995 resultados para Participação eleitoral, Brasil, Século XIX
Resumo:
O título “Mulheres que dão a cara: as senhoras do Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro” aponta para a ligação que pretendemos evidenciar entre a imagem/as imagens, ou melhor, as mulheres retratadas e o modo como estas são apresentadas ao longo da obra citada. Por ter sido o Almanaque de lembranças um dos exemplos desse tipo de publicação mais precoces e também de grande longevidade – atravessando o final do século XIX até meados do século XX – tornar-se-ia inviável apresentar numa só comunicação o resultado de um estudo desta natureza que o abarcasse na sua totalidade. Assim, procuramos identificar as grandes linhas de força do tema, escolhendo para tal um volume único, cuja análise em maior profundidade permitiria cobrir os aspectos essenciais, a serem revelados, do levantamento efetuado a partir do conjunto do Almanaque. O ano escolhido foi o de 1932, que constitui um ponto fulcral, pois corresponde ao último volume da coleção, cuja impressão, como de regra, foi ultimada em 1931. Se numa primeira leitura poderíamos supor que o Almanaque de lembranças havia passado incólume após o 28 de maio de 1926 – altura em que um golpe militar instaura a ditadura militar em Portugal -, tal não se verifica. É sabido que a comissão de censura foi criada a 22 de junho de 1926, ainda que não fosse de início tão fortemente contrária à liberdade de expressão quanto viria a ser depois de 5 de julho de 1932, o que não afetou nosso Almanaque, pois seu último volume foi publicado em 1931.
Resumo:
Tese de Doutoramento em Ciências Musicais na especialidade de Ciências Musicais Históricas
Resumo:
Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Línguas, Literaturas e Culturas, área de especialização em Estudos Literários Comparados
Resumo:
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em História Contemporânea
Resumo:
Contém indíce, introdução, conclusão e bibliografia
Resumo:
Um cemitério é uma segunda cidade. Em Lisboa os Cemitérios Públicos Oitocentistas, foram pensados e delineados por razões higienistas, como um espaço funcional e regular, com centralidades e periferias em tudo semelhantes à morfologia urbana da cidade. Na encenação romântica do espaço cemiterial, feita através da construção de jazigos assumidos como monumentos, coube à arquitectura historicista o papel principal, tornando-se o cemitério num catálogo vivo de estilos arquitectónicos e palco da imagem da morte.
Resumo:
O lugar do palácio de José Maria Eugénio de Almeida, com a sua fachada principal voltada para o Largo de São Sebastião da Pedreira, marca um dos limites da cidade até ao século XVIII, num cruzamento dinâmico de vias para os territórios arrabaldinos. Constituindo-se como espécime relevante da arquitectura oitocentista de filiação clássica, delineado por Jean Colson, a Casa de Eugénio de Almeida foi cenografada no grandioso Parque de Santa Gertrudes com rara qualidade paisagística e arquitectónica, neste caso ainda hoje evidente nas antigas cocheiras e cavalariças, delineadas por Giuseppe Cinatti.
Resumo:
As Avenidas Novas de Lisboa são uma das imagens eficazes do desenvolvimento da capital em finais do século XIX, relacionado com os adquiridos da industrialização. Ampliando a cidade, desde o antigo Passeio Público até ao Passeio do Campo Grande, as Avenidas apropriam princípios e técnicas do urbanismo progressista de que os boulevards parisienses foram a figura referencial. A qualidade do projecto urbano não teve correspondente na resolução arquitectónica, que foi excessivamente heterogénea, manifestando a fragilidade económica e social da burguesia portuguesa, responsável também pelo arrastamento do Plano, só concluído nos anos de 1930.
Resumo:
Via antiga da cidade, fazendo-a comunicar com o seu termo, a Rua das Portas de Santo Antão tornou-se, nos finais do século XIX e primeiras décadas do século XX, um espaço aurático da vida cosmopolita de Lisboa onde se instalaram importantes equipamentos como o Coliseu dos Recreios, o Ateneu Comercial, a Sede da Sociedade de Geografia ou o Teatro Politeama. “Traseiras” da Avenida da Liberdade, sem a modernidade e amplidão do seu desenho urbano, a velha Rua das Portas de Santo Antão foi, na verdade, o palco não exposto da Lisboa moderna.
Resumo:
Tendo como ponto de partida o armorial autárquico publicado por Inácio de Vilhena Barbosa em 1860, o presente trabalho incide sobre a relação entre a heráldica municipal e a representação do poder. O principal objectivo consiste em verificar de que modo o conjunto das armas autárquicas foi usado, desde o Antigo Regime até à monarquia constitucional, como parte integrante dos instrumentos de consagração política e de construção da memória. Foca-se em particular o papel que esse armorial desempenhou no processo oitocentista de edificação do Estado liberal, na afirmação da identidade nacional e na atestação abstracta de uma soberania da nação. A edição do armorial autárquico português na segunda metade do século XIX, longe de constituir um caso isolado, encontrou paralelo nos demais países europeus, onde tal género de publicação assumiu características e funções similares. Esta funcionalidade esteve na base da difusão das séries de armas municipais e da sua repetição em lugares associados à simbólica do poder ou à instrução cívica dos cidadãos.
Resumo:
Revista do IHA, N.3 (2007), pp.222-237
Resumo:
RODRIGUES, José Damião (coord.),
Resumo:
Revista do IHA, N.4 (2007), pp.246-269
Resumo:
Revista do IHA, N.5 (2008), pp.152-167
Resumo:
Revista do IHA, N.5 (2008), pp.168-187