such as timing deficits that hinder their ability to complete daily activities like getting dressed. Robotic rehabilitation is an increasingly popular therapeutic avenue in order to improve motor recovery among this population. Yet, most studies have focused on improving the spatial aspect of movement (e.g. reaching), and not the temporal one (e.g. timing). Hence, the main aim of this study was to compare two types of robotic rehabilitation on the immediate improvement of timing accuracy: haptic guidance (HG), which consists of guiding the person to make the correct movement, and thus decreasing his or her movement errors, and error amplification (EA), which consists of increasing the person’s movement errors. The secondary objective consisted of exploring whether the side of the stroke lesion had an effect on timing accuracy following HG and EA training. Thirty-four persons that had a stroke (average age 67 ± 7 years) participated in a single training session of a timing-based task (simulated pinball-like task), where they had to activate a robot at the correct moment to successfully hit targets that were presented a random on a computer screen. Participants were randomly divided into two groups, receiving either HG or EA. During the same session, a baseline phase and a retention phase were given before and after each training, and these phases were compared in order to evaluate and compare the immediate impact of HG and EA on movement timing accuracy. The results showed that HG helped improve the immediate timing accuracy (p=0.03), but not EA (p=0.45). After comparing both trainings, HG was revealed to be superior to EA at improving timing (p=0.04). Furthermore, a significant correlation was found between the side of stroke lesion and the change in timing accuracy following EA (r[subscript pb]=0.7, p=0.001), but not HG (r[subscript pb]=0.18, p=0.24). In other words, a deterioration in timing accuracy was found for participants with a lesion in the left hemisphere that had trained with EA. On the other hand, for the participants having a right-sided stroke lesion, an improvement in timing accuracy was noted following EA. In sum, it seems that HG helps improve the immediate timing accuracy for individuals that had a stroke. Still, the side of the stroke lesion seems to play a part in the participants’ response to training. This remains to be further explored, in addition to the impact of providing more training sessions in order to assess any long-term benefits of HG or EA.
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Assem, Schiffler et Shramchenko ont émis comme conjecture que toute algèbre amassée est unistructurelle, c'est-à-dire que l'ensemble des variables amassées détermine uniquement la structure d'algèbre amassée. En d'autres mots, il existe une unique décomposition de l'ensemble des variables amassées en amas. Cette conjecture est prouvée dans le cas des algèbres amassées de type Dynkin ou de rang 2. Le but de ce mémoire de la prouver également dans le cas des algèbres amassées de type Ã. Nous utilisons les triangulations de couronnes et l'indépendance algébrique des amas pour prouver l'unistructuralité des algèbres provenant de couronnes, donc de type Ã. Nous prouvons également la conjecture des automorphismes pour les algèbres de type à comme conséquence immédiate.
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O poema de Semónides de Amorgos sobre as mulheres (Fr. 7 West) é o mais extenso fragmento preservado da poesia iâmbica grega da época arcaica. Nele o poeta apresenta uma reflexão pessimista de cariz misógino sobre o carácter feminino, numa narrativa original que cataloga dez tipos de mulher, oito baseadas em modelos animais (a porca, a raposa, a cadela, a burra, a doninha, a égua, a macaca e a abelha) e dois em elementos da natureza (a terra e o mar). Pretende-se demonstrar, neste estudo, que essa caracterização tipológica era inovadora e respondia a uma dupla finalidade: satírica e humorística. Uma vez que o poema se destinaria a um contexto simpótico, um espaço tipicamente masculino, a mulher e a sua natureza constituiriam uma temática que levaria o homem a reflectir, de um modo simultaneamente sério e divertido, sobre a sua própria condição.
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Pretende‐se, neste estudo, rastrear a figura de Agamémnon nos textos que constituem o corpus hoje conhecido da lírica arcaica grega, privilegiando os testemunhos mais ilustrativos de três poetas arcaicos: dois fragmentos da Oresteia, de Estesícoro, o fr. 282a PMGF Davies, de Íbico, e a Pítica XI, de Píndaro.
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Com o grau de inovação que o género trágico consentia, Eurípides retomou em Electra o antigo tema de uma vingança patriarcal, salvaguardando os dados essenciais do mito e da lenda, através de uma original exploração dramática do matricídio, numa versão mais doméstica e humanizada, onde as personagens, o espaço e o tempo apareciam significativamente deslocados do enquadramento tradicional da história, motivando o questionamento dos princípios e valores de uma justiça retaliatória, de inspiração taliónica.
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Na Odisseia, as errâncias de um homem à procura de um destino e em luta sem tréguas pela sobrevivência, contra as contingências naturais da vida, constituem um dos motores da narrativa da viagem de regresso de Ulisses. No relato das suas aventuras aparecem um conjunto de estadias localizadas em sítios fantásticos e de encontros com figuras não humanas, geralmente representadas no feminino. Com base numa leitura dos célebres episódios eróticos de Circe, de Calipso e de Nausícaa, pretende-se neste artigo analisar como a díade epos-eros contribuiu para uma caracterização mais humanizada das experiências de vida de um herói astucioso e versátil, que foi capaz de resistir a todos os perigos e nunca se deixou iludir pelas tentações que punham em risco o seu nostos.
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Cet essai visait à étudier comment des étudiantes et étudiants du profil interculturel transfèrent leurs compétences d’intervention en contexte de stage à l’international, puis, s’il y avait lieu, à proposer des améliorations pour favoriser davantage ce transfert. La conjoncture combinée de cinq moments charnières – croissance des partenariats, ouverture des membres du département en Techniques d’éducation spécialisée (TES) pour questionner leur pratique sur le plan interculturel, appui de la direction par l’entremise d’une politique prônant l’internationalisation des programmes, demande croissante des étudiantes et étudiants pour des stages à l’international, transformation du visage culturel de la région Lanaudière – allait donner l’élan à deux membres du département pour développer, à l’automne 2011, le profil interculturel. La mise en oeuvre de ce profil a donné lieu à des changements substantiels et récents dans le programme TES, que ce soit dans son orientation (profil de sortie) et dans l’articulation des compétences ministérielles dans un nouveau logigramme et de nouvelles grilles de cours. Ces changements n’avaient pas encore été étudiés dans la pratique. Le modèle récent de développement des compétences d’intervention en contexte interculturel n’avait pas été, non plus, étudié sur les terrains de stage. De plus, le nombre important de stratégies et d’outils pédagogiques développés en peu de temps pour préparer les étudiantes et étudiants à intervenir en contexte interculturel n’avaient pas été examinés. Pour déterminer le contenu étudié dans le transfert, la chercheuse a mis en relation les éléments du modèle de développement interculturel dans la formation TES, les compétences transversales propres au stage à l’international et les objectifs du stage de consolidation du profil interculturel dans un schéma intégrateur. Pour examiner le transfert, elle a développé un modèle qui combine des composantes du transfert issues de trois auteurs, Bizier et coll., Basque et Barth. Ce modèle a été schématisé et présenté à la fin du chapitre deux. C’est à partir de ce dernier modèle qu’elle a tiré des catégories pour présenter et analyser les résultats. L’essai utilise la méthodologie de l’étude de cas à laquelle ont participé quatre étudiantes en stage à l’international et leur superviseure de stage. Les données ont été recueillies à partir de journaux de pratique réflexive, de grilles de supervision, d’une entrevue semi-dirigée de groupe et d’une autre auprès de la superviseure de stage. Tout au long du processus de recherche, la chercheuse notait ses impressions, questionnements ou commentaires dans un journal de bord. L’analyse des résultats a démontré que les quatre étudiantes sont arrivées à transférer leurs compétences d’intervention en stage à l’international. Elles ont réussi à communiquer sur le plan interculturel, donc à adapter leur communication en fonction des particularités des personnes rencontrées dans leur milieu de stage. Pour ce faire, elles ont pris le temps de bien comprendre, n’ont pas hésité à questionner les personnes autour d’elles, et elles se sont validées tout au long de leur stage autant dans leur milieu qu’auprès de la superviseure de stage. Dans les situations de choc culturel, elles ont réussi à se décentrer pour comprendre le cadre de référence de l’autre, mais elles ont, parfois, eu besoin du support de la superviseure pour le faire. Elles ont toutes démontré une capacité à adapter leurs interventions en fonction du milieu où elles étaient. Elles ont également fait spontanément référence aux connaissances reliées à la relation d’aide et aux notions sur l’éthique. Elles sont arrivées à utiliser des connaissances sur les caractéristiques des clientèles vues dans les cours qu’elles ont suivis, la majorité du temps, avec le support de la superviseure de stage. La recherche démontre aussi l’importance du rôle de la superviseure dans le transfert, plus précisément dans le support qu’elle offre pour guider l’analyse des situations de stage que les étudiantes amènent en supervision. Les supervisions leur permettent d’utiliser des connaissances utiles vues dans les cours, mais aussi de s’approprier l’approche interculturelle. Par ailleurs, la recherche met aussi en évidence la difficulté des étudiantes à comprendre les deux dernières étapes de l’approche interculturelle : la négociation et la médiation. Ces habiletés qui présentent un haut niveau de complexité mettent en évidence les limites de la formation que reçoivent les étudiantes et étudiants. Le même constat a été observé sur les caractéristiques et principes de fonctionnement d’un groupe, qui demande un plus grand niveau d’abstraction. Cela demande de se défaire de ses propres caractéristiques culturelles où les dimensions individuelles sont prépondérantes sur les dimensions collectives. On peut supposer que cette difficulté limite l’analyse qu’elles font sur le plan interculturel. Ce qui rend aussi compte des limites de la formation actuelle en ce qui a trait aux compétences interculturelles. La recherche confirme que, dans leur façon de transférer, les participantes utilisent d’abord les schèmes procéduraux et s’y réfèrent plus qu’aux schèmes conceptuels. C’est au retour du stage qu’elles arriveront à mettre en mots et à utiliser plus de notions sur l’interculturel. La chercheuse a constaté une évolution dans le transfert à travers le temps. Les résultats changent selon le moment où les données sont collectées. Par exemple, le principe de décentration était moins présent dans les journaux de pratique réflexive qui étaient faits sur le vif que lors de l’entrevue de groupe réalisée un mois après le retour du stage.
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Thèse réalisée en cotutelle avec la direction de Jean-Jacques Courtine à l'Université de Paris III Sorbonne Nouvelle sous la discipline anthropologie et avec la direction de Dominique Deslandres à l'Université de Montréal sous la discipline histoire
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L'influence de l'Église catholique sur la vie des Québécois, autrefois dominante, s'est beaucoup amenuisée au cours des dernières décennies. Si tel est le cas, les signes, les motifs, les images et les mots de la religion n’ont pas, quant à eux, déserté l’espace symbolique. Ils sont les traces d’un héritage et squattent l'imaginaire social (Pierre Popovic) du Québec contemporain. À ce titre, ils peuvent être mobilisés, maniés, détournés, resémantisés par la littérature. Ce mémoire a pour but d’étudier ces reliques imaginaires de la religion chrétienne, laquelle est considérée en tant qu'Église et en tant que mythologie, dans deux romans québécois publiés en 2011 : L'âge de Pierre de Pierre Gariépy et Maleficium de Martine Desjardins. Dans une perspective sociocritique, il analyse les rapports à l'autorité, à l'érotisme, à la morale, aux étrangers et à l'écriture tels qu'ils sont travaillés par les « mises en texte » (Claude Duchet) dans ces œuvres. L’étude démontre que les deux romans thématisent la religion et la tiennent pour un matériau familier et malléable à merci, non pour entretenir un patrimoine ni par nostalgie, mais afin de porter un regard critique sur la société québécoise contemporaine. D’une certaine manière, ils disent que celle-ci est toujours pieuse, mais que les croyances qui la traversent sont à chercher désormais du côté de la politique, des médias et du commerce.
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La escritura de Catherine Pozzi y Marcelle Sauvageot está íntimamente ligada a la soledad que ha determinado sus vidas. La relación existente entre la soledad y la escritura como refugio del ser y a su vez como impulso escritural no se puede separar de los conceptos de alma y cuerpo presentes sobre todo en la obra de Catherine Pozzi. ¿Cómo separar el alma del cuerpo, y el cuerpo del alma? se preguntaba Pozzi en Peau d’Âme. ¿No sería acaso como separar la escritura de la soledad que la alimenta? En sus obras, la soledad se construye en base a dos aspectos que tampoco pueden disociarse: la enfermedad, es decir la tuberculosis que las conduce irremediablemente hacia una muerte prematura, y la necesidad de escapar como mujeres a las normas sociales preestablecidas e impuestas por la sociedad en la que viven. La soledad existencial en la construcción del ser que se forja al hilo de sus palabras es uno de los fenómenos que impulsa la necesidad de expresarse mediante la escritura.