998 resultados para Belterra (PA) Condições sociais


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CONTEXTO E OBJETIVO: A mortalidade infantil expressa uma conjuno de fatores relacionados s condições de vida, trabalho e acesso aos servios de sade, e a identificao desses fatores pode contribuir para definio de intervenes em sade. O objetivo deste trabalho foi analisar a expresso da vulnerabilidade e conseqentes diferenas de acesso aos servios de sade e na ocorrncia de bitos em menores de um ano no municpio do Embu. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo, no municpio de Embu. MTODOS: Foram coletados dados secundrios (declaraes de bitos) e primrios (entrevistas a famlias de crianas residentes do municpio do Embu, falecidas nos anos de 1996 e 1997, antes de completarem um ano). Variveis estudadas foram relacionadas s condições de vida, renda e trabalho, assistncia pr-natal, ao parto e ateno sade da criana, as quais foram comparadas com resultados obtidos em estudo realizado no ano de 1996. RESULTADOS: Verificaram-se diferenas estatisticamente significantes quanto a renda, trabalho sem carteira assinada e acesso a plano privado de sade entre famlias de crianas que foram ao bito. Verificaram-se, tambm, diferenas quanto ao acesso e qualidade da assistncia pr-natal, freqncia de baixo peso ao nascer e a intercorrncias neonatais. CONCLUSES: A situao de emprego/desemprego foi decisiva na determinao da estabilidade familiar, conferindo maior vulnerabilidade para ocorrncia de bitos infantis, somada s condições de acesso e qualidade dos servios de sade

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OBJETIVO: Estabelecer a evoluo da prevalncia de desnutrio na populao brasileira de crianas menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsveis por essa evoluo.MTODOS: Os dados analisados procedem de inquritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilsticas de cerca de 4 mil crianas menores de cinco anos. A identificao dos fatores responsveis pela variao temporal da prevalncia da desnutrio (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padro OMS 2006) considerou mudanas na distribuio de quatro determinantes potenciais do estado nutricional. Modelagem estatstica da associao independente entre determinante e risco de desnutrio em cada inqurito e clculo de fraes atribuveis parciais foram utilizados para avaliar a importncia relativa de cada fator na evoluo da desnutrio infantil. RESULTADOS: A prevalncia da desnutrio foi reduzida em cerca de 50%: de 13,5% (IC 95%: 12,1%;14,8%) em 1996 para 6,8% (5,4%;8,3%) em 2006/7. Dois teros dessa reduo poderiam ser atribudos evoluo favorvel dos quatro fatores estudados: 25,7% ao aumento da escolaridade materna; 21,7% ao crescimento do poder aquisitivo das famlias; 11,6% expanso da assistncia sade e 4,3% melhoria nas condições de saneamento.CONCLUSES: A taxa anual de declnio de 6,3% na proporo de crianas com dficits de altura-para-idade indica que em cerca de mais dez anos a desnutrio infantil poderia deixar de ser um problema de sade pblica no Brasil. A conquista desse resultado depender da manuteno das polticas econmicas e sociais que tm favorecido o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e de investimentos pblicos que permitam completar a universalizao do acesso da populao brasileira aos servios essenciais de educao, sade e saneamento

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Estimou-se a prevalncia de insegurana alimentar grave para os municpios brasileiros, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD) 2004. Inicialmente, foi gerado e testado um modelo por regresso logstica multivariada com base nesse banco de dados. O modelo foi aplicado amostra do Censo Demogrfico de 2000, gerando estimativas de prevalncias de insegurana alimentar grave para os municpios brasileiros, que foram analisadas de acordo com o percentual de famlias em condio de insegurana alimentar grave. Essa insegurana alimentar est mais concentrada nas regies Norte e Nordeste, onde 46,1 por cento e 65,3 por cento dos municpios, respectivamente, apresentam altas prevalncias de insegurana alimentar grave. Predominam nas regies Sudeste e Sul municpios com baixa exposio insegurana alimentar grave. No Centro-oeste a maior parte dos municpios mostra estimativas de insegurana alimentar grave classificadas como mdias. Verificou-se grande variao intra-regional na ocorrncia da insegurana alimentar, sendo a Regio Sul a mais uniforme. Conclui-se que o Brasil apresenta grandes variaes inter e intra-regionais na ocorrncia da insegurana alimentar, sendo importante real-las e analis-las, no intuito de subsidiar polticas pblicas

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de distrbios psquicos menores e identificar estressores associados entre motoristas de caminho. MTODOS: Estudo transversal conduzido com 460 motoristas de caminho de uma transportadora de cargas das regies Sul e Sudeste do Brasil, em 2007. Os trabalhadores preencheram questionrio com dados sociodemogrficos, estilos de vida e condições de trabalho. As variveis independentes foram condições de trabalho, incluindo estressores ocupacionais, satisfao e demanda-controle no trabalho. O desfecho avaliado foi a ocorrncia de distrbios psquicos menores. Foram realizadas anlises de regresso logstica univariada e mltipla. RESULTADOS: A prevalncia de distrbios psquicos menores foi de 6,1 por cento. Os estressores mais citados foram congestionamentos, controle de rastreamento e jornada extensa de trabalho. A alta demanda no trabalho, o baixo apoio social e a jornada extensa diria referidos pelos motoristas estiveram associados aos distrbios psquicos menores. CONCLUSES: O trabalho em jornadas extensas foi associado ocorrncia de distrbios psquicos menores, tanto na anlise das condições gerais de trabalho quanto como fator referido como estressor pelos motoristas. A regulamentao da jornada de trabalho com limitao de horas de trabalho dirio , portanto, uma medida necessria para a reduo da chance de desenvolvimento de distrbios psquicos menores em motoristas

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OBJETIVO: Avaliar condições de trabalho associadas qualidade de vida relacionada sade entre profissionais de enfermagem. MTODOS: Estudo transversal realizado em um hospital universitrio de So Paulo, SP, em 2004-2005. A populao estudada foi de 696 enfermeiros, tcnicos e auxiliares de enfermagem, predominantemente feminina (87,8 por cento) e que trabalhava em turnos diurnos e/ou noturnos. Os dados sociodemogrficos, de condições de trabalho e de vida, hbitos de vida e sintomas de sade auto-referidos foram obtidos por meio de questionrios auto-aplicados: Resultados de Estudos de Sade - verso reduzida, Escala de Estresse no Trabalho e Desequilbrio Esforo-Recompensa. Valores do coeficiente 1,01 significam mais esforos do que recompensas no trabalho. Modelos de regresso logstica ordinal de chances proporcionais foram ajustados para cada dimenso do SF-36. RESULTADOS: Aproximadamente 22 por cento da populao foi classificada como trabalhando em condições de alto desgaste e 8 por cento com mais esforos do que recompensas no trabalho. As dimenses com piores escores mdios no SF-36 foram vitalidade, dor e sade mental. Alto desgaste no trabalho, ter mais esforos que recompensas e ser enfermeira associaram-se de maneira independente aos baixos escores da dimenso de aspectos emocionais. As dimenses relacionadas sade mental foram as que mais sofreram influncia dos fatores psicossociais do trabalho. CONCLUSES: Apresentar mais esforos do que recompensas no trabalho foi mais significativo para a qualidade de vida associada sade do que o alto desgaste no trabalho (altas demandas e baixo controle). Os resultados indicam que a anlise conjunta dos fatores psicossociais de desequilbrio esforo-recompensa e demanda-controle contribuiu para a discusso sobre os papis profissionais, condições de trabalho e qualidade de vida relacionada sade de profissionais de enfermagem

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Este artigo versa sobre contribuies da teoria social a um estudo sobre o risco sade humana e ao ambiente, desenvolvido entre 2003 e 2005 em rea urbana contaminada, localizada no bairro Vila Carioca, no sudeste do municpio de So Paulo, Brasil. Resduos perigosos provenientes de processo produtivo do setor qumico, dispostos inadequadamente na localidade ao longo do tempo, resultaram em contaminao ambiental, cujos efeitos representam riscos sade da populao local. A investigao foi realizada com o objetivo de identificar interpretaes sociais sobre o conceito de situao de risco, condizentes com concepes incorporadoras da dimenso social do risco e voltadas melhoria das condições de sade ambiental. Utilizou-se metodologia qualitativa de pesquisa, alicerada na teoria social, e instrumentos variados de coleta de dados. Os resultados apontaram interpretaes sociais diferenciadas sobre o conceito de situao de risco, sugerindo diversidade de concepes entre a populao pesquisada a respeito dos problemas ambientais e de sade que os atingiam. Neste artigo, apresentam-se fundamentos do enfoque do risco, na teoria social e na obra de Ulrick Beck sobre sociedade de risco, a fim de conferir suporte terico interpretao dos dados coletados em campo. Tais contribuies da teoria social, em contraponto com abordagens multidisciplinares e ecossistmicas em sade e ambiente, so discutidas como forma de incorporar a diversidade de interpretaes sociais expressadas pela populao, no sentido de favorecer a inter-relao entre portadores de risco e decises polticas locais sobre a questo do risco, ampliar o escopo dos fenmenos observados e propiciar a busca de melhores condições de sade dos indivduos e da qualidade do seu ambiente

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Contextos de violncia e de consumo de lcool e drogas so nesse texto tratados a partir dos conceitos de sociedade de risco e reflexividade social, so expostas e discutidas pesquisas empricas que relacionaram as duas situaes, destacando-se a necessidade de no se estabelecer determinaes entre esses contextos. Conclui-se que h necessidade de aprofundar a discusso da reduo de riscos sociais tanto em relao ao consumo como em relao violncia

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Atualmente, as padarias caracterizam-se por serem estabelecimentos comerciais de grande movimento e de enorme variedade de produtos, os quais quando em condições adversas de conservao e manipulao podem ser responsveis por DTAs. No presente estudo, foram visitadas 30 padarias, observando-se: manipuladores, estrutura fsica, higiene ambiental, condições da distribuio dos produtos e atitudes dos consumidores. Utilizou-se um check list e os pesquisadores atuaram como consumidores comuns destes estabelecimentos. Os resultados obtidos permitiram verificar que todos os estabelecimentos visitados apresentavam falhas em algum critrio da legislao vigente, destacando-se a ausncia de proteo dos cabelos, falta de higienizao das mos, piso sujo e conservao em temperaturas abusivas. Dessa forma, as condutas relacionadas conservao dos alimentos merecem ateno dos rgos de vigilncia sanitria e o treinamento dos manipuladores deve ser enfatizado, pois as no conformidades encontradas podem vir a constituir perigo para a sade dos consumidores. Sugere-se, tambm, que os responsveis pelas padarias utilizem um check list como instrumento de garantia da qualidade dos produtos comercializados

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Este artigo foi redigido com parte dos resultados da pesquisa de dissertao de mestrado sobre o trabalho multiprofissional no Servio Pblico de Sade no municpio de Bandeirantes- Paran. Foram entrevistados 44 profissionais de sade de nvel superior, com 4 questes abertas que abordaram aspectos de interesse para o tema. O presente estudo se prope retratar uma das figuras metodolgicas do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) que a Ancoragem e analisar as representaes sociais dos profissionais de sade. A anlise e a discusso as Ancoragens ressaltam a sua utilidade para o resgate das representaes sociais. Quanto a seu contedo, estas representaes revelam que os profissionais de sade entrevistados consideram seu trabalho como um atendimento vocacionado. Destacam ainda que o servio pblico para pobre e que todo funcionrio do setor pblico sobrecarregado. Estes resultados, por refletirem a realidade da totalidade de profissionais de um municpio de pequeno porte, e por sua amostra ser composta de profissionais de sade de nvel superior, subsidiaro o gestor em futuras decises sobre a conduta e abordagem dos profissionais de nvel superior. E se profissionais puderem tomar suas prprias concepes como objeto de reflexo e distinguir os elementos que compem seus " ideais" para consolidao do SUS, podero compreender a funo que cumprem na sociedade e trabalhar na construo de novos valores

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Objetivo: identificar as representaes sociais de mes de crianas da faixa etria de zero a cinco anos de idade do Ncleo de Sade da Famlia IV, em Ribeiro Preto-SP, procurando saber o que pensam sobre sade bucal e tratamento odontolgico. Mtodo: trata-se de pesquisa qualitativa, sendo utilizada a entrevista semi-estruturada para a coleta dos dados e a anlise de contedo. Resultados: constatou-se grande dificuldade das mes em se expressar a respeito do que , para elas, sade. Para essas mes a sade bucal est relacionada com normas de higiene e dietticas e tambm com a ida ao dentista, restringindo-se na preocupao com a esttica e pouco com a funo. J em relao ao tratamento odontolgico, a grande maioria demonstrou apresentar medo, causado pela sua experincia anterior com o tratamento. A assistncia particular est associada pontualidade e ao atendimento da maneira desejada enquanto o tratamento oferecido pelo setor pblico demora e falta de equipamentos e materiais. A humanizao no atendimento e competncia do profissional emergiram como dois aspectos importantes, e podem estar determinando a deciso de ir ou no ao dentista. Concluses: A expresso sade bucal foi associada assistncia odontolgica. O atendimento pelo setor privado foi referido como o que mais se aproxima do tipo ideal de assistncia odontolgica

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A Frana passou por conflitos urbanos em seus bairros populares. Incidentes com a polcia marcados pela morte de um morador, geralmente jovem ou adolescente, so seguidos por manifestaes violentas: quebra-quebras, incndios de carros e/ou estabelecimentos pblicos e privados, enfrentamentos com a polcia. Nos conflitos da "banlieue" francesa podem ser percebidos elementos comuns a eventos ingleses e/ou americanos de outras dcadas.OBJETIVO: consiste em identificar a percepo e as representaes de moradores sobre suas condições de vida e sade na Frana.MTODO: pesquisa qualitativa realizada em Les Aubiers, bairro popular de Bordeaux, nos anos de 2002 e 2005. A populao de moradores desse bairro e composta principalmente por imigrantes ou fanceses de origem estrangeira, provenientes de diferentes locais: frica do Norte, frica Sub-Sahariana, Turquia, Portugal , Ilha de Reunio. Os indicadores sociais e econmicos apresentam nveis significativamente mais baixos do que os de outros bairros de Bordeaux, acompanhando as tendncias encontradas nas outras "banlieues". Entre esses indicadores, a taxa de desemprego, principalmente entre jovens, alarmante (40 por cento).RESULTADOS E DISCUSSO: as polticas sociais deveriam ser mais voltadas para os indivduos do que para o territrio, pois este s poder ser transformado pelos primeiros e no o contrrio. Um bairro e uma populao estigmatizados, esto contemplados por uma ampla poltica social. Ainda que passvel de crtica, no se pode ignorar a existncia de esforos sistematicos de integrao, nem a existncia de polticas sociais. Se elas so inadequadas, trata-se de ampliar o espao de discuso para sua reforma. Trata-se de saber qual a disposio das sociedades contemporneas, como um todo, para lutar contra as inequidades e segregaes