907 resultados para Fluorescein diacetate (FDA)
Resumo:
Antisense oligodeoxyribonucleotides targeted to the epidermal growth factor (EGF) receptor were encapsulated into liposomes linked to folate via a polyethylene glycol spacer (folate-PEG-liposomes) and efficiently delivered into cultured KB cells via folate receptor-mediated endocytosis. The oligonucleotides were a phosphodiester 15-mer antisense to the EGF receptor (EGFR) gene stop codon (AEGFR2), the same sequence with three phosphorothioate linkages at each terminus (AEGFR2S), a randomized 15-mer control of similar base composition to AEGFR2 (RC15), a 14-mer control derived from a symmetrized Escherichia coli lac operator (LACM), and the 5'-fluorescein-labeled homologs of several of the above. Cellular uptake of AEGFR2 encapsulated in folate-PEG-liposomes was nine times higher than AEGFR2 encapsulated in nontargeted liposomes and 16 times higher than unencapsulated AEGFR2. Treatment of KB cells with AEGFR2 in folate-PEG-liposomes resulted in growth inhibition and significant morphological changes. Curiously, AEGFR2 and AEGFR2S encapsulated in folate-PEG-liposomes exhibited virtually identical growth inhibitory effects, reducing KB cell proliferation by > 90% 48 hr after the cells were treated for 4 hr with 3 microM oligonucleotide. Free AEGFR2 caused almost no growth inhibition, whereas free AEGFR2S was only one-fifth as potent as the folate-PEG-liposome-encapsulated oligonucleotide. Growth inhibition of the oligonucleotide-treated cells was probably due to reduced EGFR expression because indirect immunofluorescence staining of the cells with a monoclonal antibody against the EGFR showed an almost quantitative reduction of the EGFR in cells treated with folate-PEG-liposome-entrapped AEGFR2. These results suggest that antisense oligonucleotide encapsulation in folate-PEG-liposomes promise efficient and tumor-specific delivery and that phosphorothioate oligonucleotides appear to offer no major advantage over native phosphodiester DNA when delivered by this route.
Resumo:
A via de administração oral é a forma favorita de administração de fármacos em função das vantagens que apresenta, dentre elas destacam-se: a adesão do paciente, conveniência e praticidade. Em função disto, a maioria dos medicamentos comercializados encontra-se disponível na forma farmacêutica de administração oral, entretanto, o sucesso de um tratamento medicamentoso por esta via requer que a absorção gastrointestinal do fármaco seja suficiente para assegurar a sua disponibilidade no local de ação (VOLPE, 2010). No entanto, a absorção do fármaco no trato gastrointestinal é complexa e pode ser influenciada por vários fatores, os quais têm impacto sobre a dissolução, solubilidade e permeabilidade do fármaco. Com o intuito de aumentar a biodisponibilidade de fármacos, que possuem absorção dificultada pela via oral, a via de administração pela mucosa bucal vem sendo uma alternativa na atualidade farmacêutica. Esta mucosa é um tecido não queratinizado, altamente vascularizado e apresenta poucas enzimas metabolizadoras. Tais características possibilitam boa absorção de fármacos sem que ocorra a metabolização pré-sistêmica, ou efeito de primeira passagem, somando-se ao fato desta apresentar fácil acessibilidade para a administração de fármacos (VRIES, M. E et al., 1991; NIELSEN, H. M &RASSING, M. R, 1999). Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a permeabilidade dos fármacos antirretrovirais (lamivudina e estavudina) por meio de modelo ex vivo em segmentos da mucosa bucal de suínos, com emprego de câmaras de difusão do tipo células de Franz. Para avaliação da permeabilidade bucal dos fármacos antirretrovirais, lamivudina e estavudina, e dos marcadores para transporte transcelular (metoprolol) e paracelular (fluoresceína sódica), empregou-se método ex-vivo, em células de Franz, com segmento de mucosa bucal de suíno ( a 37ºC, meio Ringer- Krebs- HEPES, pH 7,4), e Franz posterior análise das concentrações das substâncias permeadas (fármacos e marcadores) por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados obtidos, por meio do protocolo desenvolvido, demonstram que o transporte através da via paracelular (marcador fluoresceína) foi mais expressivo que o transporte transcelular (marcador metoprolol), o que provavelmente se deve ao fato dos espaços intercelulares da mucosa bucal serem mais frouxos do que aqueles observados na mucosa intestinal (junções íntimas). Quanto à lamivudina e estavudina, os resultados de permeabilidade indicaram que estes fármacos permearam por mecanismo semelhante ao do metoprolol, isto é, por via transcelular.
Resumo:
A piometra é uma condição mórbida caracterizada pela inflamação do útero com acúmulo de exsudatos, resultante de ações hormonais e geralmente associada à presença de bactérias no lúmen uterino. A anemia é a alteração hematológica mais frequentemente observada em cadelas com piometra e está associada à cronicidade da doença, diminuição da eritropoiese, devido ao efeito toxêmico na medula óssea, diminuição da disponibilidade de ferro ou perda de sangue para o útero. Adicionalmente, o efeito das toxinas bacterianas e os radicais livres gerados pelo metabolismo oxidativo dos neutrófilos podem resultar na modificação da estrutura antigênica da membrana do eritrócito, permitindo a ligação de imunoglobulinas em sua superfície e acelerando a destruição eritrocitária. Essa hipótese pode ser comprovada pela detecção de imunocomplexos na superfície eritrocitária de cadelas com piometra. O diagnóstico de piometra foi estabelecido em 33 cadelas atendidas no Serviço de Obstetrícia/Ginecologia do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo com base na anamnese, exame físico e exames subsidiários (ultrassonografia, hemograma e concentrações séricas de ureia e creatinina). As amostras sanguíneas foram coletadas em dois momentos. A primeira anterior a ovariosalpingohisterectomia (OSH) e a segunda, sete a dez dias após a OSH. A quantificação de hemácias com deposição de imunocomplexos IgG e IgM foi realizada utilizando-se anticorpos anti-IgG e anti-IgM (Bethyl®Laboratories) conjugadas a fluoresceína de isotiocianato (FITC), e a leitura realizada com citômetro de fluxo (FACS Calibur; Becton, Dickinson and Company© 2007 BD), sendo os resultados expressos em percentual de hemácias marcadas. Foram utilizados o Teste de Shapiro-Wilk para a avaliação da distribuição de dados e a comparação entre os grupos controle, pré e pós-OSH foi realizada valendo-se do Teste t ou Teste t pareado e Correlação de Pearson, e do Teste U de Mann-Whitney e Correlação de Spearman, para as variáveis com distribuição normal e não-normal, respectivamente. O valor de alfa estipulado foi de 0,05. Analisando os valores hematológicos de cada um dos cães incluídos no estudo, observa-se que 19 (57,6%) apresentavam anemia normocítica normocrômica não regenerativa no momento pré-OSH e cinco (15,2%) no momento pós-OSH. Em cães do grupo controle foram observadas 0,14 - 0,77% (0,43±0,18%) de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (0,68±0,29%) para anticorpos anti-IgM FITC. Já nos cães com piometra, foram encontradas 0,14 - 4,19% (0,96±0,86%) de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (1,37±1,71%) com anticorpos anti-IgM FITC, antecedendo a OSH. No momento pós-OSH observou-se 0,18 - 16,2% (2,77±3,67%) de hemácias marcadas para anticorpos anti-IgG FITC e 0,15 - 19,8% (4,01±4,46%) para anticorpos anti-IgM FITC. O percentual de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC diferiu entre os grupos controle e piometra, pré-OSH (p<0,001) e pós-OSH (p<0,001). Em relação a anticorpos anti-IgM FITC, não foram observadas diferenças entre os grupos controle e pré-OSH (p=0,09), porém, após a OSH houve aumento na marcação de hemácias, quando comparado ao grupo controle (p<0,001). Apenas alguns animais apresentaram mais de 5% de hemácias marcadas, e isto ocorreu, principalmente, no momento pós-OSH. Entretanto, não resultou no agravamento da anemia, indicando que a piometra em cadelas está associada à deposição de imunoglobulinas G ou M na superfície das hemácias, sem, no entanto, promover hemólise ou agravamento da anemia
Resumo:
In the last decades accumulated clinical evidence has proven that intra-operative radiation therapy (IORT) is a very valuable technique. In spite of that, planning technology has not evolved since its conception, being outdated in comparison to current state of the art in other radiotherapy techniques and therefore slowing down the adoption of IORT. RADIANCE is an IORT planning system, CE and FDA certified, developed by a consortium of companies, hospitals and universities to overcome such technological backwardness. RADIANCE provides all basic radiotherapy planning tools which are specifically adapted to IORT. These include, but are not limited to image visualization, contouring, dose calculation algorithms-Pencil Beam (PB) and Monte Carlo (MC), DVH calculation and reporting. Other new tools, such as surgical simulation tools have been developed to deal with specific conditions of the technique. Planning with preoperative images (preplanning) has been evaluated and the validity of the system being proven in terms of documentation, treatment preparation, learning as well as improvement of surgeons/radiation oncologists (ROs) communication process. Preliminary studies on Navigation systems envisage benefits on how the specialist to accurately/safely apply the pre-plan into the treatment, updating the plan as needed. Improvements on the usability of this kind of systems and workflow are needed to make them more practical. Preliminary studies on Intraoperative imaging could provide an improved anatomy for the dose computation, comparing it with the previous pre-plan, although not all devices in the market provide good characteristics to do so. DICOM.RT standard, for radiotherapy information exchange, has been updated to cover IORT particularities and enabling the possibility of dose summation with external radiotherapy. The effect of this planning technology on the global risk of the IORT technique has been assessed and documented as part of a failure mode and effect analysis (FMEA). Having these technological innovations and their clinical evaluation (including risk analysis) we consider that RADIANCE is a very valuable tool to the specialist covering the demands from professional societies (AAPM, ICRU, EURATOM) for current radiotherapy procedures.
Resumo:
Técnicas analíticas empregadas para a quantificação do teor de lignina em plantas forrageiras, atualmente em uso, são questionáveis quanto às suas acurácias. O método lignina detergente ácido (LDA), que é um dos métodos mais utilizado em Ciência Animal e Agronomia, apresenta algumas falhas, particularmente devido à parcial solubilização da lignina durante a preparação da fibra em detergente ácido (FDA). A lignina Klason (LK), outro método muito usado, apresenta o inconveniente de mensurar a proteína da parede celular como sendo lignina. Em ambos os procedimentos recomenda-se também mensurar cinzas nos resíduos de lignina. A quantificação da concentração de lignina pelo método espectrofotométrico lignina brometo de acetila (LBA) vem ganhando interesse de pesquisadores no Brasil e no exterior. Nesta metodologia, a lignina da planta contida na preparação parede celular (PC) é solubilizada numa solução a 25% de brometo de acetila em ácido acético e a absorbância mensurada é com luz UV a 280 nm. O valor da absorbância é inserido numa equação de regressão e a concentração de lignina é obtida. Para que esta técnica analítica seja mais aceita pelos pesquisadores, ela deve ser, obviamente, convincente e atrativa. O presente trabalho analisou alguns parâmetros relacionados à LBA em 7 gramíneas e 6 leguminosas, em dois estádios de maturidade. Dentre as diferentes temperaturas de pré-secagem, os resultados indicaram que os procedimentos de 55°C com ventilação e liofilização podem ser utilizados com a mesma eficácia. As temperaturas de 55°C sem ventilação e 80°C sem ventilação não são recomendadas, pois aumentaram os valores de FDA e LDA, possivelmente devido ao surgimento de artefatos de técnica como os compostos de Maillard. No método LBA os valores menores das amostras de leguminosas chamaram a atenção e colocaram em questão se a lignina destas plantas seria menos solúvel no reagente brometo de acetila. Dentre algumas alterações na metodologia da técnica LBA, a utilização do moinho de bolas (para diminuir o tamanho particular) nas amostras de PC não mostrou efeito; a hipótese era melhorar a solubilização da lignina usando partículas menores. O uso de um ultrasonicador, que aumenta a vibração das moléculas e assim, facilitaria a solubilização da lignina no reagente brometo de acetila, melhorou a solubilização da lignina em cerca de 10%, tanto nas gramíneas como nas leguminosas. Foi acoplado um ensaio biológico como referência, a degradabilidade in vitro da matéria seca (DIVMS); e como a lignina está intimamente associada à estrutura fibrosa da parede celular, também foi feito um ensaio de degradabilidade in vitro da fibra em detergente neutro (DIVFDN). Os resultados confirmaram o efeito da maturidade, reduzindo a degradabilidade nas plantas mais maduras, e que o teor de lignina de leguminosas é realmente inferior ao de gramíneas. Os resultados de degradabilidade apresentaram coeficientes de correlação mais elevados com o método LBA, quando foi empregada a técnica do ultrasom; o método LK mostrou os menores coeficientes. Também testou-se, com sucesso, a utilização da FDN, como preparação fibrosa, ao invés de PC. A razão é simples: enquanto que a FDN é amplamente conhecida, a preparação PC não o é. Inquestionável que esta manobra facilitará substancialmente a divulgação desse método, tornando-a mais aceitável pela comunidade científica
Resumo:
The purpose of this paper is to conduct a review of studies on cystoid macular edema published in the last seven years. Cystoid macular edema is a major cause of loss of visual acuity. It is the final common pathway of many diseases and can be caused by numerous processes including inflammatory, vascular, adverse drug reactions, retinal dystrophy or intraocular tumors. These processes disrupt the blood-retinal barrier, with fluid extravasation to the macular parenchyma. Imaging tests are essential for both detection and monitoring of this pathology. Fluorescein angiography and autofluorescence show the leakage of liquid from perifoveal vessels into the tissue where it forms cystic spaces. Optical coherence tomography is currently the gold standard technique for diagnosis and monitoring. This allows objective measurement of retinal thickness, which correlates with visual acuity and provides more complete morphological information. Based on the underlying etiology, the therapeutic approach can be either surgical or medical with anti-inflammatory drugs. We found that disruption of the blood-retinal barrier for various reasons is the key point in the pathogenesis of cystoid macular edema, therefore we believe that studies on its treatment should proceed on this path.
Resumo:
El empleo de la wollastonita ha sido ampliamente documentado en la literatura como sustituto óseo, siendo un material accesible, económico, biocompatible, bioactivo y osteoinductivo. Los cementos en base a wollastonita se presentan mezclando una fase solida (polvo) con una fase líquida para formar una pasta manejable, la cual se transforma en una masa dura en pocos minutos (mediante fraguado o desecación). El objetivo de nuestro trabajo está enfocado a mejorar y desarrollar nuevos cementos donde se emplea la wollastonita como fuente de iones calcio y sílice, para una aplicación endodóntica. Primero, el nuevo cemento fraguable fue formulado. El cemento fraguable consiste en una mezcla de aluminatos cálcicos (mayenita, Ca12Al14O33 y aluminato tricálcico, Ca3Al2O6) como componente hidráulico. El aluminato de calcio, al igual que los silicatos de calcio que componen el agregado trióxido mineral (MTA), experimenta una reacción de hidratación al mezclarlo con agua que conduce al fraguado y endurecimiento, pero a diferencia de los silicatos de calcio lo hace mucho más rápidamente. Esta mezcla de aluminatos cálcicos fue obtenida en laboratorio mediante combustión. El rápido endurecimiento del aluminato de calcio fue regulado mediante la adición de ácido cítrico, el cual actúa como inhibidor retardando la reacción de fraguado mediante el secuestro de iones calcio. Su elección está justificada por ser un compuesto económico y disponible comercialmente, estando aprobado su uso por la Agencia de Alimentos y medicamentos (FDA por Federal Drug Administration) como excipiente. Para mejorar su manejo y plasticidad se estudian distintos agentes plastificantes (polivinilpirrolidona, polietilenglicol y carboximetilcelulosa). Estos agentes también actúan como retardantes (en nuestro caso un efecto desventajoso) al disminuir la velocidad de reacción de fraguado mediante el incremento de la viscosidad del medio (efecto deseado). Todos ellos son disponibles comercialmente, estando aprobado su uso como excipientes por la FDA...
Resumo:
Methyl mercury levels in fish tissues have recently become a health issue. Does this toxin adversely affect humans to the point that fish consumption should be severely limited? Health effects of high levels of mercury exposure to human adults are fairly well known, however the effects of lower levels of exposure on human fetal development are less understood. Recent guidelines issued by the United States Food and Drug Agency and the Environmental Protection Agency recommended that pregnant women should refrain from consuming some types of fish, and limit consumption to certain levels, but results of health studies used to develop recommendations were inconclusive when low levels of in-utero methyl mercury exposure were compared. Other studies demonstrated health benefits of fish consumption to developing fetuses. These health benefits may be an over-riding factor, and my interpretation of various studies concludes that restricted consumption of some fish species may be premature at this time due to a need to balance potential health benefits against mercury toxicity hazard.
Resumo:
Purpose: The P23H rhodopsin mutation is an autosomal dominant cause of retinitis pigmentosa (RP). The degeneration can be tracked using different anatomical and functional methods. In our case, we evaluated the anatomical changes using Spectral-Domain Optical Coherence Tomography (SD-OCT) and correlated the findings with retinal thickness values determined by immunocytochemistry.Methods: Pigmented rats heterozygous for the P23H mutation, with ages between P18 and P180 were studied. Function was assessed by means of optomotor testing and ERGs. Retinal thicknesses measurements, autofluorescence and fluorescein angiography were performed using Spectralis OCT. Retinas were studied by means of immunohistochemistry. Results: Between P30 and P180, visual acuity decreased from 0.500 to 0.182 cycles per degree (cyc/deg) and contrast sensitivity decreased from 54.56 to 2.98 for a spatial frequency of 0.089 cyc/deg. Only cone-driven b-wave responses reached developmental maturity. Flicker fusions were also comparable at P29 (42 Hz). Double flash-isolated rod-driven responses were already affected at P29. Photopic responses revealed deterioration after P29.A reduction in retinal thicknesses and morphological modifications were seen in OCT sections. Statistically significant differences were found in all evaluated thicknesses. Autofluorescence was seen in P23H rats as sparse dots. Immunocytochemistry showed a progressive decrease in the outer nuclear layer (ONL), and morphological changes. Although anatomical thickness measures were significantly lower than OCT values, there was a very strong correlation between the values measured by both techniques.Conclusions: In pigmented P23H rats, a progressive deterioration occurs in both retinal function and anatomy. Anatomical changes can be effectively evaluated using SD-OCT and immunocytochemistry, with a good correlation between their values, thus making SD-OCT an important tool for research in retinal degeneration.
Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
Resumo:
Tese de mestrado, Epidemiologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2015
Resumo:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Resumo:
A library of 426 FDA-approved drugs was screened for in vitro activity against E. multilocularis metacestodes employing the phosphoglucose isomerase (PGI) assay. Initial screening at 20 µM revealed that 7 drugs induced considerable metacestode damage, and further dose-response studies revealed that bortezomib (BTZ), a proteasome inhibitor developed for the chemotherapy of myeloma, displayed high anti-metacestodal activity with an EC50 of 0.6 µM. BTZ treatment of E. multilocularis metacestodes led to an accumulation of ubiquinated proteins and unequivocally parasite death. In-gel zymography assays using E. multilocularis extracts demonstrated BTZ-mediated inhibition of protease activity in a band of approximately 23 kDa, the same size at which the proteasome subunit beta 5 of E. multilocularis could be detected by Western blot. Balb/c mice experimentally infected with E. multilocularis metacestodes were used to assess BTZ treatment, starting at 6 weeks post-infection by intraperitoneal injection of BTZ. This treatment led to reduced parasite weight, but to a degree that was not statistically significant, and it induced adverse effects such as diarrhea and neurological symptoms. In conclusion, the proteasome was identified as a drug target in E. multilocularis metacestodes that can be efficiently inhibited by BTZ in vitro. However, translation of these findings into in vivo efficacy requires further adjustments of treatment regimens using BTZ, or possibly other proteasome inhibitors.
Resumo:
BACKGROUND Contrast-enhanced (ce) fluid-attenuated inversion recovery magnetic resonance imaging (FLAIR MRI) has recently been shown to identify leptomeningeal pathology in multiple sclerosis. OBJECTIVE To demonstrate leptomeningeal enhancement on three-dimensional (3D) FLAIR in a case of Susac's syndrome. METHODS Leptomeningeal enhancement was correlated with clinical activity over 20 months and compared to retinal fluorescein angiography. RESULTS The size, number, and location of leptomeningeal enhancement varied over time and generally correlated with symptom severity. The appearance was remarkably similar to that of retinal vasculopathy. CONCLUSION Ce 3D FLAIR may aid in diagnosis and understanding of pathophysiology in Susac's syndrome and may serve as a biomarker for disease activity.
Resumo:
L’utilisation de lentilles cornéennes peut servir à améliorer le profil d’administration d’un principe actif dans les yeux. Avec une efficacité d’administration de 5% par l’utilisation de gouttes, on comprend rapidement que l’administration oculaire doit être améliorée. Cette faible administration a donné naissance à plusieurs tentatives visant à fabriquer des lentilles cornéennes médicamentées. Cependant, à cause de multiples raisons, aucune de ces tentatives n’a actuellement été mise sur le marché. Nous proposons dans cette étude, une possible amélioration des systèmes établis par le développement d’une lentille cornéenne à base de 2-(hydroxyéthyle)méthacrylate (HEMA), dans laquelle des microgels, à base de poly N-isopropylacrylamide (pNIPAM) thermosensible encapsulant un principe actif, seront incorporé. Nous avons donc débuté par développer une méthode analytique sensible par HPCL-MS/MS capable de quantifier plusieurs molécules à la fois. La méthode résultante a été validée selon les différents critères de la FDA et l’ICH en démontrant des limites de quantifications et de détections suffisamment basses, autant dans des fluides simulés que dans les tissus d’yeux de lapins. La méthode a été validée pour sept médicaments ophtalmiques : Pilocarpine, lidocaïne, proparacaïne, atropine, acétonide de triamcinolone, timolol et prednisolone. Nous avons ensuite fait la synthèse des microgels chargés négativement à base de NIPAM et d’acide méthacrylique (MAA). Nous avons encapsulé une molécule modèle dans des particules ayant une taille entre 200 et 600 nm dépendant de la composition ainsi qu’un potentiel zêta variant en fonction de la température. L’encapsulation de la rhodamine 6G (R6G) dans les microgels a été possible jusqu’à un chargement (DL%) de 38%. L’utilisation des isothermes de Langmuir a permis de montrer que l’encapsulation était principalement le résultat d’interactions électrostatiques entre les MAA et la R6G. Des cinétiques de libérations ont été effectuées à partir d’hydrogels d’acrylamide chargés en microgels encapsulant la R6G. Il a été trouvé que la libération des hydrogels chargés en microgels s’effectuait majoritairement selon l’affinité au microgel et sur une période d’environ 4-24 heures. La libération à partir de ces systèmes a été comparée à des formules d’hydrogels contenant des liposomes ou des nanogels de chitosan. Ces trois derniers (liposomes, microgels et nanogels) ont présenté des résultats prometteurs pour différentes applications avec différents profils de libérations. Enfin, nous avons transposé le modèle développé avec les gels d’acrylamide pour fabriquer des lentilles de contact de 260 à 340 µm d’épaisseur à base de pHEMA contenant les microgels avec une molécule encapsulée devant être administrée dans les yeux. Nous avons modifié la composition de l’hydrogel en incorporant un polymère linéaire, la polyvinylpyrrolidone (PVP). L’obtention d’hydrogels partiellement interpénétrés améliore la rétention d’eau dans les lentilles cornéennes. L’encapsulation dans les microgels chargés négativement a donné de meilleurs rendements avec la lidocaïne et cette dernière a été libérée de la lentille de pHEMA en totalité en approximativement 2 heures qu’elle soit ou non encapsulée dans des microgels. Ainsi dans cette étude pilote, l’impact des microgels n’a pas pu être déterminé et, de ce fait, nécessitera des études approfondies sur la structure et les propriétés de la lentille qui a été développée. En utilisant des modèles de libération plus représentatifs de la physiologie de l’œil, nous pourrions conclure avec plus de certitude concernant l’efficacité d’un tel système d’administration et s’il est possible de l’optimiser.