992 resultados para Nasal mucosa


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A via de administração oral é a forma favorita de administração de fármacos em função das vantagens que apresenta, dentre elas destacam-se: a adesão do paciente, conveniência e praticidade. Em função disto, a maioria dos medicamentos comercializados encontra-se disponível na forma farmacêutica de administração oral, entretanto, o sucesso de um tratamento medicamentoso por esta via requer que a absorção gastrointestinal do fármaco seja suficiente para assegurar a sua disponibilidade no local de ação (VOLPE, 2010). No entanto, a absorção do fármaco no trato gastrointestinal é complexa e pode ser influenciada por vários fatores, os quais têm impacto sobre a dissolução, solubilidade e permeabilidade do fármaco. Com o intuito de aumentar a biodisponibilidade de fármacos, que possuem absorção dificultada pela via oral, a via de administração pela mucosa bucal vem sendo uma alternativa na atualidade farmacêutica. Esta mucosa é um tecido não queratinizado, altamente vascularizado e apresenta poucas enzimas metabolizadoras. Tais características possibilitam boa absorção de fármacos sem que ocorra a metabolização pré-sistêmica, ou efeito de primeira passagem, somando-se ao fato desta apresentar fácil acessibilidade para a administração de fármacos (VRIES, M. E et al., 1991; NIELSEN, H. M &RASSING, M. R, 1999). Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a permeabilidade dos fármacos antirretrovirais (lamivudina e estavudina) por meio de modelo ex vivo em segmentos da mucosa bucal de suínos, com emprego de câmaras de difusão do tipo células de Franz. Para avaliação da permeabilidade bucal dos fármacos antirretrovirais, lamivudina e estavudina, e dos marcadores para transporte transcelular (metoprolol) e paracelular (fluoresceína sódica), empregou-se método ex-vivo, em células de Franz, com segmento de mucosa bucal de suíno ( a 37ºC, meio Ringer- Krebs- HEPES, pH 7,4), e Franz posterior análise das concentrações das substâncias permeadas (fármacos e marcadores) por cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados obtidos, por meio do protocolo desenvolvido, demonstram que o transporte através da via paracelular (marcador fluoresceína) foi mais expressivo que o transporte transcelular (marcador metoprolol), o que provavelmente se deve ao fato dos espaços intercelulares da mucosa bucal serem mais frouxos do que aqueles observados na mucosa intestinal (junções íntimas). Quanto à lamivudina e estavudina, os resultados de permeabilidade indicaram que estes fármacos permearam por mecanismo semelhante ao do metoprolol, isto é, por via transcelular.

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Os ratos Wistar são amplamente empregados como modelo animal na pesquisa biomédica e o controle sanitário dos biotérios é essencial para garantir a qualidade dos experimentos. O objetivo do estudo foi a caracterização do estado sanitário da colônia de ratos Wistar em sistema de criação convencional e para tanto determinar as bactérias, fungos, virus e parasitos, bem como caracterizar as lesões anatomopatológicas do sistema respiratório. Foram utilizados 273 ratos (N), machos (M) e fêmeas (F), das faixas etárias 4, 8, 12, 16 a 20 semanas e entre 12 a 18 meses, para as determinações de peso e condição corpórea (N=273, 140M, 133F); avaliação bacteriológica de orofaringe, mucosa intestinal e lavado traqueobrônquico (N=40, 20M, 20F); determinação de anticorpos para vírus e bactérias (N=20, 10M, 10F); exame parasitológico (N=60, 30M, 30F); identificação molecular de Mycoplasma pulmonis em amostras de pulmão (N=25, 15M, 10F), e caracterização anatomopatológica da cavidade nasal, orofaringe, laringe, traqueia e pulmão (N=106, 53M, 53F). Foram realizadas ainda avaliações microbiológicas das salas dos ratos em três períodos com isolamento de Micrococcus spp., Staphylococcus spp., Bacillus spp., Aspergillus spp. e Penicillium spp. O peso se mostrou homogêneo dentro da faixa etária e gênero, com apenas sete animais magros (2,56%) e nove em sobrepeso (3,30%). Não foram isoladas bactérias patogênicas na orofaringe, mucosa intestinal e lavado traqueobrônquico por cultivo. Mycoplasma pulmonis foi determinado em 72% das amostras pulmonares e em 100% dos soros testados. Em 35% foram detectados anticorpos para Reovirus tipo III e em 100% para bacilos associados ao epitélio respiratório ciliado. Syphacia muris foi diagnosticada em 91,67%, Eimeria spp. em 3,33% e Entamoeba muris em 1,67%. Lesões relacionadas a infecção por agentes exógenos foram observadas em cavidade nasal e na orofaringe, laringe e traqueia a partir da 4 semanas de idade e, em pulmão desde as 12 semanas, com aumento de frequência de ocorrência e do grau de progressão, com o avançar da idade, nos vários segmentos estudados. Concluímos que a caracterização do estado sanitário dos ratos permite conhecer as particularidades do modelo biológico utilizado e compor base de dados para auxiliar no desenho e na interpretação experimental dos pesquisadores, além de garantir uma base para o programa de monitorização sanitária de biotérios em condições similares

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O transporte mucociliar (TMC) é um mecanismo básico de defesa do sistema respiratório necessário na resistência à infecção. A efetividade desse mecanismo de defesa depende da composição e profundidade do muco, da integridade e da função dos cílios e da interação muco-cílio. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos crônicos do oxigenoterapia de baixo fluxo via cateter nasal com e sem umidificação sobre o TMC nasal, nas propriedades físicas do muco, na inflamação e nos sintomas de vias aéreas em pacientes com hipoxemia crônica com necessidade de oxigenoterapia domiciliar de longo prazo (>15 horas/dia). Dezoito pacientes (idade média de 68 anos, 7 do sexo masculino, índice de massa corpórea (IMC) médio de 26 kg/m2, 66% com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), 60% com hipertensão arterial (HAS) e ex-tabagistas) iniciando oxigenoterapia de baixo fluxo via cateter nasal foram randomizados para o grupo Oxigênio Seco (n=10) ou Oxigênio Umidificado (n=9). Os pacientes foram avaliados nos tempos: basal, 12 horas, 7 dias, 30 dias, 12 meses e 24 meses para o TMC nasal por meio do teste de trânsito da sacarina, as propriedades físicas do muco por meio de ângulo de contato, a inflamação por meio de quantificação do número total de células e diferenciais e da concentração de citocinas no lavado nasal assim como para sintomas por meio do questionário SNOT-20. O sintoma mais importante relatado por pacientes no basal foi tosse que melhorou após 7 dias de oxigenoterapia. No nosso estudo, os pacientes de ambos grupos apresentaram prolongamento significativo (40%) do TMC nasal ao longo do estudo. O lavado nasal mostrou um aumento das proporções de neutrófilos, das células caliciformes e da concentração do fator de crescimento epidermal (EGF) assim como reduções em macrófagos e concentrações de interferon alfa (IFN-alfa), interleucina (IL)-8 e IL-10 ao longo do estudo. Não houve alterações na proporção de células ciliadas, na concentração de IL-6 e no ângulo de contato do muco em ambos os grupos. A tosse e os sintomas de sono diminuiram significativamente em ambos os grupos. Nosso estudo sugere que a umidificação não tem impacto sobre o TMC nasal, as propriedades do muco, a inflamação e os sintomas em pacientes com baixo fluxo de oxigênio via cateter nasal (BFON)

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A radioterapia para tratamento das neoplasias malignas em região de cabeça e pescoço é acompanhada de diversas complicações, decorrentes do comprometimento dos tecidos radiossensíveis localizados próximos ao tumor. Entre essas complicações a mucosite é a que merece maior destaque. A mucosite é uma reação tóxica inflamatória da mucosa oral causada pelo tratamento citorredutivo induzido pela radioterapia (RT) ou pela quimioterapia (QT). Ela manifesta-se com sinais de edema, eritema, úlcera e formação pseudomembrana, resultando em sintomas de ardência, que pode progredir para dor intensa e consequente prejuízo na alimentação e comunicação verbal. Infecções bacterianas, fúngicas ou virais podem acometer a mucosa bucal irradiada e exacerbar a manifestação da mucosite oral por meio da ativação de fatores de transcrição da resposta inflamatória. Existem poucos dados na literatura sobre a participação dos herpesvirus humanos na mucosite oral induzida pela radioterapia. A proposta desse trabalho foi avaliar a excreção oral dos herpesvirus humanos (HSV-1, HSV-2, EBV, CMV, VZV, HHV6, HHV7 e HHV8) e sua possível associação com o desenvolvimento e agravamento da mucosite oral, em pacientes diagnosticados com carcinoma epidermoide (CEC) de boca e orofaringe, submetidos à radioterapia associado à quimioterapia. Nesse estudo foram analisadas 158 amostras de lavado bucal, de 20 pacientes, submetidos à radioterapia para CEC em região de cabeça e pescoço, coletadas semanalmente, durante todo o tratamento. Foi realizada a extração do DNA dessas amostras e em seguida sua amplificação através da PCR utilizando dois conjuntos de primers: HSVP1/P2 para os subtipos HSV-1, HSV-2, EBV, CMV e HHV-8 e o VZVP1/P2 para os subtipos VZV, HHV-6 e HHV-7. As amostras positivas foram submetidas à digestão enzimática com enzimas de restrição BamHI e BstUI para determinação específica de cada um dos oito herpesvirus. Foi também avaliada clinicamente, a mucosite oral, em cada uma das coletas, seguindo os critérios da OMS e NCIC. As análises da amostra mostraram a excreção do EBV, HHV-6 e HHV-7, em todas as semanas de tratamento radioterápico, enquanto que a excreção do HSV1 não pode ser observada no momento da triagem. Considerando-se todos os períodos em conjunto (Triagem, semanas de radioterapia e Controle), a maior frequência foi de pacientes que excretaram EBV (55,0%), seguida daqueles que excretaram HHV-7 (20,5%). A frequência de excreção de EBV foi significativamente maior do que a dos demais vírus (Teste ?2, p<0.001 para todos os cruzamentos). A frequência de excreção de HHV-7 foi significativamente maior do que a de HSV-1 (5,9%) e HHV-6 (5,5%) (Teste ?2, p=0.001 para ambos os cruzamentos). Não houve diferenças estatísticas significantes entre as frequências de HSV-1 e HHV-6. Como conclusão, verificou-se uma correlação positiva entre a excreção oral do EBV e a presença de mucosite induzida pela associação de radioterapia e quimioterapia com graus >=2, sobretudo se considerarmos as três últimas semanas de radioterapia, período este em que a severidade da mucosite foi estatisticamente maior. Esses achados nos possibilitam inferir que o ambiente inflamatório local de mucosites com grau >=2 seja mais favorável para excreção oral do EBV.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Objective. To evaluate the association between nasal obstruction and (1) demographic factors, (2) medical history, (3) physical tests, and (4) nasal exam findings. Study Design. CASE SERIES: Methods. Chart review at a tertiary medical center. Results. Two hundred-forty consecutive patients (52.1 ± 17.5 years old, with a Nasal Obstruction Symptom Evaluation (NOSE) score of 32.0 ± 24.1) were included. Demographic factors and inferior turbinate sizes were not associated with NOSE score or Nasal Obstruction Visual Analog Scale (NO-VAS). A significant association was found between higher NOSE score on univariate analysis and positive history of nasal trauma (p = 0.0136), allergic rhinitis (p < 0.0001), use of nasal steroids (p = 0.0108), higher grade of external nasal deformity (p = 0.0149), higher internal nasal septal deviation grade (p = 0.0024), and narrow internal nasal valve angle (p < 0.0001). Multivariate analysis identified the following as independent predictors of high NOSE score: NO-VAS: ≥50 (Odds Ratio (OR) = 17.6 (95% CI 5.83-61.6), p < 0.0001), external nasal deformity: grades 2-4 (OR = 4.63 (95% CI 1.14-19.9), p = 0.0339), and allergic rhinitis: yes (OR = 5.5 (95% CI 1.77-18.7), p = 0.0041). Conclusion. Allergic rhinitis, NO-VAS score ≥ 50, and external nasal deformity (grades 2-4) were statistically significant independent predictors of high NOSE scores on multivariate analysis. Inferior turbinate size was not associated with NOSE scores or NO-VAS.

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BACKGROUND Respiratory tract infections and subsequent airway inflammation occur early in the life of infants with cystic fibrosis. However, detailed information about the microbial composition of the respiratory tract in infants with this disorder is scarce. We aimed to undertake longitudinal in-depth characterisation of the upper respiratory tract microbiota in infants with cystic fibrosis during the first year of life. METHODS We did this prospective cohort study at seven cystic fibrosis centres in Switzerland. Between Feb 1, 2011, and May 31, 2014, we enrolled 30 infants with a diagnosis of cystic fibrosis. Microbiota characterisation was done with 16S rRNA gene pyrosequencing and oligotyping of nasal swabs collected every 2 weeks from the infants with cystic fibrosis. We compared these data with data for an age-matched cohort of 47 healthy infants. We additionally investigated the effect of antibiotic treatment on the microbiota of infants with cystic fibrosis. Statistical methods included regression analyses with a multivariable multilevel linear model with random effects to correct for clustering on the individual level. FINDINGS We analysed 461 nasal swabs taken from the infants with cystic fibrosis; the cohort of healthy infants comprised 872 samples. The microbiota of infants with cystic fibrosis differed compositionally from that of healthy infants (p=0·001). This difference was also found in exclusively antibiotic-naive samples (p=0·001). The disordering was mainly, but not solely, due to an overall increase in the mean relative abundance of Staphylococcaceae in infants with cystic fibrosis compared with healthy infants (multivariable linear regression model stratified by age and adjusted for season; second month: coefficient 16·2 [95% CI 0·6-31·9]; p=0·04; third month: 17·9 [3·3-32·5]; p=0·02; fourth month: 21·1 [7·8-34·3]; p=0·002). Oligotyping analysis enabled differentiation between Staphylococcus aureus and coagulase-negative Staphylococci. Whereas the analysis showed a decrease in S aureus at and after antibiotic treatment, coagulase-negative Staphylococci increased. INTERPRETATION Our study describes compositional differences in the microbiota of infants with cystic fibrosis compared with healthy controls, and disordering of the microbiota on antibiotic administration. Besides S aureus, coagulase-negative Staphylococci also contributed to the disordering identified in these infants. These findings are clinically important in view of the crucial role that bacterial pathogens have in the disease progression of cystic fibrosis in early life. Our findings could be used to inform future studies of the effect of antibiotic treatment on the microbiota in infants with cystic fibrosis, and could assist in the prevention of early disease progression in infants with this disorder. FUNDING Swiss National Science Foundation, Fondation Botnar, the Swiss Society for Cystic Fibrosis, and the Swiss Lung Association Bern.

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Nasal spray from lemon and quince (LQNS) is used to treat hay fever symptoms and has been shown to inhibit histamine release from mast cells in vitro. Forty-three patients with grass pollen allergy (GPA) were randomized to be treated either with placebo or LQNS for one week, respectively, in a cross-over study. At baseline and after the respective treatments patients were provoked with grass pollen allergen. Outcome parameters were nasal flow measured with rhinomanometry (primary), a nasal symptom score, histamine in the nasal mucus and tolerability. In the per protocol population absolute inspiratory nasal flow 10 and 20 min after provocation was higher with LQNS compared to placebo (-37 ± 87 mL/s; p = 0.027 and -44 ± 85 mL/s; p = 0.022). The nasal symptom score showed a trend (3.3 ± 1.8 in the placebo and 2.8 ± 1.5 in the LQNS group; p = 0.070) in favor of LQNS; the histamine concentration was not significantly different between the groups. Tolerability of both, LQNS and placebo, was rated as very good. LQNS seems to have an anti-allergic effect in patients with GPA. Copyright © 2016 John Wiley & Sons, Ltd.

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Mode of access: Internet.

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Inaug.-Diss.

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Authorized American edition, tr. under the direction of Boardman Reed ...