912 resultados para Acordos internacionais


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[ES] Este trabajo de intervencin, construido desde la perspectiva sociocrtica, presenta una intervencin socioeducativa desarrollada en la ciudad de Aracaju, Brasil. La citada intervencin, en, con y para un grupo de personas con escasos recursos econmicos, sobre todo mujeres, se basa en la cooperacin al desarrollo entendido como instrumento capaz de generar experiencias que posibilitan hacer frente a las consecuencias nefastas de los modelos econmico, cultural, poltico y social dominantes en la actualidad. Entre los impactos de este trabajo podemos citar la fundacin de una asociacin de vecinas y vecinos, la creacin de un perfil de dicha asociacin en Facebook y la puesta en marcha de acciones comunitarias como un bingo solidario, talleres de empoderamiento de mujeres y un bazar solidario. Los resultados de este trabajo permiten afirmar que urge el fomento de estrategias, medidas y acciones que favorezcan el paso de un modelo asistencial a un modelo de autonoma.

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O presente estudo objetiva analisar o impacto da adoo da norma internacional de contabilidade (IFRS) no Brasil na comparabilidade entre as normas contbeis (IFRS International Financial Reporting Standards e BRGAAP Brazilian Generally Accepted Accounting Principles) e a relevncia das informaes geradas pela contabilidade na tomada de decises pelos investidores. Como um objetivo secundrio, busca identificar quais mudanas (CPCs Comit de Pronunciamentos Contbeis) foram mais significativas (e frequentes) para as contas contbeis e os indicadores financeiros com o propsito de avaliar os efeitos na comparabilidade das demonstraes financeiras das companhias brasileiras listadas na Bolsa de Valores de So Paulo (IBOVESPA). Utilizou-se a ferramenta estatstica de teste de mdias, onde as hipteses formuladas a serem testadas foram elaboradas a partir do levantamento do referencial terico. A pesquisa constatou que os nmeros contbeis das empresas listadas no IBOVESPA diferem significativamente e de forma positiva, quando aplicadas as normas internacionais de contabilidade em vez de aplicar a norma contbil brasileira (BRGAAP), assim como verificado em outros pases. Tambm foi constatado que o padro de contabilidade IFRS apresenta maior relevncia contbil que a norma brasileira, uma vez que os dados contbeis se mostraram mais prximos aos valores de mercado. A pesquisa verificou nos relatrios contbeis das empresas inconsistncias quanto adoo das novas normas e, tambm, considerveis variaes nas formas de divulgao das informaes. Alm de ter identificado as normas (CPC 13, CPC 15 e CPC 27) que provocaram efeitos mais significativos em termos de valores e de frequncia. Conclui-se com este estudo que as demonstraes financeiras sofrem impactos significativos ao se analisar os dois padres contbeis em tela e que as demonstraes financeiras sob o padro internacional apresentam maior relevncia contbil que a norma de contabilidade brasileira. Ao fim do estudo, sugere-se que sejam aplicados outros testes estatsticos de anlise multivariada dos dados financeiros com o intuito de se analisar simultaneamente o impacto de outras variveis na comparabilidade e na relevncia contbil.

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Reconhecida como uma das maiores empresas do Brasil, controlada pelo governo, a Petrobras apresenta um processo de internacionalizao dividido em duas fases: (i) busca de melhores condies contratuais para o abastecimento do mercado interno e (ii) posicionamento mundial, segurana financeira e internacionalizao da marca. Ambas as perspectivas de atuao internacional promoveram o aproveitamento de vantagem competitiva, ainda que sob comportamentos distintos. Diante disso, o objetivo do presente estudo mensurar o impacto do processo de internacionalizao no sistema de controle gerencial da unidade de estudo: Petrobras Uruguay Distribucin, subsidiria no segmento de downstream1 e constituda em 2006 por meio de um processo de reorganizao societria decorrente da aquisio dos ativos da Shell. Para atender a este propsito, analisam-se as possveis alteraes dos sistemas de controle gerencial e a relao existente, em termos de proximidade e afastamento da literatura presente e o caso estudado. Para tanto, o captulo de reviso de literatura representa o embasamento terico responsvel pelas abordagens das caractersticas dos sistemas de controles, identificao dos contextos influenciadores de seu desenho e destaque para os tipos de internacionalizao, nas tangentes comportamentais e motivacionais, alm de abordar as teorias de ciclo de vida organizacional. O mtodo aplicado no teste do referencial terico foi o estudo exploratrio com caso nico, mediante a aplicao de um questionrio padronizado. As variveis de pesquisa consubstanciaram-se no relacionamento da literatura abordada e as questes de pesquisa e foram classificadas, segundo a natureza, em contingentes e identificadoras. Os resultados obtidos possibilitaram avaliar o nvel do impacto do processo de internacionalizao e a capacidade de adaptabilidade da organizao aos novos contextos, comprovando que o empreendimento de novas estratgias, sejam elas internacionais ou em novos negcios, influencia o desenho do sistema de controle gerencial que refletir, na proporo do interesse dos gestores, num processo de controle mais adequado organizao.

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Com o crescimento do mundo corporativo, cresceram tambm as dificuldades de representar de forma fidedigna as diversas faces da entidade. Neste ponto tambm esto inclusas as obrigaes, que no esto restritas a pagamentos de obrigaes predeterminadas em contratos, regidas por leis ou outros instrumentos. Assim, a dinmica empresarial cria diversas exigibilidades para a entidade, que muitas vezes no possui instrumentos apropriados para seu reconhecimento, mensurao e divulgao. Neste contexto, diversos agentes buscam criar normas que uniformizem as informaes divulgadas e garantam padres mnimos s informaes divulgadas. Assim, o fez a Comisso de Valores Mobilirios ao publicar a Deliberao CVM n 489 de 2005 versando sobre provises, passivos, contingncias passivas e contingncias ativas. Com isso, alm de uniformizar internamente este tema, a CVM procurou alinhamento com as Normas Internacionais de Contabilidade, pois inspirou sua deliberao na norma emitida pelo IASB em 1998, a IAS 37. A alta carga tributria e a volatilidade do nosso sistema tributrio contribuem para um ambiente de incertezas e litgios entre os sujeitos ativos e passivos das obrigaes tributrias, levando a disputas sobre valores relevantes e que podem comprometer a sade financeira da entidade. Por isso, a publicao da norma emitida pela CVM ferramenta til e indispensvel a uma divulgao uniforme e transparente pelas empresas. Desta forma, este estudo busca contribuir para a soluo do problema da divulgao das contingncias ao rever a literatura pertinente, analisar as demonstraes contbeis das quatro empresas significativas e sugerir pontos de melhoria nas demonstraes contbeis.

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Atualmente, a deficincia pensada atravs de dois modelos principais: o modelo mdico e o modelo social. Cada um deles adota paradigmas prprios para a definio da deficincia e a proposio de aes reparadoras. Os efeitos sociais da adoo destes modelos variam amplamente, indo da excluso incluso social de pessoas com deficincia. Esta dissertao apresenta a contribuio de perspectivas crticas recentes - nomeadas aqui como perspectivas integracionistas - que congregam elementos dos modelos anteriores. Essas perspectivas apontam para os limites dos modelos tradicionais, e propem uma abordagem integrada que possa dar conta da complexidade do fenmeno da deficincia, caracterstica que as tornam particularmente interessantes para o campo da Sade Coletiva. No Brasil a deficincia ainda considerada uma temtica especfica de determinados nichos de conhecimento, mais ligados aos campos da sade e da educao. O tema da deficincia permanece abordado de modo incipiente pelas cincias humanas e sociais no pas. No entanto, o pas atravessa um momento de transio de paradigmas a respeito da deficincia: ao mesmo tempo em que desenvolvemos dispositivos legais alinhados s diretrizes da Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia (ONU), ainda h uma enorme diferena entre os discursos circulantes e as prticas efetivamente dirigidas s pessoas com deficincia. Por esta razo, este trabalho buscou traar um panorama do discurso acadmico brasileiro sobre a deficincia, visando avaliar como as diferentes perspectivas e modelos tericos emergem nas narrativas acadmicas sobre o tema. Para isso, foi realizada uma reviso bibliogrfica em base de dados virtuais (SciELO Brazil). Foram selecionados para a amostra artigos cujos contedos se relacionavam questo da deficincia no Brasil e trouxessem achados de pesquisas empricas, relatos de experincia, pesquisas documentais ou estudos de caso no tema da deficincia. Procedimentos quantitativos e qualitativos foram usados para a anlise da amostra. O trabalho se divide em duas partes: a primeira parte apresenta os principais modelos tericos da deficincia e a contribuio crtica das perspectivas integracionistas. O propsito de tal discusso terica situar a deficincia em sua transversalidade e destacar as relaes entre a adoo de um modelo e as prticas e discursos sobre a deficincia que dele se derivam. A segunda parte do trabalho apresenta e discute os dados da pesquisa, buscando levantar as especificidades do contexto brasileiro sobre o tema da deficincia, relacionando os achados com os debates internacionais do campo dos Estudos sobre Deficincia.

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A presente dissertao analisa a possibilidade da prtica da eutansia ativa e voluntria em pacientes com doenas incurveis luz da biotica e do direito. O trabalho de natureza terica e foi realizado atravs de pesquisa bibliogrfica, que levantou publicaes, nacionais e internacionais, inclusive na imprensa, sobre os temas tratados na dissertao, a saber: eutansia, morte, vida, dignidade, autonomia, princpios bioticos, liberdade. O levantamento bibliogrfico compreendeu, preferencialmente, obras sobre filosofia, tica, biotica, medicina e direito, que permitiram a anlise das questes tericas envolvidas diretamente no estudo. Aborda-se o conceito de morte e suas transformaes ao longo dos anos e as distines necessrias entre os conceitos do fim da vida, que apesar de muito prximos tem suas especificidades. Apresenta-se os princpios bioticos da no maleficncia e da beneficncia, com a finalidade de discutir os limites da interveno mdica sobre o paciente, bem como o princpio da autonomia na viso da biotica e do direito, com o intuito de demonstrar que o doente incurvel um ser autnomo, com vontades e desejos que devem ser respeitados. Examinam-se os direitos vida e a liberdade para fins de ponderao em face do princpio da dignidade da pessoa humana. Diferenciam-se os princpios da sacralidade da vida e da qualidade da vida, na busca de uma integrao entre eles e faz-se uma anlise do Cdigo de tica Mdica e da Resoluo CFM n 1.805 de 2006, que autoriza a ortotansia, para confrontar os limites da prtica mdica e da autonomia do paciente. Pontua-se o estado atual da criminalizao da eutansia no ordenamento jurdico brasileiro apontando-se o quo perversa pode se tornar essa criminalizao para aquele que sofre e, que atravs da compaixo laica e da solidariedade deve-se buscar meios hbeis para se permitir a eutansia, sem deixar de proteger os vulnerados de eventuais abusos. Utilizam-se os casos de Ramn Sampedro e Vincent Humbert, pessoas que por causa de um acidente ficaram tetraplgicas e solicitaram na justia uma morte digna, para exemplificar os diversos conceitos utilizados nesse trabalho. Por fim, apresentam-se os requisitos pessoais e formais mnimos para que a declarao de vontade de um paciente incurvel, que pede uma morte digna, seja respeitada, quando essa vontade expressa de forma inequvoca por ele, tendo como exemplo, a legislao da Blgica e da Holanda, onde a eutansia permitida observando-se determinados requisitos.

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O mundo transforma-se constantemente, assim como tudo o que nele est inserido. A evoluo da economia possibilitou uma maior integrao do mercado financeiro, tornando o ambiente de negcios nico e global. cada vez mais comum o ingresso de recursos estrangeiros nos mercados de capitais nacionais, bem como fuses e aquisies entre companhias de pases distintos e com caractersticas prprias. Essas empresas, por sua vez, esforam-se em adotar normas que atendam aos stakeholders, sem perder a obrigatoriedade de apresentar suas demonstraes contbeis em conformidade com as caractersticas do pas em que esto sediadas. Com a unificao dos pases da Europa em um nico bloco econmico, vislumbrou-se a possibilidade de desenvolver normas que pudessem ser compreendidas e interpretadas pelos diversos usurios destas demonstraes contbeis, em qualquer lugar do globo. Assim criadas, as normas de IFRS International Financial Reporting Standards buscaram a reduo de diferenas nas metodologias contbeis e na forma com que so divulgadas em cada pas, permitindo a comparabilidade e evidenciao das informaes ao mercado. O IFRS, atualmente, j adotado por mais de 100 pases no mundo. No Brasil, em 28 de dezembro de 2007, promulgou-se a Lei 11.638 eliminando barreiras regulatrias que impediam a insero total das empresas brasileiras no processo de convergncia contbil internacional e aproximando sua legislao referente s normas contbeis s do mundo globalizado. O objeto do presente estudo apresentar as principais mudanas decorrentes dessa adoo e seus impactos na contabilidade das empresas brasileiras, tomando como exemplo a empresa Vale, multinacional brasileira com alto volume dirio de negociaes de suas aes em Bolsa de Valores, grande parte de investidores estrangeiros. Os assuntos controversos, definies e entendimentos que ainda sero deliberados at 2010, evidenciam que no houve tempo hbil para a discusso e preparao das empresas, do fisco, de profissionais do mundo empresarial e acadmico, dos contadores e auditores, bem como dos rgos reguladores. Apesar das aparentes dificuldades, o Brasil deu um grande salto na qualidade das informaes prestadas e aproxima-se dos grandes investidores globais, capacitando-se para receber recursos que possibilitem o seu crescimento econmico e o seu papel no cenrio mundial.

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A partir da perspectiva terica de que o fortalecimento da democracia representativa vincula-s ao desenvolvimento da democracia participativa, este trabalho visa a analisar o exerccio da participao poltica por meio do uso de ferramentas de tecnologia de informao e comunicao (TICs) no que se refere elaborao de polticas pblicas durante o processo legislativo. Alm de avaliar outras experincias internacionais com esse intuito, o presente trabalho tem como base a realizao de estudos de caso referentes a prticas participativas digitais desenvolvidas por parlamentos, em especial sobre o Programa e-Democracia da Cmara dos Deputados brasileira e o Projeto Senador Virtual do Senado chileno. Por meio de metodologia qualitativa, o estudo concluiu que tais projetos apresentam resultados ainda incipientes quanto melhoria de representatividade na tomada de deciso, de agregao de inteligncia coletiva no processo legislativo e de transparncia da atuao parlamentar, elementos caros democracia participativa e deliberativa. No obstante, essas experincias tm o mrito de contribuir para a construo gradual de mecanismos participativos mais efetivos e complementares ao sistema de representao poltica.

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A criminalidade transnacional um dos males da atualidade e tem seu crescimento associado complexidade dos processos da globalizao. Quo mais interligadas esto a economia, cultura e demais comunicaes dos Estados, mais vulnerveis esto s aes criminosas. Diante desta constatao a comunidade internacional escolheu o Direito Penal Internacional como um dos instrumentos destinados a fazer frente a este problema contemporneo. O DPI, como especializao do Direito Penal, atende s exigncias da comunidade internacional, por ser constitudo pelo binmio criminalizao e instituies de represso e por contemplar dois distintos referenciais, quais sejam o do observador nacional que v a projeo de seu ordenamento jurdico para fora das fronteiras territoriais e a do observador internacional que v a projeo das normas internacionais para dentro do territrio dos Estados. A importncia do DPI para o combate ao crime se faz pela pluralidade de espcies de cooperao (administrativa e jurdica) e de formas, que vo desde as mais clssicas como a extradio, a carta rogatria e a homologao da sentena estrangeira s mais modernas como a transferncia de presos e a assistncia mtua. As formas mais clssicas da cooperao tm se mostrado pouco eficazes e muito burocrticas para alcanar os resultados pretendidos, principalmente pelas barreiras jurdicas impostas pelos Estados, A assistncia mtua vai ao encontro das expectativas internacionais, por simplificar a tramitao dos pedidos, em razo da tramitao dos mesmos por Autoridades Centrais e no por vias diplomticas, por reduzir as barreiras jurdicas, pois h a possibilidade de mitigao do princpio da identidade, a reduo dos motivos de recusa e a desnecessidade de submeter ao crivo do Superior Tribunal de Justia pedidos que notoriamente dispensam juzo de delibao. Embora a assistncia mtua traga muitas vantagens para facilitar a persecuo penal, o desprendimento s formalidades e s barreiras jurdicas no pode significar desapego s garantias materiais e processuais das pessoas que so os destinatrios da ao estatal persecutria, em especial garantia de no ter contra si aplicadas penas vedadas constitucionalmente (art. 5, XLVII da CF/88). Neste sentido torna-se necessrio reconhecer a existncia de uma obrigao de no fazer e no cooperar por parte dos Estados que possa ser invocada para obstar atos de cooperao que possam contribuir para a aplicao das penas vedadas.

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O presente trabalho apresenta um estudo da tutela jurdica do meio ambiente, especificamente pela utilizao do ramo penal. Como a natureza um bem jurdico importante para a viabilidade da vida dos seres humanos e a perpetuao da espcie, resta clara a relevncia da proteo normativa deste valor constitucionalmente protegido. Uma vez previsto na Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988, h uma ordem constitucional para o meio ambiente ser objeto de tutela pelos ramos civil, administrativo e penal. Contudo, a coexistncia destas esferas para a mesma finalidade encontra certos problemas de ordem prtica e tcnica. Depois de uma abordagem histrica, poltica, social e filosfica da proteo ambiental, a dissertao discorre sobre os diversos mbitos jurdicos que asseguram a perpetuao do verde para as futuras geraes e sua manuteno para os cidados da atualidade. Depois de um estudo sobre os diversos elementos do direito administrativo e civil, o penal analisado especificamente. Esta abordagem abrange tanto doutrinas nacionais, como internacionais. O estudo de Direito Comparado apresenta todas as formas e possibilidades de proteo ambiental pelo direito penal, verificando sua necessidade, adequao e viabilidade para tanto.

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Durante os dois mandatos presidenciais de Luiz Incio Lula da Silva (2003-2010), percebeu-se, em virtude de presses intra e extraburocrticas e de causalidades sistmicas, maior acentuao do esboroamento da histrica condio insular do Ministrio das Relaes Exteriores (MRE). A participao de novos entes que no o Itamaraty na configurao da poltica externa, notadamente em seu vetor de execuo, enseja novas agendas cooperativas e processos decisrios. Atores da burocracia federal, como os ministrios, vocalizam preferncias que influenciam o jogo interburocrtico e tm o condo de estabelecer possveis pontes com a instituio diplomtica, unidade de deciso por excelncia. Na perspectiva intraburocrtica, a ascenso de corrente de ao e de pensamento dos autonomistas, frente aos institucionalistas pragmticos, permite escolhas de insero internacional como o reforo da perspectiva sul-sul, na qual se inserem as parcerias com a frica, o que indica a inexistncia de monolitismo de opinies no interior do MRE. Essa dinmica faz-se presente e necessria para o entendimento da Cooperao Brasileira para o Desenvolvimento Internacional (CBDI), tipo de Cooperao Sul-Sul (CSS) do Brasil que tem na Cooperao Tcnica, Cientfica e Tecnolgica (CTC&T) em segurana alimentar uma de suas modalidades mais atuantes e complexas. Convencionada como instrumento de poltica externa durante a ascendncia dos autonomistas, corrente influenciada por quadros do Partido dos Trabalhadores, a cooperao em segurana alimentar teve o continente africano como locus primordial de manifestao. Embasado na internacionalizao de polticas pblicas domsticas, o compartilhamento de conhecimentos nas agendas de combate fome, de combate pobreza e de desenvolvimento agrrio fenmeno tributrio da abertura da caixa preta estatal, o que ratifica o argumento de que h correlao entre nveis de anlise. As diversas iniciativas cooperativas para com parceiros da outra margem do Atlntico Sul, eivadas de componente retrico de promoo de ordem internacional menos assimtrica, donde tambm subjace a busca consecuo de interesses diretos e indiretos dos formuladores diplomticos, guardam relao com as diretrizes mais gerais da poltica externa articulada no perodo estudado nesta dissertao.

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A AIDS a primeira pandemia do mundo globalizado que por meio de uma resposta condicionada por fatores estruturais retratam essa forma global de funcionar: enfraquecimento dos Estados nacionais, forte nfase na eficincia tecnocrtica, aumento da pobreza alm de as organizaes internacionais terem ocupado o lugar dos experts, indicando o melhor modelo de sade a ser seguido. Este estudo uma pesquisa documental que pretende mapear as orientaes da organizao de Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE) em relao s questes referentes sexualidade e ao combate da epidemia de HIV/AIDS a partir dos documentos publicados em seu site. A OCDE se constitui num frum de pases desenvolvidos que pretendem contribuir para o desenvolvimento da economia mundial a partir de uma efetiva cooperao entre seus membros. Congrega os participantes em comunidades de influncia partilhando perspectivas de aes sobre questes cuja expertise modela as agendas nacionais e de outras organizaes internacionais. Dentre os resultados encontrados, destaca-se a ideia do primado do econmico em detrimento de outras dimenses (social, poltica e cultural), principalmente nos debates sobre a globalizao. A lgica econmica o referencial de todo o tipo de interveno silenciando os outros discursos como a discusso da sexualidade e dos direitos. Se queremos prevenir a transmisso do HIV pela via sexual, a mais importante em termos globais, significa que necessariamente temos que interferir na sexualidade das pessoas. Dois campos ento se apresentam: um que se apoia na ideia que a sexualidade uma dimenso fundamental da vida humana, parte de uma poltica de afirmao de direitos e, portanto, indispensvel na discusso sobre sade, procurando interferir o mnimo possvel para que as pessoas levem a vida mais prxima do normal; e o outro campo, que trabalha na direo contrria, com a mxima interferncia e sem respeito s escolhas das pessoas.

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Os miomas uterinos (MU) so considerados os tumores mais comumente encontrados no sistema reprodutor feminino. Este estudo buscou investigar associao entre o ganho de peso na idade adulta e a ocorrncia de miomas. Esta relao foi explorada em estudos internacionais na maior parte americanos. No Brasil nenhum estudo havia abordado este tema at o trmino desta dissertao. Para investigar como a associao entre o ganho de peso na idade adulta afeta o risco de miomas, foi conduzido um estudo transversal referente aos dados da linha de base (1999-2001) do estudo longitudinal Pr-Sade onde 2594 servidores tcnico-administrativos de uma universidade pblica do Rio de Janeiro so participantes, entre eles foram selecionadas 1560 mulheres com diagnstico mdico autorrelatado de MU e que tiveram seus pesos aos vinte anos de idade autorrelatados em questionrio autopreenchvel cujas idades variaram entre 22 a 67 anos. Foi avaliada a mudana de peso desde os 20 anos at o momento da entrada no estudo. As prevalncias de miomas encontradas neste grupo foram23.3% (IC95% - 21,2; 25,4), situando-se em posio intermediria quando comparada as prevalncias encontradas nos estudos norte-americanos. A maior prevalncia de ganho de peso foi encontrada no 4 quintil cujos valores variaram entre ganho maior que 0,7 Kg/ano e menor que 1,1 Kg/ano. A faixa etria com maiores prevalncias de diagnstico mdico auto-relatado de miomas ficou compreendida entre 45 a 54 anos (39,1%).Os valores de peso aos 20 anos informados pelas respondentes variaram entre 30,0 e 96,0 kg. O IMC aos 20 anos de idade se situou est dentro da categoria de normalidade entre a maior parte das participantes. Os resultados no sugerem associao entre o ganho de peso na idade adulta e miomas nesta populao de estudo

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No Brasil, a aplicao dos royalties do petrleo no feita necessariamente de forma a gerar benfeitorias para a populao da localidade que recebe o recurso. Estudos tm mostrado que as populaes residentes em localidades beneficiadas pelos royalties no esto usufruindo deste recurso, sendo notrias as desigualdades sociais e os impactos no meio ambiente. O objetivo desta tese foi o de verificar se as Leis que regulam o setor do petrleo no Brasil visam a destinao dos recursos com o intuito de satisfazer as necessidades bsicas das pessoas, melhorar a qualidade de vida, preservar o meio ambiente e resguardar os recursos para as geraes futuras. Para isso, foi feita uma verificao detalhada da legislao do petrleo e da aplicao de royalties no Brasil e nos cinco pases grandes produtores de petrleo considerados desenvolvidos pelo IDH. Pretendeu-se investigar se as Leis que regulam o setor de petrleo nos pases grandes produtores considerados desenvolvidos so voltadas para a satisfao das necessidades bsicas das pessoas, preservao ambiental, geraes futuras e qualidade de vida. Foi feito um comparativo entre o contedo das Leis brasileiras que regulam o setor atualmente e o das Leis dos pases grandes produtores para entender se existem, no modelo brasileiro, lacunas em relao aos conceitos definidos. Os resultados mostraram que conceitos como geraes futuras e qualidade de vida so pouco abordados, tanto na legislao brasileira quanto nas Leis internacionais. Foi possvel observar tambm diferenas significativas entre os requisitos de aplicao dos royalties de algumas Leis internacionais e os das Leis brasileiras. So sugeridas modificaes no modelo brasileiro. Entre elas, requerer monitoramento dos investimentos, atravs de um comit com participao popular, responsabilizar as empresas pelo financiamento das pesquisas referentes a danos ambientais cometidos e a criao de um fundo para emergncias ambientais.

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O aumento da internacionalizao das economias emergentes e a tendncia de financeirizao da economia mundial motivaram este estudo que tem como principal objetivo analisar estatisticamente o impacto das variaes cambiais no retorno das aes das principais empresas brasileiras internacionalizadas, segundo o ranking realizado pela Fundao Dom Cabral, no perodo entre 2000 e 2012. Alm disso, buscou-se, tambm, descrever o processo inicial de internacionalizao dessas mesmas companhias. Para isso, foi realizada uma pesquisa descritiva e quantitativa, por meio da utilizao do mtodo estatstico de regresso linear mltipla. Constatou-se que nas 28 empresas analisadas no h correlao entre variaes nas taxas de cmbio e variaes no retorno das aes das empresas brasileiras internacionalizadas, evidenciando assim, que outras variveis so as responsveis por impactarem o retorno dessas aes. Verificou-se, ainda, que a maior parte das empresas brasileiras iniciam seu processo de internacionalizao por meio da instalao de linhas de produo no exterior, seguida de exportao e fuses e aquisies com outras companhias.