The 1996 ‘Muslim holiday’ affair. Religious competition and state mediation in contemporary Mozambique

Political commentators often cast religious con? ict as the result of the numerical growth and political rise of a single faith. When Islam is involved, arguments about religious fundamentalism are quick to surface and often stand as an explanation in their own right. Yet, as useful as this type of explanation may be, it usually fails to address properly, if at all, two sets of important issues. It avoids, Ž rst, the question of the rise of other religions and their contribution to tensions and con? icts. Second, it reduces the role of the State to a reactive one. The State becomes an object of contest or conquest, or it is simply ignored. Adopting a different approach, this article investigates a controversy that took place in Mozambique in 1996 around the ‘ofŽ cialisation’ of two Islamic holidays. It looks at the role played by religious competition and state mediation. The article shows that the State’s abandonment of religious regulation – the establishment of a free ‘religious market’ – fostered religious competition that created tensions between faiths. It suggests that strife ensued because deregulation was almost absolute: the State did not take a clear stand in religious matters and faith organisations started to believe that the State was becoming, or could become, confessional. The conclusion discusses theoretical implications for the understanding of religious strife as well as Church and State relations. It also draws some implications for the case of Mozambique more speciŽ cally, implications which should have relevance for countries such as Malawi, Zambia and Zimbabwe where problems of a similar nature have arisen.

Helminth pathogen cathepsin proteases:it's a family affair

Helminth pathogens express papain-like cysteine peptidases, termed cathepsins, which have important roles in virulence, including host entry, tissue migration and the suppression of host immune responses. The liver fluke Fasciola hepatica, an emerging human pathogen, expresses the largest cathepsin L cysteine protease family yet described. Recent phylogenetic, biochemical and structural studies indicate that this family contains five separate clades, which exhibit overlapping but distinct substrate specificities created by a process of gene duplication followed by subtle residue divergence within the protease active site. The developmentally regulated expression of these proteases correlates with the passage of the parasite through host tissues and its encounters with different host macromolecules.

A institucionalização do ensino da náutica em Portugal (1779-1807)

Tese de doutoramento, História (História dos Descobrimentos e da Expansão), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2014

Lisboa e a Invasão de Junot: população, periódicos e panfletos (1807-1808)

No termo das comemorações dos duzentos anos da Guerra Peninsular (1808-1814), este trabalho propõe-se trazer uma reflexão sobre a ocupação de Lisboa pelo exército francês, comandado pelo general Jean-Andoche Junot, e a luta do povo da cidade contra as forças napoleónicas, durante um período de nove meses, entre 30 de Novembro de 1807 e 30 de Agosto de 1808. A cidade de Lisboa foi personagem principal e testemunha dos acontecimentos que marcaram a ocupação militar francesa, cujos participantes foram, em primeiro lugar a população de Lisboa, com maior relevo para o povo simples, mas também outros estratos da população que, em menor ou maior grau, sofreram igualmente as difíceis condições criadas pela presença militar estrangeira. A importância do papel que Lisboa viria a desempenhar nestas difíceis circunstâncias, justifica o relevo que foi dado ao período da sua ocupação pelo exército francês, através das diversas formas de que se revestia a vida na cidade, nos seus aspectos sociais e culturais, incluindo, além da sua morfologia urbana, a vida social e cultural, os hábitos e tradições, as condições de vida, os entretenimentos e as instituições que identificavam a cidade. Em seguida, estabelecemos as circunstâncias em que a cidade se encontrava nesse último mês de Dezembro de 1807, com a retirada para o Brasil do Príncipe Regente D. João, acompanhado pela família real, a corte e a maioria da primeira nobreza do país, coincidindo com a entrada das tropas francesas em Lisboa. Finalmente, abordámos as consequências destes acontecimentos para a população, cuja manifestação se evidenciou no sentimento de perda e na fraqueza de ânimo por ela sentidos. Por último, sublinha-se o papel desempenhado pela imprensa portuguesa da época que, embora pouco representativa em número, conseguiu um efeito mobilizador junto de largas camadas da população, transformando-se num dos principais veículos da sustentação da luta contra o ocupante francês, através não apenas da imprensa periódica mas, igualmente, dos panfletos anti-napoleónicos que se imprimiram e distribuíram às centenas.

Notice sur un arbre à sucre , découvert en Espagne en 1807, dans les montagnes de Navin, province d'Orensée ; par D. R. Armesto. Traduit de l'espagnol

Mécénat texte imprimé : Cet ouvrage a été numérisé grâce à Axelle Gagnard