1000 resultados para Diogo de Macedo


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Com o objectivo de avaliar aspectos que se prendem com o diagnstico das cardiopatias no perodo pr e neo-natal, os autores apresentam um estudo prospectivo de Janeiro a Junho de 1994, durante o qual foram avaliados 165 recm-nascidos, 138 no ambulatrio (Grupo I) e 27 no internamento (Grupo II). No Grupo I foram vigiadas 91% das gravidezes, 33% tendo risco para cardiopatia, um quarto destas realizou ecocardiograma fetal. No Grupo II foram vigiadas 74% das gravidezes, havendo em 50% risco para cardiopatia, tendo 30% destas feito ecocardiograma fetal. As principais causas de envio dos recm-nascidos foram: sopro cardaco (77% Grupo 1; 15% Grupo II), cianose (4% Grupo I;15% Grupo II) e a associao das duas (2% Grupo I; 22% Grupo II). A idade de suspeita / diagnstico foi, em mdia 6/8 dias no Grupo I e 4/4 dias no Grupo II. No Grupo I, 89 recm-nascidos no tinham doena cardaca, 34 tinham comunicao interventricular, 3 defeito do septo aurculo-ventricular e 2 tetralogia de Fallot; 10 eram portadores de trissomia 21. No Grupo II, 25 recm-nascidos tinham cardiopatia sendo as mais frequentes a transposio das grandes artrias e os obstculos esquerdos (24% cada). Onze fizeram cateterismo cardaco e 12 cirurgia, tendo 1 falecido. Conclui-se que, apesar da maioria dos recm-nascidos avaliados ter nascido sem diagnstico pr-natal, o diagnstico das cardiopatias graves fez-se na primeira semana de vida a seguir ao parto, nomeadamente o da transposio das grandes artrias, permitindo a tempo o tratamento cirrgico mais adequado. No entanto, embora no fosse demonstrado neste estudo, continua a ser uma realidade o transporte por longas distncias de recm- -nascidos com cardiopatia crtica, surgindo por isso alguns em condies no ideais, e outros fora do perodo adequado para certos tipos de tratamento. Por outro lado, a maioria dos enviados consulta tm sopros transitrios, no se encontrando j, em cerca de metade, qualquer alterao na avaliao cardiovascular pelo especialista.

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A Hematria monossintomtica idioptica definida como a expresso clnica de uma doena glomerular que se reveste de uma grande variedade de alteraes estruturais. So revistos os critrios de diagnstico, os mecanismos patognicos envolvidos, assim como os padres histolgicos encontrados. Ressalta-se a baixa agressividade da doena que poder resultar de caractersticas prprias do sistema imunitrio e acentua-se a dvida quanto sua benignidade sob o ponto de vista do prognstico. A Bipsia Renal no est sistematicamente indicada devendo ser reservada para os casos cujos critrios selectivos so definidos. Em concluso, sugere-se uma atitude de prudente expectativa no follow-up da doena, quer esperando o aparecimento de novos sinais que incriminem uma etiologia, quer observando a evoluo da funo renal e a sua eventual deteriorao que exijam uma reavaliao da estratgia teraputica.

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Apresentam-se os resultados do estudo prospectivo dos primeiros 145 cateterismos da veia subclvia efectuados na Unidade de Cuidados Intensivos Peditricos (U.C.I.P.) do Hospital de Dona Estefnia. Foram submetidos a cateterismo 131 doentes com idades compreendidas entre 1 ms e 15 anos. A tcnica utilizada foi a de Seldinger (abordagem infraclavicular). A taxa de sucesso foi de 90.0% e o nmero mdio de tentativas de 2.7 2.4. A durao mdia da cateterizao foi de 7.5 7.2 dias. Houve 22 complicaes major. A incidncia de spsis de cateter foi de 6.9%. A remoo dos cateteres foi electiva em 91 (62.8%) casos. No houve mortalidade atribuvel ao cateterismo. Os resultados obtidos esto em conformidade com os divulgados na literatura; a aprendizagem e execuo da tcnica so relativamente fceis e a sua aplicao tem alta taxa de sucesso e baixa incidncia de complicaes.

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O erisipelide de Baker-Rosenbach, embora assinalado no Brasil h 23, anos, por Sebastio Sampaio, seguido de nove casos estudados em 1951 por Lacaz e Ancona Lopes, no tem sido motivo de publicaes posteriores. O A. teve ocasio de estudar seis casos, seno que trs foram motivo de trabalho anterior e foram observados em 1953. Os trs restantes, um de 1965 e dois de 1967, so aqui relatados. Assinala o A. a ubiquidade do germe, o Erysipelotrix rhusiopathiae e a variedade de condies em que o homem pode infectar-se, especialmente no exerccio de determinadas profisses, o que d doena, carter tpico de doena profissional. So os operrios de fbricas de botes ou em geral os que lidam com ossos, especialmente de porco ou carneiro, os aougueiros, magarefes, salsicheiros etc. So particularmente vulnerveis os que tratam com produtos do mar, pescadores, mercadores de siris, camares, crustceos, peixes em geral, pela facilidade com que se podem ferir e adquirir a infeco por picada ocasional. A doena atinge numerosos animais domsticos ou no, com formas clnicas bem definidas no porco (erisipela dos porcos), no carneiro (poliartrite dos carneiros), em animais de corte e de trao, em aves domsticas ou de rapina, ratos e camundongos, alm de outros numerosos roedores. Moscas hematfagas e outros insetos tm sido encontrados infectados. Nunca demais frisar que os produtos do mar so grande fonte de infeco humana. No homem, tem a dcena em geral, carter benigno e localizado (erisipelide), podendo em certas circunstncias assumir caracterstica septicmica como no porco, produzir endocardite, como no carneiro alm de outras formas clnicas e complicaes. So resumidos no texto os trs casos anteriormente apresentados e bem descritos os trs inditos, que tm histria clnica e evoluo tpicas de erisipelide. Tratando-se de doena com caractersticas tipicamente profissional, h que ser considerada como tal, com respeito s dispensas de servio ou outras implicaes previdencirias, razo porque mais avulta a necessidade de seu diagnstico exato e bem documentado, tanto mais que determinadas formas clnicas podem levar morte. O uso indiscriminado de antibiticos, antes de chegar-se ao diagnstico, hbito que deve ser combatido a fim de que se possa melhor avaliar da incidncia, em nosso meio.

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Os autores analisam um grupo de doentes submetidos a reanimao cardio-respiratria, numa Unidade de Cuidados Intensivos Peditricos, num perodo de dois anos. Todos os doentes reanimados pertenciam s classes CCS III e IV. Sobreviveram 22.7% dos reanimados, dois dos quais com graves sequelas neurolgicas. No houve sobrevivncia nos doentes com reanimaes superiores a 30 minutos e a maior percentagem de sobrevivncia verificou-se nos casos de paragem respiratria primria. Verificaram-se diferenas significativas entre o PRISM mdio de admisso dos doentes que necessitaram de reanimao e dos no reanimados. Considera-se que a elevada mortalidade verificada (77.3%) se deve ao facto da paragem cardio-respiratria na criana ser, regra geral, o acidente terminal de outras situaes patolgicas coexistentes.

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Os autores fazem a anlise dos doentes submetidos a ventilao mecnica na Unidade de Cuidados Intensivos Peditricos do Hospital de Dona Estefnia, num perodo de 33 meses, desde a sua abertura em Abril de 1991 at ao final de Dezembro de 1993. Neste perodo foram internadas na Unidade 1513 crianas, das quais 264 (17.4%) foram ventiladas. A idade dos doentes ventilados variou entre os 28 dias e os 15 anos (mdia = 2.9 anos). De acordo com o Sistema de Classificao Clnica (CCS), 44 (16.7%) dos doentes pertenciam classe III e 220 (83.3%) classe IV. Os ndices mdios de Interveno Teraputica (TISS) e do Risco Peditrico de Mortalidade (PRISM), no primeiro dia, foram respectivamente de 29.5 (min. = 9; max. = 75) e de 13.6 (min. = 0; max. = 50) pontos. A insuficincia respiratria constituiu o principal motivo de ventilao e a modalidade preferida foi a presso controlada, utilizada em 201 doentes 76.1%. A durao mdia da ventilao foi de 123.7 horas (min. = 30 minutos; max. = 9624 horas). A taxa de ocupao dos ventiladores nos anos de 1991, 1992 e 1993, foi respectivamente de 47.8%, 36.4% e de 53.2%. Registaram-se complicaes relacionadas com a ventilao em 52 crianas (19.7%), sendo a atelectasia a mais frequentemente observada. A mortalidade foi de 31.1%, no se tendo relacionado nenhum bito directamente com a ventilao mecnica.

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Na presente actualizao da recomendao sobre nutrio entrica no recm-nascido pr-termo, da Seco de Neonatologia da Sociedade Portuguesa de Pediatria, dada especial relevncia s necessidades nutricionais do recm-nascido pr-termo, aspetos particulares da nutrio entrica durante o internamento na unidade neonatal, nomeadamente em relao ao momento de iniciar a nutrio entrica, como progredir, modo de administrao, especificidades do leite humano pr-termo, sua fortificao, nutrio em situaes particulares e nutrio aps alta hospitalar. includa informao sobre a composio das frmulas especiais, fortificante e suplemento proteico do leite humano comercializados em Portugal.

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Com o objectivo de correlacionar variantes anatmicas com alteraes pulmonares e coronrias na sndrome do corao esquerdo hipoplsico (SCEH), fez-se o estudo morfolgico e histolgico de 15 peas de necrpsia corao-pulmo de recm-nascidos falecidos com aquela patologia. Encontrou-se a forma clssica de SCEH em II peas das quais 3 tinham atrsia da vlvula mitral. Nas restantes 4 a aorta saa do ventrculo direito, com ventrculo esquerdo virtual e atrsia da vlvula mitral. A histologia pulmonar mostrou aumento da percentagem de espessura das arterolas e veias pulmonares e extenso intra-acinar da camada muscular das arterolas em todas as peas. Mas em 8 peas com foramen ovale encerrado ou com dimetro mdio de 5 mm as alteraes pulmonares foram mais marcadas do que nas restantes com dimetro mdio do foramen ovale de 9mm. A distribuio coronria foi normal, mas 4 das 8 peas com vlvula mitral permevel apresentavam alteraes das artrias coronrias no encontradas nas 7 peas com atrsia da vlvula mitral. Conclui-se que na SCEH, a existncia de foramen ovale encerrado ou restritivo, e de vlvula mitral permevel, podem condicionar alteraes pulmonares e coronrias, aumentando o risco cirrgico pelas complicaes ps operatrias que possam induzir.

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So apresentados trs casos de endocardite por Cndida Parapsilosis que surgiram em crianas com idade entre os sete e os nove anos, aps terem sido submetidas a correco total de Tetralogia de Fallot. As trs crianas foram reoperadas, tendo recebido previamente uma delas teraputica mdica com anfotericina B e duas exclusivamente com Ketoconazol oral. Aps negativao das hemoculturas foi efectuada remoo cirrgica das vegetaes com substituio do patch septal de dacron. A teraputica com Ketoconazol prosseguiu durante 24 meses, com follow-up de 30 a 42 meses, no se tendo verificado nem reinfeco nem efeitos secundrios da teraputica. A ecocardiografia bidimensional revelou-se um mtodo eficaz no diagnstico e seguimento a longo prazo. A teraputica mdico-cirrgica combinada, com timing cirrgico baseado em dados clnicos e laboratoriais foi fundamental para os bons resultados, estando as crianas actualmente curadas.

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Descrevem-se quatro casos de cor Triatriatum sinister em crianas com idades compreendidas entre 4 dias e 12 meses, ocorrendo numa delas a forma clssica isolada e nas outras trs em associao, respectivamente com comunicao interventricular, conexo venosa pulmonar anmala e persistncia de veia cava superior esquerda. Uma criana foi submetida a correco cirrgica da cardiopatia com sucesso, duas faleceram antes de se poder tentar a correco e outra aguarda cirurgia. Descrevem-se os dados mais relevantes da clnica e dos exames complementares, salientando-se a ecocardiografia como um excelente mtodo de diagnstico desta patologia. Conclui-se que a forma clssica de cor Triatriatum pode simular doena pulmonar primria e a forma associada a outras anomalias cardacas tem em geral um diagnstico mais precoce por ser referenciada mais cedo. Os resultados cirrgicos e o prognstico dependem no s das anomalias associadas mas tambm da precocidade do diagnstico.

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Relatrio de Estgio apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Gesto do Territrio rea de Especializao em Planeamento e Ordenamento do Territrio

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Os autores realizaram a prova do esforo sub-mximo em 30 portadores da forma indeterminada da doena de Chagas e em 30 normais, a fim de avaliar a capacidade fsica e a funo miocrdica. Os resultados no mostraram diferenciao do grupo positivo e do controle negativo, quanto a queixas, freqncia cardaca ou respiratria, tenso arterial, consumo de oxignio e alteraes eletrocardiogrficas.

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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Estudos Portugueses

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Os autores analisaram retrospectivamente as fichas clnicas das 221 607 crianas assistidas no Servio de Urgncia do Hospital de Dona Estefnia no perodo compreendido entre 1 de Abril de 1991 e 31 de Maro de 1993, seleccionando os casos relacionados com a ingesto de produtos potencialmente txicos. Das 626 crianas seleccionadas para o presente estudo, 460 foram internadas. Embora as intoxicaes acidentais continuem a ser as mais frequentes 87%, reala-se o aumento significativo do nmero de intoxicaes voluntrias 7,4%, relativamente ao observado em casusticas anteriores consultadas. Em relao ao tipo de txico envolvido, embora as intoxicaes medicamentosas tenham sido as mais observadas 59%, as situaes mais graves, incluindo todos os oito casos com sequelas, relacionaram-se com as intoxicaes de causa no medicamentosa, nomeadamente custicos e organofosforados. Apesar da evidncia de uma evoluo favorvel, as Intoxicaes em Pediatria permanecem um factor de preocupao de todo o pessoal de sade, realando-se a importncia da preveno primria como forma de diminuir a sua incidncia.

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O quilotrax uma patologia rara no feto e no recm-nascido que resulta de uma anomalia do desenvolvimento (quilotrax congnito) ou traumatismo (quilotrax traumtico) do canal torcico e consequente acumulao de linfa no espao pleural. A clnica depende do volume e rapidez de formao do derrame e baseia-se em sinais de dificuldade respiratria, diminuio da amplitude da expanso torcica, diminuio dos sons respiratrios na auscultao pulmonar e macicez percusso. O diagnstico confirmado por um doseamento, no lquido pleural, de triglicerdeos superior a 110 mg/ dl (com alimentao entrica) e uma contagem de clulas superior a 1000/ mm3 com predomnio de linfcitos (70% a 100%). O tratamento, independente da causa, inicialmente conservador e consiste na drenagem do derrame quiloso e reposio das perdas nutricionais. O tratamento cirrgico reservado para os casos que no respondem a medidas conservadoras ou que apresentam complicaes durante a sua aplicao. A mortalidade neonatal associada ao quilotrax apresentou uma diminuio acentuada nos ltimos anos. Trabalhos recentes referem 100% de bons resultados empregando tratamento conservador ou conservador e cirrgico. Amortalidade perinatal do quilotrax fetal excede os 50% sendo o prognstico pior nos casos associados a hipoplasia pulmonar e hidrpsia fetal. Neste artigo, os autores apresentam uma reviso terica, focando os principais aspectos relacionados com o quilotrax no feto e no recm-nascido.