936 resultados para VIOLÊNCIAS POR PARCEIROS ÍNTIMOS


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Há poucos estudos sobre homens abordando violência como evento não fatal. Contribuindo nessa direção, descrevem-se as prevalências da violência psicológica, física e/ou sexual sofridas por homens, detalhando-se nestes tipos a perpetrada contra parceiras. Trata-se de estudo transversal realizado com 789 homens de 18 a 60 anos, dos quais 775 com alguma parceria íntima na vida, selecionados por ordem de chegada em dois serviços de atenção primária na cidade de São Paulo. Foram investigadas as características sociodemográficas e as violências mencionadas, examinadas ainda quanto a sobreposições e à percepção de havê-las sofrido ou perpetrado. As prevalências de violências sofridas na vida foram de 79% para qualquer tipo e por qualquer agressor; 63,9%, 52,8% e 6,1% respectivamente para psicológica, física e sexual. Para violências perpetradas contra a parceira na vida, temos 52,1% qualquer tipo e 40%, 31,9% e 3,9%, respectivamente, para violência psicológica, física e sexual. Nas sofridas e nas perpetradas, a psicológica é a de maior taxa exclusiva, seguida da física. Quanto aos agressores, conhecidos é o principal agressor, seguido de familiar, estranhos e parceira íntima. Na relação entre sofrer por suas parceiras e perpetrar, 14,2% dos casos são sobrepostos e 81,2% somente perpetraram. Conclui-se que, embora nas violências relativas às parceiras íntimas os homens sofram muito menos do que perpetrem, os dados mostram que eles se envolvem em muitas situações de violência, de grandes magnitudes e sobreposições, quer como vitimas ou agressores, reiterando estudos sobre masculinidade. Este conjunto complexo de situações também deve ser considerado nos serviços básicos de saúde.

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Objetiva-se com este trabalho aprofundar o conhecimento sobre as parcerias intersetoriais entre Estado, mercado e sociedade civil, a partir da análise argumentativa de um caso, o projeto Geração XXI, a primeira ação afirmativa para jovens negros no Brasil. Este trabalho utiliza as teorias da argumentação, sobretudo a teoria da ação comunicativa de Habermas, para avaliar a validade dos discursos manifestados pelos diferentes parceiros e a capacidade destes de criar "situações dialógicas" que busquem possíveis soluções por vias argumentativas. O trabalho baseia-se numa pesquisa qualitativa que combinou a observação participante com entrevistas semiestruturadas. A conclusão apontará que, apesar de o projeto ter sido bem gerenciado desde o ponto de vista da racionalidade instrumental, houve falhas na construção de um significado aceitável por todos os colaboradores de conceitos-chave - ação afirmativa, gestão da diversidade e responsabilidade social, bem como nos procedimentos de comunicação institucionalizados, que afetaram negativamente os processos e resultados finais do projeto.

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[ES] Se estudian los factores de virulencia de bac-terias responsables de infecciones urinarias y los mecanismos íntimos que les permiten resistir la acción a determinados antibióticos.

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Afirma el estudioso José Romera Castillo que en el período que va de 1975 hasta nuestros días han ido apareciendo (o se han rescatado) en España escritos diarísticos diversos en calidad y modalidad. Voy a insistir sobre esta calificación de “diversa modalidad" para analizar los diarios de la escritora española Carmen Martín Gaite (1925-2000), publicados en el año 2001 y 2005 con los títulos Cuadernos de todo y Visión de Nueva York, respectivamente. Estas colecciones de escritos íntimos aparecidas póstumamente, reafirman la poética de la autora, presente de manera implícita en sus novelas y desarrollada en sus libros de ensayos e investigación. La intrincada relación entre literatura y vida, presente siempre en toda su producción, se manifiesta con toda claridad en estos textos, que revelan la continuidad de su labor de escritora en cada momento de su vida y la coherencia de su ideario.

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La obra de Marco Aurelio es la manifestación final de la ética estoica. El Emperador de Roma vive continuamente en medio de muchas guerras por la defensa de su territorio. Pueblos germánicos atacaban sus fronteras en el noreste cuando puso en orden para sus amigos muchos pensamientos o notas recopiladas durante años. Estas notas tienen forma de un cuaderno de notas o de un diario íntimo y contenido filosófico. Las teorías contemporáneas de la autobiografía han estudiado estas formas y definen sus rasgos con precisión, pero existen múltiples diferencias entre la personalidad de los hombres antiguos y modernos. Esto vuelve espinosa la interpretación de los pensamientos aurelianos si usamos solamente los conceptos actuales de la literatura íntima. Nuestro artículo muestra estas dificultades.

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O artigo se preocupa em apresentar e discutir criticamente questoes pertinentes ao universo das crianças, adolescentes e jovens em condiçao de vulnerabilidade no Brasil contemporâneo, refletindo sobre os desafios e possibilidades de uma educaçao em direitos humanos, a partir da tematizaçao das seguintes problemáticas envolvendo a criança, o adolescente e o jovem: violaçao de direitos diante das violências sociais, violência, abuso e exploraçao sexual, violência doméstica, violência nas ruas e nas comunidades, exploraçao do trabalho infantil, violência institucional, violência em escolas e ambientes educativos, violência relacionada ao HIV e crianças e jovens aidéticos

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Esta ponencia expone el abordaje teórico-crítico de dos textos particulares de Adolfo Bioy Casares (el volumen Memorias, publicado en vida, y el tomo Descanso de caminantes, Diarios íntimos, selección de los diarios personales del autor publicados póstumamente), en tanto prácticas inversas de escritura vinculadas a la construcción autobiográfica, pues si, por un lado, la forma diario propone la escritura fragmentaria del acontecer inmediato; la forma memorias implica la mirada retrospectiva y la lectura-escritura de un relato memorialístico de más amplio espectro. La presente lectura pretende ofrecer un adelanto que permita observar los procedimientos de escritura puestos en juego por el autor para la construcción de su imagen autobiográfica; pues ante la multiplicación de los escritos privados (De jardines ajenos, En viaje, Descanso de caminantes, Borges) que pasaron a la circulación pública y la deliberada edición de las Memorias (a los que se suman los sucesivos libros de diálogos) parece evidente la preocupación de Bioy por instalar, o bien legar, una versión propia de sí mismo. En este sentido, su imagen se desdobla en la escritura y deviene crítico biográfico de sí mismo generando una tensión en la apropiación y en la reconstrucción del pasado entre la memoria y el registro inmediato

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El siguiente artículo analiza la intensa reflexión sobre los medios de comunicación como lo propone la novela Saber perder (2008) del autor, guionista y director de cine David Trueba. El texto se inscribe en una línea genealógica trazada por, entre otros, Juan Goytisolo y su reflexión acerca de la medialidad de los recuerdos, Julio Llamazares y su estética de la percepción, pasando por Antonio Muñoz Molina y su uso de referencias intermediales para llegar finalmente a Ray Loriga y su invención de un acoplamiento medial entre hombre y máquina. David Trueba perfila el entrecruzamiento de realidad, percepción y medios en función de un análisis de las sociedades mediales que nos rodean: los personajes nos descubren hasta qué grado su percepción del mundo así como sus deseos íntimos están marcados y hasta modelados por distintos dispositivos mediales. En la medida en que las percepciones de estos personajes determinan la perspectiva del narrador creando así una novela poliperspectiva los medios ganan una dimensión narratológica

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A violência contra as mulheres é a mais clara expressao histórica de desigualdade, estabelecida pela consequência direta da cultura patriarcal, um desrespeito aos direitos humanos que tende a ser cada vez mais debatida em todo o mundo, tanto no campo teórico como na prática. O objetivo deste artigo é buscar as vozes femininas atuais que ocupam o espaço público brasileiro, contextualizar o papel da mulher na construçao da naçao e literatura e estabelecer uma relaçao com a questao da violência contra as mulheres na esfera privada, tomando como objeto de análise uma reportagem da revista masculina ALFA (Editora Abril), de outubro de 2011. Pretende-se destacar o papel das mulheres na esfera pública, analisar suas recentes vozes e suas militâncias pela luta contra a violência feminina. Metodologicamente, trata-se de observar a importância evidente das mulheres na esfera pública e social, a situaçao contemporânea em que os homens cedem lugar às mulheres provedoras, independentes e competentes, mesmo em uma conjuntura ainda adversa e desigual, na qual ainda sofrem violência na esfera privada e com porcentagens alarmantes. Pesquisas recentes comprovam os efeitos da Lei Maria da Penha (11.340/06) mostram que o atendimento a mulheres vítimas de violência melhorou e o número de denúncias cresceu. Na busca por soluçoes, é consenso a opiniao de que sao necessárias manifestaçoes e divulgaçoes de ideias e atitudes políticas. Mudar a mentalidade da sociedade demanda tempo, porquanto se trata de um fenômeno social há muito enraizado, mas a violência nao pode ser ?trancada? no silêncio. A conclusao é que a revelaçao pública das violências conjugais é uma das principais estratégias de fortalecimento contra a violência feminina. Iniciativas e atitudes, como intervir junto às vítimas da violência doméstica, denunciar, propagar as leis e exigir do Estado investimentos nesta área, certamente contribuirá para a edificaçao de uma sociedade mais humana, justa e igualitária.

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Este trabajo se propone como una interrogación y una impugnación de lo que algunos teóricos del género reconocen como funciones específicas de los diarios íntimos (en particular, las llamadas "funciones terapéuticas), a partir de la lectura de una experiencia diarística singular, la de John Cheever. Durante su desarrollo, se revisan algunos tópicos de la crítica sobre literatura autobiográfica, como la diferencia entre "sinceridad" y "autenticidad" y entre estrategias de autofiguración subjetiva y experiencia íntimas.

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Este trabajo se propone como una interrogación y una impugnación de lo que algunos teóricos del género reconocen como funciones específicas de los diarios íntimos (en particular, las llamadas "funciones terapéuticas), a partir de la lectura de una experiencia diarística singular, la de John Cheever. Durante su desarrollo, se revisan algunos tópicos de la crítica sobre literatura autobiográfica, como la diferencia entre "sinceridad" y "autenticidad" y entre estrategias de autofiguración subjetiva y experiencia íntimas.

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Esta ponencia expone el abordaje teórico-crítico de dos textos particulares de Adolfo Bioy Casares (el volumen Memorias, publicado en vida, y el tomo Descanso de caminantes, Diarios íntimos, selección de los diarios personales del autor publicados póstumamente), en tanto prácticas inversas de escritura vinculadas a la construcción autobiográfica, pues si, por un lado, la forma diario propone la escritura fragmentaria del acontecer inmediato; la forma memorias implica la mirada retrospectiva y la lectura-escritura de un relato memorialístico de más amplio espectro. La presente lectura pretende ofrecer un adelanto que permita observar los procedimientos de escritura puestos en juego por el autor para la construcción de su imagen autobiográfica; pues ante la multiplicación de los escritos privados (De jardines ajenos, En viaje, Descanso de caminantes, Borges) que pasaron a la circulación pública y la deliberada edición de las Memorias (a los que se suman los sucesivos libros de diálogos) parece evidente la preocupación de Bioy por instalar, o bien legar, una versión propia de sí mismo. En este sentido, su imagen se desdobla en la escritura y deviene crítico biográfico de sí mismo generando una tensión en la apropiación y en la reconstrucción del pasado entre la memoria y el registro inmediato

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El siguiente artículo analiza la intensa reflexión sobre los medios de comunicación como lo propone la novela Saber perder (2008) del autor, guionista y director de cine David Trueba. El texto se inscribe en una línea genealógica trazada por, entre otros, Juan Goytisolo y su reflexión acerca de la medialidad de los recuerdos, Julio Llamazares y su estética de la percepción, pasando por Antonio Muñoz Molina y su uso de referencias intermediales para llegar finalmente a Ray Loriga y su invención de un acoplamiento medial entre hombre y máquina. David Trueba perfila el entrecruzamiento de realidad, percepción y medios en función de un análisis de las sociedades mediales que nos rodean: los personajes nos descubren hasta qué grado su percepción del mundo así como sus deseos íntimos están marcados y hasta modelados por distintos dispositivos mediales. En la medida en que las percepciones de estos personajes determinan la perspectiva del narrador creando así una novela poliperspectiva los medios ganan una dimensión narratológica

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A violência contra as mulheres é a mais clara expressao histórica de desigualdade, estabelecida pela consequência direta da cultura patriarcal, um desrespeito aos direitos humanos que tende a ser cada vez mais debatida em todo o mundo, tanto no campo teórico como na prática. O objetivo deste artigo é buscar as vozes femininas atuais que ocupam o espaço público brasileiro, contextualizar o papel da mulher na construçao da naçao e literatura e estabelecer uma relaçao com a questao da violência contra as mulheres na esfera privada, tomando como objeto de análise uma reportagem da revista masculina ALFA (Editora Abril), de outubro de 2011. Pretende-se destacar o papel das mulheres na esfera pública, analisar suas recentes vozes e suas militâncias pela luta contra a violência feminina. Metodologicamente, trata-se de observar a importância evidente das mulheres na esfera pública e social, a situaçao contemporânea em que os homens cedem lugar às mulheres provedoras, independentes e competentes, mesmo em uma conjuntura ainda adversa e desigual, na qual ainda sofrem violência na esfera privada e com porcentagens alarmantes. Pesquisas recentes comprovam os efeitos da Lei Maria da Penha (11.340/06) mostram que o atendimento a mulheres vítimas de violência melhorou e o número de denúncias cresceu. Na busca por soluçoes, é consenso a opiniao de que sao necessárias manifestaçoes e divulgaçoes de ideias e atitudes políticas. Mudar a mentalidade da sociedade demanda tempo, porquanto se trata de um fenômeno social há muito enraizado, mas a violência nao pode ser ?trancada? no silêncio. A conclusao é que a revelaçao pública das violências conjugais é uma das principais estratégias de fortalecimento contra a violência feminina. Iniciativas e atitudes, como intervir junto às vítimas da violência doméstica, denunciar, propagar as leis e exigir do Estado investimentos nesta área, certamente contribuirá para a edificaçao de uma sociedade mais humana, justa e igualitária.