870 resultados para Mão-de-obra - Brasil


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O confronto entre certas criações ficcionais e a dinâmica da colonização nos leva a diversos campos disciplinares. Se a história registrou o intenso intercâmbio de mercadorias e idéias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. É o que se constata na obra do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, em que articulando a realidade e a imaginação, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da História e da Ciência pela Arte. Com relação às expedições científicas portuguesas pelo Brasil, a história relata que, na segunda metade do século XVIII, Portugal impulsionou a elaboração de um projeto de confecção de uma História Natural, tendo como espaço de criação cultural a Academia Real das Ciências de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, não teria sido possìvel sem as ―viagens imaginárias‖ do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da política portuguesa dirigida às colônias. Assim, instruídos conforme o livro Viagens filosóficas ou dissertações sobre as importantes regras que o filósofo naturalista nas suas peregrinações deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Química, são preparados para explorar as colônias ultramarinas. Em meio à produção literária de Guimarães Rosa, destacamos o conto ―O recado do morro‖, do livro Corpo de baile, lançado em 1956, para um paralelo com a História. Nessa ficção, um narrador conta a estória de uma pitoresca expedição, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemão, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Região de grutas, minerais, vegetação de cerrado (com diversidade em espécies comestíveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extinção e homens sábios do sertão, é com o uso dessa enigmática paisagem, que o escritor vai moldar o seu ―recado‖. Através de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondências trocadas com Lineu e nas Instruções aos viajantes) e do escritor Guimarães Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relação do homem com o meio ambiente. Nós, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelação [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criações ficcionais e a dinâmica da colonização nos leva a percorrer interessantes caminhos da História, da Literatura e das Ciências da Natureza. Se a história registrou o intenso intercâmbio de produtos e idéias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlântico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere às expedições científicas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do século XVIII, Portugal impulsionou a elaboração de um projeto de confecção de uma História Natural de suas colônias, tendo como espaço de criação cultural e reflexiva a Academia Real das Ciências de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, não teria sido possìvel sem as ―viagens imaginárias‖ do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da política portuguesa dirigida às colônias no âmbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da ciência e ainda intocado quanto às potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitário: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gêneros exóticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, não mais de forma alegórica, mas através da observação e experiência figurava-lhe como medida necessária e urgente. A par disso e instruídos conforme o livro Viagens filosóficas ou dissertações sobre as importantes regras que o filósofo naturalista, nas suas peregrinações, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Química, são preparados para explorar as colônias ultramarinas (p. 483-518).

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Ferreira de Castro (1898-1974) e Miguel Torga (1907-1995) viveram ambos, no início da adolescência, a dura experiência de emigração para o Brasil. O primeiro partiu com apenas doze anos, em 1911, o segundo, com treze, em 1920. Ambos procuraram o ―Eldorado‖, cruzaram o Atlântico num vapor, cresceram, amadureceram, regressaram a Portugal, revisitaram novamente o Brasil e escreveram sobre essas vivências, como é corroborado por Emigrantes e A Selva de Ferreira de Castro, o Diário, A Criação do Mundo, Traço de União de Miguel Torga que constituem o nosso corpus de trabalho. No presente artigo, analisaremos à luz da imagologia, um dos métodos da literatura comparada, que visa precisamente o estudo das imagens, as representações do Brasil que emergem da obra destes dois escritores. Nesta sequência, analisaremos, numa óptica comparatista, a ficcionalização das vivências dos autores, a trajectórias das suas personagens, contemplando, na configuração do espaço estrangeiro, as primeiras impressões e sua evolução, as descrições da paisagem, do povo, da vida e da cultura brasileiras. Além disso, seguiremos os caminhos da alteridade para desvendarmos igualmente o modo como é visto o ―outro‖, e a forma como se inscreve no discurso. Em suma, analisaremos o impacto da vivência da emigração, a importância desempenhada pelo país de acolhimento na obra dos dois escritores supramencionados, atendendo às ressonâncias da luso-brasilidade, alicerçadoras de uma maior abertura e dum diálogo mais próximo com o Brasil.

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A obra de Maria Teresa Horta publicada no ano transacto com o títu- lo Poemas do Brasil reflecte a maturidade de escrita a que a autora já nos tinha vindo a acostumar, desta feita resultando numa intensa carga poética com que desencadeia motes para o versejar por si oferecido. Maria Teresa tem extensa obra publicada, da qual chegaram ecos,com maior ou menor amplitude, ao país irmão. Em 1960, Espelho inicialmarca a sua estreia, em edição de autora, e a partir de então, até hoje, edita perto de 4 dezenas de títulos. Acerca da autora é referido na nota bio-bibliográfica que fecha a edição: “Figura emblemática do feminismo em Portugal, Maria Teresa Horta foi condecorada com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, no dia 8 de Março de 2004” (p. 119). Lembramos que Maria Teresa Horta integrou a primeira manifestação feminista emPortugal, “ contra os símbolos da opressão das mulheres que ainda persistiam no Portugal pós-Abril de 1974”. Precisamente há 35 anos atrás saiudo n.º 28 da Av. Sidónio Pais, a manifestação do MLM – Movimento de Libertação das Mulheres (primeiro núcleo feminista português de segunda vaga) até ao Parque Eduardo VII. A UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta quis assinalar a data, este ano, marcando encontro no mesmo espaço e uma concentração no Parque. Este ponto em Lisboaserá um dos marcos a assinalar na edição de Roteiros Feministas, estudo jáem curso, numa parceria que junt

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Tomando como referência o texto A Origem da Obra de Arte de Heidegger, o objectivo desta dissertação é a análise da questão da obra de arte como verdade poética. Considerando a experiência do conhecimento como a origem da criação, por via do que o mundo revela, e considerando tanto a produção artística como outras formas de produção pela mão do homem enquanto atitudes de apresentação da verdade encontrada, ela reflecte acerca daquilo que a obra de arte tem e que a distingue das demais criações do homem

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a) Identificar y analizar el lenguaje cartográfico de los mapas más utilizados en los libros didácticos brasileños y españoles de la Enseñanza Secundaria; b) Analizar la comunicación cartográfica de los mapas en los libros de texto; c) Establecer un estudio comparativo entre los aspectos identificados en los libros brasileños y españoles. El ámbito de análisis está centrado en cinco libros brasileños y cinco libros españoles que son los de mayor difusión de los circuitos comerciales de estos dos países. Para la realización del análisis cartográfico se organiza un guión de análisis capaz de verificar los elementos cartográficos en los libros, el tipo o clasificación de los mapas que aparecen en los mismos y el modelo de enseñanza y aprendizaje que el libro presenta o valora con el uso de los mapas. Este guión se divide en cuatro partes: la primera presenta un modelo de ficha técnica descriptiva de la obra analizada, la segunda parte está dedicada a analizar los elementos cartográficos del material, la tercera hace referencia a los tipos o clasificaciones de los mapas que aparecen en los libros y, por último, está la cuarta parte que se centra en el modelo de enseñanza y aprendizaje que se destaca en los libros. A)Existen deficiencias relacionadas con la falta de escala, proyección y orientación en los mapas, uso de una simbología inadecuada, uso de elementos de contenido que favorecen poco la lectura del mapa y, en muchos casos, se atribuye poca importancia a la leyenda; B) Carencia del título en muchos de los mapas analizados; C) La calidad gráfica de los mapas y fotografías son excepcionales, traen informaciones actualizadas y algunos presentan referencias bibliográficas de los contenidos cartográficos que forman parte de la obra; D) Los libros brasileños presentan un déficit significativo con relación a la ausencia de la leyenda y proyección en sus mapas, mientras que el problema más representativo de los libros españoles es la inexistencia de escala, proyección y orientación; E) Dos obras brasileñas muestran una concepción de la comunicación cartográfica muy próxima a la propuesta por los teóricos de la semiología gráfica, donde el valor es atribuido a los diferentes matices del color. Tan solo una obra española adopta esta semiología; F) Las obras españolas tienen sus contenidos divididos en dos asignaturas: Geografía e Historia. Se observa que los mapas de la parte Geográfica son más completos que los mapas de la parte Histórica, siendo común que algunos mapas del área de Historia no contengan escala y leyenda; G) Preocupación por la correcta localización de una determinada área representada dentro de un contexto mayor; H) El uso del color como símbolo cartográfico es bastante común tanto en los libros de texto brasileños como españoles; I) En Brasil los mapas más frecuentes son los de división política y administrativa, mientras que en España hay una incidencia mayor de mapas históricos y con temas de la geografía física como clima y relieve; J) Tanto en los libros brasileños como españoles hay cuatro tipos de mapas de clima y tiempo; K) En los libros brasileños existe una menor asociación entre cantidad de mapas y ejercicios en comparación con los españoles. En los libros españoles existe una preocupación con el aprendizaje de los contenidos que los mapas traen. Desde la perspectiva de análisis de la comunicación cartográfica y de la semiología gráfica se observa que en los libros de texto brasileños hay un mejor tratamiento cartográfico cuando se consideran los elementos internos del mapa, mientras que aparecen problemas de comunicación cartográfica en los aspectos internos. En el caso español la cuestión más problemática se refiere a la falta de los elementos internos en los documentos cartográficos, pero gana calidad en cuanto que presenta una mejor comunicación cartográfica. Sobre las actividades, se observa que en los libros españoles predominan ejercicios relacionados con actividades de identificar y localizar mientras que en los libros brasileños son más frecuentes las actividades que tratan de desarrollar el pensamiento espacial y facilitan la interacción de los alumnos con los mapas.

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Obra que compila el listado de los materiales cartográficos de América, identificados por Ezequiel Uricoechea durante su estadía en Europa, particularmente en la mapoteca de la Biblioteca Real de Bruselas. Esta obra se constituyó en el principal catálogo de mapas impresos sobre la Nueva Granada del siglo XIX.

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El interés de esta monografía es analizar la influencia que la configuración de un dilema de seguridad en Suramérica entre Chile, Venezuela y Colombia durante el periodo 1998-2008, tuvo en la formulación de la Estrategia Nacional de Defensa de Brasil de 2008. Se analiza cómo el cambio en la estructura de poder regional y en la distribución relativa de capacidades producto de las acciones de estos actores, afectó la definición de los lineamientos y acciones estratégicas de la Estrategia Nacional de Defensa, en tanto Brasil buscaba consolidar su papel como potencia en Suramérica. Teniendo en cuenta el realismo defensivo como marco explicativo y su enfoque en temas asociados a la seguridad, se realiza un análisis que permita comprender la situación suramericana descrita y el alcance de la teoría como herramienta analítica.

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La presente obra se divide en dos secciones. La primera presenta una visión de la vida y la obra de Carlos Lozano y Lozano y en la segunda aparecen algunos de sus escritos más notables, especialmente los que muestran su visión de los terrenos del derecho y de la historia. En la primera parte se mencionan algunos datos sobre la familia de Lozano, tras lo cual se recorre sus estudios en el Colegio del Rosario; donde fue alumno, colegial y secretario. En 1925 se retira del Rosario para viajar al Perú, donde su padre Fabio Lozano Torrijos se desempeñaba como Embajador. Lozano continúa sus estudios en Italia y en Francia y vuelve a Colombia, en postrimerías de la llamada República Conservadora, para ocupar un puesto de vanguardia en las posiciones del Estado colombiano, principalmente del Parlamento, durante el primer gobierno de López Pumarejo, para desempeñar la Legalización de Colombia entre el gobierno de Francia. En el siguiente gobierno, de Eduardo Santos, ocupó el Ministerio de Justicia y la embajada de Colombia ante el gobierno del Brasil, donde alcanzó altísimos reconocimientos tanto en el terreno diplomático como en el cultural.

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La Direcci??n General de Ordenaci??n Acad??mica de la Comunidad de Madrid organiz?? en 2005 unas jornadas con motivo de la celebraci??n del IV centenario de la publicaci??n de El Quijote. En esta obra se recogen los aspectos m??s significativos de las intervenciones llevadas a cabo en el primero de los dos d??as de celebraci??n de las jornadas. En primer lugar, se incluye el contenido de una mesa redonda, en la que varios profesores de ESO opinan sobre la conveniencia de la obligatoriedad de la lectura de El Quijote en los centros escolares y sobre c??mo debe hacerse esta lectura y en qu?? edades. A continuaci??n, se ofrecen las comunicaciones realizadas por los representantes de algunos institutos para dar a conocer las actividades realizadas en sus centros con el fin de acercar la novela de Cervantes a los alumnos.

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El artículo forma parte de un monográfico dedicado a literatura y educación.

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Resumen basado en el de la publicaci??n

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Resumen basado en el de la publicaci??n. Resumen en ingl??s

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El objetivo es apuntar los desaf??os y las grandes oportunidades que se presentan en el panorama de la ense??anza de ELE, gracias a las nuevas tecnolog??as. Los profesores necesitan familiarizarse en el uso de los recursos tecnol??gicos que sirven para que los aprendices accedan a la informaci??n y realicen colectiva e individualmente tareas interesantes y significativas dentro de la clase.