1000 resultados para Carvalho, Bernardo, 1960 - Crítica e interpretação
Resumo:
A proposta de utilizao do marketing na ao evangelizadora da Igreja Catlica provoca debates entre os diversos segmentos da instituio. Por um lado, setores favorveis defendem que a utilizao do marketing religioso uma alternativa disponvel para Igreja Catlica buscar a eficcia na realizao de seus objetivos. Por outro lado, setores contrrios ao marketing religioso afirmam que h incompatibilidade entre a lgica do marketing e a lgica proftica da tradio judaico-crist. Estes setores assumem a viso de que a lgica do marketing est articulada lgica da sociedade do consumo, e, portanto, lgica do capitalismo. Como so crticos ao capitalismo, passam a ser, tambm, contrrios ao uso do marketing na ao eclesial. Diante desta controvrsia, esta dissertao tem o objetivo de mostrar que no h contradio na utilizao de algumas tcnicas de marketing na ao evangelizadora dos setores catlicos comprometidos com a crítica proftica cultura do consumo, a fim de que sua ao proftica seja mais eficaz. Nesse sentido, pretendemos mostrar que, de fato, h contradio entre a lgica do marketing e a lgica proftica, mas que no existe, necessariamente, contradio entre o uso de algumas tcnicas de marketing e a misso proftica do cristianismo. Como procedimentos metodolgicos, optamos por uma pesquisa bibliogrfica a partir dos seguintes referenciais tericos: Peter Drucker e Philip Kotler foram importantes para fundamentar o significado do marketing nas reas de Marketing e de Administrao. No campo das Cincias da Religio os referenciais tericos foram Jung Mo Sung, que contribuiu com o estudo das relaes entre lgica do mercado, lgica proftica e evangelizao, e Afonso Murad, que foi importante para articular os conceitos de gesto e de estratgia na ao evangelizadora.(AU)
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A proposta de utilizao do marketing na ao evangelizadora da Igreja Catlica provoca debates entre os diversos segmentos da instituio. Por um lado, setores favorveis defendem que a utilizao do marketing religioso uma alternativa disponvel para Igreja Catlica buscar a eficcia na realizao de seus objetivos. Por outro lado, setores contrrios ao marketing religioso afirmam que h incompatibilidade entre a lgica do marketing e a lgica proftica da tradio judaico-crist. Estes setores assumem a viso de que a lgica do marketing est articulada lgica da sociedade do consumo, e, portanto, lgica do capitalismo. Como so crticos ao capitalismo, passam a ser, tambm, contrrios ao uso do marketing na ao eclesial. Diante desta controvrsia, esta dissertao tem o objetivo de mostrar que no h contradio na utilizao de algumas tcnicas de marketing na ao evangelizadora dos setores catlicos comprometidos com a crítica proftica cultura do consumo, a fim de que sua ao proftica seja mais eficaz. Nesse sentido, pretendemos mostrar que, de fato, h contradio entre a lgica do marketing e a lgica proftica, mas que no existe, necessariamente, contradio entre o uso de algumas tcnicas de marketing e a misso proftica do cristianismo. Como procedimentos metodolgicos, optamos por uma pesquisa bibliogrfica a partir dos seguintes referenciais tericos: Peter Drucker e Philip Kotler foram importantes para fundamentar o significado do marketing nas reas de Marketing e de Administrao. No campo das Cincias da Religio os referenciais tericos foram Jung Mo Sung, que contribuiu com o estudo das relaes entre lgica do mercado, lgica proftica e evangelizao, e Afonso Murad, que foi importante para articular os conceitos de gesto e de estratgia na ao evangelizadora.(AU)
Resumo:
O presente trabalho analisou as relaes e os conflitos de gnero e poder observados durante o debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, debate esse entre o Pastor Jos dos Reis Pereira, lder oficial da Conveno Batista Brasileira durante os anos 1960-1980 e a pesquisadora batista Betty Antunes de Oliveira. A anlise do conflito foi realizada principalmente com a mediao de gnero como instrumento hermenutico, conforme os pressupostos de Joan Wallach Scott. Desse modo, a pesquisa teve como propsito principal, a partir da anlise do debate, dar visibilidade ao conflito de gnero nos lugares de poder da Conveno Batista Brasileira dos anos 1960-1980, conflito dissimulado pelos discursos batistas sobre direitos de liberdade e igualdade sociais. Esta pesquisa trabalhou basicamente com as seguintes hipteses: a dinmica do debate foi fortalecida pelo contexto sociopoltico daqueles anos, que favoreceu a emergncia dos movimentos de mulheres e feminista no Brasil, cujas influncias foram tambm sentidas em outras tradies de f crist; e o resultado final do debate dependeu mais das questes de gnero e poder do que das discusses tcnicas e acadmicas sobre o acerto histrico do marco inicial do trabalho batista no Brasil. O ineditismo desta pesquisa est em oferecer uma nova perspectiva do debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, a partir do uso da categoria de gnero como instrumento de anlise, o que complementar, desse modo, a pesquisa acadmica j publicada sobre o tema.
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O presente trabalho analisou as relaes e os conflitos de gnero e poder observados durante o debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, debate esse entre o Pastor Jos dos Reis Pereira, lder oficial da Conveno Batista Brasileira durante os anos 1960-1980 e a pesquisadora batista Betty Antunes de Oliveira. A anlise do conflito foi realizada principalmente com a mediao de gnero como instrumento hermenutico, conforme os pressupostos de Joan Wallach Scott. Desse modo, a pesquisa teve como propsito principal, a partir da anlise do debate, dar visibilidade ao conflito de gnero nos lugares de poder da Conveno Batista Brasileira dos anos 1960-1980, conflito dissimulado pelos discursos batistas sobre direitos de liberdade e igualdade sociais. Esta pesquisa trabalhou basicamente com as seguintes hipteses: a dinmica do debate foi fortalecida pelo contexto sociopoltico daqueles anos, que favoreceu a emergncia dos movimentos de mulheres e feminista no Brasil, cujas influncias foram tambm sentidas em outras tradies de f crist; e o resultado final do debate dependeu mais das questes de gnero e poder do que das discusses tcnicas e acadmicas sobre o acerto histrico do marco inicial do trabalho batista no Brasil. O ineditismo desta pesquisa est em oferecer uma nova perspectiva do debate sobre as origens do trabalho batista no Brasil, a partir do uso da categoria de gnero como instrumento de anlise, o que complementar, desse modo, a pesquisa acadmica j publicada sobre o tema.
Resumo:
A dissertao tem como base a importncia do entendimento a respeito dos relacionamentos organizacionais para uma abordagem segmentada dos pblicos na comunicao empresarial. A partir de uma reflexo terica sobre o assunto e da observao de prticas atuais de mercado, foram estabelecidos parmetros que contribuem para uma conceituao mais precisa dos interlocutores das corporaes, no sentido de prover suas demandas informacionais. Tanto na anlise das obras consultadas quanto na avaliao dos resultados da pesquisa com empresas de tradio na rea de comunicao, demonstrou-se que h lacunas importantes a serem preenchidas. Entes elas, a inexistncia de mecanismos que possam aferir com maior preciso as expectativas dos vrios segmentos de pblico em relao comunicao das empresas, em uma via de mo-dupla, bem como a falta de canais de comunicao regulares com determinados grupos, notadamente no mbito externo. As anlises apontam para a adoo de um sistema de gesto do conhecimento focado nos pblicos como elemento fundamental para a eficcia dos processos comunicacionais.(AU)
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A dissertao tem como base a importncia do entendimento a respeito dos relacionamentos organizacionais para uma abordagem segmentada dos pblicos na comunicao empresarial. A partir de uma reflexo terica sobre o assunto e da observao de prticas atuais de mercado, foram estabelecidos parmetros que contribuem para uma conceituao mais precisa dos interlocutores das corporaes, no sentido de prover suas demandas informacionais. Tanto na anlise das obras consultadas quanto na avaliao dos resultados da pesquisa com empresas de tradio na rea de comunicao, demonstrou-se que h lacunas importantes a serem preenchidas. Entes elas, a inexistncia de mecanismos que possam aferir com maior preciso as expectativas dos vrios segmentos de pblico em relao comunicao das empresas, em uma via de mo-dupla, bem como a falta de canais de comunicao regulares com determinados grupos, notadamente no mbito externo. As anlises apontam para a adoo de um sistema de gesto do conhecimento focado nos pblicos como elemento fundamental para a eficcia dos processos comunicacionais.(AU)
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O presente trabalho verificou como o jornalismo pode ser parceiro e fonte para a histria por meio da reproduo e anlise dos fatos poltico-econmicos brasileiros nas pginas dos jornais impressos dirios. Nessa perspectiva, as colunas escritas nos ltimos 25 anos (1983-2009) por Janio de Freitas, no jornal Folha de S.Paulo, significam interpretação e anlise dessa histria. Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa e est ancorada nos Estudos Culturais. O corpus desta pesquisa composto de um recorte de 47 comentrios sobre as Diretas J , de janeiro at abril de 1984, perodo em que ocorreram as principais mobilizaes da sociedade civil pela eleio direta para a Presidncia da Repblica e culminou com a votao e a rejeio da emenda Dante de Oliveira pelo Congresso Nacional. No desenvolvimento do trabalho foram utilizadas as ferramentas da Anlise de Contedo a partir das categorias analticas criadas Personagens, Votao da Emenda Dante de Oliveira e Movimento Diretas J nas ruas , para descrever o contedo textual das colunas. Para que se pudesse efetuar uma anlise aprofundada do corpus da pesquisa foi utilizado o referencial terico da ACD Anlise Crítica do Discurso em nove das 47 colunas selecionadas. O critrio de escolha para essas colunas foi a identificao daquelas que no ttulo j traziam uma referncia explcita Campanha pelas Diretas J , s mobilizaes nas ruas , A votao da emenda Dante de Oliveira , Ao processo de sucesso presidencial ou as que tinham o seu contedo integral sobre um dos temas. Este estudo constata a hiptese de que o jornalista um historiador do cotidiano e que possvel fazer uma leitura da histria da Campanha das Diretas J por meio das colunas de Janio de Freitas. Ao tecer em suas colunas o cenrio da poca, desnuda para a histria e para os historiadores o xadrez poltico personagens, acordos polticos, votao da emenda e a campanha nas ruas que envolveu o processo. Dessa forma, a partir de suas lentes, oferece elementos para a construo da memria coletiva sobre esse perodo da histria brasileira.(AU)
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O presente trabalho verificou como o jornalismo pode ser parceiro e fonte para a histria por meio da reproduo e anlise dos fatos poltico-econmicos brasileiros nas pginas dos jornais impressos dirios. Nessa perspectiva, as colunas escritas nos ltimos 25 anos (1983-2009) por Janio de Freitas, no jornal Folha de S.Paulo, significam interpretação e anlise dessa histria. Trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa e est ancorada nos Estudos Culturais. O corpus desta pesquisa composto de um recorte de 47 comentrios sobre as Diretas J , de janeiro at abril de 1984, perodo em que ocorreram as principais mobilizaes da sociedade civil pela eleio direta para a Presidncia da Repblica e culminou com a votao e a rejeio da emenda Dante de Oliveira pelo Congresso Nacional. No desenvolvimento do trabalho foram utilizadas as ferramentas da Anlise de Contedo a partir das categorias analticas criadas Personagens, Votao da Emenda Dante de Oliveira e Movimento Diretas J nas ruas , para descrever o contedo textual das colunas. Para que se pudesse efetuar uma anlise aprofundada do corpus da pesquisa foi utilizado o referencial terico da ACD Anlise Crítica do Discurso em nove das 47 colunas selecionadas. O critrio de escolha para essas colunas foi a identificao daquelas que no ttulo j traziam uma referncia explcita Campanha pelas Diretas J , s mobilizaes nas ruas , A votao da emenda Dante de Oliveira , Ao processo de sucesso presidencial ou as que tinham o seu contedo integral sobre um dos temas. Este estudo constata a hiptese de que o jornalista um historiador do cotidiano e que possvel fazer uma leitura da histria da Campanha das Diretas J por meio das colunas de Janio de Freitas. Ao tecer em suas colunas o cenrio da poca, desnuda para a histria e para os historiadores o xadrez poltico personagens, acordos polticos, votao da emenda e a campanha nas ruas que envolveu o processo. Dessa forma, a partir de suas lentes, oferece elementos para a construo da memria coletiva sobre esse perodo da histria brasileira.(AU)
Resumo:
A crítica da religio um tema recorrente no pensamento moderno e aparece at mesmo na teologia desse perodo. Nesse contexto, o presente estudo procura comparar a crítica da religio no pensamento de Karl Barth e Dietrich Bonhoeffer. Para tanto, a dissertao est organizada em quatro partes principais. Inicialmente, feita uma contextualizao da concepo ocidental de religio e sua crítica moderna, inclusive no mbito teolgico. A seguir so descritas a concepo e a crítica da religio no pensamento de Barth e Bonhoeffer. Finalmente, realizada uma comparao entre ambos, que procura delinear aproximaes e distanciamentos da crítica da religio desses dois telogos. De maneira ampla, as duas críticas apontam distores do Cristianismo e indicam propostas de restaurao. Como chave geral de comparao est a percepo de que Barth critica a religio n a perspectiva da revelao enquanto Bonhoeffer faz sua crítica na perspectiva da vida.(AU)
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A crítica da religio um tema recorrente no pensamento moderno e aparece at mesmo na teologia desse perodo. Nesse contexto, o presente estudo procura comparar a crítica da religio no pensamento de Karl Barth e Dietrich Bonhoeffer. Para tanto, a dissertao est organizada em quatro partes principais. Inicialmente, feita uma contextualizao da concepo ocidental de religio e sua crítica moderna, inclusive no mbito teolgico. A seguir so descritas a concepo e a crítica da religio no pensamento de Barth e Bonhoeffer. Finalmente, realizada uma comparao entre ambos, que procura delinear aproximaes e distanciamentos da crítica da religio desses dois telogos. De maneira ampla, as duas críticas apontam distores do Cristianismo e indicam propostas de restaurao. Como chave geral de comparao est a percepo de que Barth critica a religio n a perspectiva da revelao enquanto Bonhoeffer faz sua crítica na perspectiva da vida.(AU)
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O objetivo dessa tese aprofundar, a partir do discurso ps-colonial, uma crise na perspectiva teolgica da libertao. Esta promoveu, na dcada de 1970, uma reviravolta nos estudos teolgicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel Garca Mrquez chamado El ahogado ms hermosodel mundo (1968) analizando e avaliando as estratgias polticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliao preciso ampliar o escopo de uma viso que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/prticas religiosas e no religiosas, para dar passo a uma viso unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que catalogado como religioso quanto do que se pretende no religioso. A teologia/cincias da religio, como discurso cientfico sobre a economia das trocas que lidam com vises, compreenses e prticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistrio que lhes inerente, possuem um papel fundamental na compreenso, explicitao, articulao e disponibilizao de tais foras culturais. A percepo de existirem elementos no conto que se relacionam com os smbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de anlise; entretanto, no nos deixamos limitar pelos grilhes disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vnculo, compreendido desde a relao imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a anlise, no poderia ficar intocado. Partimos para a construo de uma estrutura terica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristolgicos e no-cristolgicos, contribuindo assim para uma desestabilizao dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as cincias da religio, a obra de Garca Mrquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territrios como Amrica Latina. Abrimos, assim, um espao de significao que l o conto como uma no-cristologia, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatrio dos elementos envolvidos na anlise. O discurso crtico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se prtica terica de telogas críticas feministas da sia, da frica e da Amrica Latina para formular o cenrio poltico emancipatrio que denominaremos teologia crítica secular.
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Reconhecendo, a partir da constatao emprica, a multiplicidade de escolhas de crenas no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, tambm, a emergncia criativa de novas possibilidades de crer e no crer. Tal amplitude no apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem nmero de religies) e o no crer (ateu e agnstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binmio arcaico e obsoleto, quando algum se d liberdade crer sem ter religio. Reconhecer interessadamente os sem-religio nas periferias urbanas paulistanas dar-se conta das violncias a que estes indivduos esto submetidos: violncia econmica, violncia da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violncia do esquecimento e silenciamento. A concomitncia espao-temporal dos sem-religio nas periferias, levou-nos buscar referncias em teorias de secularizao e de laicidade, e, a partir destas, traar uma histria do poder violento, cuja pretenso a inelutabilidade, enquanto suas fissuras so abertas em espaos de resistncias. A histria da legitimao do poder que se quer nico, soberano, de carter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivduos atomizados, fragilizando vnculos horizontais, e a dos surgimentos de resistncias no violentas questionadoras da totalidade trgica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produo de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crena da filiao divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mtuos (expressa pela ao social), uma expresso de resistncia no violenta ao poder que requer a igual abdicao da liberdade pela via da fragmentao individualizante e submisso inquestionvel ordem totalizante. Os sem-religio nas periferias urbanas, nossos contemporneos, partilhariam uma tal resistncia, ao longo da histria, com as melissas gregas, os profetas messinicos hebreus, os hereges cristos e os ateus modernos, cuja pretenso no o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistncias de reconhecimento mtuos, em espaos de multiplicidade crescente, ao poder violento real na histria.
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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevncia do Ensino de Filosofia no contexto histrico brasileiro em consonncia conjectural paulistana. Apontamos atravs do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de So Paulo) nas palavras de Vita iniciativa pioneira no Brasil (1969, p.16). Inspirada no modelo universitrio tradicional da cultura filosfica francesa, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras adotou desde os seus contguos metodolgicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formao cultural. Uma confluncia marcada por intensos envolvimentos ideolgicos estruturados do progresso moderno, infundindo competncias cientficas na faculdade profissional incorporada universidade, bem como formar professores para o ensino secundrio (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o ncleo propulsor. Porm, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade tcnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competncia escolar conquistada em outros pases, pelo potencial formativo dos professores filsofos Jean Maug (1955,1982) e Joo da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Maugu aponta-nos quo a formao em Filosofia est diretamente atribuda ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos tambm a concepo de docncia: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construo dos significados epistemolgicos, legitimados por uma prtica pedaggica entre o j conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, notvel que os argumentos do docente e do filsofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formao. Assim, Cruz Costa, tambm trabalha, quando assume a ctedra, porm ressalta que o processo formativo adquire sentido pela Histria das Ideias como construo do pensamento filosfico e, portanto, o ensino se faz quando se toma conscincia da concentricidade histrica, ideias que lhe concede significado conjugado s tcnicas de erudio, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significao que elas tm apresentado no envolver de nossa histria (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histrico o caminho norteador a ser percorrido, necessrio ao devir humano, isto , a conciliao entre o conhecimento terico e as condies histricas.
Resumo:
Esta dissertao apresenta dois projetos que apontam possibilidades de se construir novos conhecimentos com prticas viveis e significativas para os alunos de Administrao de Empresas do ensino superior. O objetivo fomentar a discusso sobre o papel do docente e a formao dos professores no ensino superior com qualidade, atravs dos estudos em uma Faculdade da Zona Leste da cidade de So Paulo. Este trabalho aponta que o bacharelado em Administrao pode ir para alm de meros contedos tcnicos a serem humanizados a partir da utilizao de recursos didticos inovadores. A anlise dos projetos permite concluir que aes educativas diferenciadas, inspiradas na teoria freiriana, apresentaram-se como forma de enfrentamento s dificuldades nas relaes entre ensino e aprendizagem. Com a aplicao dos referidos projetos, as possveis dificuldades de aprendizagem foram transformadas em oportunidades, e hoje so contribuies qualidade educativa.
Resumo:
No Quarto Evangelho Jesus se apresenta por meio de metforas, sendo o objeto de nossa pesquisa a frase: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, que ser o ponto de partida condutor em busca da identidade do grupo joanino. No final do primeiro sculo, o grupo joanino se entende como fiis herdeiros de Jesus, agora seguidores do discpulo Joo (filho de Zebedeu), o qual caminhou com Jesus. O grupo no se apresenta alheio realidade da multiplicidade religiosa do perodo, mas est atento aos conflitos e aos caminhos divergentes para Deus. Isso nos aponta o quo identitrio o tema. A partir de uma leitura em Joo 13.33-14.31, nossa dissertao tem como objeto o modo como o grupo joanino recebe essa mensagem no imaginrio, a exterioriza e reage no cotidiano, bem como os grupos posteriores do gnosticismo como o Evangelho da Verdade da Biblioteca Copta de Nag Hammadi, elaborado a partir de leituras ulteriores que plasmam o mundo simblico imaginrio, cultivando diferentes caractersticas de pertena, gerando a identidade do grupo joanino.