997 resultados para Hatoum, Milton, 1952 - Relato de um certo Oriente - Crítica e interpretação


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A sexualidade de Lea e Raquel, o útero, as mandrágoras e o corpo de Jacó são fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaços de diálogo, mediação e estrutura do cenário. O destaque principal está sob o capítulo 30.14-16 que retrata a memória das mandrágoras. Como plantas místicas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas são utilizadas para solucionar problemas biológicos. As instituições e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existência apresentam na narrativa, duas irmãs, mas também esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituição que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estéril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendência por meio da maternidade.A memória das mandrágoras é sinal de que a prática existente circundava uma religião não monoteísta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, força e poderes sócio-culturais e religiosos. Era constituída das memórias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa não se encontra somente no plano individual, mas também se estende a nível comunitário, espaço que as define e lhes concede importância por meio do casamento e dádivas da maternidade como continuidade da descendência. São mulheres que dominaram um espaço na história com suas lutas e vitórias, com atos de amor e de sofrimento, de crenças e poderes numa experiência religiosa dominada pelo masculino que vai além do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na fé e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bíblicas que estudamos no Gênesis. A conservação dessas narrativas, e do espaço teológico da época, definiu espaços, vidas, gerações e tribos que determinaram as gerações prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto à descendência desde Abraão. Os mitos e as crenças foram extintos para dar espaço a uma fé monoteísta, mas a experiência religiosa dessas mulheres definiu um espaço: do poder sagrado e místico que corroborava com suas necessidades e definiam sua teologia.(AU)

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2016.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, 2016.

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This article aims to analyze aspects of Orfãos do Eldorado (2008), by Milton Hatoum, to elucidate the plot construction by the use of memory, which articulates three narrative perspectives: the mythic, the social-historic and the mythic-social-personal. This process presents as a result a textual configuration marked by a contemporary diction, by the creative work and by a certain lyricism that allows us to say, as Tania Pellegrini and Alfredo Bosi, that there is a ‘revisitated’ regionalism in this author work.

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este artículo propone una lectura comparativa de la obra teatral 'Fando y Lis', del dramaturgo español Fernando Arrabal, y el romance brasileño 'Los Huérfanos de El Dorado' (Órfãos do Eldorado), del amazónico Milton Hatoum, a través del espacio imaginado por los personajes, las ciudades 'Tar' y la 'Ciudad Encantada' (Cidade Encantada). En el texto teatral de Fernando Arrabal, los personajes Fando y Lis pasan su vida caminando hacia 'Tar' (espacio imaginado), que siempre se describe como un lugar que todos intentan alcanzar. En 'Los Huérfanos de El Dorado', Arminto pasa la vida buscando a una mujer que se fue a la 'Ciudad Encantada' (también un lugar imaginado). Este trabajo sostiene que 'Tar' y 'Ciudad Encantada' tiene algo en común: los personajes creen que ellas existen, pues son parte de la creación de los personajes. Gaston Bachelard en 'La poética del espacio' trata de la inmensidad íntima, de la dialéctica del exterior y del interior de los personajes. Es a través de este prisma teórico que se hará el análisis comparativo de las dos obras, de los dos espacios imaginados

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Este artículo propone una lectura comparativa de la obra teatral 'Fando y Lis', del dramaturgo español Fernando Arrabal, y el romance brasileño 'Los Huérfanos de El Dorado' (Órfãos do Eldorado), del amazónico Milton Hatoum, a través del espacio imaginado por los personajes, las ciudades 'Tar' y la 'Ciudad Encantada' (Cidade Encantada). En el texto teatral de Fernando Arrabal, los personajes Fando y Lis pasan su vida caminando hacia 'Tar' (espacio imaginado), que siempre se describe como un lugar que todos intentan alcanzar. En 'Los Huérfanos de El Dorado', Arminto pasa la vida buscando a una mujer que se fue a la 'Ciudad Encantada' (también un lugar imaginado). Este trabajo sostiene que 'Tar' y 'Ciudad Encantada' tiene algo en común: los personajes creen que ellas existen, pues son parte de la creación de los personajes. Gaston Bachelard en 'La poética del espacio' trata de la inmensidad íntima, de la dialéctica del exterior y del interior de los personajes. Es a través de este prisma teórico que se hará el análisis comparativo de las dos obras, de los dos espacios imaginados

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Este artículo propone una lectura comparativa de la obra teatral 'Fando y Lis', del dramaturgo español Fernando Arrabal, y el romance brasileño 'Los Huérfanos de El Dorado' (Órfãos do Eldorado), del amazónico Milton Hatoum, a través del espacio imaginado por los personajes, las ciudades 'Tar' y la 'Ciudad Encantada' (Cidade Encantada). En el texto teatral de Fernando Arrabal, los personajes Fando y Lis pasan su vida caminando hacia 'Tar' (espacio imaginado), que siempre se describe como un lugar que todos intentan alcanzar. En 'Los Huérfanos de El Dorado', Arminto pasa la vida buscando a una mujer que se fue a la 'Ciudad Encantada' (también un lugar imaginado). Este trabajo sostiene que 'Tar' y 'Ciudad Encantada' tiene algo en común: los personajes creen que ellas existen, pues son parte de la creación de los personajes. Gaston Bachelard en 'La poética del espacio' trata de la inmensidad íntima, de la dialéctica del exterior y del interior de los personajes. Es a través de este prisma teórico que se hará el análisis comparativo de las dos obras, de los dos espacios imaginados

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A sexualidade de Lea e Raquel, o útero, as mandrágoras e o corpo de Jacó são fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaços de diálogo, mediação e estrutura do cenário. O destaque principal está sob o capítulo 30.14-16 que retrata a memória das mandrágoras. Como plantas místicas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas são utilizadas para solucionar problemas biológicos. As instituições e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existência apresentam na narrativa, duas irmãs, mas também esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituição que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estéril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendência por meio da maternidade. A memória das mandrágoras é sinal de que a prática existente circundava uma religião não monoteísta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, força e poderes sócio-culturais e religiosos. Era constituída das memórias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa não se encontra somente no plano individual, mas também se estende a nível comunitário, espaço que as define e lhes concede importância por meio do casamento e dádivas da maternidade como continuidade da descendência. São mulheres que dominaram um espaço na história com suas lutas e vitórias, com atos de amor e de sofrimento, de crenças e poderes numa experiência religiosa dominada pelo masculino que vai além do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na fé e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bíblicas que estudamos no Gênesis. A conservação dessas narrativas, e do espaço teológico da época, definiu espaços, vidas, gerações e tribos que determinaram as gerações prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto à descendência desde Abraão. Os mitos e as crenças foram extintos para dar espaço a uma fé monoteísta, mas a experiência religiosa

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This article presents a reading of the novel The Brothers, by Milton Hatoum, focused on the narrator’s condition and his identity implications. Nael, the protagonist narrator, grew blended to a family of his own and random at the same time, without knowing his space amongst the group. The uncertainty of his origins have shaped a floating identity between the position of the son/grandson and the position of the employee aggregated to the group. The ambivalences of this identity are narrated searching for answers, the stabilization of Nael’s identity space. To this end, the main instrument is the memory, the only mean to resignify the past and fulfill the lack of wholeness which accompanies Nael: the wholeness is achieved with the agitation of the past, the memories and especially, the silences and the family forgetfulness. The reflections about the possible identity positions of the narrator find support in the theoretical concepts of memory and identity from a sociological and anthropological perspective. Key words: memory; identity; The Brothers.

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En este trabajo se pretende analizar cómo autores de diversas generaciones han contribuido al arraigo en el inconsciente colectivo, y en la misma literatura, a fijar valores y juicios predeterminados por los dogmas religiosos e ideologías de las instituciones gubernamentales. Para poder entender la evolución de los patrones del arquetipo y la homofobia, el análisis se realizará tomando en cuenta el orden cronológico en que se suceden los relatos, que van de la Revolución al término de la primera década del nuevo siglo, es decir cien años. También se analizarán los tratamientos estéticos y narrativos en los relatos.

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Relatório de estágio de mestrado, Ciências da Educação (Área de especialidade em Educação Intercultural), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2015

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[ES]En In Morocco (1919), Edith Wharton relata la crónica de un viaje realizado por el Marruecos colonial de finales de la Primera Guerra Mundial. Con el sentido del tiempo que le inspira el paisaje magrebí, Wharton reinterpreta la historia de Marruecos acercándonos un país con un pasado que parece estar vivo. Su recorrido presenta una doble vertiente: por un lado, Wharton no pierde detalle de las imágenes de miseria y sordidez que forman parte de los estereotipos coloniales del viajero occidental; por otro, el romance que encierra In Morocco, el crisol orientalista y la visión de Las mil y una noches que se percibe en su impresiones, revisten el relato de una mirada mágica y fantasiosa que difiere de la realidad del país.

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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.