1000 resultados para Químicos clínicos biologos
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Engenharia Zootécnica, 15 de Dezembro de 2014, Universidade dos Açores.
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Dissertação de Mestrado, Gestão e Conservação da Natureza, 6 de Abril de 2015, Universidade dos Açores.
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Este artigo descreve os exames clínicos realizados no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Alguns deles (antropometria, pressão arterial e índice tornozelo-braquial) já têm uso clínico consolidado. Outros, como a velocidade de onda de pulso, variabilidade da frequência cardíaca e medida da espessura médio-intimal de carótidas, carecem de valor de referência na população brasileira não doente e podem constituir preditores importantes de desfechos cardiovasculares. A medida da pressão arterial após manobra postural foi incluída no ELSA-Brasil porque foi pouco testada em estudos epidemiológicos. O ELSA-Brasil inovou na realização do índice tornozelo-braquial, ao usar um aparelho automático em substituição à coluna de mercúrio na medida da pressão arterial, e também na medida do diâmetro ântero-posterior do lobo direito do fígado pela ultrassonografia, proposta para avaliação quantitativa da doença hepática gordurosa não-alcoólica. Os participantes são indivíduos mais jovens (a partir dos 35 anos) do que em outras coortes focadas no estudo da aterosclerose subclínica. A inclusão de indivíduos mais jovens e a diversidade dos exames realizados tornam o ELSA-Brasil um estudo relevante no contexto da epidemiologia brasileira e internacional.
Aspectos sociodemográficos e clínicos da qualidade de vida relacionada à saúde bucal em adolescentes
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OBJETIVO: Estimar a prevalência e identificar fatores sociodemográficos e parâmetros bucais associados ao impacto negativo da condição bucal na qualidade de vida de adolescentes. MÉTODOS: Foram analisados dados de 5.445 adolescentes entre 15 e 19 anos que participaram do inquérito nacional de saúde bucal (SBBrasil 2010), considerando a complexidade do desenho amostral. O desfecho foi a qualidade de vida relacionada à saúde bucal, avaliada por meio do questionário Oral Impacts on Daily Performance e analisada de forma discreta. As variáveis de exposição foram sexo, cor da pele, escolaridade, renda familiar, idade, cárie não tratada, perda dentária, dor de dente, oclusopatias, sangramento gengival, cálculo dentário e bolsa periodontal. Foram conduzidas análises de regressão de Poisson e apresentadas as razões de médias (RM), com respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). RESULTADOS: Dos pesquisados, 39,4% relataram pelo menos um impacto negativo na qualidade de vida. Após o ajuste, a média do impacto negativo foi de 1,52 (IC95%1,16;2,00) vez maior no sexo feminino e 1,42 (IC95% 1,01;1,99), 2,66 (IC95% 1,40;5,07) e 3,32 (IC95% 1,68;6,56) vezes maior nos pardos, amarelos e indígenas, respectivamente, em relação aos brancos. Quanto menor a escolaridade, maior a média de impacto negativo (RM 2,11, IC95% 1,30;3,41), assim como em indivíduos com renda familiar até R$ 500,00 (RM 1,84, IC95% 1,06;3,17) comparados aos de maior renda. Encontrou-se maior impacto na qualidade de vida entre adolescentes com quatro ou mais lesões de cáries não tratadas (RM 1,53, IC95% 1,12;2,10), uma ou mais perdas dentárias (RM 1,44, IC95%1,16;1,80), com dor de dente (RM 3,62, IC95% 2,93;4,46) e com oclusopatia grave (RM 1,52, IC95% 1,04;2,23) e muito grave (RM 1,32, IC95% 1,01;1,72). CONCLUSÕES: Os adolescentes brasileiros relataram alto impacto negativo da saúde bucal na sua qualidade de vida. A iniquidade em sua distribuição deve ser considerada ao planejar medidas de prevenção, monitoramento e tratamento dos agravos bucais nos grupos com maior impacto na qualidade de vida.
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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil Engenharia Sanitária
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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, Perfil Sanitária
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Portugal a Educação Clínica nos cursos de licenciatura em Terapia da Fala, corresponde a aproximadamente um quarto do tempo de formação dos Terapeutas da Fala. Para suportar o conhecimento e as competências dos orientadores nos contextos da prática clínica, após a implementação do processo de Bolonha e perante os novos paradigmas da educação, é necessário verificar as suas áreas fortes e emergentes para promover programas de desenvolvimento destas últimas. Desenvolveu-se um estudo observacional descritivo, transversal e quantitativo com a questão de partida: Qual a percepção dos orientadores das unidades curriculares de Educação Clínica do 4º ano do curso de Terapia da Fala da Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto, face às suas competências no papel de orientadores?, subdividida em dois objectivos: 1) Determinar o nível de competências dos orientadores por domínio, numa auto perspectiva; 2) Identificar as competências dos orientadores, por domínio, alvo de valores baixos numa auto perspectiva. O questionário de autopreenchimento escolhido foi o adoptado num estudo longitudinal actualmente em curso e é composto por dois grupos de questões de auto preenchimento. O primeiro permite caracterizar a amostra e o segundo responder aos dois objectivos acima referidos, através da utilização de uma escala de Likert com cinco valores e mais um para Não Aplicável. Da população de 46 Educadores Clínicos, obteve-se uma amostra de 22 que orientaram estágios no ano lectivo 2010-2011. Esta amostra apresenta valores médios por domínio e por competência (item) de quatro. Na média individual por sujeito também obtêm o mesmo valor. Isto indica que na percepção dos Educadores Clínicos estes consideram-se competentes para desempenhar o papel que lhes é atribuído na formação de Terapeutas da Fala em Portugal. Quatro dos domínios onde se identificaram valores baixos correspondem, juntamente com mais um, aos que surgiram com a reformulação da ASHA em 2008 das Capacidades e Competências dos Educadores Clínicos, de acordo com as mudanças do sistema educativo, sendo por isso os mais indicados para o início da criação de programas de formação para os mesmos em Portugal.
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In the present study, clinic and serologic aspects of 47 paracoccidioidomycosis patients were reviewed. The clinic-radiologie-laboratorial data of each patient were obtained from the medical chart before, during and after therapy with Amphotericin B. The age of the patients ranged between 13 to 50 years; the ratio male: female was 10:1. The most frequently associated diseases were alcoholism and tabagism; tuberculosis was present in 14.2% of the cases. Most patients came from Botucatu of adjacent towns (central area of the State of São Paulo). Cough with sputum production, dyspnea and anorexia were the most frequent clinic manifestations. All 47 patients, but 5 presented pulmonary involvement which showed the radiologic pattern of interstitial exudate nodular type and fibrocicatritial lesions in 85.7%. There was associated emphysema in 37.7% of the patients. Blood urea, creatinin and kaliemia increased during therapy with Amphotericin B. Clinic-laboratorial follow-up showed electrocardiographic changes in 13, hypertension in 9 and hyperreactivity in Thorn test in 1 patient. Complement fixation was the best serologic test for monitoring patients with paracoccidioidomycosis. Incomplete dosage of Amphotericin B led to therapeutic ineffectivenes.
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São relatados dois casos de brucelose humana apresentando comprometimento hepático, com especial referência ao diagnóstico diferencial das hepatites granulomatosas.
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La esporotricosis consiste en micosis profunda, de evolución subaguda o crónica decurrente de infección por el hongo dimorfico Sporothrix schenkii. Consiste en dermatopatia mucho frecuente en nuestro medio, resultante de la penetración de abrojos e de arañazos por espinos de plantas. El S. schenkii ha sido descrito, en S. Paulo, en perros, gatos, aseninos, bovinos, equinos y ratones. Todavía, el carácter de antropozoonosis de la enfermedad pocas veces ha sido descrito tanto en la literatura internacional como en la nacional, existiendo apenas una citación en lo Brasil, de probable transmisión gato/hombre. Se discrebió, en lo presente relato, caso clínico de esporotricosis felina con transmisión através de arañadura en propietario, tratador y médico veterinário. Un gato, sin raza definida, macho, con 3 años, mucho agresivo, con grave cuadro cutáneo (cefálico, torácico y de miembros torácicos) manifestado por lesiones ulceradas, exudativas de alopecia, deposición de crostas hemorrágicas, agraviado por síntomas de lo complejo respiratorio felino, donde por su temperamento agresivo habia arenado en corto espacio de tiempo 5 individuos, donde 3 de los individuos manifestaron sintomas de evolución y gravedad distintas. El diagnostico clínico presuntivo fue confirmado perlo examen histopatológico (H.E., PAS) de fragmentos de piel, linfonodos y amígdalas cogidos, "intra-vitam" y/o "post-morten", per lo aislamiento de lo agente, per la inoculación en testículos de ratas adultas y posterior nuevo aislamiento. Se confirmó la patologia por pruebas suerológicas (F.C., anticuerpos precipitantes) y prueba de intradermoreación (esporotriquina) en los pacientes acometidos.
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Se presenta un enfoque panorámico de estudios epidemiológicos, clínicos y experimentales referentes a Loxosceles laeta y loxoscelismo efectuados en 1955-1988 en Santiago, Chile. Se estudiaron 216 casos de loxoscelismo. Los hechos más relevantes fueron: 52,8% correspondió a mujeres; edad entre 7 meses y 78 años; 84,3% fué loxoscelismo cutáneo (LO y 15,7% loxoscelismo cutáneo-visceral (LCV); 73,6% sucedió en época calurosa; en 86,6% el accidente ocurrió en la vivienda, especialmente en dormitorios, mientras la persona dormía o se vestía. La araña fué vista en 60,2% de los casos e identificada en laboratorio como L. laeta en 17,7% (10,6% de los 216 casos). Los sitios más frecuen temente afectados fueron las extremidades con 67,6%, lancetazo urente fué el síntoma inicial más frecuente. Dolor, edema y placa livedoide, la cual posteriormente se transformaría en escara necrótica, fueron las manifestaciones locales predominantes. En LCV hematuria y hemoglobinuria fueron constantes, ictericia, fiebre y compromiso de conciencia se presentaron en la mayoría de los casos. Tratamiento: LC con antihistamínicos o corticoides inyectables, LCV con corti-coides inyectables. La condición de los pacientes en el último control fué: curación completa en 75,5%, curación con secuela cicatrizal en 8,3%, muerte en 3,7% (todos con LCV) y abandono en 12,5%. Adicionalmente, se ha efectuado una serie de estudios experimentales, tanto in vivo como in vitro para esclarecer aspectos básicos sobre el veneno de L. laeta y el tratamiento del loxoscelismo.
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Relata-se o quadro clínico de 27 pacientes com doença de Chagas aguda, acompanhados no ambulatório da Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da FM-USP no período de 1974 a 1987. As vias de transmissão envolvidas foram: vetorial em 7 casos, transfusional em 9, transplante de rim e/ou transfusional em 4, acidental em 1, via oral em 3, provável aleitamento materno em 1, congênita ou aleitamento materno em 1, congênita ou transfusional em 1. Pacientes com infecção por via vetorial eram procedentes da Bahia e Minas Gerais, tendo 6 apresentado a doença de 1974 a 1980 e um em 1987. Já os pacientes infectados por via transfusional adquiriram a doença na Grande São Paulo, 7 deles após 1983. O quadro clínico foi oligossintomático ou assintomático em 4 pacientes, sendo 3 deles imunodeprimidos por doença de base ou por medicamentos. Em outros 2 pacientes imunodeprimidos ocorreu miocardite grave com insuficiência cardíaca congestiva. O quadro clínico foi também mais grave em 5 de 6 crianças menores de dois anos de idade, qualquer que fosse a via de transmissão. A avaliação de 16 pacientes tratados na fase aguda com benzonidazol (4-10mg/kg/dia) por 30 a 60 dias mostrou falha terapêutica em 4/16 (25,0%), possível sucesso terapêutico em 9/16 (56,2%), sendo inconclusivos os resultados em 3/16 (18,8%). A reação de LMC foi concordante com o xenodiagóstico em 18 e 22 casos (agudos e na fase crônica inicial), e se negativou mais precocemente que as RSC. No seguimento pós-terapêutico, observou-se aparecimento de doença linfoproliferativa em um paciente com anemia aplástica e que recebia corticosteróide 6 anos após o emprego de benzonidazol.
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As bactérias patogénicas presentes nos sistemas de processamento de alimentos podem ser potencialmente causadoras de doenças alimentares graves, quando sobrevivem à acção bactericida de desinfectantes. Esta acção depende da eficácia das substâncias activas que fazem parte da formulação do desinfectante e das condições ambientais onde se processa a interacção desinfectante – bactéria, sendo ainda específica para cada estirpe bacteriana. Este trabalho teve, como propósito, a implementação de um método que permita avaliar, in vitro, a eficácia bactericida de desinfectantes comerciais contra estirpes bacterianas que são potencialmente causadores de doenças de origem alimentar. A eficácia do desinfectante foi avaliada seguindo a Norma EN1040 e aplicando o método de diluição-neutralização. Para além das estirpes recomendadas naquele documento normativo, nomeadamente, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus, foram também utilizadas Escherichia coli, Enterococcus faecalis, Salmonella Typhimurium e Listeria monocytogenes. Os desinfectantes foram seleccionados com base nas suas formulações, tendo sido escolhidos desinfectantes cujos princípios activos são, respectivamente: tensioactivos aniónicos; alcalis inorgânicos; hidrocloreto de biguanida polimérica; álcool etoxilado ou cloreto benzalcónio. Foram seleccionados como neutralizantes: tampão fosfato, tiosulfato de sódio, gema de ovo fresca e polisorbato 80 com histidina. Após cada ensaio, o número de bactérias sobreviventes foi obtido pelo cálculo da redução logarítmica decimal, a partir do número de unidades formadoras de colónia presentes em cada placa. A eficácia do desinfectante, na inactivação de cada estirpe alvo, foi classificada numa escala de redução logarítmica à qual 5 log corresponde a redução mínima aceitável do número de colónias quando o tempo de contacto é de 5 minutos, e a temperatura do ensaio é 20ºC. Conclui-se que o método de diluição-neutralização é sensível para todas as estirpes testadas. A gema de ovo fresca revelou ser o melhor neutralizante para desinfectantes contendo tensioactivos aniónicos, enquanto o tampão fosfato é mais adequado para neutralizar desinfectantes contendo alcalis inorgânicos. Porém, nenhum dos neutralizantes testados mostrou ser adequado para os desinfectantes contendo cloreto de benzalcónio ou hidrocloreto biguanida polimérica ou álcool etoxilado. Conclui-se também que as condições laboratoriais implementadas são as adequadas para testar a acção bactericida de desinfectantes utilizados em sistemas de processamento de alimentos.