741 resultados para Ideologia
Resumo:
Alain Badiou (1994) argues that the failure of the discourses that govern the society is the result of a misplaced ethics. The preservation of human rights and respect for diversity are among the imperatives that naturalize the dominant ideology as a mainstay of the status quo. To supplant the values of a generalization that leads to the subjection and omission, the philosopher presents the "ethics of truths", in which the subject dispenses with the attitude of victimization, increasing in its subjectivity. In this way, it’s put in the forefront the recognition of the Same and the ability to pursue a truth process. Moving away from the passive behavior and unanimity, comes the immortal subject, which resists to the conduct of "animal-to-death", becoming faithful to an Event, occurrence that will transform many lives and will lead to single completeness as possible. In Greek myth, Prometheus rises to the rank of immortal at the time that gives us the human race with the freedom, through the gift of fire. This event is the appointment to which Prometheus listens and by which he gives up the advantages of the gods world, overcoming the limits of a typical lifetime to build the character of transcendence, the immortality. Despite the punishment that is suffering, Prometheus remains faithful to the disruption that it introduces, personifying an authentic warrior against the high-handed Olympic power.
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O presente artigo versa sobre as atitudes de quarenta e dois alunos em relação à aprendizagem da língua inglesa. Para tanto, são delineados fatores que estão intimamente relacionados às atitudes, tais como orientação, motivação, desmotivação, ideologia e resistência. Este trabalho, desenvolvido à luz da linguística aplicada, tem caráter interdisciplinar, e por isso está ancorado nas concepções sobre o tema, encontradas na psicologia social. Os dados apresentados aqui foram obtidos através de uma pesquisa etnográfica sobre atitudes, desenvolvida em duas escolas públicas, na região do Recôncavo Baiano por Anjos (2013). Foram utilizados três instrumentos de geração de dados: um questionário, uma entrevista e observação de aulas. Os resultados apontaram alto grau de atitudes positivas para aprender inglês e de orientação instrumental. Entretanto, alguns estudantes pesquisados sinalizaram atitudes negativas. Os resultados são discutidos na parte final do artigo com a apresentação de dados qualitativos e quantitativos.
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Embora nos últimos anos tenham-se ampliado as pesquisas e publicações que rompem com a visão do Brasil como um país monolíngue, é fato inegável que, no contexto escolar, ainda persiste fortemente esse mito, mesmo em contextos de fronteira em que a ‘superdiversidade’ (VERTOVEC, 2007) salta aos olhos. A Linguística Aplicada, em sua vertente indisciplinar e transcultural (MOITA LOPES, 2006, 2013; CAVALCANTI, 2013; SIGNORINI, 2013, entre outros), no âmbito das novas epistemologias que propiciam a apreensão de fenômenos ou eventos compartilhados em que todos são participantes, abre espaço para a discussão e/ou a solução de problemas relacionados a práticas de linguagem situadas. É sob esse enfoque que, nesse artigo, problematizamos o letramento escolarizado frente às práticas “multiletradas” (SOUZA, 2011; ROJO, 2012), como forma de legitimação dos saberes locais e da superdiversidade, no contexto escolar da Tríplice Fronteira Brasil, Paraguai e Argentina. Para tanto, apresentamos exemplos provenientes de uma pesquisa etnográfica, focando em um evento na sala de aula de Língua Portuguesa em que professora e alunos/as trabalham colaborativamente na construção de uma peça teatral. Os resultados mostram como a negociação entre os saberes escolares institucionalizados e os saberes locais da vida vivida permitem que os alunos tornem-se protagonistas da própria história e mostram ainda como as práticas multiletradas fazem parte das suas práticas sociais.
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O presente trabalho analisa a figura do “excluído” no conto Famigerado pertencente à obra Primeiras Estórias de João Guimarães Rosa (1908-1967), e a partir da Teoria Crítica da Sociedade de Herbert Marcuse (1898-1979). Com base em uma revisão bibliográfica, observa-se que na filosofia de Herbert Marcuse os excluídos despontam como sujeitos capazes de mudar a realidade que estão inseridos. No conto Famigerado verifica-se que Damázio é um notório excluído da sociedade brasileira, excluído economicamente, excluído das cidades e um não-escolarizado que não tem acesso ao conhecimento produzido em linguagem oficial. Mas Guimarães Rosa não o retrata como um incapaz, mas sim um homem que tem o poder das armas, que luta para sobreviver e ter uma vida que considera digna. Marcuse define a literatura como uma das dimensões estéticas que estabelecem negação a realidade hodierna e pode falar a linguagem e experiência dos oprimidos e excluídos.
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Há estudos sobre os índios Kaingang no Paraná que contribuem para o entendimento da sua história, cultura, organização social e linguística. Entretanto, sobre a escolarização e a apropriação da linguagem escrita, tanto da língua kaingang, como da língua portuguesa, são raras as publicações e pesquisas sobre um tema que é muito relevante, haja vista o ritmo acelerado da perda de línguas minoritárias no mundo e no Brasil, a partir de uma política neoliberal de estado mínimo e pouco investimento em formação de professores para atuarem em áreas socialmente relevantes como as línguas, dentre elas as línguas indígenas que requer investimento na formação de professores e linguistas indígenas. Neste artigo apresentamos aspectos históricos sobre registros desta língua indígena, o projeto de alfabetização bilíngue implementado no Brasil e como esta vem ocorrendo com os povos Kaingang na região do Vale do Ivaí, no Paraná, com crianças do ensino fundamental. Por meio de pesquisa bibliográfica e empírica foi possível perceber que o ensino da língua materna indígena, mesmo entre crianças monolíngues em kaingang, entra no currículo como ensino de língua estrangeira, o que pode comprometer seriamente a aprendizagem, a alfabetização, tanto da língua indígena como da língua portuguesa. Evidencia-se que o investimento na formação continuada de professores indígenas é uma das estratégias para a superação de tal situação.
Resumo:
Neste estudo buscamos refletir sobre as necessidades educacionais que o sujeito que se constitui na e pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) possui e como o Estado, enquanto responsável pela educação desse sujeito, se coloca frente a essa questão. Para tanto, partiremos do discurso presente na Lei nº 10.436, de 24 de Abril de 2002 que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e do capítulo IV do Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que disserta sobre o uso e a difusão da LIBRAS e da língua portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação. A fundamentação teórica tomada por base neste artigo é da Análise de Discurso de Linha Francesa (AD) originada por Pêcheux na França e estruturada no Brasil pelo grupo da professora Eni Orlandi. A AD concebe a língua funcionando para a produção de sentidos. Além disso, também nos embasarão, bibliografias referentes à Politica de Língua e a História das Ideias Linguísticas (HIL).