846 resultados para Electronic medical records


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Enquadramento: A dor do parto resulta de complexas interações, de caráter inibitório e excitatório e, apesar de os seus mecanismos serem análogos aos da dor aguda, há fatores próprios do trabalho de parto de natureza neurofisiológica, obstétrica, psicológica e sociológica que intervêm no seu limiar. Neste sentido, os métodos não farmacológicas podem auxiliar a parturiente no alívio da dor, reduzir os níveis de stresse e ansiedade e, consequentemente promover uma maior satisfação. Objetivos: Demonstrar evidência científica de se os métodos não farmacológicos usados no alívio da dor no trabalho de parto são mais eficazes quando comparados com a não utilização de nenhum método, placebo ou qualquer outro método; verificar o uso de medidas não farmacológicas no alívio da dor do parto; averiguar quais as variáveis sociodemográficas, variáveis contextuais da gravidez e contextuais do parto que interferem no recurso a medidas não farmacológicas no alívio da dor do parto. Métodos: No estudo empírico I seguiu-se a metodologia de revisão sistemática da literatura. Foi realizada uma pesquisa na EBSCO, PubMed, Scielo e RCAAP, de estudos publicados entre 1 janeiro de 2010 e 2 de janeiro de 2015. Os estudos encontrados foram avaliados de acordo com os critérios de inclusão previamente estabelecidos e, posteriormente, foi feita uma apreciação da qualidade dos estudos, por dois revisores, utilizando a “Grelha para avaliação crítica de um artigo descrevendo um ensaio clínico prospetivo, aleatorizado e controlado” (Bugalho & Carneiro, 2004). No final, foram incluídos no corpus do estudo 4 artigos. O estudo empírico II enquadra-se num estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospetivo, desenvolvido no serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar Cova da Beira, segundo um processo de amostragem não probabilística por conveniência (n = 382). A recolha de dados efetuou-se através da consulta de processos clínicos de mulheres com idade ≥ 18 anos, que tiveram um parto vaginal com feto vivo após as 37 semanas de gestação. Resultados: Os métodos não farmacológicos usados no alívio da dor no trabalho de parto são mais eficazes quando comparados com a não utilização de nenhum método, placebo ou qualquer outro método. Numa amostra constituída por 382 mulheres, com uma idade média de 30,95 anos (±5,451 anos), em 34,6% dos casos foram aplicadas as medidas não farmacológicas no alívio da dor no trabalho de parto, sobressaindo a respiração e o relaxamento (86,3%). Em alguns casos, ainda que em menor número, foi aplicada a hidroterapia isolada (6,9%) ou associada à respiração e ao relaxamento (5,3%), bem como a hipnose (0,8%) e a associação entre respiração e massagem (0,8%). Conclusão: De acordo com os resultados obtidos e com base na evidência científica disponível, importa referir que é essencial que os cuidados não farmacológicos de alívio da dor no parto sejam explorados, por serem mais seguros e acarretarem menos intervenções. Desta feita, os profissionais de saúde que prestam assistência às mulheres durante o trabalho de parto e parto têm de ter acesso ao conhecimento acerca desses métodos e os seus potenciais benefícios, a fim de os poderem aplicar com maior segurança, o que resultará indiscutivelmente numa maior humanização do parto, caminhando-se no sentido de uma maternidade mais segura. Palavras-chave: Trabalho de parto; dor de parto; terapias complementares; terapias alternativas

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Enquadramento – A episiotomia é uma incisão feita no períneo para aumentar o canal vaginal com o objetivo de evitar outros traumas perineais durante o parto. No entanto, esta prática, por si só, já se considera um trauma perineal pelo corte em estruturas que podem desencadear problemas futuros. A Organização Mundial de Saúde (1996) recomenda a utilização limitada da episiotomia uma vez que não existem evidências credíveis de que a utilização generalizada ou de rotina desta prática tenha um efeito benéfico. Objetivos: Demonstrar evidência científica dos determinantes da prática de episiotomia seletiva em mulheres com parto normal/eutócico; identificar a prevalência de episiotomia; analisar os fatores (variáveis sociodemográficas, variáveis relativas ao recém-nascido, variáveis contextuais da gravidez e contextuais do parto) que influenciam na ocorrência de episiotomia. Métodos: O estudo empírico I seguiu a metodologia de revisão sistemática da literatura. Efetuou-se uma pesquisa na EBSCO, PubMed, SciELO, RCAAP de estudos publicados entre janeiro de 2008 e 23 de dezembro de 2014. Os estudos encontrados foram avaliados tendo em consideração os critérios de inclusão previamente estabelecidos. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir utilizando a grelha para avaliação crítica de um estudo descrevendo um ensaio clínico prospetivo, aleatorizado e controlado de Carneiro (2008). Após avaliação crítica da qualidade, foram incluídos no corpus do estudo 4 artigos nos quais se obteve um score entre 87,5% e 95%. O estudo empírico II enquadra-se num estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospetivo, desenvolvido no serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar Cova da Beira, segundo um processo de amostragem não probabilística por conveniência (n = 382). A recolha de dados efetuou-se através da consulta dos processos clínicos das mulheres com idade ≥ 18 anos que tiveram um parto vaginal com feto vivo após as 37 semanas de gestação. Resultados: Evidência de que a episiotomia não deve ser realizada de forma rotineira, cujo uso deve restringir-se a situações clínicas específicas. A episiotomia seletiva, comparada com a episiotomia de rotina, está relacionada com um menor risco de trauma do períneo posterior, a uma menor necessidade de sutura e a menos complicações na cicatrização. Amostra constituída por 382 mulheres, na faixa etária dos 18-46 anos. Apenas, não se procedeu à episiotomia em 41,7% da amostra, apontando para a presença da episiotomia seletiva. Número significativo de mulheres com parto eutócico (80,5%), com sutura (95,0%), laceração de grau I (64,9%), dor perineal (89,1%) sujeitas a episiotomia (58,3%). A maioria dos recém-nascidos nasceram com peso normal (92,3%), com um valor expressivo de mulheres sujeitas a episiotomia (91,4%). Ainda se constatou a existência de casos, apesar de reduzidos, em que o recém-nascido nasceu macrossómico (5,4%), tendo-se recorrido igualmente a esta prática. Não há uma associação direta entre a realização de episiotomia e os scores do APGAR. Conclusão: Face a estes resultados e com base na evidência científica disponível que recomenda, desde há vários anos, que se faça um uso seletivo da episiotomia, sugere-se que os profissionais de saúde estejam mais despertos para esta realidade, de modo a que se possam anular as resistências e as barreiras de mudanças por parte dos mesmos face ao uso seletivo da episiotomia. Para promover essa mudança de comportamentos é importante não só mostrar as evidências científicas, bem como transpô-las para a prática, capacitando os profissionais de saúde, sobretudo os enfermeiros, na sua atuação. Palavras-chave: Parto Normal/eutócico; Episiotomia; Episiotomia seletiva; Episiotomia de rotina.

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Enquadramento – O contacto pele-a-pele na primeira hora de vida tem benefícios para a mãe e para o recém-nascido, bem como um papel importante no estabelecimento da amamentação. Objetivos – Analisar a evidência científica dos benefícios do contacto pele-a-pele e amamentação na primeira hora de vida; determinar a prevalência do contacto pele-a-pele e da amamentação na primeira hora de vida; verificar quais são os fatores (variáveis sociodemográficas, contextuais da gravidez e do parto, e variáveis relativas ao recémnascido) que interferem nas práticas do contacto pele-a-pele e amamentação na primeira hora de vida. Método – Revisão sistemática da literatura no estudo empírico I. Efetuou-se uma pesquisa na PUBMED, The Cochrane Library, Scielo e Google Académico, estudos publicados entre janeiro de 2011 e dezembro de 2014. Destes foram selecionados 4 estudos, posteriormente analisados, que tiveram em consideração os critérios de inclusão previamente estabelecidos. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir utilizando a grelha para avaliação crítica de um estudo descrevendo um ensaio clínico prospetivo, aleatório e controlado de Carneiro (2008). No estudo empírico II seguiu-se um tipo de estudo quantitativo e descritivo simples, de coorte transversal, desenvolvido no serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar Cova da Beira, segundo um processo de amostragem não probabilística por conveniência (n = 382). A recolha de dados efetuou-se através da consulta dos processos clínicos, entre janeiro e dezembro de 2014, das mulheres com idade ≥ 18 anos que tiveram um parto vaginal com feto vivo após as 37 semanas de gestação. Resultados – Evidência de que o contacto precoce pele-a-pele, imediatamente após o parto, é um potencial estímulo sensorial, que abrange o aquecimento do recém-nascido e a estimulação tátil e olfativa, maior estabilização da temperatura, frequência respiratória e nível de glicémia, com diminuição do choro. Está associado à promoção espontânea da amamentação. Na amostra constituída por 382 mulheres, dos 18 aos 46 anos, verificou-se que o contacto pele-a-pele ocorreu em apenas 26,6% da amostra. Cerca de 92,6% da amostragem deu de mamar na primeira hora de vida. No grupo de mulheres em que houve contacto pele-a-pele e amamentação, prevalecem as que têm idade igual ou inferior a 34 anos (66,3%) e predomínio das mulheres que tiveram 5 ou mais consultas (95,9%) de vigilância da gravidez. Conclusão – Face a estes resultados e com base na evidência científica disponível que recomenda o contacto pele-a-pele imediatamente após o parto e promoção da amamentação na primeira hora de vida, assume-se como indispensável que os profissionais invistam na sua formação e assumam um papel importante para a realização deste contacto, estimulando e facilitando esta prática, assim como a realização de mais estudos científicos com contributos para o estabelecimento e manutenção desta prática. Palavras-chave: Contacto pele-a-pele; amamentação; primeira hora de vida.

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Sickle cell anemia (SCA) is an autosomal recessive chronic hemolytic anemia, caused by homozygosity for the HBB:c.20A>T mutation. The disease presents with high clinical heterogeneity, stroke being the most devastating manifestation. This study aimed to identify genetic modulators of severe hemolysis and stroke risk in children with SCA, as well as understand their consequences at the hemorheological level. Sixty-six children with SCA were categorised according to their degree of cerebral vasculopathy (Stroke/Risk/Control). Relevant data were collected from patients’ medical records. Several polymorphic regions in genes related to vascular cell adhesion and tonus were characterized by molecular methodologies. Data analyses were performed using R software. Several in silico tools (e.g. TFBind, MatInspector) were applied to investigate the main variant consequences. Some genetic variants in vascular adhesion molecule-1 gene promoter and endothelial nitric oxide synthase gene were associated with higher levels of hemolysis and stroke events. They modify important transcription factor binding sites or disturb the corresponding protein structure/function. Our findings emphasize the relevance of the genetic variants in modulating the degree of hemolysis and development of cerebral vasculopathy due to their effect on gene expression, modification of protein biological activities related with erythrocyte/endothelial interactions and consequent hemorheological abnormalities in SCA.

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BACKGROUND Although it has been well established that methadone use can result in prolonged QTc/torsades de pointes (TdP) and has been labeled as one of the main drugs that cause TdP, it is still prescribed indiscriminately, and several cases of methadone-associated TdP have been seen in our community. METHODS Our objective was to determine the associated factors for prolonged QTc and the development of torsades de pointes (TdP) in our underserved patient population. We found 12,550 ECGs with prolonged QTc between 2002 and 2013. Medical records were reviewed in order to identify precipitating factors for prolonged QTc and to detect incidence of TdP. RESULTS We identified 2735 patients with prolonged QTc who met the inclusion criteria. Of these, 89 (3%) experienced TdP. There was a greater prevalence of HIV infection in the TdP group (11.2 vs. 3.7%, p < 0.001). Furosemide, hydrochlorothiazide, selective serotonin reuptake inhibitors (SSRIs), amiodarone, ciprofloxacin, methadone, haloperidol, and azithromycin were the drugs most often associated with prolonged QTc (31, 8.2, 7.6, 7.1, 3.9, 3.4 and 3.3%, respectively). However, the agents most commonly associated with TdP were furosemide (39.3%), methadone (27%), SSRIs (19.1%), amiodarone (18%), and dofetilide (9%). The medications with statistical significance in the multivariate analysis for TdP development in descending order were as follows: ranolazine (odds ratios [OR] = 53.61, 95% confidence interval [CI] 5.4-524, p < 0.001), dofetilide (OR = 25, CI 6.47-103.16, p < 0.001), voriconazole (OR = 21.40, CI 3.24-124.25, p < 0.001), verapamil (OR = 10.98, CI 2.62-44.96, p < 0.001), sotalol (OR = 12.72, 1.95-82.81, p = 0.008), methadone (OR = 9.89, CI 4.05-24.15, p < 0.001), and SSRI (OR = 2.26, CI 1.10-5.96, p < 0.001). This multivariate analysis revealed that amiodarone and HIV infection were not implicated in TdP. CONCLUSION Methadone was by far the leading medication implicated in the development of TdP and an independent predictor in both univariate and multivariate analyses despite the fact that it was not the most common QT-prolonging medication in our population.

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The Illinois Dept. of Public Health routinely collects personal health data on Illinois residents and visitors from vital records, health and licensing information. Data dissemination and use of collected information requires record confidentiality and guidelines to safeguard individual privacy.

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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06

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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06

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BACKGROUND: This study aimed to explore the meaning and potential use of women's self-reported difficulties in conceiving as a measure of infertility in epidemiological studies, and to compare women's stated reasons for infertility with information in their medical records. METHODS: Data were available from a population-based case-control study of ovarian cancer involving 1638 women. The sensitivity and specificity of women's self-reported infertility were calculated against their estimated fertility status based on detailed reproductive histories. Self-reported reasons for infertility were compared with diagnoses documented in women's medical records. RESULTS: The sensitivity of women's self-reported difficulty in conceiving was 66 and 69% respectively when compared with calendar-derived and self-reported times taken trying to conceive; its specificity was 95%. Forty-one (23%) of the 179 women for whom medical records were available had their self-reported fertility problem confirmed. Self-reported infertility causes could be compared with diagnoses in medical records for only 22 of these women. CONCLUSIONS: Self-reported difficulty conceiving is a useful measure of infertility for quantifying the burden of fertility problems experienced in the community. Validation of reasons for infertility is unlikely to be feasible through examination of medical records. Improved education of the public regarding the availability and success rates of infertility treatments is proposed.

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The objective of the study was to evaluate whether the introduction of patient-focused nursing care affected the number of seclusions and the length of time patients spent in seclusion, in an acute psychiatric unit. The study used a pre-intervention–post-intervention design and was conducted in an eight-bed locked unit within a large regional general hospital in Queensland, Australia. The medical records of all people who were secluded as part of their management while in hospital, during two 6-month periods, were retrospectively reviewed. Changes to the ways in which nurses conducted their daily activities were implemented during the time between the data collection periods. There were no differences between the groups with respect to the number of times a patient was secluded. However, following implementation of patient-focused care, there was a reduction in the length of time for which patients were secluded. The only change in medication administration was that post-implementation, Haloperidol was used in fewer seclusion episodes. The findings indicate that changes to nursing practice may result in closer monitoring of patients and a reduction in the time patients spend secluded in acute inpatient psychiatric settings.

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Screening by whole-body clinical skin examination may improve early diagnosis of melanoma and reduce mortality, but objective scientific evidence of this is lacking. As part of a randomized controlled trial of population screening for melanoma in Queensland, Australia, the authors assessed the validity of self-reported history of whole-body skin examination and factors associated with accuracy of recall among 2,704 participants in 2001. Approximately half of the participants were known to have undergone whole-body skin examination within the past 3 years at skin screening clinics conducted as part of the randomized trial. All positive and negative self-reports were compared with screening clinic records. Where possible, reports of skin examinations conducted outside the clinics were compared with private medical records. The validity of self-reports of whole-body skin examination in the past 3 years was high: Concordance between self-reports and medical records was 93.7%, sensitivity was 92.0%, and specificity was 96.3%. Concordance was lower (74.3%) for self-reports of examinations conducted in the past 12 months, and there was evidence of telescoping in recall for this more recent time frame. In multivariate analysis, women and younger participants more accurately recalled their history of skin examinations. Participants with a history of melanoma did not differ from other participants in their accuracy of recall.