824 resultados para upper respiratory tract infection (URTI)


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O prognóstico da gestação é influenciado pelo estado nutricional materno. Sabe-se que, desde a infância, as pessoas portadoras da doença falciforme apresentam crescimento deficiente. Pouco se conhece sobre a evolução do estado nutricional materno na anemia falciforme. O objetivo foi analisar o estado nutricional de gestantes portadoras de anemia falciforme, avaliando o ganho de peso, o consumo dietético materno e os resultados adversos maternos e perinatais. Métodos: Foram avaliadas 26 gestantes portadoras de anemia falciforme SS e 23 SC, a partir do início do pré-natal especializado até o puerpério. Como grupo controle foram utilizadas 63 gestantes, sem comorbidades. O estado nutricional das gestantes foi avaliado de acordo com índice de massa corporal, pré-gestacional e ao final da gravidez, bem como analisado o ganho de peso materno. O consumo dietético foi analisado utilizando-se questionário de frequência alimentar, em cada trimestre, caracterizando-se o valor energético total e a ingestão de macronutrientes e micronutrientes. As complicações maternas e perinatais foram investigadas. O nível de significância foi 0,05 (alfa=5%). Resultados: O IMC pré-gestacional foi significativamente menor no grupo SS (mediana 20,3 kg/m2) quando comparado com os grupos SC (22,7 kg/m2, p < 0,05) e controle (23,2 kg/m2, p < 0,05). O baixo peso pré-gestacional (IMC < 18,5 kg/m2) foi significativamente mais frequente no grupo SS (15,4%) quando comparado aos grupos SC (4,4%) e controle (1,6%, p=0,009). Ao final da gestação, o grupo SS apresentou menor IMC (mediana 23,1 kg/m2) quando comparado com o grupo SC (26,1 kg/m2, p < 0,05) e controle (28,5 kg/m2, p < 0,05). O ganho ponderal na gestação foi menor no grupo SS (mediana 8,0 kg) quando comparado com o grupo SC (11,9 kg, p < 0,05) e Controle (13,7 kg, p < 0,05). Na análise do consumo dietético no 2º trimestre, constatou-se que os grupos SS e SC apresentaram menor consumo de proteínas (medianas, 73 g/d e 69 g/d) quando comparados aos controles (96 g/d, p < 0,05); e o consumo de cálcio foi menor no grupo SS comparado ao controle (mediana, 410 vs. 748 g/d, p<0,05). No 3º trimestre, houve menor consumo de proteínas pelo grupo SS quando comparado com os controles (mediana, 68 g/d vs. 93 g/d, p < 0,05); o consumo de vitamina A foi menor no grupo SS quando comparado aos controles (mediana, 447 vs. 940 mcg/d, p < 0,05); o consumo de vitamina E foi menor no grupo SS (mediana, 6 mg/d) quando comparado aos grupos SC (10 mg/d) e controle (7 mg/d, p < 0,05). As complicações maternas mais frequentes foram: crise álgica, 58% no grupo SS e 44% no SC (p=NS); infecção urinária, 31% no SS e 17% no SC (p=NS); e infecção pulmonar, 35% no SS e 9% no SC (p=NS). Houve diferença significativa no diagnóstico de sofrimento fetal: SS (36%), SC (14%) e controle (13%, p=0,032). Resultados perinatais adversos foram mais frequentes nos grupos SS e SC quando comparados aos controles. Conclusões: O estado nutricional das gestantes portadoras de doença falciforme SS caracterizou-se pela desnutrição materna, com baixo ganho ponderal na gestação. O consumo dietético de macronutrientes demonstrou ingestão inadequada de proteínas nos 2º e 3º trimestres. As complicações maternas e resultados perinatais adversos foram eventos frequentes nas gestantes portadoras de doença falciforme

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INTRODUÇÃO: O transplante de pulmão é parte fundamental no tratamento das doenças terminais do pulmão, constituindo uma modalidade terapêutica eficaz para pacientes com doença pulmonar incapacitante, progressiva e em estágio final. No entanto, as drogas imunossupressoras usadas para evitar a rejeição do enxerto podem causar efeitos colaterais em diversos tecidos. O sistema mucociliar, presente nas vias aéreas, é um dos principais mecanismos de defesa do trato respiratório e pode ser alterado por ação das drogas imunossupressoras. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o sistema mucociliar traqueobrônquico de ratos submetidos a dois esquemas de terapia tríplice imunossupressora. MÉTODOS: Foram utilizados 90 ratos machos Wistar distribuídos em 3 grupos conforme o tratamento: controle (C) = solução salina; terapia 1 (TI) = tacrolimus + micofenolato de mofetil + prednisona; terapia 2 (TII) = ciclosporina + azatioprina + prednisona. Após o período de tratamento (7, 15 ou 30 dias), os animais foram sacrificados e realizadas as seguintes medidas: transportabilidade do muco (TM), frequência de batimento ciliar (FBC), quantificação de muco neutro e ácido, velocidade de transporte mucociliar (VTMC), e contagem total e diferencial de células no lavado broncoalveolar (LBA). RESULTADOS: A TM não foi afetada pelas terapias em nenhum dos tempos estudados. Ambas as terapias causaram significativa redução da FBC dos animais tratados por 7 e 15 dias. A produção de muco neutro foi menor nos animais tratados com a TI por 7, 15 e 30 dias. Porém, com a TII, essa redução ocorreu apenas aos 7 dias. Por outro lado, a quantidade de muco ácido foi significativamente maior em todos os animais tratados com as duas terapias. Todos os animais tratados com as terapias imunossupressoras apresentaram redução da VTMC nos três tempos. Houve aumento do número total de células e de macrófagos e neutrófilos no grupo TI em 7 dias. CONCLUSÕES: Ambas as terapias imunossupressoras foram prejudiciais ao transporte mucociliar das vias aéreas de ratos, tanto pela redução da FBC e da VTMC, quanto pela maior produção de muco ácido e menor produção de muco neutro. A TI foi mais prejudicial ao sistema mucociliar em comparação à TII

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Issued Oct. 1978.

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Vol. 5 edited by F. Billings and E.E. Irons.

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Mimeographed.

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Mode of access: Internet.

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I. General therapy. Toxicology.--II. Infectious diseases. The intoxications. Constitutional diseases.--III. Digestive system. Respiratory tract. Heart and blood vessels. Blood and ductless glands.--IV. Kidney. Bladder. Male sexual organs. Nervous system. Tropical diseases.--V. Vaccines and serums.

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Life sciences collection

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Limited population-based epidemiologic information is available on Ewing's sarcoma family of tumours (ESFT), a rare group of neoplasms. Several associations have been noted on a few studies but results were not consistent, except for exposure to farming among cases and their parents. Here we present the non-farm findings of a nationwide case-control study of ESFT in children and young adults in Australia. The analysis included 106 persons with confirmed ESFT and 344 population-based controls selected randomly via telephone. Information was collected by interview (84% face to face). We found a strong and significant association of ESFT with hernias, in particular hernia repaired in hospital (OR = 5.6, 95% Cl 1.3-6.4). Among other factors, there was a near doubling of risk for males, and male cases had their pubertal signs earlier (started shaving earlier) than male controls. There was also an increased risk of ESFT at higher levels of self-assessed exercise, but no other factor really stood out. For pregnancy-related factors, there was a tripling of risk for glandular fever, a doubling of risk for urinary tract infection and a near doubling of risk for X-rays during or just before pregnancy, but these estimates were not significant. In addition, there was a large number of inverse associations with medical conditions (specifically bone disorders), case exposure to medications, vaccinations and X-rays, with ultrasound during the pregnancy having the most certain effects. We conclude that, although the aetiology of ESFT remains obscure, overall there is strong evidence of an association with inguinal hernia; this can now be added to the farm-associated risk reported by others and us. The other associations reported here await replication and refinement in future studies. (C) 2003 Wiley-Liss, Inc.

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We analyzed 64 human metapneumovirus strains from eight countries. Phylogenetic analysis identified two groups (A and B, amino acid identity 93%-96%) and four subgroups. Although group A strains predominated, accounting for 69% of all strains, as many B as A strains were found in persons greater than or equal to3 years of age.

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Although smoking is widely recognized as a major cause of cancer, there is little information on how it contributes to the global and regional burden of cancers in combination with other risk factors that affect background cancer mortality patterns. We used data from the American Cancer Society's Cancer Prevention Study II (CPS-II) and the WHO and IARC cancer mortality databases to estimate deaths from 8 clusters of site-specific cancers caused by smoking, for 14 epidemiologic subregions of the world, by age and sex. We used lung cancer mortality as an indirect marker for accumulated smoking hazard. CPS-II hazards were adjusted for important covariates. In the year 2000, an estimated 1.42 (95% CI 1.27-1.57) million cancer deaths in the world, 21% of total global cancer deaths, were caused by smoking. Of these, 1.18 million deaths were among men and 0.24 million among women; 625,000 (95% CI 485,000-749,000) smoking-caused cancer deaths occurred in the developing world and 794,000 (95% CI 749,000-840,000) in industrialized regions. Lung cancer accounted for 60% of smoking-attributable cancer mortality, followed by cancers of the upper aerodigestive tract (20%). Based on available data, more than one in every 5 cancer deaths in the world in the year 2000 were caused by smoking, making it possibly the single largest preventable cause of cancer mortality. There was significant variability across regions in the role of smoking as a cause of the different site-specific cancers. This variability illustrates the importance of coupling research and surveillance of smoking with that for other risk factors for more effective cancer prevention. (C) 2005 Wiley-Liss, Inc.

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The capsular polysaccharide and type I fimbriae are two of the major surface-located virulence properties associated with the pathogenesis of Klebsiella pneumoniae. The capsule is an elaborate polysaccharide matrix that encases the entire cell surface and provides resistance against many host defense mechanisms. In contrast, type 1 fimbriae are thin adhesive thread-like surface organelles that can extend beyond the capsular matrix and mediate D-mannose-sensitive adhesion to host epithelial cells. These fimbriae are archetypical and consist of a major building block protein (FimA) that comprises the bulk of the organelle and a tip-located adhesin (FimH). It is assumed that the extended major-subunit protein structure permits the FimH adhesin to function independently of the presence of a capsule. In this study, we have employed a defined set of K. pneumoniae capsulated and noncapsulated strains to show that the function of type I fimbriae is actually impeded by the concomitant expression of a polysaccharide capsule. Capsule expression had significant effects on two parameters commonly used to define FimH function, namely, yeast cell agglutination and biofilm formation. Our data suggest that this effect is not due to transcriptional/translational changes in fimbrial gene/protein expression but rather the result of direct physical interference. This was further demonstrated by the fact that we could restore fimbrial function by inhibiting capsule synthesis. It remains to be determined whether the expression of these very different surface components occurs simply via random events of phase variation or in a coordinated manner in response to specific environmental cues.

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Mannose-binding type 1 pili are important virulence factors for the establishment of Escherichia coli urinary tract infections (UTIs). These infections are initiated by adhesion of uropathogenic E. coli to uroplakin receptors in the uroepithelium via the FimH adhesin located at the tips of type 1 pili. Blocking of bacterial adhesion is able to prevent infection. Here, we provide for the first time binding data of the molecular events underlying type 1 fimbrial adherence, by crystallographic analyses of the FimH receptor binding domains from a uropathogenic and a K-12 strain, and affinity measurements with mannose, common mono- and disaccharides, and a series of alkyl and aryl mannosides. Our results illustrate that the lectin domain of the FimH adhesin is a stable and functional entity and that an exogenous butyl alpha- D-mannoside, bound in the crystal structures, exhibits a significantly better affinity for FimH (K-d = 0.15 muM) than mannose (K-d = 2.3 muM). Exploration of the binding affinities of alpha-D-mannosides with longer alkyl tails revealed affinities up to 5 nM. Aryl mannosides and fructose can also bind with high affinities to the FimH lectin domain, with a 100-fold improvement and 15-fold reduction in affinity, respectively, compared with mannose. Taken together, these relative FimH affinities correlate exceptionally well with the relative concentrations of the same glycans needed for the inhibition of adherence of type 1 piliated E. coli. We foresee that our findings will spark new ideas and initiatives for the development of UTI vaccines and anti-adhesive drugs to prevent anticipated and recurrent UTIs.