1000 resultados para Políticas
Resumo:
Desde o fim da era das remoes, o foco de preocupao do Estado em relao s favelas tem se deslocado da urbanizao para a violncia, em especial para o trfico de drogas. A militarizao da questo da violncia urbana se manifesta de forma definitiva com a inaugurao das Unidades de Polcia Pacificadora nas comunidades carentes cariocas. A despeito dos aspectos positivos imediatos, a ausncia de participao popular no processo de ocupao pelo Estado desses espaos segregados tm levantado preocupaes, no apenas quanto eficincia do programa em longo prazo, como tambm com a possibilidade de instaurao de um Estado policial altamente repressivo. Esse trabalho analisa a utilizao de mecanismos de gesto e planejamento democrticos como forma de aprimorar o programa de ocupao das favelas, partindo do pressuposto de que a participao poltica pode contribuir para a maximizao dos direitos fundamentais. Para isso, estuda-se com profundidade a histria dos atores polticos presentes nessas comunidades, alm dos instrumentos existentes e possveis no Direito Brasileiro para participao popular. Aps a anlise dos aspectos sociolgicos e histricos que explicam a situao atual das favelas cariocas, ao fim, prope-se um modelo de gesto democrtica que aproveite ao mximo seu potencial de participao.
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Con el presente trabajo se da continuacin a la lnea de investigacin iniciada en 2010, con el convenio entre el Departamento de Interior del Gobierno Vasco / Eusko Jaurlaritzaren Herrizaingo Saila y el Instituto Vasco de Criminologa / Kriminologiaren Euskal Institutua (programa de investigacin sobre percepcin de inseguridad y mapas de criminalidad). Esa lnea de investigacin ha dado lugar a dos publicaciones (Varona 2011; 2012), bsicamente centradas en las posibilidades de los diagnsticos o auditoras locales de seguridad, como herramientas de anlisis criminolgico, siguiendo los modelos establecidos por instituciones y organismos internacionales. La investigacin que introducimos sobre el municipio de Irn se basa en las conclusiones de dichas publicaciones. Conviene advertir, sin embargo, que no se trata de una mera rplica del estudio de Barakaldo desarrollado en 2011. Atendiendo a las recomendaciones internacionales sobre la flexibilidad de las auditoras locales de seguridad, hemos tratado de aprender de las potencialidades y lmites del trabajo anterior para presentar otro distinto en contenido y estructura -manteniendo pero depurando objetivos-, que resulte interesante y til a los posibles y variados destinatarios de estas pginas. Cada uno de ellos puede, por tanto, acudir directamente y de forma independiente, a los captulos ms relevantes en cada caso y a sus correspondientes anexos que, aunque hacen ms voluminoso el trabajo, permiten fundamentarlo correctamente y facilitar al lector la bsqueda de documentos en los que desee profundizar, incluyendo aqu tambin los recursos bibliogrficos ms recientes.
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Esta publicacin forma parte del proyecto de investigacin POLURB 20151, y tiene como objetivo general analizar las transformaciones que han experimentado y experimentan las principales ciudades espaolas en la actualidad, concediendo una especial atencin a las consecuencias de la actual crisis econmica. El objetivo final del proyecto es proponer un nuevo marco analtico de las políticas urbanas, poniendo en valor un conjunto de nuevas experiencias que sirvan para ilustrar y ejemplificar nuevas políticas urbanas en la Espaa del cambio de poca. Es bien sabido que las crisis capitalistas representan momentos de reestructuracin econmica (o de "destruccin creativa") que permiten resolver los episodios de sobreacumulacin. Pero los cambios nunca se sitan solamente en la esfera de la produccin, sino que tambin van acompaados de cambios en la esfera de la regulacin para encubrir o apuntalar nuevas fracturas y desigualdades. Adems, estos cambios son asimismo ventanas de oportunidad para nuevas iniciativas y políticas pblicas, as como tambin para nuevos movimientos sociales y polticos que pueden aprovechar los nuevos escenarios que se abren. Pueden, por tanto, suponer espacios y momentos para la aparicin de innovacin urbana, sea en la forma de nuevas iniciativas o por la aparicin de nuevos actores. Ante esta situacin nos preguntamos Qu rasgos presentan estos cambios, oportunidades e iniciativas en las ciudades espaolas?, qu suponen de nuevo respecto a las prcticas comunes anteriores a la crisis?
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Cap. 1. Proyectos patrimoniales y musesticos en las sociedades democrticas y capitalistas: entre la legitimacin formal y la vinculacin social. Iaki Arrieta Urtizberea. Cap. 2. Muses et patrimoine immatriel au Qubec : enjeux politiques et sociaux. Laurier Turgeon. Cap. 3. El patrimonio pertenece a todos. De la universalidad a la identidad, cul es el lugar de la participacin social? Victoria Quintero Morn. Cap. 4. La legitimacin social y poltica de los museos: dos casos del estado de Oaxaca, Mxico. Teresa Morales Lersch y Cuauhtmoc Camarena Ocampo. Cap. 5. Reinterpretaciones de la misin social de los museos: políticas de la cultura en la red de museos de Loures, Portugal. Marta Anico. Cap. 6. La comunicacin de los museos y sus relaciones con las políticas culturales de las ciudades. Entre la repeticin de estrategias y la innovacin. Daniel Pal i Agust. Cap. 7. El Patrimonio de la Guerra Civil como til de concienciacin social al amparo de la Ley de la Memoria Histrica. scar Navajas Corral y Julin Gonzlez Fraile. Cap. 8. Poltica y planificacin musestica, y participacin social en Catalua: un breve recorrido histrico y algunas reflexiones. Daniel Sol i Llads. Cap. 9. Diagnstico de las acciones de los museos catalanes como parte de las políticas de integracin. Fabien Van Geert. Cap. 10. Los inexistentes alcornocaleos y las experiencias musesticas etnogrficas en el Parque Natural Los Alcornocales. Agustn Coca Prez.
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Nesta ltima dcada notamos uma srie de políticas que visam ampliar a presena da lngua portuguesa no mundo, tais como a inaugurao da TV Brasil Internacional (2010), no mbito do governo brasileiro ou a entrada em vigor do acordo ortogrfico de 1990 (2009), no mbito da Comunidade dos Pases de Lngua Portuguesa (CPLP), organizao internacional formada por todos os pases de lngua oficial portuguesa. Diante desse panorama, esta pesquisa prope-se a contribuir para a compreenso do papel de políticas lingusticas na configurao do que seja a expanso do portugus no mundo contemporneo. Para isso, partimos das premissas de que todo discurso polmico pelo princpio da interincompreenso constitutiva (MAINGUENEAU, 2008 [1984]), e de que todo texto poltico-jurdico-normativo busca apagar, superar essa polmica e construir um sentido nico. Esse caminho terico-metodolgico, nos leva a questionar sobre que processos discursivos constroem essa busca de univocidade para superar a polmica nos documentos de políticas lingusticas para a expanso do portugus? Quais coeres foram enfatizadas? De que maneira o enunciador se apresenta em nome dessa univocidade? Acreditamos que encontrar respostas a essas indagaes nos levem a discutir relaes de poder que sustentam essas políticas lingusticas de expanso do portugus nesta ltima dcada. Para desenvolver nossa pesquisa, selecionamos como corpora de anlise, declaraes e resolues da Conferncia de Chefes de Estado e de Governo e do Conselho de Ministros da CPLP sobre a difuso e promoo da lngua portuguesa, por causa do poder poltico e simblico, que essa organizao representa em relao temtica. Assim, pudemos identificar quatro posies/faces de enunciadores, o ufanista, o defensor, o apreensivo e o idealista-apaziguador, que juntos compem um enunciador, que chamamos de super graas a sua memria e a sua competncia interdiscursivas e sua maneira especfica de enunciar, que potencializam o poder imperativo de seus enunciados. Nas sequncias discursivas analisadas podemos constatar que esse (super)enunciador na busca da adeso do coenunciador, articula alianas (a lngua portuguesa comum, a sociedade civil) e oposies (diversidade cultural dos pases, a lngua inglesa) na construo de uma aparente homogeneidade lingustica a fim de superar a heterogeneidade fundante da prpria CPLP. Desse modo, as polmicas so silenciadas e podemos notar um processo de construo de um novo sentido de lngua portuguesa, homogeneizante em contraposio a outro j em curso de gramatizao e heterogeneizao das lnguas portuguesas nacionais
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O presente trabalho problematiza a revista de ano Fritzmac, escrita em 1889, pelos intelectuais Arthur e Alusio Azevedo, como local de expresso de importantes debates polticos oitocentistas relacionados a um projeto de nao livre do sistema escravista e do regime monrquico. Tendo sido a revista de ano um gnero teatral designado como cmico e voltado para uma parcela mais ampla e heterognea da sociedade carioca, penso-a como um instrumento que contribuiu para a circulao desses debates entre uma populao mais empobrecida e analfabeta, assumindo, desta forma, um carter pedaggico e de tentativa de interveno social.
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Diante do crescente envelhecimento populacional, a operacionalizao das políticas de ateno pessoa idosa torna-se um desafio. H que se propor estratgias que possam melhor nortear as aes e servios. Neste sentido, este trabalho props-se a avaliar algumas iniciativas em andamento no municpio do Rio de Janeiro, considerando o Projeto Longevidade e o Programa de Ateno Bsica Sade do Idoso (PSI), desenvolvidos pela Secretaria Extraordinria de Qualidade de Vida (SEQV) e pela Gerncia de Programas de Sade do Idoso (GPI), respectivamente. Como parmetros estruturantes da pesquisa foram considerados os pressupostos da anlise de interveno e, de modo a oferecer respaldo terico para a avaliao proposta, as concepes de velhice e promoo de sade defendidas pelos projetos foram ressaltadas sob a tica da Gerontologia. O material emprico consistiu na anlise do contedo de entrevistas semiestruturadas com os representantes dos projetos, objetivando configurar o direcionamento dado s aes desenvolvidas. O relato dos gestores pareceu denotar certa fragilidade estrutural, dificultadora da efetivao da assistncia. Constatou-se, a partir da contextualizao dos projetos, que mediante maior articulao interinstitucional e construo de espaos de discusso onde a velhice seja prioridade, o estabelecimento de estratgias em consonncia com os princpios legais institudos poder tornar-se uma realidade.
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No presente trabalho, buscou-se identificar os conflitos de interesses existentes nos trs nveis do poder executivo que dificultam a gesto integrada de políticas pblicas voltadas para a recuperao ambiental dos rios urbanos, considerando-se, como rea de estudo, o Municpio de So Gonalo (RJ). A pesquisa exploratria consistiu em reviso bibliogrfica e trabalho emprico. No referencial terico de anlise, abordou-se a formao do Estado brasileiro, as políticas pblicas e as relaes de poder entre os agentes na tomada de deciso e na administrao da coisa pblica. Atravs de reviso na literatura, levantou--se o contexto histrico da ocupao e da degradao dos rios de So Gonalo e da Baixada Fluminense, os planos e projetos para o setor de saneamento da regio, bem como se empreendeu a compilao das normas legais pertinentes gesto do territrio, aos recursos hdricos e ao saneamento. O trabalho de campo consistiu em levantamento de dados sobre a degradao das bacias hidrogrficas no Municpio de So Gonalo e das inter-relaes existentes nas políticas pblicas referentes Regio Hidrogrfica da Bacia da Baa de Guanabara, onde o municpio em comento se insere. O estudo do caso evidenciou que a degradao dos rios urbanos resultante, entre outros fatores, da falta de articulao das trs esferas de governo, da descontinuidade das aes pblicas, de interesses polticos e financeiros desarticulados das demandas socioambientais, da falta de infraestrutura tcnica e financeira dos municpios, da pouca participao social no planejamento e tomada de decises face s relaes desiguais de poder, alm da inconsistncia e desarticulao dos planos e projetos governamentais, a exemplo dos planos diretores de uso ocupao do solo. Conclui-se ser fundamental o fortalecimento dos comits de bacia e das instituies que os integram, possibilitando a articulao entre as políticas pblicas municipais e as do governo estadual e federal, em relao s condicionantes ambientais, bem como ao uso do solo e ao saneamento. A soluo dos problemas relativos aos rios urbanos s ser possvel atravs da gesto integrada e participativa, envolvendo efetivamente os diferentes setores usurios da bacia hidrogrfica. O controle social das aes imprescindvel para manter a coerncia, a efetividade, a eficcia e a continuidade dos planos, projetos e políticas do Estado. Assim, poder ser contido o processo contnuo de degradao ambiental, em particular, dos recursos hdricos em bacias urbanas como acontece no Municpio de So Gonalo e em diversos outros municpios brasileiros. Espera-se que esse estudo contribua para o aprimoramento do conhecimento e de solues no que concerne morte iminente dos rios urbanos do pas.
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Esta dissertao apresenta como tema central o fornecimento de energia eltrica em reas protegidas como caso da Ilha Grande , distrito de Angra dos Reis e situada no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro. Os diferentes usos de energia eltrica esto relacionados s diferentes funes da ilha ao longo de cinco sculos de ocupao em que destaca-se a funo de segurana pblica com o complexo presidirio, a funo de proteo ambiental com as categorias da APA , PARQUE, RESERVA BIOLGICA e com a funo mais recente que de atrativo turstico.
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A presente dissertao para o Mestrado em Educao da UERJ/FFP intenciona apresentar a questo cultural enquanto formao humana, buscando, assim, compreender a intrnseca relao entre a conjuntura histrico-social universal e a formao cultural gonalense, e sua implicao na formulao de Políticas Pblicas de Cultura no municpio de So Gonalo. Na construo da pesquisa foi necessrio, primeiramente, investigar e conceituar os sentidos ideolgicos das palavras cultura e poltica, que contribusse para fundamentar o pressuposto dos interesses em disputa que atravessam a formulao das políticas pblicas, tendo como referencial a perspectiva gramsciana. Delimitamos a pesquisa emprica no cenrio da IV Conferncia Municipal de Cultura em So Gonalo, por se tratar de um dos mecanismos de controle social que congrega a participao do Estado (no sentido estrito) e da sociedade civil, situando essa relao na perspectiva gramsciana em contraposio a perspectiva neoliberal. Atravs das falas dos cinco entrevistados, dos documentos e dos bastidores do cenrio conferencista, foi possvel visualizar as possibilidades e limites inerentes a formao humana gonalense. Sem ter a pretenso de esgotar uma temtica to complexa e abrangente, a produo dissertativa objetiva avanar no debate da questo cultural enquanto uma das ferramentas na disputa por um projeto societrio contra-hegemnico.
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O objetivo desta dissertao de mestrado analisar o processo de criao e regulamentao da Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN), desde o governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) at sua efetiva regulamentao em 1962. A iniciativa inscreveu-se no conjunto de medidas visando dar soluo crise que atravessava o Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), e que levariam instaurao, na Cmara dos Deputados, em 1956, de Comisso Parlamentar de Inqurito para investigar o problema da energia atmica no pas. Como sinnimo de desenvolvimento e progresso, a energia nuclear tambm seria includa no Programa de Metas de JK. So investigadas as disputas políticas e os interesses econmicos que marcaram o processo de implantao da CNEN e o desenvolvimento de suas atividades na etapa inicial de seu funcionamento.
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Este estudo trata da sade mental do adolescente a partir da formulao das políticas de Sade do Adolescente (PROSAD) e de Sade Mental, buscando compreender os debates que ento se travaram em torno das questes relativas adolescncia, especialmente em relao assistncia sade mental, e identificando as concepes e interpretaes que se apresentavam no posicionamento dos formuladores no processo de implementao das políticas no perodo entre 1989 e 2005. Para tal, analisamos documentos oficiais e discursos produzidos pelas políticas e realizamos entrevistas com coordenadores, gestores, ex-gestores e atores-chaves implicados em suas formulaes e processos. Destacamos que, apesar de encontrarem condies de possibilidades como Políticas Nacionais no mesmo perodo marcado por profundas mudanas no pas, onde destacamos a instituio do SUS , elas assumem modelos de interveno e recortam seu objeto diferentemente e em momentos distintos, o que resulta em descompassos e hiatos que guardam certa relao com as formas de insero nesse processo de mudana na sade. Quando a anlise se volta para a aparente intercesso das políticas no que diz respeito sade mental do adolescente, percebemos que dentro da perspectiva de responder ao conjunto das necessidades de cuidado da populao adolescente no pas, a maioria das situaes que dizem respeito sade mental no se situa em uma e nem em outra, mas num entre as duas políticas. O entre, como lugar construdo e poltico, aponta para uma realidade que mais complexa do que os recortes que as políticas operam. Isso no quer dizer que as políticas pblicas analisadas no se encontrem; no entanto, os encontros ou as parcerias estabelecidas acontecem, em determinados momentos, voltados para aes e projeto especficos. Contudo, possvel reconhecer movimentos de aproximao entre sade mental e ateno bsica no sentido de aumentar a capacidade de oferecer o cuidado para os adolescentes, apontando caminhos para um trabalho de sade mental mais amplo, que comporte as diferentes faces do sofrimento, orientado pela noo de integralidade.
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Resumen ejecutivo en euskera, ingls y espaol. Informe completo en espaol
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A presente tese de doutorado se dedicou a apontar o conjunto de pressupostos, bem como os elementos jurdicos, polticos e filosficos que formaram o entendimento poltico-governamental de Toms de Aquino, partindo da hiptese de que as virtudes cardeais da prudncia e da justia so, na viso do Aquinate, as mais necessrias para aquilo que ele entendia como consentneo aos fins prprios da cidade ou comunidade poltica. Para tanto, o trabalho apresentou o tratamento tomasiano sobre a prudncia, entendida como reta razo do agir, sobre a justia, vontade constante e perptua de dar a cada um o seu direito e, finalmente, sobre a sociedade: sua natureza, seus fins e suas condies de existncia e aperfeioamento. Outros temas correlatos e de interesse foram igualmente vistos, como a prpria noo de virtude, o direito, a lei etc. Deu-se especial nfase s modalidades denominadas prudncia legislativa e justia legal, por dizerem respeito ao bem comum, elemento essencial para viso tomasiana de sociedade. Concluiu-se pela necessidade da presena das virtudes da prudncia e da justia no governante da sociedade poltica.
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A presente dissertao demonstra as mudanas introduzidas na formulao de poltica externa para a Amaznia com a entrada de novos atores com interesses variados na rea. Ao longo do texto mostrado como a diversidade de atores que participa desse processo mostra-se diferenciada com relao ao de outras regies do Brasil. A dissertao tem como objetivo ampliar o debate acerca do papel de atores no-tradicionais nessa rea de estudos, inserindo-os em uma corrente de pensamento que olha a poltica externa tanto a partir de seus constrangimentos internos quanto pelo vis das foras profundas que atuam no cenrio internacional. A importncia desse estudo para as pesquisas envolvendo a Amaznia deve-se, principalmente, em funo da rea possuir uma variedade de atores com carter domstico, internacional ou transnacional que atuam atravs de lobbies e redes políticas na tentativa de influenciar as políticas domsticas e externas para o espao. Apresenta ento a discusso do surgimento das principais preocupaes da poltica externa no que tange o espao brasileiro da floresta em decorrncia da maior ateno verificada na arena internacional com o meio ambiente, o que traz mudanas políticas importantes durante o perodo autoritrio (1964-1985). Como consequncia da redemocratizao (1985-2002) e do aumento dos fluxos intra e interpases, o espao amaznico devido a suas riquezas potenciais voltou ao cerne dos debates de meio ambiente, o que teve impactos diretos no rearranjo poltico domstico. Mais atores passaram a atuar na discusso pblica sobre a floresta o que gerou novas formas de promoo da poltica externa do pas nesse campo por meio de grupos e novas condutas na sua histria diplomtica, porm em acordo com seu principal formulador de poltica externa: o Itamaraty.