930 resultados para Occupational Stress


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The purpose of this exploratory Australian study was to consider methods of retaining skilled and experienced staff within the domestic violence sector. The antecedents that might influence turnover of practitioners were investigated and analysed. Antecedents broadly included the work-related factors, organisational factors and professional factors. The changing nature of the domestic violence sector was also examined, in particular, feminist identity and feminist practice frameworks. It became evident, however, that the primary reasons for the turnover of study participants can be described as parallel power processes. The concept of parallel power processes as developed through this research aims to capture how workplace behaviours can strongly mirror, or parallel, behaviours used by domestic violence perpetrators. As such, it appears that some domestic violence practitioners are experiencing their own abusive relationship, not within the confines of their home, but within their workplace. Additionally, parallel power processes are compounded by ineffective conflict management processes within the workplace. These concepts directly contribute to practitioners leaving their workplace and, sometimes, the sector. This qualitative study utilised a feminist research epistemology and focused strongly on practitioners' stories. Interviews were undertaken with fifteen domestic violence practitioners from three services within South-East Queensland, Australia. Two sets of semi-structured interviews provided in-depth information based on practitioners‘ experiences of working within this specialised sector. Analysis was conducted using a thematic analytical frame, drawing attention to the key themes as mentioned above. From these findings, it is suggested that in order to retain practitioners, domestic violence services must identify and address parallel power processes through effective conflict management processes. In an operational sense, it is recommended that education and training be undertaken within all staffing levels, in particular management committees. Lastly, it is recommended that the sector itself places greater attention on the re-invigoration of the feminist principles and philosophy that has traditionally guided the sector.

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Aims To integrate existing theoretical perspectives on change management, subjective fit and occupational stress to better understand the effects of change on employee adjustment. Background Although subjective fit with organizational goals and objectives has been shown to have positive effects on employee adjustment, its role in the organizational change–occupational stress context is not understood. This represents a caveat in research when considering the notion that those who feel that they fit with the organization's goals may be better equipped to reconcile and deal with change. Design A cross-sectional survey of nurses from public and non-profit sector hospitals was conducted. Method Data were collected from 252 public and non-profit sector nurses via online surveys. Data were collected from June–October in 2010. Structural equation modelling was used to test the direct and indirect effects among the focal variables. Results The results showed that public and non-profit nurses experience flexibility-limiting and flexibility-promoting change initiatives and that these are differentially related to the perception of administrative stressors and adjustment with these relationships directly and indirectly influenced by perceptions of subjective fit. Flexibility-limiting change initiatives led to lower levels of subjective fit, higher levels of administrative stressors and less favourable adjustment. On the other hand, flexibility-promoting change practices led to higher levels of subjective fit, lower levels of administrative stressors and ultimately better adjustment. Conclusion The results further the theoretical understanding of the role of subjective fit in organizational change and occupational stress theories.

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Occupational stress research has consistently demonstrated negative effects for employees. Research also describes potential moderators of this relationship. While research has revealed some positive effects of emotional intelligence (EI) on employee adjustment, it has neglected investigation of their potential stress buffering effects. Based on the Job-Demand Resources model, it was predicted that higher trait emotional intelligence would act as a buffer to the potential negative effects of stressors on employee adjustment. Hierarchical multiple regression analyses with a sample of 306 nurses found no main effects of EI but revealed eight moderating effects. While some interactions support the buffering hypothesis, others revealed buffering for those with low EI. Findings are discussed in terms of theoretical and practical implications.

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O estudo das dimensões psicossociais do trabalho tem aumentado em importância nas últimas décadas, devido ao novo contexto político e econômico mundial de globalização, que determina mudanças no mundo do trabalho e expõe trabalhadores a fatores de risco ocupacional, entre eles o estresse. A categoria profissional do Agente Comunitário de Saúde (ACS), criada no contexto das reformas sanitárias atravessadas pelo Brasil desde a década de 80, tem como um dos principais propósitos atuar na reorganização do sistema de saúde do país. O ACS tem como especificidade e pré-requisitos a necessidade de ser morador da região atendida pela Equipe de Saúde da Família, fato este responsável por um aspecto único dentro do estudo na área de saúde do trabalhador. Nesse cenário o enfermeiro exerce papel de liderança e possui uma característica marcante, que é a manutenção de constante contato com a comunidade, realizando atividades de grande interação com os ACS, devendo evitar ou minimizar fatores estressores e possíveis agravos à saúde no âmbito da Saúde do Trabalhador. O presente estudo tem como objeto o trabalho do ACS como gerador de estresse ocupacional no Programa de Saúde da Família. Tem como objetivo geral discutir o estresse ocupacional na percepção dos ACS no PSF, numa Área Programática do Município do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo descritivo e de abordagem qualitativa. O cenário do estudo foram Unidades de Saúde da Família do Município do Rio de Janeiro, e os sujeitos 32 ACS inseridos em três módulos do PSF. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas individuais semi-estruturadas, organizadas e analisadas utilizando a metodologia da Análise de Conteúdo, a partir da qual foram identificadas as seguintes categorias: frustração, trabalho do ACS, representação do trabalho, processo de trabalho, o estresse e relação trabalho x saúde. Os resultados identificam o baixo reconhecimento interferindo na produtividade e na auto-estima, excessiva intensidade e ritmo empregados no trabalho, valorização da burocracia na execução do trabalho, violência como fator de insegurança e reconhece a interferência do estresse na saúde tanto física quanto psíquica. A análise do trabalho do ACS atuante no PSF aponta aspectos que dificultam sua plena atuação, assim como a prática estende-se para além dos conceitos normatizados contidos nas Portarias e outros instrumentos que regulamentam suas atribuições. O trabalho real representa um universo mais complexo e rico do que o trabalho prescrito, que nesse estudo, apresentou-se como fonte geradora de tensão, adoecimento e mal estar, expresso nas vocalizações de queixas.

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A droga na atualidade é considerada uma ameaça para a humanidade. Nos países em desenvolvimento, o álcool é o principal fator de risco, dentre as demais substâncias psicoativas. Existem poucos estudos sobre a prevalência do uso de drogas nos locais de trabalho no Brasil, e sobre os meios de enfrentamento das instituições empregadoras frente ao consumo de drogas por seus trabalhadores e as condições que levam a tal uso. O estudo foi estruturado em duas etapas: 1) revisão bibliográfica de instrumentos auto-aplicáveis sobre drogas entre trabalhadores e 2) elaboração e aplicação de um questionário auto-aplicável sobre o consumo de drogas entre trabalhadores. Foi traçado os seguintes objetivos: 1 etapa - Levantar os estudos publicados, que apresentam como objeto o uso de álcool e drogas por trabalhadores, entre os anos de 1998 e 2008; Identificar e analisar os instrumentos auto-aplicáveis, que mensuram a prevalência e o padrão de consumo de drogas em trabalhadores, utilizados pelos estudos; e Subsidiar o desenvolvimento de um questionário auto-aplicável sobre o padrão de consumo de álcool e drogas entre trabalhadores; 2 etapa - Desenvolver um questionário auto-aplicável que permite identificar a prevalência e padrão de consumo de álcool e drogas entre profissionais de saúde, assim como, as formas de enfrentamento por parte do trabalhador e das instituições empregadoras; Realizar análise descritiva do questionário desenvolvido e de seus principais resultados; e Avaliar a compreensão das perguntas do questionário desenvolvido, a partir das sugestões e respostas marcadas pelos sujeitos do estudo. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e exploratória realizada com 111 alunos de pós-graduação latu sensu de uma Faculdade Pública de Enfermagem situada na Cidade do Rio de Janeiro. Através da revisão bibliográfica verificamos que existem poucos instrumentos auto-aplicáveis sobre o padrão de consumo de álcool e drogas entre trabalhadores. Foi construído um questionário visando identificar informações sócio-demográficas, a história profissional, informações sobre o consumo de álcool e outras drogas, informações sobre o estresse laboral, e informações sobre as formas de enfrentamento por parte do trabalhador e das instituições empregadoras sobre o consumo de drogas. Pela análise do questionário aplicado, observou-se que algumas questões foram de difícil compreensão e precisam ser reformuladas, a fim de melhorar a compreensão dos respondentes, já que um questionário auto-aplicável deve ser auto-explicativo. As escalas AUDIT e Job Stress Scale se mostraram importantes para identificar problemas relacionados ao álcool e o estresse laboral. O álcool foi a droga mais utilizada pelos profissionais de saúde, seguido pelas substâncias psicoativas. Portanto, deve-se dar um enfoque sobressalente para a questão do fenômeno das drogas no ambiente de trabalho, promovendo programas de prevenção e de qualidade de vida ao trabalhador. Ressalta-se, também, a importância de abordar as questões sobre drogas nas graduações da área da saúde, promovendo o conhecimento do futuro profissional quanto aos riscos e danos decorrentes do uso e abuso de drogas.

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A introdução das tecnologias duras no setor saúde transformou o processo de trabalho, e, apesar dos inestimáveis benefícios, deve ser vista com cautela pelos trabalhadores devido a problemas relativos à confiabilidade, à fidedignidade dos dados e à necessidade de manutenção preventiva e corretiva de aparelhos por especialistas. Por outro lado, há exigências impostas em termos de conhecimentos e habilidades para a sua utilização, pois há riscos de erros e iatrogenias que devem ser identificados e trabalhados pela organização com vistas à segurança no desempenho, satisfação e bem estar do trabalhador. Nesse sentido, a sua utilização acarreta o aumento do número de tarefas, a intensificação do ritmo de trabalho, devido à necessidade de controle extenuante por parte do trabalhador no intuito de manter o equilíbrio das demandas advindas da máquina e do paciente. Tais exigências repercutem na saúde do trabalhador e acarreta problemas de ordem física e psíquica. Objetivou-se neste estudo: identificar a percepção do trabalhador de enfermagem sobre a utilização da tecnologia dura em Unidade de Terapia Intensiva (UTI); descrever os fatores intervenientes em relação ao uso da tecnologia dura pelo trabalhador de enfermagem em UTI e analisar as repercussões da utilização da tecnologia dura para o processo de trabalho e a saúde do trabalhador de enfermagem em UTI. Estudo qualitativo descritivo, cujos dados foram obtidos em uma UTI de um hospital público situado no município de Niterói-RJ no período de dezembro 2011 a fevereiro 2012 com 25 trabalhadores (11 enfermeiros e 14 técnicos de enfermagem), a partir dos critérios de inclusão adotados. Trabalhou-se com a técnica de entrevista semiestruturada, mediante um roteiro contendo questões sobre a problemática do estudo. O projeto atendeu as exigências presentes na Resolução 196/96, do Ministério da Saúde (MS), tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob n CAAE: 2063000025811. Na categorização dos depoimentos utilizou-se a técnica de análise do conteúdo de Bardin e os resultados discutidos a luz da Psicodinâmica do Trabalho. Identificou-se que a incorporação da tecnologia dura em UTI, na visão dos trabalhadores de enfermagem é um instrumento de trabalho por proporcionar maior segurança, rapidez na execução das tarefas, confiabilidade e controle em relação ao estado clínico do paciente e minimizar atividades repetitivas. Por outro lado há problemas relativos à manutenção preventiva e corretiva dos aparelhos que acarretam incômodo, interrupções e sobrecarga mental e física devido à necessidade de ajustes frequentes dos alarmes e parâmetros estabelecidos, troca de aparelhos e reposição de peças; fatores limitantes e que exigem a intervenção de especialistas. Diante desta situação de trabalho, as tecnologias duras utilizadas em UTI configuraram-se como fatores de risco psicossocial por acarretarem estresse ocupacional e cujos recursos internos e externos utilizados pelos trabalhadores mostraram-se insuficientes para o seu enfrentamento. Cabe a organização do trabalho, juntamente com os trabalhadores realizar ações que minimizem os fatores de riscos apontados com vistas à satisfação, a motivação e a saúde dos trabalhadores de enfermagem e demais membros da equipe.

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O objeto de estudo foi o estresse no trabalho e os níveis de cortisol salivar. O objetivo geral foi avaliar a associação entre estresse no trabalho e variações de cortisol salivar de trabalhadores de Enfermagem inseridos na assistência hospitalar no Rio de Janeiro. A hipótese do estudo foi que existe associação entre trabalhadores expostos à alta exigência no trabalho e as variações de cortisol salivar. Trata-se de estudo epidemiológico observacional analítico seccional, realizado em hospital estadual localizado no Rio de Janeiro com amostra de 103 trabalhadores. Para avaliação dos aspectos psicossociais do trabalho, utilizou-se o questionário Job Content Questionnaire. O cortisol salivar foi medido através da coleta de 04 amostras de cada participante em um dia do plantão: ao acordar, 30 minutos depois, às 12h e 18 h. A coleta de dados foi realizada entre março e abril de 2012. Utilizou-se o programa SPSS 18.0 para análise dos dados. As dimensões demanda psicológica e controle e a subtração foram utilizadas sob a forma contínua nas análises de correlação com as covariáveis e desfecho. Os níveis de cortisol foram quantificados por meio de cinco índices: o cálculo da área sob a curva em relação ao zero ou base (AUCg), área sob a curva em relação ao aumento (AUCi), o aumento médio (MnInc), a excreção do cortisol no período pós acordar (AUCtrab) e a área sob a curva em relação ao zero ou base do ciclo diurno (AUCCD). Para avaliar a associação entre as covariáveis e exposição e desfecho utilizou-se os testes de Mann Whitney e Kruskall-Wallis. As covariáveis associadas à exposição ou ao desfecho com nível de significância de 20% (p≤0,20) foram testadas no modelo de regressão linear. Realizada análise de correlação utilizando-se o coeficiente de correlação de Spearmans. Como resultado encontrou-se que os trabalhadores de Enfermagem obtiveram médias para demanda psicológica e controle que tendem para o limite superior, bem como para a subtração, caracterizando alta demanda e alto controle, ou seja, trabalho ativo. O valor médio de cortisol observado ao acordar, 30 minutos após, 12h e 18h foi de 5,82 nmol/L) (4,86), 16,60 nmol/L ( 8,31), 7,49 nmol/L ( 6,97) e 3,93 nmol/L ( 3,15), respectivamente. O aumento do cortisol entre o acordar e 30 minutos após foi em média de 64%. Já para os índices de cortisol adotados observa-se o valor médio da MnInc, AUCg, AUCi, AUCtrab e AUCCD foi de 10,78 nmol/L (6,99), 5,61 nmol/L ( 2,92) 2,69 nmol/L ( 1,75), 32,51 nmol/L ( 21,99) e 107,99 nmol/L ( 61,63), respectivamente. Este estudo demonstrou que os níveis de cortisol salivar livre não estão associados à alta exigência no trabalho, mesmo quando ajustadas pelas possíveis variáveis de confusão ou modificadoras de efeito. A hipótese do estudo não foi confirmada. Os dados obtidos neste estudo revelaram aspectos importantes dos riscos psicossociais a que estão expostos os trabalhadores de Enfermagem durante o processo de trabalho, oferecendo subsídios para que sejam implementados programas de orientação e promoção à saúde do trabalhador e fornecem um contributo para entender os caminhos biológicos pelos quais o estresse no trabalho influencia a saúde.

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O trabalho em um submarino submete os profissionais a diversas situações geradoras de estresse. É necessário, portanto, que o militar seja capaz de lidar com os estressores presentes de forma a não comprometer seu desempenho profissional, sua saúde e bem-estar. Diversas pesquisas sugerem que as deficiências em habilidades sociais também podem contribuir para o desenvolvimento do estresse. Este estudo buscou identificar as possíveis relações entre habilidades sociais e estresse em submarinistas na Marinha do Brasil. A amostra constituiu-se de 106 militares do sexo masculino, trabalhando em submarinos. Os seguintes instrumentos foram utilizados: (1) Ficha para obtenção de dados demográficos; (2) Inventário de Habilidades Sociais (IHS); (3) Inventário de Empatia (I.E.); e (4) Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Os dados foram analisados utilizando o Teste-t de Student, o Qui-quadrado e a Correlação de Pearson. Os resultados indicam que os submarinistas apresentaram repertório elaborado de habilidades sociais (assertividade e empatia), além de incidência de estresse compatível com a população em geral. Verificou-se também que não foram identificadas diferenças importantes em habilidades sociais (assertivas e empáticas) nos indivíduos com e sem estresse. Por outro lado, o fato de apresentar deficiências em habilidades sociais (assertivas e empáticas) parece não estar relacionado a maiores níveis de estresse, assim como um bom repertório de habilidades sociais parece não estar relacionado a menores níveis de estresse. Conclui-se, portanto, que as habilidades sociais (assertividade e empatia) parecem não apresentar um papel relevante para o desencadeamento do estresse nos submarinistas. Os resultados aqui obtidos, embora contrariem a literatura, são de grande utilidade na medida em que instigam a realização de novas pesquisas, visando obter melhor compreensão acerca das relações entre estresse e habilidades sociais, especialmente em contextos de trabalho extremos, como o de um submarino.

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Apesar do crescente reconhecimento do potencial dos diagramas causais por epidemiologistas, essa técnica ainda é pouco utilizada na investigação epidemiológica. Uma das possíveis razões é que muitos temas de investigação exigem modelos causais complexos. Neste trabalho, a relação entre estresse ocupacional e obesidade é utilizada como um exemplo de aplicação de diagramas causais em questões relacionadas a confundimento. São apresentadas etapas da utilização dos diagramas causais, incluindo a construção do gráfico acíclico direcionado, seleção de variáveis para ajuste estatístico e a derivação das implicações estatísticas de um diagrama causal. A principal vantagem dos diagramas causais é tornar explícitas as hipóteses adjacentes ao modelo considerado, permitindo que suas implicações possam ser analisadas criticamente, facilitando, desta forma, a identificação de possíveis fontes de viés e incerteza nos resultados de um estudo epidemiológico.

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O objeto de estudo foi os níveis de demanda psicológica e controle sobre o trabalho de enfermeiros que atuam em hospitais privados. O objetivo geral avaliar os níveis de demanda psicológica e controle sobre o trabalho de enfermeiros que atuam em hospitais privados de acordo com o Modelo Demanda-Controle. Trata-se de um estudo transversal realizado com 69 enfermeiros (n=69) que atuam em diversos hospitais privados. Para caracterização da amostra utilizou-se o Questionário Sociodemográfico e para avaliar os aspectos psicossociais do trabalho o Job Content Questionnaire. A coleta de dados foi entre os meses de setembro e outubro de 2014. Para análise dos dados utilizou-se o programa SPSS 18.0 e o programa Microsoft Excel Office 2010. Os principais resultados encontrados na amostra estudada foram a predominância do sexo feminino (78,3%), com idade entre 24 e 47 anos de idade sendo maioria com a idade entre 20 e 29 anos, 50,7% relataram ser casados. Quanto à exposição ao estresse o estudo demonstrou que a amostra possui trabalho de alta exigência (56,5%) e trabalho ativo (53,6%). Diante do exposto, conclui-se que a amostra é de trabalhadores que possuem Alta exigência e Alto controle caracterizando trabalho ativo, o que seria o ideal no trabalho do enfermeiro, embora nem todos os âmbitos de atuação deste profissional permita tal liberdade, dado a aspectos inerentes da profissão, por exemplo, a fragmentação dos processos de trabalho, a burocratização, rotinização, hierarquia rígida dentre outros. Entende-se que novos estudos utilizando este modelo de instrumento podem contribuir para o conhecimento das reais condições de trabalho dos enfermeiros, com foco nos aspectos psicossociais, que são potenciais estímulos para o estresse no trabalho. Este conhecimento nos remete a uma reflexão mais aprofundada da saúde do trabalhador de enfermagem no âmbito hospitalar, além de nos permitir refletir sobre as mudanças necessárias para a redução das demandas psicológicas no trabalho permitindo maior autonomia e versatilidade na execução das tarefas, que podem contribuir para melhoria da qualidade de vida no trabalho, consequentemente melhoria na assistência prestada.

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Job Burnout has been a focus of the Occupational Stress Research. As a typical,helping occupation, teacher has attracted widely attention and researches in the areas of pedagogy and psychology. The special subgroup of teacher, headmasters who are the elites of the Basic Education, is ignored. The research about principals’ Job Burnout is nearly blank after analyzing related documents and information. With the development of the society, people pay more and more attention to the education and put more demands on the headmasters, especially middle-school principals. They are required not only to be good educators, who are equipped with all the inner qualities as a teacher, but also good managers. So the main purpose of this research was to compare the principal group with ordinary teacher group, and reveal underling factors, such as background variables and psychological protection variables. A representative sample of Wenzhou middle school principals sized 192 and a sample of middle school teacher sized 302 were sampled from various schools. The educational version of burnout inventory, self consistency scale, and interpersonal trust scale were administrated to the two samples, together with some demographic variables of interest. The applicability and equivalence of the three instruments used in this study were checked. Based on well-established reliability and cross-sample congruence of measures, the difference between principals and teachers was test. Then the contributing factors were analysis gradually. The five background variables were examined one by one in the two samples separately. A multiple covariance analysis was conducted to test whether there remained any difference between these two samples on the variables of interest. Regression analysis was used to further control the effect of self harmony and interpersonal trust to test the difference between two samples. Mediating analysis was conducted to build the relationship among the three constructs. The main results of the research were stated as following: 1. The internal consistency coefficients of all the scales were good, and no difference exited between the two groups. The measurement equivalence of three instruments was established well. The measures could be applied to and comparing the two samples. 2. The self-harmony, and interpersonal trust of principals were better than the ordinary middle-school teachers. Job Burnout of principals was significant lower than teachers. 3. Demographic variables like the gender, age groups, income levels, disricts, and the type of school, were important influencing factors. The difference patterns of the variables on these five variables in two samples had similarity and distinction. 4. After controlling the background variables, there remained significant difference between principals and teachers on the variables of interest. 5. Job Burnout negatively correlated with self-harmony and interpersonal trust. That is to say,the lower the degree of self-harmony and interpersonal are, the serious of the Job Burnout is, The correlation between the self-harmony and the interpersonal trust was positive. 6. After statistically controlling the background variables and psychological variables, there still exited significant difference between two groups of this study. Also, self harmony and interpersonal trust were significant protection predictors to different aspect of job burnout. 7. Mediating analysis was conducted to the residual score of the three constructs after controlling the five variables and group membership. Self harmony partially mediated the relationship between interpersonal trust and job burnout. That is, interpersonal trust had indirect effect to burnout mediated by self harmony, also had direct effect to burnout.

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Tese de Doutoramento apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Ciências Sociais.

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Aim/Background Psychological models of behaviour change have been found to be useful in predicting health-related behaviour in patients but have rarely been used in relation to the health behaviour of staff. This study explored the association between a range of psychological variables and self-reported handwashing in a sample of nurses who work in a large general hospital. Method A questionnaire-based cross-sectional, correlational study was used. Questionnaires examining demographics, self-efficacy, perceived importance of handwashing, perception of risk, occupational stress and training related to handwashing were administered to an opportunity sample (n = 76) of nurses drawn from an acute hospital. ANOVAs, correlation and regression analyses were performed to determine significant covariates of handwashing behaviour. Findings There was a weak relationship between demographic variables and self-reported handwashing. The degree to which employees perceived their workplace to assist handwashing and perceived importance of handwashing were related to self-reported handwashing. Accordingly further covariates of these variables were sought. Training received and occupational stress both covaried with nurses’ perceptions of the degree to which their workplace assisted handwashing. Nurses’ beliefs regarding the transmission of infections covaried with perceived importance of handwashing. Conclusion Occupational stress was observed to reduce the perception of having a supportive employer: organisations need to facilitate handwashing and protect staff from factors that have a detrimental impact, such as work-related stress. Nurses’ perceived importance of the potential for poor handwashing practice to contribute to the transmission of infections should be highlighted in interventions.

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Background: Psychological models of behaviour change are used to predict patients’ health behaviours but have rarely been used to explore healthcare professionals’ health-related behaviour. Aim: To explore the association between self-reported handwashing and a range of psychological variables in a sample of nurses in a large acute hospital. Results and discussion: Nurses in this study were more likely to wash their hands if they perceived it to be important and if they thought their workplace helped them in doing so. The best predictor of perceived importance was how strongly a nurse believed that poor handwashing practice contributes to spreading infection. Conclusion: In this study, psychological variables such as perception of importance, perception of workplace support, occupational stress and perception of risk were important predictors of handwashing behaviour.

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It is widely documented that nurses experience work-related stress [Quine, L., 1998. Effects of stress in an NHS trust: a study. Nursing Standard 13 (3), 36-41; Charnley, E., 1999. Occupational stress in the newly qualified staff nurse. Nursing Standard 13 (29), 32-37; McGrath, A., Reid, N., Boore, J., 2003. Occupational stress in nursing. International Journal of Nursing Studies 40, 555-565; McVicar, A., 2003. Workplace stress in nursing: a literature review. Journal of Advanced Nursing 44 (6), 633-642; Bruneau, B., Ellison, G., 2004. Palliative care stress in a UK community hospital: evaluation of a stress-reduction programme. International Journal of Palliative Nursing 10 (6), 296-304; Jenkins, R., Elliott, P., 2004. Stressors, burnout and social support: nurses in acute mental health settings. Journal of Advanced Nursing 48 (6), 622-631], with cancer nursing being identified as a particularly stressful occupation [Hinds, P.S., Sanders, C.B., Srivastava, D.K., Hickey, S., Jayawardene, D., Milligan, M., Olsen, M.S., Puckett, P., Quargnenti, A., Randall, E.A., Tyc, V., 1998. Testing the stress-response sequence model in paediatric oncology nursing. Journal of Advanced Nursing 28 (5), 1146-1157; Barnard, D., Street, A., Love, A.W., 2006. Relationships between stressors, work supports and burnout among cancer nurses. Cancer Nursing 29 (4), 338-345]. Terminologies used to capture this stress are burnout [Pines, A.M., and Aronson, E., 1988. Career Burnout: Causes and Cures. Free Press, New York], compassion stress [Figley, C.R., 1995. Compassion Fatigue. Brunner/Mazel, New York], emotional contagion [Miller, K.I., Stiff, J.B., Ellis, B.H., 1988. Communication and empathy as precursors to burnout among human service workers. Communication Monographs 55 (9), 336-341] or simply the cost of caring (Figley, 1995). However, in the mental health field such as psychology and counselling, there is terminology used to captivate this impact, vicarious traumatisation. Vicarious traumatisation is a process through which the therapist's inner experience is negatively transformed through empathic engagement with client's traumatic material [Pearlman, L.A., Saakvitne, K.W., 1995a. Treating therapists with vicarious traumatization and secondary traumatic stress disorders. In: Figley, C.R. (Ed.), Compassion Fatigue: Coping with Secondary Traumatic Stress Disorder in Those Who Treat the Traumatized. Brunner/Mazel, New York, pp. 150-177]. Trauma not only affects individuals who are primarily present, but also those with whom they discuss their experience. If an individual has been traumatised as a result of a cancer diagnosis and shares this impact with oncology nurses, there could be a risk of vicarious traumatisation in this population. However, although Thompson [2003. Vicarious traumatisation: do we adequately support traumatised staff? The Journal of Cognitive Rehabilitation 24-25] suggests that vicarious traumatisation is a broad term used for workers from any profession, it has not yet been empirically determined if oncology nurses experience vicarious traumatisation. This purpose of this paper is to introduce the concept of vicarious traumatisation and argue that it should be explored in oncology nursing. The review will highlight that empirical research in vicarious traumatisation is largely limited to the mental health professions, with a strong recommendation for the need to empirically determine whether this concept exists in oncology nursing.