1000 resultados para Couto, Mia, 1955- - Crítica e interpretação Teses


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Este ensaio pretende, de um lado, identificar e descrever os traos dominantes da literatura e das demais poticas contemporneas, e, de outro, relatar o processo de transposio de um texto literrio o romance O Quieto Animal da Esquina, de Joo Gilberto Noll para um texto de cinema, o roteiro cinematogrfico homnimo, de minha autoria. Menos uma tese acadmica do que uma tentativa de se constituir como um objeto artstico em si mesmo tanto em sua condio de roteiro, quanto na de uma aproximao eminentemente subjetiva, no cientfica, de um modo de expresso este ensaio uma proposta de discusso sobre a rarefao de limites, sobre o dilogo e a interdependncia das artes.

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O presente trabalho se constitui de uma anlise avaliativa comparada de duas tradues italianas do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, na busca da equivalncia tradutria de aspectos estilsticos, pragmticos e sociolingsticos presentes na obra, tendo como base os postulados mais recentes da Teoria e Crítica da Traduo, objetivando averiguar a sua consistncia e aplicabilidade na prtica. Pelo estudo realizado foi possvel comprovar a necessidade de um trabalho interdisciplinar para o processo tradutrio e tambm a viabilidade de uma abordagem literria fiel, embora ao mesmo tempo criativa, capaz de preservar os aspectos mais relevantes do estilo machadiano, demonstrando-se tambm a importncia da visibilidade do tradutor, juntamente com a complexidade do processo que requer dele um amplo e diversificado conhecimento de aspectos literrios e socioculturais nas lnguas e nas culturas em jogo.

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Este trabalho, a partir da anlise da obra completa de Joo Cabral de Melo Neto, busca mostrar como o poeta pernambucano venceu o silncio que o ameaava desde os primeiros versos. A conquista de sua voz se d quando o autor empreende uma volta ao passado, s origens de lnguas e literaturas ibricas num movimento diacrnico. nesta viagem no tempo que ele encontra formas que sejam capazes de resistir contempornea crise da linguagem e que tambm lidem com a prpria questo da linguagem enquanto forma de expresso humana. A tese ainda questiona a posio de Cabral quanto tradio potica nacional.

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Este trabalho consiste na leitura do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis articulado ao texto freudiano O Estranho. O que o orienta e inspira a considerao de que tanto Freud quanto Machado trazem cena traos, posies, campos de referncias que tm efeito na subjetividade at nossos dias. No ensaio O estranho, Freud pe em questo a reflexo sobre a obra de arte abandonando o olhar que elege o belo e o grandioso para se debruar sobre o que inquietante, fonte de angstia e mal-estar. O autor evidencia, no trabalho a partir dos processos inconscientes, que o aparentemente mais distante, estrangeiro a ns mesmos, produtor do efeito de estranho (unheimlich), tem relao com o que nos mais familiar (heimlich). Dom Casmurro, um dos romances mais importantes e polmicos de nossa lngua, fundado em um inquietante mal-estar. Nele a voz do narrador incerta, dividida, no distanciada. Escolhemos trabalhar com alguns pontos que nos parecem dar conta dessas fraturas, momentos de estranhamento e de subverso: a duplicao da casa (o eu e o desconhecimento); os olhos de ressaca (virada do lugar de sujeito a objeto); Escobar reeditado em Ezequiel (o especular no cime, a impossvel paternidade). Neste percurso Machado de Assis nos leva a questes fundamentais com respeito s relaes do sujeito ao desejo, em especial via a obliqidade do olhar.

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Srgio Faraco um nome mpar dentro da Literatura Brasileira no que diz respeito ao desenvolvimento do gnero conto de temtica regional-universal no final do sculo passado. Uma seleo de contos regionalistas das obras Manilha de espadas (1984) e Noite de matar um homem (1986) compe o corpus deste estudo. Estas leituras permitem uma reflexo em torno dos limites entre o localismo, o nacionalismo e o universalismo, uma vez que o ambiente dos contos a fronteira entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai, local de contrabando, vida clandestina, misria e morte. Este estudo investiga a caminhada do regionalismo na literatura sulina desde o Romantismo at a dcada de 1980, a sua abrangncia, as caractersticas indispensveis para uma literatura ser denominada regional, assim como a dimenso universal que esse gnero vai assumindo com o passar do tempo. A literatura deste autor apresenta uma linguagem de cuidadoso apuro formal e um lirismo muito humano, que contrastam com a dureza da vida dos gachos que vivem na regio da campanha. Faraco suscita uma investigao sobre o caminho do regionalismo universal ambientado na fronteira. Esta investigao, por envolver personagens que vivem margem do sistema de produo dos meios urbanos, enfrentada de forma mais ampla do que o conceito de fronteira como limite territorial, vista tambm como um limite de culturas, como vidas humanas no limite. O que se ler a seguir uma tentativa de localizao da literatura de Srgio Faraco entre o regional e o universal.

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O presente trabalho consiste em uma interpretação do sentido histrico do programa Gente Inocente!?, da Rede Globo, enquanto produto cultural e mercadolgico, e possvel mediador da crise da infncia atual. Entendemos que as dificuldades na relao com a infncia historicamente constitudas so geradoras de problemas subjetivos que precisam de um direcionamento. A cultura atual, atravs de suas produes, vai encarregar-se de propor solues. Um programa de TV poder realizar a funo de produzir uma imagem unificada da infncia que permita s pessoas visualizarem sua continuidade. Gente Inocente!?, atravs de uma proposta de diverso amena, vai procurar dar estabilidade a essa imagem da infncia, fazendo uso de algumas estratgias e artifcios estticos, condicionados pela forma mercadoria. Para esta anlise, utilizamos alguns princpios tericos e metodolgicos da Teoria Crítica da Sociedade proposta pelos pensadores da Escola de Frankfurt, o que nos possibilita desenvolver uma crítica ao objeto a partir de suas contradies internas.

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Esta pesquisa investiga a colocao pronominal em duas verses da pea A Viva Pitorra, de Joo Simes Lopes Neto, tendo por perspectiva problematizar o texto teatral como fonte de estudos da sociolingstica variacionista em funo do carter oral e coloquial atribudo a estes textos, tanto pela lingstica, como pela crítica teatral e literria. Temos como hiptese geral que os arranjos promovidos na colocao pronominal na segunda verso da pea refletem uma reescrita orientada para a variedade falada, indicando, por extenso, o comportamento de prclises e nclises no plano geral da lngua e a sensibilidade lingstica do autor no s para a linguagem em uso, mas tambm para a fora coercitiva da norma gramatical. Como hipteses especficas, temos que 1) a ocorrncia de prclises e nclises na pea reflete as caractersticas do portugus falado no Brasil e que 2) sobre as formas enclticas, atua fortemente a coero da norma cultuada. A reviso terica prope um dilogo entre a crítica literria e a teatral, identificando as (in)definies da rea para os termos oral e coloquial; na rea da lingstica, resenhamos as pesquisas cujos corpora so formados de peas teatrais e nos apoiamos nos estudos de variao e mudana que abordam diacronicamente a colocao pronominal, instituindo especificidades do sistema gramatical do portugus brasileiro em relao ao portugus europeu. Os dados so analisados descritivamente em relao aos arranjos promovidos na segunda verso e quantitativamente (programas Varbrul/Varbwin) em relao aos fatores definidos para anlise. No geral, os resultados indicam 1) o favorecimento da prclise em ambas as verses, refletindo as caractersticas do portugus brasileiro falado e 2) a incidncia da norma nas formas enclticas. Dos quatro fatores selecionados como estatisticamente significativos, destacamos os fatores a) gnero do personagem e b) sujeito expresso x sujeito nulo, ambos ausentes na literatura lingstica resenhada. O fator a) acrescenta um dado sociolingstico s pesquisas cujos corpora so formados a partir de peas teatrais, e o fator b) indica a necessidade de pesquisas pontuais sobre a relao indicada como estatisticamente significativa. Acrescentamos discusso a colocao pronominal em dois outros textos do autor gacho: um drama e duas verses de um conto, objetivando fundamentar a inadequao do termo oralidade e oferecer o termo linguagem verossmil para caracterizar traos lingsticos da variedade falada em diferentes gneros literrios.

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Abordamos, nesta tese, quatro perfis do escritor paulista Monteiro Lobato (1882-1948). Primeiro, seu lado visionrio, que redundou na criao de uma extensa obra voltada para a infncia e, paralelamente, em uma grande investida no mundo empresarial. a utopia escrita e passada ao ato. Para levar a cabo seu trabalho hercleo, Lobato sorveu da filosofia de Nietzsche o quantum satis para lhe redobrar a mpeto intelectual. Este o segundo ponto discutido aqui. Fazendo tabula rasa dos ideais educacionais de seu tempo, Lobato criou personagens paradigmticos para povoar sua Utopia, calcados no pensamento de Rousseau (Emlio x Emlia) e nos ideais do Iluminismo. a matria do terceiro captulo. Para fechar o crculo, no quarto captulo, examinamos os vnculos do autor com a sociedade norte-americana do incio do sculo XX, que lhe forneceu o modelo de uma comunidade prspera e feliz, que o escritor sonhava implantar no Brasil.

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Dificuldades na preveno do HIV/AIDS em relacionamentos heterossexuais estveis recomendam estudos deslocando o foco do individual para o interacional. Entrevistou-se 15 casais heterossexuais, que realizaram conjuntamente testagem voluntria em servio de sade pblica. Foram realizados dois estudos: o Estudo 1 explora aspectos da motivao para a realizao da testagem sorolgica, conhecimentos sobre HIV/AIDS e susceptibilidade percebida; o Estudo 2 descreve e analisa prticas preventivas adotadas nos perodos anterior e posterior testagem para HIV. Os dados foram analisados atravs de procedimentos qualitativo-fenomenolgicos: descrio qualitativa, anlise indutiva ou temtica e anlise crítica ou interpretação. Os resultados indicam que padres relacionais entre gneros e dificuldade na relao conjugal influenciam a vivncia da suscetibilidade de infeco e a adoo de prticas preventivas. Os riscos de infeco so negados ou desvalorizados, mesmo em casais sorodiscordantes, por dificuldades com o tema sexualidade e por padres de comportamento de gnero: homens expem-se a risco para afirmar sua masculinidade; mulheres para manter relacionamentos afetivos. Implicaes para preveno so discutidas, destacando a importncia do desenvolvimento de intervenes com ambos os cnjuges que levem em conta dinmicas dos relacionamentos e formas de comunicao necessrias para construo e manuteno de comportamentos preventivos.

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Esta pesquisa busca determinar se a pelcula cinematogrfica Blade Runner pode ser entendida como mito segundo a concepo de Joseph Campbell, bem como procura desvendar qual o significado do filme enquanto mito. Para o primeiro tpico, foi usado o mtodo de anlise textual, amparado no paradigma indicirio. Para o segundo tpico, foi feita uma comparao do Teste de Turing e do programa de conversao ELIZA, de Joseph Weizenbaum com Blade Runner. Nossa concluso final remete idia da mquina como espelho simblico do ser humano.

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Este estudo pretende analisar a obra romanesca de Laury Maciel, constituda por Noites no Sobrado(1986) e Rosas de Papel Crepom(1992), baseado em aspectos como melancolia, saudosismo, ironia e pessimismo, sob a tica da Sociologia do Romance e da Teoria do Romance, de Georg Lukcs, que apresenta o conceito de heri problemtico e sua busca pela totalidade. Alm disso, procura situar a obra do autor no conjunto da produo literria sul-rio-grandense dos anos 70 e 80, especialmente do gnero romance.

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O presente trabalho tem por objetivo investigar a constituio de imagens de gacho no discurso da narrativa literria gauchesca, levando em conta a presena de, pelo menos, duas representaes que habitam todo um imaginrio social sobre o gacho: a do mito e a do no-mito. Para tanto elegemos, como corpus de anlise, seqncias discursivas constitutivas de duas obras consagradamente gauchescas: Contos Gauchescos, de Joo Simes Lopes Neto, e Porteira Fechada, de Cyro Martins. a Anlise de Discurso de Escola Francesa (AD) que d sustentao tericometodolgica a esse trabalho, que se constitui no entremeio de disciplinas da rea de Cincias Sociais, compreendendo um percurso que contempla noes advindas da Histria, da Psicanlise, da Antropologia, da Geografia, cada uma delas vindo a funcionar de maneira bem especfica junto s noes prprias da AD. O trabalho est sub-dividido em trs partes, assim nomeadas e constitudas: - Parte I - Sobre o tema e os pressupostos terico-metodolgicos, que explicita o tema e os pressupostos terico-metodolgicos da AD, mobilizados no desenvolvimento do trabalho; - Parte II - Sobre a construo do objeto de anlise, sub-dividida em dois captulos: Captulo 1, que abrange os entornos tericos que contriburam para a reflexo acerca do objeto de estudo; e o Captulo 2, que apresenta as possibilidades de se circunscrever o objeto de estudo em questo, via um levantamento das condies de produo e via a observao dos entrecruzamentos de discursos sobre o gacho; - Parte III - Sobre o corpus e as anlises, sub-dividida, tambm, em dois captulos que apresentam as anlises, propriamente ditas. nessa terceira parte que se revelam as imagens de gacho que constituem o discurso da narrativa literria gauchesca em questo, estabelecendo relaes de identidade e de 8 alteridade entre o mito e o no-mito gacho no discurso literrio gauchesco em questo. Importa destacar, ainda que resumidamente, o que as anlises revelam: por um lado, a representao das formas de subjetivao do gacho nesse discurso; e, por outro, as designaes e descries de gacho que constituem o discurso em questo. A anlise das formas de subjetivao do gacho explicita as no-coincidncias entre o lingstico e o discursivo na constituio dos sentidos. A anlise das designaes e descries atribudas ao gacho representado ora como mito e ora como no-mito no discurso literrio em questo revelam imagens de gacho, desconstruindo efeitos de oposio entre mito e nomito. Assim, o presente trabalho explicita como se constri uma e outra imagem de gacho no intradiscurso: a imagem do mito, em Contos Gauchescos; e a imagem do nomito, em Porteira Fechada; bem como explicita que a construo dessas imagens, no discurso da narrativa literria gauchesca, faz parte de um processo discursivo onde se constroem e emergem diferentes imagens de gacho.

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Os fenmenos da traduo, assim como vrios dos diversos percursos histricos e tericos apresentados ao longo da Histria sobre o tema, sero explicitados e discutidos. A avaliao comparatista de duas tradues de Moll Flanders, de autoria de Daniel Defoe, ser desenvolvida, levando-se em considerao as concepes mais atuais dos Estudos de Traduo, como a teoria da Reescritura de Andre Lefevere. Aspectos como o status do tradutor, assim como o sistema literrio do qual este provm, so fatores que tambm sero pertinentes s referidas anlises críticas.