999 resultados para Desnutrição - Fatores de risco


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OBJETIVO: Analisar a evolução do déficit estatural em crianças e adolescentes e identificar seus fatores associados. MÃTODOS: Estudo transversal, com dados das Pesquisas Estaduais de Saúde e Nutrição realizadas em Pernambuco nos anos de 1997 e 2006. A amostra do tipo probabilística (aleatória estratificada), com representatividade para os estratos urbanos e rurais do estado. Para a coleta de dados foram utilizados questionários com perguntas pré-codificadas referentes a informações sobre as variáveis socioeconômicas, demográficas e antropométricas (das mães, crianças e adolescentes). A população estudada foi de, respectivamente, 1.853 e 1.484 crianças e adolescentes de cinco a 19 anos. A análise de regressão múltipla com seleção hierarquizada foi utilizada para avaliar a associação das variáveis explanatórias sobre o déficit estatural. RESULTADOS: A prevalência do déficit de estatura apresentou redução significante de 43% (de 16,9% em 1997 para 9,6% em 2006). As variáveis socioeconômicas e a estatura materna estiveram associadas a este declínio, com reduções variando de 39% a 60% entre os estratos analisados. Na análise dos determinantes do déficit estatural, no ano de 2006, permaneceram como significantes: a renda familiar per capita (<0,25 salário mínimo), a posse de bens domésticos (< três), o maior número de pessoas por domicílio, a menor escolaridade e menor estatura materna. CONCLUSÃES: A redução do déficit de estatura refletiu a melhoria nas condições sociais e econômicas. Entretanto, permanecem necessários a manutenção e incremento de políticas públicas, de modo a aumentar o poder aquisitivo dos mais pobres e universalizar o acesso da população a serviços de saúde e educação.

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OBJETIVO: Identificar a prevalência da doença isquêmica do coração em adultos e fatores associados. MÃTODOS: Estudo epidemiológico transversal de base populacional, conduzido em amostra ponderada de 2.471 adultos de ambos os sexos e com 30 anos ou mais residentes em Ribeirão Preto, SP, em 2007. A prevalência da doença foi estimada por pontos e por intervalos com 95% de confiança (IC95%), após a aplicação do Questionário Rose. Para a identificação de fatores associados (fatores sociodemográficos, de riscos cardiovasculares e relacionados ao acesso a serviços e ao padrão de atividade física), razões de prevalências brutas e ajustadas foram estimadas por meio da regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de doença isquêmica do coração foi maior no sexo feminino que no masculino, em todas as faixas etárias. No modelo final permaneceram independentemente associadas ao desfecho as seguintes variáveis: ter trabalho (RP = 0,54 [0,37;0,78]); antecedentes familiares de doença isquêmica do coração (RP = 1,55 [1,12;2,13]); hipertensão arterial (RP = 1,70 [1,18;2,46]); saúde autorreferida (RP = 2,15 [1,40;3,31]); duração do hábito de fumar (3° terço) (RP = 1,73 [1,08;2,76]); circunferência da cintura alterada (RP = 1,79 [1,21;2,65]) e hipertrigliceridemia (RP = 1,48 [1,05;2,10]). Teste de tendência linear para as RP nas categorias da variável saúde autorreferida apresentou significância estatística (p < 0,05). CONCLUSÃES: Além da elevada prevalência de doença isquêmica do coração, os fatores associados ao desfecho são quase todos modificáveis e passíveis de intervenção por meio de políticas públicas.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência da anemia em crianças, sua tendência temporal e identificar fatores associados. MÃTODOS: Estudo de corte transversal, de base populacional, envolvendo 1.108 crianças, com idade entre seis e 59 meses, de ambos os sexos, do Estado da Paraíba, em 2007. A hemoglobina foi analisada em sangue venoso com contador automático. Foram considerados para anemia valores < 11,0 g/dL, forma leve 9-11g/dL, moderada 7-9 g/dL e grave < 7,0 g/dL. As condições socioeconômicas e demográficas das crianças foram obtidas por meio de questionário aos pais ou responsáveis. As proporções foram comparadas pelo teste do qui-quadrado de Pearson, e a associação entre as concentrações de hemoglobina e potenciais fatores de riscos foi testada pelo modelo de regressão de Poisson. A tendência temporal da anemia foi avaliada pelo incremento/redução na prevalência de anemia nos anos de 1982, 1992 e 2007. RESULTADOS: A prevalência de anemia foi de 36,5% (IC95% 33,7;39,3). Observa-se que 1,3% (IC95% 0,7;1,8) foi na forma grave, 11,1% (IC95% 9,4;13,5) na forma moderada e 87,6% (IC95% 79,1;91,2) na forma leve. Houve um incremento de 88,5% nos casos de anemia no período entre 1982 e1992 e uma estabilização na prevalência entre 1992 e 2007. A análise ajustada no modelo de Poisson mostrou maior suscetibilidade à anemia nas crianças de seis a 24 meses de idade, naquelas amamentadas por seis meses ou mais, que co-habitavam com mais de quatro pessoas no mesmo domicílio e moravam em casas com menos de cinco cômodos. CONCLUSÃES: A alta prevalência de anemia mostra que continua sendo um importante problema de saúde pública no Estado da Paraíba. Apesar da estabilização na prevalência entre 1992 e 2007, a anemia apresenta-se em elevado patamar, o que impõe medidas mais efetivas de prevenção e controle.

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OBJETIVO: Analisar a preval&#234;ncia da defici&#234;ncia de vitamina A em crian&#231;as e os fatores associados. M&#201;TODOS: Estudo de corte transversal de base populacional realizado com 1.211 crian&#231;as de seis a 59 meses de idade, de ambos os sexos, procedentes da &#225;rea urbana de nove cidades do estado da Para&#237;ba, Brasil. O estado nutricional de vitamina A foi avaliado pelas concentra&#231;&#245;es s&#233;ricas de retinol e presen&#231;a de infec&#231;&#227;o subcl&#237;nica avaliada pelas concentra&#231;&#245;es de prote&#237;na C-reativa. Foram investigadas as condi&#231;&#245;es socioecon&#244;micas, demogr&#225;ficas, de saneamento, al&#233;m da suplementa&#231;&#227;o pr&#233;via com vitamina A. Foram consideradas com defici&#234;ncia de vitamina A as crian&#231;as com concentra&#231;&#245;es de retinol s&#233;rico < 0,70 &#181;mol/L. N&#237;veis s&#233;ricos de vitamina A < 0,70 &#181;mol/L com preval&#234;ncia &#8805; 20% foram considerados como grave problema de sa&#250;de p&#250;blica. An&#225;lises uni e multivaridas foram conduzidas para testar associa&#231;&#245;es estat&#237;sticas (p < 0,05). RESULTADOS: A preval&#234;ncia de defici&#234;ncia de vitamina A foi de 21,8% (IC95% 19,6;24,2), mostrando associa&#231;&#227;o com a presen&#231;a de infec&#231;&#227;o subcl&#237;nica e aus&#234;ncia de &#225;gua no domic&#237;lio. A preval&#234;ncia de defici&#234;ncia de vitamina A foi de 21,8% (IC95% 19,6;24,2). Ap&#243;s ajuste para confundimento, a defici&#234;ncia de vitamina A mostrou-se associada com a presen&#231;a de infec&#231;&#227;o subcl&#237;nica e com a aus&#234;ncia de &#225;gua no domic&#237;lio. A ocorr&#234;ncia da defici&#234;ncia de vitamina A foi quatro vezes maior (IC95% 1,49;10,16) em crian&#231;as com infec&#231;&#227;o subcl&#237;nica e sem &#225;gua no domicilio, comparativamente &#224;s crian&#231;as sem infec&#231;&#227;o e com &#225;gua no domic&#237;lio. CONCLUS&#213;ES: Apesar das a&#231;&#245;es de preven&#231;&#227;o e controle da defici&#234;ncia de vitamina A, a hipovitaminose A ainda configura-se como um problema de sa&#250;de p&#250;blica preocupante entre as crian&#231;as menores de cinco anos.

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OBJETIVO Analisar a preval&#234;ncia e fatores associados a sintomas depressivos em idosos. M&#201;TODOS Estudo epidemiol&#243;gico transversal e de base domiciliar (inqu&#233;rito EpiFloripa Idoso) com 1.656 idosos, realizado por conglomerados em dois est&#225;gios, setores censit&#225;rios e domic&#237;lios, em Florian&#243;polis, SC. A preval&#234;ncia de sintomas depressivos (desfecho) foi obtida por meio da Geriatric Depression Scale (GDS-15), e testadas associa&#231;&#245;es segundo vari&#225;veis sociodemogr&#225;ficas, de sa&#250;de, comportamentais e sociais. Foram calculadas raz&#245;es de preval&#234;ncias brutas e ajustadas com intervalo de 95% de confian&#231;a por regress&#227;o de Poisson. RESULTADOS A preval&#234;ncia de sintomas depressivos foi de 23,9% (IC95% 21,84;26,01). Os fatores de risco associados no modelo final foram: escolaridade de cinco a oito anos (RP = 1,50; IC95% 1,08; 2,08), um a quatro anos (RP = 1,62; IC95% 1,18; 2,23) e nenhum ano de estudo (RP = 2,11; IC95% 1,46;3,05); situa&#231;&#227;o econ&#244;mica pior quando comparada com a que tinha aos 50 anos (RP = 1,33; IC95% 1,02;1,74); d&#233;ficit cognitivo (RP = 1,45; IC95% 1,21;1,75); percep&#231;&#227;o de sa&#250;de regular (RP = 1,95; IC95% 1,47;2,60) e ruim (RP = 2,64; IC95% 1,82;3,83); depend&#234;ncia funcional (RP = 1,83; IC95% 1,43; 2,33); e dor cr&#244;nica (RP = 1,35; IC95% 1,10;1,67). Grupo et&#225;rio de 70 a 79 anos (RP = 0,77; IC95% 0,64;0,93); atividade f&#237;sica de lazer (RP = 0,75; IC95% 0,59;0,94); participa&#231;&#227;o em grupos de conviv&#234;ncia ou religiosos (RP = 0,80; IC95% 0,64;0,99); e ter rela&#231;&#227;o sexual (RP = 0,70; IC95% 0,53;0,94) mostraram-se fatores protetores ao aparecimento dos sintomas depressivos. CONCLUS&#213;ES Situa&#231;&#227;o cl&#237;nica adversa, desvantagem socioecon&#244;mica e pouca atividade social e sexual mostraram-se associadas aos sintomas depressivos em idosos.

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As doenças cardiovasculares lideram as causas de mortalidade no mundo e em Portugal. Alguns dos fatores de risco (FR) associados são sexo masculino, idade avançada, hipertensão arterial, hipercolesteremia, tabagismo, obesidade e sedentarismo, cuja sinergia amplifica o risco cardiovascular. Realizou-se um rastreio em indivíduos da região norte de Portugal, com o objetivo de determinar, pela tabela derivada do projeto SCORE, o Risco Cardiovascular Absoluto e o Risco Cardiovascular Relativo e Risco Cardiovascular Absoluto Projetado aos 60 anos. Verificou-se a presença de vários FR na amostra em estudo. A avaliação do risco permite estimar a interação de FR individuais, fundamentando a definição de estratégias interventivas, com potenciais ganhos em saúde.

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OBJETIVO : Analisar a preval&#234;ncia de consumo de &#225;lcool entre escolares adolescentes e identificar fatores individuais e contextuais associados. M&#201;TODOS : Estudo baseado em dados da Pesquisa Nacional de Sa&#250;de Escolar (PeNSE), com amostra de 59.699 escolares do 9&#186; ano, residentes nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, em 2009. A associa&#231;&#227;o entre consumo regular de &#225;lcool e as vari&#225;veis explicativas independentes foi medida utilizando-se o teste Qui-quadrado de Pearson com n&#237;vel de signific&#226;ncia de 0,05. As vari&#225;veis explicativas foram classificadas em quatro categorias (sociodemogr&#225;ficas, contexto escolar e familiar, fatores de risco e fatores de prote&#231;&#227;o). As an&#225;lises multivariadas foram feitas por categoria, ajustadas por idade e sexo. As vari&#225;veis com p &#8804; 0,10 foram inseridas no modelo final de an&#225;lise multivariada. RESULTADOS : O maior consumo de &#225;lcool nos &#250;ltimos 30 dias esteve independentemente associado a escolares: com 15 anos (OR = 1,46) ou mais, do sexo feminino (OR = 1,72), de cor branca, filhos de m&#227;es com maior escolaridade, que estudam em escola privada, que experimentaram tabaco (OR = 1,72) e drogas (OR = 1,81), que t&#234;m consumo regular de tabaco (OR = 2,16) e que j&#225; tiveram rela&#231;&#227;o sexual (OR = 2,37). Os fatores relativos &#224; fam&#237;lia foram: faltar &#224;s aulas sem o conhecimento dos pais (OR = 1,49), pais n&#227;o saberem o que escolares fazem no tempo livre (OR = 1,34), fazer menor n&#250;mero de refei&#231;&#245;es com os pais (OR = 1,22), relato de que os pais n&#227;o se importariam se chegassem b&#234;bados em casa (OR = 3,05), ou se importariam pouco (OR = 3,39), e ter sofrido viol&#234;ncia dom&#233;stica (OR = 1,36). CONCLUS&#213;ES : Os resultados confirmam a import&#226;ncia de considerar o &#225;lcool na adolesc&#234;ncia como um fen&#244;meno complexo, multifatorial e socialmente determinado.

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Dissertação apresentada na Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de Mestre em Intervenção Precoce

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Os fatores de risco e as doenças cardiovasculares são extremamente prevalentes. à universalmente aceite, em todas as recomendações europeias e americanas, a importância da modificação dos estilos de vida, quer em prevenção primária quer em prevenção secundária. encontramos diversas barreiras nesses objetivos, centradas no doente, nos profissionais de saúde e na comunidade que importa serem ultrapassadas. Serão debatidas essas barreiras bem como algumas estratégias que permitam uma efetiva mudança de estilos de vida.

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A persistência de canal arterial hemodinamicamente significativo (PCAHS) é uma patologia frequente em recém-nascidos de muito baixo peso. O objectivo deste estudo foi identificar fatores de risco e morbilidades associadas à PCAHS no recém-nascido de muiot baixo peso com idade gestacional de 27 e 31 semanas. Estudaram-se os recém-nascidos(RN) com idade gestacional entre 27 e 31 semans e peso de nascimento inferior a 1500 gramas, admitidos numa unidade de cuidados intensivos neonatais entre 2010 e 2012. Realizou-se um estudo caso-coorte, tendo-se identificado os casos com diagnóstico ecográfico de PCAHS e uma amostra sistemática de RN sem diagnóstico de PCAHS (coorte de controlos). Foram explorados por regressão logística modelos preditivos da ocorrência de PACHS e da sua contribuição para a principal morbilidade neonatal. Nos três anos de estudo, a incidência de PACHS foi de 15%, intervalo de confiança (IC) 95% 11,3 - 19,5. A análise dos 44 RN com PACHS e dos 60 sem PACHS identificou como melhores preditores de PACHS a necessidade de ventilação venosa invasiva (odds ratio (OR) 3.65: IC95%1, 268 - 10,479: p=0,016) e a administração de surfatante (OR ajustado 4,52; IC95% 1,738-11,735; p=0,002); a PACHS mostrou ser significativa no modelo preditivo de leucomalácia periventricular (LPV) (OR ajustado 4,42: IC95% 1,621-12,045; p=0,004). Os resultados obtidos sugerem que estratégias preventivas e terapêuticas que permitam a redução da necessidade de administração de surfatante e de ventilação mecânica invasiva podem reduzir o risco de PCAHS. A PCAHS está positivamente associada à incidência de LPV.

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Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Estatística e Gestão de Informação

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A neurite na hanseníase é responsável pelas deformidades e incapacidades. O objetivo desta coorte histórica foi investigar os fatores de risco associados ao tempo até a ocorrência da neurite. Foram acompanhados 595 pacientes, no período de 1993 a 2003. Empregou-se a técnica de tabela de vida e o método de Kaplan-Meier para a curva de sobrevida. Para testar diferenças entre os grupos quanto ao tempo até a ocorrência de neurite, foi usado o log-rank e para estimar as razões de risco, o modelo de regressão de Cox. Pouco mais da metade (54%) da amostra teve neurite, sendo o principal intervalo de tempo de zero a 11,9 meses. O grau de incapacidade na admissão e o índice baciloscópico associaram-se fortemente à ocorrência de neurite, confirmando a necessidade do diagnóstico precoce da hanseníase, bem como do acompanhamento neurológico regular e intervenções adequadas.

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INTRODUÃÃO: Informações sobre hepatite C durante a gestação em serviços brasileiros são escassas. O objetivo deste estudo foi verificar os fatores associados à transmissão vertical do vírus da hepatite C em gestantes. MÃTODOS: Estudo observacional, transversal, realizado em gestantes procedentes do município de Campo Grande/MS, que apresentaram sorologia reagente e confirmada para VHC, no período de 2002 a 2005. Considerou-se transmissão vertical sorologia VHC positiva por ELISA, confirmada com PCR, após os 18 meses de vida do recém-nascido. Considerou-se fatores associados a TV: tipo de parto, tempo de rotura de membranas, amamentação, histórico de transfusões sanguíneas prévias, uso de drogas ilícitas, número de parceiros sexuais e presença de tatuagens pelo corpo. RESULTADOS: Identificou-se 58 gestantes portadoras do VHC, revelando prevalência de infecção de 0,2% (58/31.187). Das 58 pacientes, 23 (39,6%) preencheram os critérios de inclusão no estudo. A taxa de TV foi de 13% (3/23), sendo os subtipos virais mais frequentes: 1a (53%), 1b (30%), 2b (4%) e 3a (13%). Duas (8,7%) pacientes apresentaram co-infecção pelo HIV. Houve associação (p < 0,05) entre TV e carga viral elevada (&gt; 2,5x10(6)) e entre TV e uso de drogas ilícitas pela mãe (p < 0,05). CONCLUSÃES: O presente estudo demonstra que elevada viremia materna e o uso de drogas ilícitas pela mãe associam-se a transmissão materno-fetal do VHC.

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INTRODUÃÃO: Uma variante do vírus da raivafoi identificadaem associação a casos de raiva humanos, no Estado do Ceará, transmitidos por saguis (Callithrix jacchus), primatas frequentemente criados como animais de estimação. Essa variante não apresenta proximidade antigênica ou relação genética com as variantes do vírus encontradas em morcegos e mamíferos terrestres das Américas. O objetivo do estudo foi avaliar os fatores de risco de transmissão do vírus da raiva oriundo de sagui (C. jacchus), criado como animal de estimação, para o homem na região metropolitana de Fortaleza, Ceará. MÃTODOS: Foi aplicado um questionário estruturado aos criadores de saguis, residentes nos municípios de Aquiraz e Maranguape, Ceará, enfocando o manejo e a interação desses primatas com humanos. Para avaliação da ocorrência de antígenos rábicos, através do teste de imunofluorescência direta (IFD), foram coletadas amostras de saliva dos saguis domiciliados e semidomiciliados. Com base nos resultados obtidos desses espécimes, foram analisadas amostras de sistema nervoso central (SNC). RESULTADOS: Na análise dos questionários, observou-se a proximidade dos criadores de saguis durante o manejo desses animais nos domicílios, bem como, seus conhecimentos limitados sobre a raiva, demonstrando haver risco quanto à transmissão do vírus. De 29 amostras de saliva de saguis reavaliadas, uma (3,4%) apresentou reação de IFD positiva. De 11 amostras de SNC, três (27,3%) apresentaram positividade. CONCLUSÃES: Os dados laboratoriais estão de acordo com os achados dos questionários, confirmando haver risco da transmissão do vírus da raiva devido à convivência de humanos com saguis (C. jacchus).

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RESUMO - Introdução: A inatividade física é um dos determinantes major das doenças crónicas não transmissíveis sendo a quarta maior causa de mortalidade no mundo, nomeadamente para as doenças vasculares. A prática regular de atividade física produz adaptações vasculares responsáveis por efeitos benéficos na prevenção e tratamento dos diferentes fatores de risco vascular, nomeadamente através do seu efeito no metabolismo das lipoproteínas. Objetivos: Analisar a interferência da atividade física no perfil lipídico de uma população residente em Portugal. Métodos: Estudo observacional descritivo transversal exploratório com 1027 indivíduos (idade: 18 aos 80 anos, 49% mulheres). Os dados foram analisados em SPSS (versão 20), tendo-se utilizado métodos de estatística descritiva e de análise bivariável entre os factores de risco vascular e as variáveis do perfil lipídico e ainda uma análise multivariável de regressão logística binária para medir a razão de riscos pelo odds ratio. O nível de significância foi estabelecido em 5%. Resultados: Na análise da relação entre atividade física e os biomarcadores do perfil lipídico verificou-se que existem benefícios no que diz respeito ao aumento dos níveis de HDL e de apoA1 e na diminuição dos níveis de TG com a prática regular de atividade física. Conclusões: A atividade física apresenta um papel importante na regulação do perfil lipídico evidenciando a necessidade de implementar estratégias multissectoriais de prevenção dos fatores de risco vascular, nomeadamente na área dos estilos de vida saudáveis que são fundamentais para a prevenção destas condições de saúde e para gerar ganhos em saúde.