975 resultados para Poesia brasiliera Séc.XX


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Este trabalho visa examinar, a partir dos artigos, textos e correspondncias de Mrio Pedrosa, os conceitos de arte, histria e crtica. objetivo dessa dissertao discutir o interesse de Pedrosa pelas experincias do Centro Psiquitrico do Engenho de Dentro, pela Arte Indgena e a relao dialtica existente entre Arte e Poltica em sua trajetria crtica como estratgia para definir seu interesse interdisciplinar e contemporaneidade

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A filosofia viveu um tempo de luminosidade crua em que havia contentamento (pelo menos entre os filsofos dignos de serem estudados) com a postulao das condies de possibilidade que cabiam no horizonte que essa luz podia, ento, iluminar. Tudo que escapasse desse horizonte era obscuridade, irracionalidade, mera especulao e, pior de todas as ofensas: metafsica. Mas, alguma filosofia do sc. XX encontrou uma outra distribuio de luminosidade que permitiu um pensamento em claro-escuro, em tonalidades nuanadas em que a nitidez absoluta dos contornos se viu fluidificar, em que as figuras puras e slidas se mostraram como hbridas, nebulosas derramadas, em que os objetos entraram na histria e os homens se misturaram com a natureza, em que os movimentos do mundo e as imagens na conscincia saram da dualidade das qualidades primrias e secundrias e se aventuraram em novas perspectivas (aventuras que ainda atravessam desde a fenomenologia at o cinema). neste cenrio de novas distribuies que reaparece a questo da individuao apontando para uma outra concepo do indivduo, no mais substancial e suporte de qualidades, no mais ancorado nos pares matria e forma, atual e potencial. Tais pares se revelam insuficientes por no darem conta das impurezas que vm tona e das surpreendentes possibilidades inventadas (simbioses, alianas, infeces) e no somente atualizadas a partir de um potencial (filiao, reproduo). Nesse novo modo de compor, o atributo no mais se remete a um predicado qualidade, mas ao acontecimento, no mais s possibilidades latentes, mas potncia a ser inventada nas composies, nas relaes constituintes dos diferentes modos de existncia. Simondon foi o primeiro filsofo a levar em conta, de modo especfico, o indivduo se inventando em composio, da ter renovado a questo da individuao e transformado o estatuto da relao. O ser relao, tal , com Simondon, a proposio que passa a figurar no centro do pensamento da individuao. Mas se, por um lado, havia essa promoo da relao, por outro lado, parecia no haver a liberao dos modos que, enfim, remetiam a uma natureza dos possveis. Mesmo no funcionando como princpio, essa natureza parecia capturar os modos num potencial, de tal maneira que um novo humanismo, to sufocante quanto qualquer outro, acompanhava toda a produo de Simondon. No toa, sua narrativa dos diferentes modos se fecha no encontro de uma unidade capaz de suportar o multirealismo dos hbridos que surgiam por toda parte. As metas, os sentidos do devir que povoam a obra de Simondon no seriam os ecos de uma velha moral da pureza, da luminosidade branca?Para escapar desse rebatimento da aventura dos modos em tipos privilegiados de relao que levavam a restaurar a unidade perdida, era preciso se lanar na inocncia do processo das inumerveis atividades de um tecido sem base, jogo de linhas impuras em cruzamentos inventados a cada momento. Nesse sentido: era o pensamento especulativo, expresso em sua prpria escrita em zig-zag, de Whitehead j um antdoto aos possveis rebatimentos da nova filosofia da individuao num mundo por demais reconhecido? esse o esprito da composio nesse trabalho: a individuao simondoneana com a insistncia em se entregar aventura inocente dos processos se fazendo que se encontra em Whitehead (e nos muitos aliados que foram convocados para que outras msicas se faam ouvir).

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Este trabalho tem como objetivo explicitar como os motivos da diffrance e da escritura evocam preocupaes ticas e polticas que nos permitem afirmar que aquilo que se convencionou chamar, na segunda metade do sculo XX, desconstruo , desde sua formulao inicial, tico-poltica. Neste sentido, percebemos como o alargamento da noo de escritura, evidenciado pelo filsofo franco-argelino Jacques Derrida, nos permite o deslocamento das categorias que tradicionalmente organizaram os campos tico, jurdico e poltico, que, agora sem os libis metafsicos que lhes so caractersticos, nos possibilitam pensar novas formas de se fazer justia singularidade do outro.

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Esta pesquisa discorre, atravs das obras do artista Carlos Zlio, sobre pontos ora divergentes, ora complementares, tais como utopias, heterotopias, esttica e poltica, pensamento utpico e ps-modernidade. Este artista foi selecionado levando em considerao o perodo de elaborao de suas obras, no qual havia uma profunda modificao na estrutura poltica do Brasil. As dcadas de 1960/70, perodo de anlise das obras, foram marcadas pelo Regime Militar brasileiro, que dentre das muitas aes, perseguiu aqueles que eram contrrios s novas imposies governamentais. Tendo em vista essa datao das obras, as anlises partem do engajamento poltico para o engajamento esttico, fazendo uma comparao entre esses dois campos, discutindo as relaes da arte com a poltica. Outro ponto de discusso das obras de Zlio sua funo utpica, aps uma reavaliao deste conceito, que perde sua fora onrica para se tornar um conceito relacionado a impulsos transformadores e polticos. Ao analisar obras deste perodo faz-se necessrio a anlise do conceito de ps-modernidade e o entrelaamento com as utopias, considerados pensamentos antagnicos. Aps as comparaes entre todos os conceitos podemos intitular as obras e aes de Zlio como vida artista, conceito foucaultniano, que relaciona arte e vida dos artistas como uma ao inseparvel. Zlio faz de sua vida uma ao esttica

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A proposta deste estudo analisar o surgimento de uma nova manifestao do inslito ficcional no cenrio literrio francs novecentista, caracterizada pela incorporao inslita de eventos histricos. Em consonncia com o questionamento ps-moderno sobre as limitaes do discurso histrico tradicional, que pretendeu representar fielmente o passado, muitos romances inslitos publicados na Frana na segunda metade do sculo XX inseriram o referente histrico posicionando-o no mesmo grau de realidade que os fenmenos inslitos narrados. Levando em conta o quadro geral da ps-modernidade, pretendemos analisar a confluncia entre elementos inslitos e referncias histricas em Le Livre des Nuits, de Sylvie Germain, publicado em 1984. Tal romance, caracterizado pela fuso entre o ordinrio e o extraordinrio, apresenta eventos histricos, como a guerra franco-prussiana e as grandes guerras mundiais, que provocam reaes sobrenaturais nos personagens. Utilizando a noo de metafico historiogrfica proposta por Linda Hutcheon, analisaremos a incorporao de eventos do passado em Le Livre des Nuits, no como dados histricos, mas como elementos ficcionais que integram a realidade mgica e plural do romance. Esta dissertao visa identificar como os elementos inslitos atribuem uma dimenso scio-histrica aos personagens, analisando os procedimentos textuais que viabilizam a coexistncia entre o real e o irreal no universo romanesco. Para um estudo mais aprofundado dos protocolos narrativos que compem nosso objeto de estudo, examinaremos tambm outros romances publicados no mesmo perodo, como Moi, Tituba, Sorcire... de Maryse Cond e La Sorcire de Marie Ndiaye, que apresentam uma caracterizao similar das manifestaes inslitas, que se integram harmoniosamente realidade histrica dos personagens

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O objetivo do presente trabalho demonstrar que uma releitura dos princpios do contraditrio e do dever de motivar as decises judiciais, sob a tica da maior participao dos jurisdicionados, tem o condo de alcanar a esperada legitimidade democrtica da atuao judicial. Para tanto, antes de adentrar ao cerne da questo, buscou-se analisar ordenamentos de tradies jurdicas distintas, civil law e common law, a fim de delinear as perspectivas que referidos sistemas enxergavam o dever de motivar a deciso judicial. O estudo convergiu para o momento atual do direito, iniciado na segunda metade do sc. XX com o movimento de constitucionalizao e, consequentemente, judicializao dos direitos. Uma das maiores crticas ao momento vivido o amplo espao interpretativo do juiz, abrindo as portas para a discricionariedade, o que foi combatido e rechaado tendo como parmetro as origens do instituto. Passado referido ponto, discutiu-se sobre as evolues e novas tendncias que circundam os princpios do contraditrio e do dever de motivar, cuja finalidade foi demonstrar a estreita conexo entre as normas. Concluso inexorvel foi que ambos compem a base das garantias processuais que legitimam a atuao judicial democrtica. Por fim, procurou-se tecer alguns comentrios sobre os equvocos cometidos na interpretao do princpio do convencimento judicial, e como essa perspectiva pode ser alterada com as diretivas presentes no projeto do novo Cdigo de Processo Civil, haja vista que suas previses abraam boa parte das ideias debatidas no presente trabalho.

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A presente tese apresenta-se num formato bipartido, sendo a primeira parte uma investigao terica e a segunda parte um conjunto de composies originais que procuram estabelecer, directa e indirectamente, uma relao com a temtica investigada. A investigao incide sobre as diferentes relaes que se podem estabelecer entre estruturas intervalares e estruturas espectrais, a partir de um conjunto representativo de obras de diferentes compositores. As obras originais da segunda parte configuram um objecto final de anlise e reflexo. As composies que integram a segunda parte da tese so: Ins sete miniaturas sobre A Castro, para soprano e orquestra, sobre excertos de Castro, de Antnio Ferreira; Um sino contra o tempo, para flauta, clarinete, percusso e piano; Terra, para orquestra de cordas; Dor e Amor, para voz, flauta, clarinete, percusso, harpa, piano, violino, viola e violoncelo, sobre poemas de Nuno Jdice; e Ode a Gaia, para soprano solo, coro misto e electrnica, a partir de textos de diversos autores e pocas, desde Homero a Fernando Pessoa. Esta investigao surge a partir da convico de que possvel e enriquecedor para a composio a coexistncia e o estabelecimento de uma relao entre estruturas que valorizam as qualidades dos intervalos que as constituem e estruturas de tipo espectral. Se o pensamento intervalar pode ser relacionado com princpios de estruturao ligados a toda uma tradio musical, desde a msica modal, tonal e atonal, o pensamento espectral relaciona-se com o estudo do fenmeno sonoro e do timbre e integrado mais tardiamente no sc. XX como um possvel modelo estruturante na composio. A investigao sobre as obras seleccionadas, sobretudo de compositores que colocam o fenmeno da percepo num plano central, procura diferentes interaces entre os dois tipos de estrutura, interrogando-se sobre em que medida que essa interaco influencia ou mesmo determinante para o resultado musical final. So analisadas diferentes aplicaes, tais como: a procura de qualidades acsticas na criao de estruturas intervalares, a criao de timbres particulares para linhas estruturantes, a manipulao tmbrica de estruturas verticais, a inter-relao de camadas intervalares e espectrais na textura musical de forma sincrnica e diacrnica, e o surgimento de material intervalar a partir de estruturas espectrais. Os principais resultados passam pela confirmao de que o pensamento intervalar compatvel com o pensamento espectral e vice-versa, podendo-se concluir que so essenciais diferentes funes para os dois tipos de estrutura na textura musical e que quer as estruturas intervalares quer as espectrais se relacionam com diferentes aspectos da percepo, tendo, assim, uma influncia determinante no resultado musical final, na eficcia da escuta e na sua fruio.

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As ltimas dcadas do sc. XX assistiram a um crescente protagonismo do Design de Informao que, desde ento, tem sofrido inmeras formas e designaes, num processo de afirmao e auto descoberta. A proliferao de dados disponveis deu ao design e em particular a este ramo do desenho para a compreenso, uma visibilidade crescente e a responsabilidade de encontrar, a partir da informao, novos meios para a construo de sentido. Do design engenharia informtica, so vrias as disciplinas que convergem hoje nesse desgnio ainda que sob diferentes modelos e ferramentas. Esta convergncia promove uma comparao entre modelos, que tendem a ser tanto mais valorizados quanto mais objectivas as representaes. De Playfair a Bertin, as representaes grficas dos ltimos duzentos anos tm-se situado no mbito de disciplinas como a Economia, Sociologia ou a Gesto, explorando metforas funcionais com vista evidncia da traduo numrica. O Design, enquanto mediador cultural e atravs do Desenho, tende a acrescentar ao mesmo exerccio uma dimenso narrativa ou ilustrativa, convocando a prpria existncia do autor na interpretao dos mesmos dados numricos. Com esta investigao, novos processos de semiose se oferecem, associando objectividade dos dados quantitativos, a subjectividade da cultura formulada a partir do indivduo enquanto intrprete. Na procura do conhecimento, reconhece-se assim que o desenho da informao ganha competncias pela mediao da experincia, religando tica, tcnica e esttica.

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A presente tese inscreve-se no domnio da etnomusicologia. Resulta da realizao de trabalho de campo no estado do Maranho/Brasil, entre 2012 e 2014, e prope um exerccio de reflexo sobre as transformaes pelas quais passou a prtica performativa Bumba meu Boi, a partir da introduo dos instrumentos de sopro na sua componente musical, dando origem ao Boi de Orquestra. Parti do estudo etnogrfico dos quatro principais estilos de Bumba meu Boi (sotaques) existentes antes da criao do Boi de Orquestra, e de uma pesquisa de cunho histrico que buscou o modo como esta prtica se configurou j no sculo XX e como ela se traduz na performance (folguedo). Argumento que a criao do sotaque de orquestra favoreceu a aceitao do folguedo pela elite social do Maranho, que o identificou como prximo da cultura europeia, da qual se sentia caudatria. O repertrio performativo analisado neste trabalho inclui as toadas, as danas, as indumentrias e os rituais de batizado e morte do boi, a partir dos registros sonoros e visuais efetuados no ms de junho e julho de 2013. Desta forma, este trabalho procura contribuir para a compreenso do lugar que a msica ocupou nos movimentos gerados pelos povos subjugados no perodo ps-colonial, na luta pela afirmao do seu direito existncia singular. Neste sentido sero analisados os processos de ressignificao e de recontextualizao do Bumba Meu Boi e da msica, enquanto dispositivos que, no caso do Maranho, contriburam para a construo de mundos comuns a partir da criao de realidades ilusrias.

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Dissertao de mest., Histria da Arte, Faculdade de Cincias Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2008

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Trabalho que investiga a recepo dos Kinder - und Hausmrchen em Portugal, fruto duma aturada e minuciosa pesquisa documental. Com efeito, Teresa Cortez passa em revista os livros e publicaes peridicas enquadrados entre 1837 data do aparecimento das primeiras tradues de contos dos KHM, no peridico lisboeta Biblioteca Familiar e Recreativa e 1910, data a que a autora estendeu a sua pesquisa. Cada incidncia da presena dos contos dos Grimm em Portugal cuidadosamente investigada, contextualisada e analisada, Assim, medida que vemos surgir, primeiro esparsas em revistas destinadas a um pblico infantil, e sem indicao de autoria, tradues (do francs) dos KHM, vamo-nos inteirando sobre o eprito e motivaes do seu aparecimento, quer partindo do estudo comparativo com o texto de origem, quer de um exame da publicao de chegada, alargando-se a pesquisa aos seus editores e autores. Todo o processo de recepo dos contos de Grimm vai sendo examinado pela autora luz dos movimentos das ltimas dcadas do sc. XIX e primeira do sc. XX, nomeadamente o nacionalismo neo-romntico e o positivismo.

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Dissertao de mestrado, Produo, Edio e Comunicao de Contedos, Faculdade de Cincias Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015

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Tese de mestrado, Estudos Clssicos, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2011

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Tese de doutoramento, Estudos Artsticos (Estudos de Teatro), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

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Tese de doutoramento, Filosofia (Filosofia em Portugal), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014