965 resultados para PROSA CHILENA.
Resumo:
Desde tiempos de José Carlos Mariátegui, la crítica literaria indigenista viene articulando un discurso etnocentrista cuyo eje de producción se sitúa en Perú y los países vecinos, pero rara vez se ha mencionado una obra argentina que trate sobre las desigualdades que sufren los indígenas de ese país. Ni siquiera la academia argentina ha analizado ninguna novela desde la óptica indigenista.En un país cuyos gobiernos, desde el siglo XIX, han tratado de borrar cualquier traza de sangre indígena en su población, ya sea mediante la asimilación, exterminio o invisibilidad, y cuyas zonas de mayor asentamiento indígena se encuentran lejos del hegemónico Buenos Aires, las narraciones de problemas sociales ajenos quedaban encajonadas en el recóndito mundo de la literatura regional.Sin embargo, durante los años de eclosión del movimiento indigenista, escritores argentinos se hicieron eco de los sufrimientos y demandas de sus compatriotas indígenas por medio de novelas que sobrepasaron el peyorativo epíteto regionalista y que incomprensiblemente, han sido olvidadas.En este artículo, que forma parte de un estudio más amplio, se aborda el silencio crítico, se contextualiza la producción indigenista de la época y se analizan brevemente algunas de las obras.
Resumo:
El presente artículo trata de ofrecer una lectura estética y política de la Antología de la poesía hispanoamericana que publicara Leopoldo Panero entre 1944 y 1945 bajo protección gubernamental. Para ello se parte de la particular biografía del escritor astorgano, su relación en los años treinta con los poetas hispanoamericanos –especialmente Vallejo y Neruda– y su gira por América ya como supuesto prohombre del régimen franquista en 1949 y 1954. La lectura sistemática de sus prólogos y selección de poetas revela la particular visión de Panero sobre Hispanoamérica, mediatizada por el concepto imperial de Falange pero formulada bajo su propia visión de lo que la lírica americana representa para la lengua castellana. Se sostiene así en estas líneas la tesis de que los postulados de Panero representan, a pesar de todo, una opción mucho más compleja de lo que se suele considerar.
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En este artículo tratamos, por medio de Suenan timbres de Luis Vidales, el idiotismo de la sociedad tradicionalista tecnificada de principios de siglo XX en Colombia. Estudio que realizamos desde el concepto de idiotismo de Vidales, en estrecha relación con el de cultura de viñeta de Rafael Gutiérrez Girardot, para plantear la burla del poeta a la sociedad capitalista, que cuestiona la presencia de la Iglesia católica y la política conservadora en todos los estadios de la vida nacional.
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“Simbiosis”, aparecido originalmente en 1956, constituye la instancia inicial de la serie de cuentos policiales de Rodolfo Walsh que, extendida hasta 1962, protagonizan Daniel Hernández y el comisario Laurenzi. Pero “Simbiosis” representa, además, un momento de rupturas en la trayectoria de Walsh, rupturas observables a la luz de su obra previa, y que contribuyen a definir la singular posición que el escritor procura adoptar en el campo literario de la época. En la nacionalización del género policial que propone, el cuento a la vez recupera y cuestiona el canon clásico del género, al adoptar motivos de la literatura fantástica cuya operatividad como explicaciones de un delito se asocia a su origen en el saber popular, saber al cual Laurenzi accede como comisario de pueblo. Correlativamente, la equívoca resolución del crimen, debatida entre dos matrices de género, una racional y otra sobrenatural, así como el interrogante sobre la culpabilidad que deja abierto el relato, son resonancias significativas de su contexto histórico, desatendidas aún por la crítica: se trata, en particular, de los debates sobre culpables e inocentes políticos que inició en 1955 el derrocamiento militar del gobierno peronista.
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Este artículo analiza la imagen de la Ciudad de México configurada en la crónica mexicana a partir de los años setenta en especial en los textos de José Joaquín Blanco. Se detiene en el modo en que el género afronta la realidad de una megalópolis que ya solo puede ser asumida de modo fragmentario y múltiple. Entre la utopía y una visión apocalíptica de la ciudad, la crónica reconfigura el espacio y el tiempo urbanos, y formula una nueva identidad crítica gracias a la habilitación de espacios de expresión posibles dentro de las nuevas ciudades modificadas por el capital.
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Esta dissertação estuda a intertextualidade entre as obras literárias de F. Scott Fitzgerald e a escrita para cinema nos anos formativos de Hollywood das décadas de 1920 e 30, assim como a influência da sétima arte não só nos romances de Fitzgerald, como em alguma literatura norte-americana da época. Por outro lado, considerando o trabalho de Fitzgerald como argumentista em Hollywood, analisa-se alguns dos guiões em que colaborou, comparando a linguagem cinematográfica da sua prosa com a literária do seu cinema. Na experiência e obra de Fitzgerald está representada uma questão paradigmática sobre a eterna relação de amor e ódio, influência e angústia, ou “angústia da influência” (para tomar emprestado o conceito de Harold Bloom), entre a literatura e o cinema, ao mesmo tempo que nos leva a parafrasear a pergunta de Michel Foucault: o que é um autor no cinema?
Resumo:
Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Estudos Comparatistas), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014
Resumo:
Tese de doutoramento, Farmácia (Química Farmacêutica e Terapêutica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2016
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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Contabilidade e Administração do Porto para obtenção do grau de Mestre em Tradução e Interpretação Especializadas, sob orientação de Doutora Maria Helena da Costa Alves Guimarães Ustimenko e Doutora Maria Manuela Ribeiro Veloso.
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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Jornalismo.
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Eugénio de Andrade (1923-2005) é um dos mais celebrados e traduzidos poetas portugueses contemporâneos, com mais de trinta volumes de poesia, e vários prémios nacionais e internacionais. Como poeta atento e turista curioso, Andrade viajou com frequência para Espanha, França, Itália e Grécia, ao encontro de outros escritores (Vicente Aleixandre, Dámaso Alonso, etc.), e visitou diversas cidades e locais históricos. Recorrentemente, menciona Madrid, Valverde del Fresno, Roma, Delfos, Tebas, Súnion, Veneza, Brindisi, Corfu, etc. Em resultado destas viagens, existem, na sua poesia, poemas em prosa e crónicas, abundantes referências aos países, cultura e paisagem natural do Mediterrâneo. Eugénio de Andrade captura poeticamente o ―genius loci‖, realçando os laços entre os povos, a fauna, a flora e o clima. Desde os primeiros escritos até ao seu último livro, o poeta coerentemente apresenta uma ―visão mediterrânica‖. Recorrendo às suas obras e a excertos de algumas das entrevistas que concedeu, este artigo exemplifica, analisa e avalia estes aspectos, explorando uma faceta menos conhecida da obra eugeniana.
Resumo:
pp. 345-352
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Contra a corrente da vida cultural portuguesa sua contemporânea, entre 1930 e 1960, que apostava em não entender e reprovar o exercício livre da imaginação enquanto mote do processo criativo, a actividade multiforme de António Pedro, gozando de uma total disponibilidade de espírito e de acção, assume foros de uma pedagogia que se não compadece com a conformação a um modelo académico, duma anti-pedagogia, por assim dizer, sob o princípio de desvinculação das regras coactivas da liberdade criativa. É esta capacidade de originar à sua volta um espaço activo e dinamizador de vontades, consentâneo com a valorização da diferença e da distinção pelo arbítrio, que está patente na retrospectiva de uma obra plural. Nela se condensam as figuras do artista e do intelectual que revestem a personalidade de António Pedro, encontrando uma unidade totalizante nos poemas, na pintura, no desenho e nos palcos de teatro, bem como no jornalismo que sempre fez, na crítica, na ensaística e na sua breve passagem pela política. De facto, a obra de António Pedro esboça-se em muitos pedaços de papel, sinais perenes de uma biografia, sintomáticos de um crescendo de ousadia moral e de maturação artística que reflectem a assunção de uma dimensão de devir, uma dialéctica de encontros e desencontros que se aduz na contínua deserção de temas, géneros e atitudes. Desde o lirismo estático e ingénuo, de tradição estilística ou retórica, patente na sua produção poética em plenos anos 20, ao sempre perseguido ideal de vanguarda que encontra no surrealismo, Pedro foi empreendendo sucessivas experiências de libertação e de descoberta, muitas delas além fronteiras, que se consolidaram, sobretudo, no seio do dimensionismo. São, portanto, os textos narrativos de António Pedro que servem as aspirações deste trabalho, no qual nos propomos reunir, ordenar e fixar, com o propósito de uma edição crítica, um conjunto substancialmente heteróclito e fragmentário de textos de António Pedro que se encontram, na sua maioria, em estado embrionário, enquanto meros bosquejos ora rudemente traçados numa forma acabada, ora incompletos.
Resumo:
Quando tomados no seu todo, os livros de viagens medievais formam um género multifacetado. São obras de carácter diverso, que têm na sua base propósitos igualmente diferenciados. No entanto, ainda que de forma variável e sem qualquer padrão estabelecido, o recurso comum a um conjunto de procedimentos narrativos garante aos textos que compõem este género diversificado uma forma literária autónoma no panorama da prosa medieva. Uma forma literária que, na essência, oferece uma visão bastante clara da concepção do mundo e da realidade na Idade Média, ao mesmo tempo que constitui uma fonte incontornável para compreender aspectos muito diversos da cultura medieval.