366 resultados para Paleontología estratigráfica


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Memoria del Proyecto de Innovación Educativa PIMCD2015-78

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[ES] Se trata de un área cubierta de unos 8 x 8 metros (la altura del techo es de unos 2,5 metros en la zona más baja) en la que se disponen varios huesos de diferentes especies entre los que destacan, por su porte, varios colmillos de elefante.

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La microfauna bentónica y planctónica se ha convertido en una herramienta precisa de detección de las variaciones paleoceanográficas y paleoclimáticas. La combinación de grupos faunísticos diferentes, cuya respuesta ante los mismos factores ecológicos puede ser diversa, permite analizar de manera aún más concreta los cambios oceanográficos y climáticos en la misma área de estudio. Así mismo, el estudio de las asociaciones microfaunísticas con técnicas isotópicas y sedimentológicas, posibilitan la determinación del grado de afectación de los parámetros ecológicos considerados en las especies identificadas. La comparación de las variaciones específicas detectadas en el pasado con la distribución de dichas asociaciones en los modelos actuales, permite caracterizar los cambios pretéritos del medio que habitaban estos organismos. El presente trabajo está estructurado en dos bloques principales: por un lado, se estudia la microfauna (foraminíferos bentónicos, planctónicos y ostrácodos) en muestras superficiales de la plataforma, con el objetivo de determinar los parámetros ecológicos que controlan su distribución a lo largo del área de estudio. Por otra parte, se analizan 5 sondeos obtenidos a diferente profundidad, que permiten definir las variaciones oceanográficas y climáticas acontecidas en la plataforma Vasca a finales del Cuaternario, basándonos en los cambios de las asociaciones de microfauna que se suceden a lo largo de los sondeos. Estas variaciones faunísticas denotan, por tanto, cambios ambientales.

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1000 p. (Anexos: 929-965 p.; bibliografía 965-1000 p.). Capítulos de discusión y conclusiones en castellano y francés.

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A Bacia sedimentar do Araripe é uma das mais ricas localidades fossilíferas do mundo e representa algumas das principais fases da evolução tectônica ligadas ao processo de abertura do Atlântico Sul. Essa bacia se subdivide em dois pacotes estratigráficos distintos: o Grupo Cariri (constituído pelas formações Cariri, Missão Velha e Rio Batateiras) e o Grupo Araripe (constituído pelas formações Crato, Ipubi, Santana e Exu). No caso do Grupo Cariri, apenas a Formação Missão Velha (= Brejo Santo para alguns autores) apresenta restos de peixes fósseis. Essa fauna, típica da fase rift da separação da parte oeste do Gondwana, pode ser comparada à ictiofauna já descrita no Grupo Bahia e à fauna encontrada em diversas bacias interiores do Nordeste do Brasil. O presente trabalho constou da realização de coletas na Formação Missão Velha, identificação, preparação e descrição dos espécimes coletados; comparação da paleoictiofauna dessa formação com a de outras bacias de mesma idade; análise da distribuição paleobiogeográfica dos grupos ali presentes. Apesar de desarticulados, foram identificados seis táxons de peixes, assim como fragmentos de teleósteos não identificados. Os táxons identificados a partir do material coletado são: dentes, espinhos cefálicos e espinhos de nadadeira dorsal de Hybodontiformes; escamas, dentes e ossos desarticulados de Lepidotes sp.; escamas de Pleuropholidae; diversos ossos desarticulados de Mawsonia cf. gigas; placa dentária e outros ossos isolados de Ceratodus sp. Essa fauna é muito importante, pois representa uma biota lacustrina do Neocomiano do Brasil, depositada durante os estágios pré-rift/rift da separação do oeste do Gondwana. Durante a fase pré-rift e rift pode ser observada uma correlação estratigráfica entre a Formação Missão Velha e as bacias marginais da África ocidental. Portanto, a biota presente na Formação Missão Velha auxilia a compreensão da diversidade faunística presente nos estágios pré-rift e rift do Brasil e da África.

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Homenaje a Georges Laplace, realizado en Vitoria-Gasteiz el 13,14 y 15 de noviembre de 2012. Edición a cargo de Aitor Calvo, Aitor Sánchez, Maite García-Rojas y Mónica Alonso-Eguíluz.

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La Geología es la ciencia que estudia la Tierra en su conjunto, su composición, estructura y origen, así como los fenómenos que han tenido lugar en el pasado o que se producen en la actualidad y que han dejado sus huellas en las rocas. Pero, ¿por qué necesita la sociedad a los geólogos? A continuación se citan algunas de las principales razones: - Los geólogos recopilan e interpretan información de la superficie terrestre y del subsuelo, lo que permite establecer la historia pasada del planeta, sus cambios previsibles y su relación con el resto del sistema solar. - La sociedad requiere para su subsistencia recursos naturales (metálicos, no metálicos, hídricos y combustibles fósiles). La labor de los geólogos es determinante para la localización de nuevos yacimientos y para establecer las guías de una explotación y gestión respetuosa con el medio ambiente. - La elaboración de cartografías geológicas permite identificar potenciales zonas de riesgo y acotar distintos usos del suelo; es decir, es esencial para la planificación del territorio y para proponer estrategias de desarrollo sostenible en una región. - La educación en Geología y el buen uso de la información geológica contribuye a salvar vidas y a reducir las pérdidas económicas originadas por catástrofes naturales tales como terremotos, tsunamis, erupciones volcánicas, inundaciones y desprendimientos, así como a desarrollar proyectos de construcción, obras públicas, etc. Con las actividades propuestas se pretende dar a conocer algunos aspectos básicos de distintas especialidades de las Ciencias Geológicas. Para ello se han organizado cuatro sesiones destinadas a realizar una pequeña inmersión en el campo de la Paleontología, la Mineralogía, la Petrología y la Tectónica.

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A bacia de Bengala, localizada a Nordeste da Índia tem uma história evolutiva extraordinária, diretamente controlada bela fragmentação do Gondwana. O início da formação desta bacia é considerada como sendo relacionada ao final do evento da quebra, datado em 126 Ma quando a Índia separou do continente Antártico e da Austrália. Desde então, a placa continental Indiana viajou do pólo sul a uma velocidade muito rápida (16 cm/a) chocando-se com o hemisfério norte e fundindo-se com a Placa Eurasiana. Durante a viagem passou por cima de um hot spot, onde hoje estão localizadas as ilhas Seicheles, resultando em um dos maiores derrames de lava basáltica do mundo, conhecido como Deccan Trap. Na região onde a bacia de Bengala foi formada, não houve aporte significativo de sedimentos siliciclásticos, resultando na deposição de uma espessa plataforma carbonática do Cretáceo tardio ao Eoceno. Após este período, devido a colisão com algumas microplacas e a amalgamação com a Placa Eurasiana, um grande volume sedimentar siliciclástico foi introduzido para a bacia, associado também ao soerguimento da cadeia de montanhas dos Himalaias. Atualmente, a Bacia de Bengala possui mais de 25 km de sedimentos, coletados neste depocentro principal. Nesta dissertação foram aplicados conceitos básicos de sismoestratigrafia na interpretação de algumas linhas regionais. As linhas sísmicas utilizadas foram adquiridas recentemente por programa sísmico especial, o qual permitiu o imageamento sísmico a mais de 35km dentro da litosfera (crosta continental e transicional). O dado permitiu interpretar eventos tectônicos, como a presença dos Seawards Dipping Reflectors (SDR) na crosta transicional, coberto por sedimentos da Bacia de Bengala. Além da interpretação sísmica amarrada a alguns poços de controle, o programa de modelagem sedimentar Beicip Franlab Dionisos, foi utilizado para modelar a história de preenchimento da bacia para um período de 5,2 Ma. O nível relativo do nível do mar e a taxa de aporte sedimentar foram os pontos chaves considerados no modelo. Através da utilização dos dados sísmicos, foi possível reconhecer dez quebras de plataformas principais, as quais foram utilizadas no modelo, amarrados aos seus respectivos tempos geológico, provenientes dos dados dos poços do Plioceno ao Holoceno. O resultado do modelo mostrou que a primeira metade modelada pode ser considerada como um sistema deposicional retrogradacional, com algum picos transgressivos. Este sistema muda drasticamente para um sistema progradacional, o qual atuou até o Holoceno. A seção modelada também mostra que no período considerado o total de volume depositado foi em torno de 2,1 x 106 km3, equivalente a 9,41 x 1014 km3/Ma.

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A análise de dados de reflexão sísmica monocanal boomer (Hz ~ 700-4,000; penetração ~ 70 ms) adquiridos na plataforma continental interna-média (até ~ 50-60 m de profundidade) ao largo do sistema estuarino baía de Sepetiba, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, revelou a ocorrência de uma sucessão sedimentar preservada 15-20 m, sismicamente interpretada como representando ambientes fluvio-estuarinos para marinhos rasos. Estas séries são sotopostas à inconformidade regional mais superior reconhecida na escala de plataforma, chamada superfície S3. Esta superfície é erodida por numerosas incisões fluviais, que sugerem processos erosivos associados à prolongada exposição subaérea da plataforma continental durante o estágio isotópico marinho 2 (MIS 2), globalmente datada em ~ 20 ka A.P.. A preservação de tais unidades de corte e preenchimento estuarinho presumíveis Pleistoceno Superior-Holoceno na plataforma interna-média (até ~ 30 km da costa) evidencia pela primeira vez na área a existência de um paleo sistema fluvial bastante desenvolvido e processos dominantes de denudação na bacia hidrográfica a montante que atualmente alimenta a baía de Sepetiba. Bem como que, uma série de elementos arquiteturais sísmicos dentro desta sucessão estuarina, como canais de maré retrogradantes, registram a evolução do paleo sistema estuarino de um sistema aberto à um sistema parcialmente protegido durante a transgressão Holocênica. A formação e erosão de uma sucessão de ilhas barreira isoladas e canais de maré durante a transgressão persistiu até o desenvolvimento de uma superfície estratigráfica superior na área, interpretada como a superfície de máxima inundação (MFS) no registro estratigráfico. A ilha barreira atual (restinga da Marambaia) prograda sobre a MFS como uma feição deposição regressiva, apontando para uma idade mais jovem do que cerca de ~ 5 ka A. P., idade da transgressão máxima na área, de acordo com a literatura disponível.

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[ES] El conjunto industrial achelense de Puyo (Lannemezan, Hautes-Pyrénées), descubierto por G. Laplace en 1954 en posición estratigráfica rissiense, está compuesto por 360 ejemplares líticos tallados en cuarcita local. Este efectivo industrial se reparte entre: 218 piezas retocadas (en las que se han definido 226 tipos primarios), 136 lascas y 6 núcleos. Tecnológicamente, la mayor parte de las industrias parecen estar en relación con un debitado sobre yunque; técnica de talla que ha procurado unas lascas con unos atributos muy específicos, en las que, en varios casos, son más que evidentes sus analogías morfológicas con los "hachereaux". En este sentido, la elevada presencia de "hachereaux" bien formateados y de otras piezas hacheroides más elementales, menos elaboradas, así como de varias formas particulares de utillaje macrolítico (ojivas, puntas), nos ha llevado a plantear una propuesta de definición y clasificación analítica particular para estos temas. La contribución global de estas piezas macrolíticas es superior a la de los útiles convencionales o más habituales. Por último, en lo que concierne a la valoración tipológica, este original complejo achelense está definido esencialmente, además de por los más numerosos tipos hacheroides, por una casi similar presencia de denticulados y una importante contribución de puntas carenoides. Más complementariamente, deben estimarse las aportaciones de ojivas y raederas, y son francamente minoritarios los restantes grupos tipológicos considerados (de cantos tallados, truncaduras, puntas planas, abruptos, raspadores, "becs", fragmentos de piezas bifaciales indeterminadas y "écaillés").

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[ES] La secuencia estratigráfica de un yacimiento arqueológico responde a dos variables relacionables, aportaciones naturales y actividades antrópicas: la conjunción de analíticas propias de la arqueología y la geología permite descifrar los caracteres de dicha sedimentación y reconocer su origen. Se han aplicado exámenes sedimentológicos y químicos a los yacimientos de Atxoste y Los Husos: por sus tipologías son representativos de la dinámica cultural habida a lo largo del Holoceno y sirven en la comprensión de la formación de yacimientos arqueológicos. Ligeros elementos constructivos y la distribución de los items arqueológicos han permitido, además, delomitar una cabaña adosada al abrigo en Atxoste y los cierres de un corral en el covacho de Los Husos.

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[ES] La cueva de Harregi (Aussurucq, Pays de Soule), excavada por P. Boucher entre 1954 y 1960, contiene testimonios prehistóricos del Paleolítico medio, superior y Postpaleolítico. En este artículo se analizan las evidencias de fauna e industria lítica asimiladas al Paleolítico medio. Importantes alteraciones estratigráficas postdeposicionales modificaron la original posición topográfica de la mayor parte de los depósitos musterienses. La composición global del lote industrial y de la serie faunística recuerdan intensamente a los controlados en los niveles musterienses Cj y Cjr de la muy cercana cueva de Gatzarria. Ello hace, bien plantear la posibilidad de una antigua organización estratigráfica y arqueológica de los depósitos musterienses como la de Gatzarria, lamentablemente perturbada por serios procesos hídricos erosivos, bien contemplar el hecho de una secuencia diferente, propia y, en cierta forma, contradictoria con la dinámica reconocida en Gatzarria.

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[ES] En relación al debate sobre la posición del Castelperroniense en el proceso de transformación del Paleolítico medio al superior, el nivel Cjn3 de Gatzarria, frente a la extendida opinión que hace de ese complejo industrial un episodio terminal del Paleolítico medio, constituye el conjunto tipológico de base de la secuencia filética auriñaciense en este importante yacimiento pirenaico. En efecto, los diversos análisis estadísticos aplicados sobre variadas estructuras tipológicas de la serie estratigráfica completa y, más específicamente, de los tecnocomplejos más implicados en ese proceso de cambio, ponen reiteradamente de manifiesto la vinculación directa de la serie castelperroniense con el episodio protoauriñaciense antiguo de Cjn2, y a través de éste con el desarrollo general del proceso filético leptolítico auriñacoide, así como su manifiesta discontinuidad con el repertorio musteriense de Cj. Por consiguiente, en el caso de Gatzarria, parecería más oportuno hablar de ruptura que de transición en el proceso de evolución tipológica entre los complejos industriales musteroides y auriñacoides.