1000 resultados para Brasil História Guerra dos Farrapos, 1835-1845
Resumo:
O texto prope uma reflexo sobre as aprendizagens construdas e/ou adquiridas pelos trabalhadores rurais sem-terra na sua experincia junto ao Movimento dos Sem Terra (MST), no Brasil. A primeira parte identifica as origens sociais dos sem-terra que constituem o MST em Santa Catarina, regio sul do pas; a segunda reflete sobre alguns dos aprendizados constitudos nas principais experincias de luta do Movimento, desde a ocupao de terras, passando pelo acampamento, at a organizao dos assentamentos; a terceira e ltima parte analisa estas aprendizagens com base na categoria experincia, fundamentada em E. P. Thompson. As experincias vividas pelos sem-terra provocam um conjunto de aprendizagens com grande significado pessoal, social e poltico, a partir do embate entre uma história de vida ausente de participao social e poltica e a entrada num movimento que se sustenta pela organizao de massa e pela capacidade de autogesto nos acampamentos e assentamentos.
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O presente artigo realizou a anlise das fotografias de temtica do quotidiano escolar, produzidas no governo de Augusto Simes Lopes, intendente municipal da cidade de Pelotas, Brasil, durante os anos de 1924 e 1928. Para a realizao desta pesquisa foram utilizados o Relatrio Intendencial de 1928, jornais da poca, como o Dirio Popular, o Libertador e a Opinio Pblica, o Almanach de Pelotas e a Revista Illustrao Pelotense. Como referencial tericometodolgico, utilizou-se a Nova História Cultural, alm de buscar pesquisadores que utilizam imagens em seus trabalhos, como Borges, Leite e Ciavatta. Atravs da anlise das fontes, conclui-se que as imagens foram uma forma de propaganda governista, utilizada pelo ento intendente, embora de forma complementar s imagens de prdios escolares, alm disso, a anlise permite o conhecimento de prticas escolares e formas de assistncia aos alunos na dcada de 1920.
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A instituio Recolhimento Feminino surgiu em todo o Imprio Portugus e foram de suma importncia para a soluo de mltiplas problemticas que envolveram as mulheres. Questes que vo desde os desejos de devoo ao salvador, passando pela educao pura e simples at os enclausuramentos forados. Seus perfis foram diferenciados. O mais famoso que abrigou as filhas dos funcionrios reais que feneceram nas conquistas, o do Castelo de Lisboa, at os mais simples, como o da Paraba. Houve aqueles que buscaram recuperar as prostitutas e mulheres perdidas, chamados de Recolhimento das Convertidas e aqueles que se esmeraram em promover uma educao para o casamento. No importa qual a configurao que cada casa dessas alcanou ao longo do tempo, todas sem exceo estiveram voltadas a proteger a honra feminina e consequentemente a da famlia no Antigo Regime.
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Em nossas colocaes neste Colquio procuraremos destacar alguns aspectos das condies de produo do conhecimento e da escrita da história em nossa atualidade, objetivando mostrar como mudanas de perspectivas de abordagens podem trazer novas contribuies historiografia. Nossa inteno ampliar as reflexes dos que concordam que vivemos hoje num mundo de reconhecida indeterminao em matria cientfica, o que nos leva a considerar que no se pode mais limitar as interpretaes a uma situao em que nos colocamos em posio de transcendncia diante do outro.Vivemos, perceptivelmente, um momento frutfero de novas possibilidades do ofcio do historiador que tem resultado na ampliao do conhecimento e a escrita da história.Essa ampliao fecunda na medida em que permite as diversas formas de visibilidade e dizibilidade das interpretaes histricas num clima de respeitabilidade e tica cientfica.Trata-se de reconhecer que podemos identificar um momento de estabilidade dos discursos historiogrficos e de percepo de uma nova postura cientfica; um momento de reviso das pretenses de verdade; um momento de entrada numa nova posio em que escutar vale tanto quanto participar do sistema de difundir conhecimento. Nesse sentido, a dimenso tica passa a ter grande relevncia no campo da produo do conhecimento e da escrita da história. E, os historiadores situados nessa dimenso tm demonstrado que no esto preocupados apenas em se relacionar com seu objeto e fontes, mas em justificar seu lugar social e institucional, procurando reconhecer que a verdade verdade historicamente reconhecida pelos seus pares num dado momento e lugar. Trataremos, enfim, de despertar algumas reflexes com o objetivo de indicarmos avanos no sentido de uma democratizao na legitimao do conhecimento histrico.
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Este artigo tem como objecto de anlise o culto do Apstolo So Tom no Imprio Portugus desde a ndia ao Brasil. A expanso deste culto, bem como as suas origens nos tempos apostlicos so directamente relatados e patenteados na cronologia portuguesa da expanso. Alm disso, a devoo a So Tom, Apstolo e Mrtir, desempenhar um papel importante no plano poltico, que, por sua vez, contribuir para o fomento desteculto apostlico. O interesse poltico neste culto ter implicaes no plano devocional,social e na expresso artstica (peregrinaes, relquias, heranas). No nosso ponto de vista, o carcter sincrtico que esta figura de mrtir e santo assume no quadro do Imprio Portugus ser destacado e analisado com uma nfase especial.
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O uso dos media e a guerra no podem ser separados. No presente artigo mostramos o uso dos media feito pelas naes Europeias. Especialmente as culturas carecidas de produo escrita foram submetidos a uma influncia forte dos media. Isso no to vlido para a cultura Inca no Peru, mais tambm para a Irlanda e para a sua matriz cultural celta. Estas so culturas com peculiaridades que as diferenciam culturalmente, sendo marcadas somente por uma tradio sedimentada pelo uso da tradio oral.
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A laicidade do Estado brasileiro, presente desde a primeira Constituio republicana, sofreu variaes em sua prxis ao longo da história. A relao entre Igreja e Estado nunca foi de total separao no Brasil e um dos fatores responsveis por isso a religiosidade popular, com um sincretismo pouco visto em outras naes do mundo. Diante disso e da tradio crist catlica, imiscuda no povo brasileiro desde os primrdios de sua colonizao, fizeram com que feriados de cunho religioso permanecessem no calendrio oficial do pas, a despeito de ser um Estado laico. As razes que levaram a isso s podem ser compreendidas com uma anlise da evoluo do conceito de laicidade nos textos constitucionais do Brasil independente e da influncia dos costumes no ordenamento jurdico ptrio.
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Tras el trmino de la Guerra Fra, el escenario internacional se transform en un espacio cada vez ms amplio, donde los pases que lo conformaban fueron asumiendo distintos roles y posiciones. As, Brasil, un pas diverso, multirracial, con una enorme poblacin y grandes extensiones de territorio, se convirti en la nacin ms fortalecida de Sudamrica, hecho que le ha permitido posicionarse como una "potencia media emergente" frente al resto del mundo. Tal reconocimiento lo ha adquirido a travs de la conduccin de una poltica exterior cuyo modelo consolidado y multilateral se ha mantenido por dcadas. Este calificativo sin embargo, ha exigido de Brasil el ejercicio de mayor liderazgo frente a la integracin sudamericana, hecho que ha sido cuestionado por muchos autores debido a la presencia imperial norteamericana que ha creado en Brasil un espacio subimperial que le permitiera la conduccin y penetracin econmica de la regin con incidencia en los aspectos poltico, estratgico, social y medioambiental de los pases que la conforman. En la dcada de los aos 60, el autor Ruy Mauro Marini, desarroll el concepto terico de "subimperialismo" mediante el cual, segn Marini, Brasil ha conducido sus relaciones con los pases sudamericanos. No obstante, al trmino del siglo XX, la creacin de un espacio comn sudamericano surge como un nuevo elemento que permitira fortalecer econmicamente a todos sus miembros frente al imperio norteamericano y al primer mundo. El desarrollo del presente trabajo pretende cuestionar si el desempeo de Brasil, en el marco de la Unin Sudamericana de Naciones, ha impulsado un verdadero espacio de integracin econmica, poltica, social y medioambiental o si este espacio ha constituido una nueva estrategia para el ejercicio de un modelo subimperial de conduccin regional.
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La Organizacin Mundial del Comercio (OMC) ha fortalecido y mejorado el sistema multilateral de comercio, surgido en los aos siguientes al final de la Segunda Guerra Mundial, con el fin de garantizar la libre competencia entre los pases miembros, eliminar las barreras al comercio internacional y permitir cada vez ms el acceso de las empresas y de los consumidores a los mercados extranjeros de bienes y servicios.
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a religio sempre esteve presente nos relacionamentos humanos ao longo da história e, do mesmo modo, nos conflitos e manifestaes de intolerncia. Neste estudo, buscamos traar uma viso sobre religio e liberdade religiosa, destacando de modo objetivo a questo das minorias e sua interpretao jurisprudencial junto s cortes supremas da Espanha, dos Estados Unidos e do Brasil.
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O Ensino Jurdico no Brasil, passa hoje por uma crise que remonta desde as suas origens. Inmeras metodologias e modificaes curriculares foram aplicadas com o intuito de super-las. No entanto, nenhuma mudana surtiu o efeito desejado, pois o ensino do direito e os profissionais que com ele trabalham permaneceram com uma viso positivo-dogmtica do mesmo. O presente trabalho ter como meta, atravs do relato da história do Ensino Jurdico no Brasil, analisar as teorias e mtodos didticos, pontuando o processo ensino-aprendizagem, as suas fases, posturas do educador que se insere no perfil de um formador no s de tcnicas mas de cidados agentes do direito. Das estruturas das instituies de ensino jurdico e da postura dos alunos que a buscam, detectando as falhas que levaram e intensificaram a crise aqui verificada. Por fim, mostraremos algumas propostas de ensino que visam estimular a interdisciplinaridade atravs da alternncia do "saber" e do "fazer", tomando assim os contedos apresentados em sala mensurveis e mais prximo possvel da realidade tcnica e social.
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Dissertao apresentada ao Programa de Ps-graduao em Comunicao - Mestrado da Universidade Municipal de So Caetano do Sul.
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A regio costeira do Brasil Meridional, definida como Provincia Costeira do Rio Grande do Sul constituida por dois elementos geolgicos maiores, o Embasamento e a Bacia de Pelotas. O primeiro, composto pelo complexo cristalino pr-cambriano e pelas sequncias sedimentares e vulcnicas, paleozicas e, mesozoicas, da Bacia do Paran, comportando-se como uma plataforma instvel durante os tempos cretcicos, deu origem ao segundo, atravs de movimentaes tectnicas. Desde ento a Bacia de Pelotas, uma bacia marginal subsidente, passou a receber a carga clstica derivada da dissecao das terras altas adjacentes as quais constituam parte do seu embasamento que na parte ocidental atuou no inicio como uma rea levemente positiva, estabilizando-se aps. A sequncia sedimentar ali acumulada, cerca de I 500 metros de espessura, fruto de sucessivas transgresses e regresses. Controladas no princpio pelo balano entre as taxas de subsidncia e de sedimentao, a partir do Pleistoceno estas transgresses e regresses passaram a ser governadas pelas variaes glacio-eustticas ocorridas no decorrer da Era Cenozica A cobertura holocnica deste conjunto considerada como outro elemento geolgico importante da provincia costeira pelo fato de compor a maioria das grandes feioes morfograficas responsveis pela configuraao superficial da regio. Ela constituida por um pacote trans-regressivo cuja poro superior expe-se na plancie litornea, encerrando uma srie de unidades lito-estratigraficas descontinuas e de idade varivel resultantes do deslocamento de vrios ambientes de sedimentao por sobre a mesma regio. O estabelecimento de sua história geolgica somente tornou-se possivel aps detida anlise geomorfolgica. A planicie arenosa litornea que separa a Lagoa dos Patos do Oceano Atlntico, revelou-se composta pela sucesso de quatro sistemas de barreiras, constituindo a denominada Barreira Mltipla da Lagoa dos Patos, cuja origem est diretamente relacionada s oscilaes eustticas que se sucederam na regio,durante os ltimos 6 000 anos, aps o final da Transgresso Flandriana. A primeira barreira formou-se durante o nivel mximo atingido pelo mar no final da grande transgresso holocnica, construida a partir de longos espores arenosos ancorados aos promontrios existentes na entrada das vrias baias que ornamentavam a costa de ento. Sobre tais espores acumularam-se, durante pequenas oscilaes do nivel do mar, extensos depsitos arenosos de natureza elica Outra barreira foi desenvolvida a partir da emerso de barras marinhas durante a fase regressiva que se sucedeu, aprisionando um corpo lagunar sobre um terrao marinho recm exposto. Ainda no decorrer desta transgresso, grandes quantidades de areia trazidas da antepraia foram mobilizadas pelo vento construindo grandes campos de dunas sobre a barreira emersa.Na rea lagunar, igualmente afetada pela regresso, depsitos lagunares e paludais foram acumulados sobre o terrao marinho. Assim estruturada, a barreira resistiu a fase transgressiva subsequente quando o aumento do nivel do mar foi insuficiente para encobri-Ia. Na margem ocenica a ao das ondas promoveu a formao de falsias, retrabalhando o material arenoso e redistribuindo-o pela antepraia. Na margem da Lagoa dos Patos de ento, o avano das aguas causou a abraso do terrao marinho parcialmente recoberto por depsitos paludais e lagunares. Nova fase regressiva ocasionou o desenvolvimento de outra barreira no lado ocenico isolando uma nova laguna enquanto que na margem da Lagoa dos Patos emergia um terrao lagunar. Obedecendo a este mesmo mecanismo a quarta barreira foi acrescentada a costa ocenica e um segundo terrao lagunar construido na borda da Lagoa dos Patos. O constante acmulo de sedimentos arenosos que se processou na rea aps a transgresso holocnica, atravs de processos praiais e elicos desenvolvidos num ambiente de completa estabilidade tectnica, aumentou consideravelmente a rea emersa da provncia costeira A parte superior da cobertura holocnica constitui assim uma grande sequncia regressiva deposicional, que teve como principal fonte os extensos depsitos que recobriam a plataforma continental adjacente. De posse de tais elementos, a costa atual do Rio Grande do Sul uma costa secundria, de barreiras, modelada por agentes marinhos, conforme a classificao de Shepard. A tentativa de correlaao entre as vrias oscilaoes eustticas deduzidas a partir da anlise geomorfolgica da regio ( com aquelas que constam na curva de variaao do nlvel do mar o corrida nos ltimos 6 000 anos, apresentada por Fairbridge, revela coincidncias encorajadoras no sentido de estender o esquema evolutivo aqui proposto, como uma hiptese de trabalho no estudo dos terrenos holocnicos restantes da Provncia Costeira do Rio Grande do Sul. A sua utilizao tornar muito mais fcil a organizao crono-estratigrfica das diversas unidades que nela se encontram.