Intoxicações em Pediatria. Casuística de Dois Anos do Hospital de Dona Estefânia


Autoria(s): Macedo, A; Santos, M; Vale, MC; Andrade, I; Barata, I; Andrade, N; Luís, P; Vasconcelos, C; Carapau, J
Data(s)

26/05/2015

26/05/2015

1997

Resumo

Os autores analisaram retrospectivamente as fichas clínicas das 221 607 crianças assistidas no Serviço de Urgência do Hospital de Dona Estefânia no período compreendido entre 1 de Abril de 1991 e 31 de Março de 1993, seleccionando os casos relacionados com a ingestão de produtos potencialmente tóxicos. Das 626 crianças seleccionadas para o presente estudo, 460 foram internadas. Embora as intoxicações acidentais continuem a ser as mais frequentes — 87%, realça-se o aumento significativo do número de intoxicações voluntárias — 7,4%, relativamente ao observado em casuísticas anteriores consultadas. Em relação ao tipo de tóxico envolvido, embora as intoxicações medicamentosas tenham sido as mais observadas — 59%, as situações mais graves, incluindo todos os oito casos com sequelas, relacionaram-se com as intoxicações de causa não medicamentosa, nomeadamente cáusticos e organofosforados. Apesar da evidência de uma evolução favorável, as Intoxicações em Pediatria permanecem um factor de preocupação de todo o pessoal de saúde, realçando-se a importância da prevenção primária como forma de diminuir a sua incidência.

Identificador

Acta Pediatr Port. 1997; 28(1): 45-50

http://hdl.handle.net/10400.17/2195

Idioma(s)

por

Publicador

Sociedade Portuguesa de Pediatria

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Intoxicação/prevenção & controle #Intoxicação por Organofosfatos #Criança #Casuística #HDE UCI PED
Tipo

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