977 resultados para Arte brasileira Historiografia


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A dissertao estuda o romance Um Crime Delicado, de Srgio SantAnna (1996), ao filme quase homnimo, de Beto Brant (2005), tendo como principal questo a imagem do corpo no contexto scio-cultural urbano e a sua representao na arte contempornea. O romance de SantAnna acolhe, na urdidura ficcional, subtemas da maior relevncia, tais como o lugar da deficincia fsica no horizonte de uma cultura hedonista, violncia sexual (contra a mulher) e os poderes da crtica de arte (da autojustificao ao desvirtuamento de seus fins). A adaptao flmica, por sua vez, introduz mudanas na obra de partida que complementam e enriquecem o romance e suas questes. No exerccio comparativo, a tradicional discusso sobre as relaes interartsticas (calcadas em Lessing), o culto beleza e respectiva hostilizao da feiura, os limites da exacerbao sensorial a partir do uso artstico da nudez provocaram a incorporao de outras obras de arte e de artistas discusso de conceitos imprescindveis: o abjeto, o contraditrio, a intermidialidade. No primeiro captulo, circunscrevemos historicamente nosso tema, focalizando a representao do corpo como lugar de multiplicao e relativizao de significaes; a seguir, apresentamos o painel de contradies que a sociedade excitada do sculo XX (Christoph Trcke, 2010) projeta sobre a questo corporal; e, para finalizar, propusemos a dilatao terica do adgio horaciano ut pictura poesis /a poesia como a pintura ao cinema potico (com suporte terico de Claus Clver, 2011, e Wolfgang Moser, 2006). Conclumos sugerindo que as intermidializaes propem novas interpretaes aos textos literrios, mas podem ser bem mais contundentes como formas de potenciao esttica e de crtica social.

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Esta dissertao em Histria Poltica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), inserida na linha de pesquisa Poltica e Cultura um estudo sobre a historiografia brasileira tendo como elemento central a contribuio terica do militar do Exrcito Brasileiro e historiador Nelson Werneck Sodr, no tocante a modernidade (ou melhor, o desenvolvimento) no Brasil. A sua obra notabiliza-se pela necessidade de modificar as estruturas polticas, sociais e econmicas do pas, construdas ao longo de sua formao histrica, marcado pelo alinhamento das classes dominantes com o centro hegemnico, a sua intensa relao com o mercado externo e o seu mutualismo com o capital internacional. Escreveu extensa obra teoricamente fundamentada no marxismo-leninista, no af de superar as foras tradicionais, que em sua viso impediam o avano do pas na constituio de uma nao, dificultando uma poltica de industrializao independente, em contraposio a setores progressistas da sociedade brasileira. Atravs da concepo dialtica, do choque entre os opostos, no caso, o novo e o velho, no qual o primeiro era a Revoluo Brasileira e a sua anttese, o segundo, as foras da tradio: o latifndio e o imperialismo. Em nossa pesquisa tambm focamos a crise da Revoluo Brasileira, com a instaurao da ditadura, aps o golpe de 1964, que culminou com a derrota de um projeto de nao de toda uma gerao. Por fim observamos o intenso debate poltico-historiogrfico que a obra de Werneck Sodr foi submetida, alm do seu posicionamento.

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O trabalho faz uma pesquisa das narrativas jornalsticas durante as Copa de 1970, 1982, 1990 e 1994 procurando definir como a seleo brasileira foi tratada pelos meios de comunicao na vitria e na derrota. Nossa questo principal investigar como a ideia de futebol-arte abordada pelos jornais em momentos distintos. Partimos da hiptese que ao praticar o futebol-arte exerceramos nossa brasilidade e a narrativa miditica tenderia a exaltar a equipe no caso de vitria e entender no caso de derrota. J quando no praticamos o nosso real estilo, a narrativa seria mais crtica quando a seleo derrotada e contestaria a vitria, tratando-a como ilegtima, exatamente por fugir de nossas supostas razes. Nosso referencial terico tem como base as ideias de Gilberto Freyre (1938) sobre o que seria o futebol-arte e sua importncia na edificao do que viria a ser o nacional, iniciada nos anos 1930. Tambm seguiremos as pesquisas de Lovisolo e Soares (2003) sobre estilos de jogo, os trabalhos de Helal (2001) ao indicar o papel do futebol na construo de uma identidade nacional e como estas representaes emergem de maneira latente durante a realizao das Copas do Mundo

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O projeto em Rede de Biossegurana de OGM da Embrapa foi proposto e aprovado em setembro de 2002 visando principalmente estabelecer-se como gerador de conhecimento na rea de biossegurana ambiental e alimentar e difusor dos avanos tecnolgicos na rea, alm de garantir o uso seguro da tecnologia e dar cumprimento s exigncias da regulamentao brasileira de biossegurana de OGM. Com este foco, as plantas geneticamente modificadas da Embrapa em vias de serem avaliadas em situao de campo, foram submetidas aos procedimentos legais em vigor na poca. Entre estes processos inclua-se a apresentao de dados substanciados sobre impactos ambientais potenciais das plantas em estudo, para a aprovao de experimentao em campo. Estes dados e as metodologias aplicadas em resposta solicitao dos rgos responsveis poca so assunto deste trabalho. Tal trabalho s foi vivel pela disponibilidade de equipe multidisciplinar para atender a todos os requisitos e foi favorecido pela organizao do projeto no formato de Rede. Os resultados esclareceram algumas dvidas levantadas pela sociedade, favorecendo assim a aprovao para liberao de experimentos controlados em campo, tendo sido a Embrapa a primeira empresa a receber aprovao para tal experimento em dezembro de 2003 (aps restries legais acontecidas para experimentos com transgnicos entre 2000 e 2003).

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Histria da Arte Contempornea

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Esta tese procura reflectir sobre as possibilidades de constituio de uma coleco de arte colonial portuguesa (objectos artsticos hbridos resultantes da experincia ultramarina portuguesa) (Young 1995; Bhabha 2004) no contexto dos museus nacionais de arte. Recorrendo ao patrimnio da Igreja Catlica em Portugal (especificamente, ao do Patriarcado de Lisboa), circunscreveu-se a anlise das peas ao perodo Moderno. Considerando que no existem em Portugal coleces de mbito museolgico com a classificao de colonial, procurei no vasto patrimnio mvel da diocese de Lisboa (algum dele in situ e a uso) a aplicao dos parmetros que constituiriam tal sistema (Baudrillard 1978; Foucault 1977 e 1988). A organizao deste trabalho baseou-se em dois vectores fundamentais: um conceptual e metodolgico que procura nos estudos tericos e nos instrumentos da museologia as ferramentas para, primeiro, a constituio da coleco e, depois, a fundamentao documental e analtica da mesma (Impey e MacGregor 1989; Pearce 1994; Elsner e Cardinal 1997). E um segundo vector, que procura na historiografia do termo mais recuado e gregrio, o indo-portugus, a fundamentao para a problematizao em torno da questo mais vasta da introduo de artefactos de origem colonial na classificao de arte de acordo com os parmetros europeus. Neste sentido, procura-se perceber como foram os artefactos coloniais recebidos j que desde o incio lhe foram conferidos valores de etnicidade , interpretados como portugueses e (re)classificados como arte no mbito da realizao das exposies internacionais e da criao dos museus nacionais de arte. Por ltimo, atravs da aplicao da ferramenta de inventrio utilizada pela Rede Nacional de Museus, o Matriz3.0, a uma amostra de estudo (sete fichas de inventrio correspondentes a sete casos de estudo), desenvolve-se a abordagem ideia do inventrio enquanto instrumento (isto , a documentao de peas de arte colonial portuguesa atravs de um sistema criado para a arte europeia), que se prope servir de base narrativa da ideia de que a ferramenta inventrio o primeiro passo do(s) discurso(s) elaborado(s) sobre o objecto (dos quais fazem parte as biografias da vida cultural dos objectos) (Appadurai 2011). Problematizando este tema atravs de cinco v campos da ficha de inventrio As Categorias e o Nmero de Inventrio; A difcil atribuio de Autorias e a mltipla Produo; A Datao por aproximao; A Informao Tcnica e O campo infinito da Documentao Associada , do acrescento de um parmetro especificamente desenvolvido no mbito da arte colonial As funes dos objectos e colocando em evidncia a importncia da anlise destas peas a partir dos aspectos inerentes sua materialidade (Miller 2005), prope-se como resposta ao enunciado colocado no incio deste resumo e possibilidades expositivas, que no tanto o sistema de classificao que est implcito institucionalizao do objecto (ou seja, a forma como o social categoriza as coisas) que condiciona o seu entendimento, mas mais os discursos que so produzidos sobre ele (isto , a forma como o social representa as coisas) (Vergo 2000; Macdonald 2006; Semedo e Lopes 2006).

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A dissertao que aqui se apresenta partiu da necessidade de colocar em confronto as bases ticas da conservao e restauro, que assentam na defesa da materialidade histrica, com a progressiva desmaterializao da arte que ocorre a partir da dcada de 60 em diante. A organizao do trabalho implicou, na escrita, a distino entre duas partes: uma histricoterica e a outra de carcter mais prtico. Na primeira parte procurmos justificar a progressiva tendncia histrica para a desmaterializao do suporte artstico bem como a consequente necessidade de um re-pensamento dos aspectos ticos e prticos da conservao, com particular ateno documentao do ponto de vista autoral. Na segunda parte da dissertao apresentamos um conjunto de oito casos prticos, a partir de obras de oito artistas portugueses Henrique Ruivo, Lourdes Castro, Noronha da Costa, Ana Vieira, Alberto Carneiro, Joo Vieira, Ren Bertholo e Helena Almeida - todos com incio de carreira na dcada de 60. Procurmos reunir, com base numa investigao em torno dos aspectos da criao da obra, mas tambm da sua recepo, informao detalhada sobre materiais constitutivos, sua origem e semntica, tcnicas, processos criativos, bem como a posio de cada autor relativamente ao envelhecimento das obras em anlise. Para o efeito procedemos a um conjunto de entrevistas presenciais aos artistas em questo, directores de museus e curadores com envolvimento com as obras daqueles - bem como ao levantamento da fortuna crtica associada s obras seleccionadas. Um dos aspectos que se revelou decisivo ao longo do trabalho foi o da investigao dos processos criativos, central para obras cuja autenticidade no se pode resumir a qualquer noo de originalidade material, podendo contudo ser alicerada na investigao e documentao do processo criativo, realizado essencialmente a partir do ponto de vista autoral. O trabalho efectuado teve tambm como objectivo a compreenso das condies reais de conservao documental das peas. Conclumos: a necessidade de se proceder documentao(inscrio) como forma de conservao; o papel imprescindvel de uma historiografia da arte mais centrada nos aspectos da preservao; a urgncia de formar profissionais preparados para desempenhar esta tarefa; bem como a indispensabilidade de ferramentas que permitam a organizao da informao e a sua disponibilizao, no mbito da comunidade envolvida na arte contempornea, e ao pblico em geral.

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Nas ltimas dcadas, as cincias sociais e humanas tm despertado para a aco modeladora das estruturas sobre a percepo humana. O debate acadmico sobre o relativismo cultural dos modelos de percepo tem levado investigadores das vrias reas a debruarem-se sobre o estudo dos sentidos. Correntes disciplinares como a antropologia ou histria dos sentidos vm sintetizando a dimenso estrutural e fenomenolgica, a partir da compreenso do carcter biolgico e cultural da experincia sensorial. Nesse sentido, tem emergido uma nova histria da arte que contraria as ltimas dcadas de predomnio da lingustica e semitica, em funo da compreenso da performance das imagens ligada percepo sensorial. Questiona-se o totalitarismo que o mtodo iconogrfico/iconolgico de Panofsky tem encontrado na historiografia da arte, a partir da ideia de que as imagens antes de um significado so uma aco, antes de uma funo so um uso.

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Privilegiado pela historiografia brasileira de uma forma geral, o perodo colonial no tem despertado muito interesse nos historiadores da educao h vrias dcadas, ao contrrio do que ocorre com o Imprio e o perodo republicano. Predominam ainda estudos realizados anteriormente aos anos 80 do sculo XX, concentrados, na sua maior parte, em anlises sobre a atuao educacional da Companhia de Jesus no Brasil e nas reformas promovidas pela administrao do Marqus de Pombal, na segunda metade do sculo XVIII. Neste artigo pretendo apresentar um balano da historiografia da educao na Amrica portuguesa, discutindo as caractersticas da produo sobre o perodo, as abordagens predominantes e suas matrizes explicativas, as fontes disponveis e as possveis razes para o papel secundrio que a educao no perodo colonial ocupa na historiografia, salvo o destaque para alguns estudos sobre a histria dos livros e da leitura, mas que no tratam a educao como objeto central . Pretendo, tambm, discutir algumas possibilidades de investigao, a partir de pressupostos terico-metodolgicos que tm sido utilizados em outros campos da pesquisa histrica sobre o perodo.

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Convivemos atualmente no Brasil, pas em que os museus so pouco freqentados, com filas enormes e um comparecimento macio a exposies promovidas pelos museus de arte das grandes metrpoles. Eles respondem s demandas sociais de educao e lazer e atraem um nmero cada vez maior de visitantes, tornando-se uma das prticas culturais mais populares desta virada de milnio. Qual o significado destas novas exposies? Elas tm sido consideradas tanto parte de um processo de democratizao do acesso arte, quanto responsveis pela banalizao da arte em sociedades cada vez mais voltadas para o consumo. Este artigo se prope a analisar a produo, difuso e recepo destas novas exposies, considerando a hierarquia de normas, valores e prticas presentes na sociedade brasileira.

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Estes apontamentos acerca de uma histria da religio no Brasil tem como foco uma metodologia historiogrfica que se ocupe das religiosidades no campo religioso brasileiro. Partimos das leituras e provocaes advindas de nomes importantes da historiografia brasileira e apresentamos algumas cenas importantes do movimento religioso-social no Brasil, que podem proporcionar um dilogo fecundo e interdisciplinar no mbito do Ensino Religioso.

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Este trabalho analisa a arquitetura do MAM - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - e MASP - Museu de Arte de So Paulo - a partir do estudo da histria da arquitetura dos museus desde a sua fundao no sculo XVIII e da anlise dos condicionantes que distinguem e particularizam esses edifcios. A moderna arquitetura brasileira, geradora dos princpios de projeto que geraram esses dois museus, mereceu um captulo prprio. Para um melhor entendimento da arquitetura desses dois museus brasileiros, so abordados os aspectos histricos de suas construes, suas inseres urbanas, funcionalidade, estrutura, materiais e tcnicas construtivas, alm do seu papel na histria da arquitetura brasileira. Em anexo, apresentam-se os traos biogrficos de seus arquitetos, Affonso Eduardo Reidy e Lina Bo Bardi, respectivamente, e um breve estudo sobre condicionantes museolgicos. Isso fundamenta a anlise e pode servir como guia de referncia para estudo ou elaborao de projetos de museus.

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Vrios pases da Amrica Latina ensaiaram novamente, na dcada de 80 o bom e velho caminho da democracia. O problema, colocado aqui, investigar e saber se a instituio educacional est acompanhando esta caminhada. Este estudo emprico limita-se a investigar um ponto deste longo caminho perguntando o que se passou durante a Abertura Poltica Brasileira (1979-1985).e observando a experincia dos professores de uma escola de Porto Alegre pertencente ao sistema estadual sul-rio-grandense. Nesta unidade escolar, denominado Colgio Estadual Cndido Jos de Godi, pesquisou-se como os seus professores expressaram as condies da prtica democrtica Como uma das condies da prtica democrtica observou-se a capacidade dos professores para expressar as suas diferenas. Para esta pesquisa usaram-se vrios instrumentos como questionrios e entrevistas. O documento basilar desta pesquisa foram os textos registrados num livro manuscrito denominado Atas do Grmio dos Professores. Este Grmio articulou-se com a classe do magistrio estadual, representado pelo CPERS (Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul) com o qual interagiu em vrios episdios atravs de expresses de autonomia. Estes exerccios de expresses de autonomia determinaram o reconhecimento externo da classe. Internamente estes docentes conquistaram, neste momento, a sua identidade, as competncias e os limites legveis na conscientizao democrtica.

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As pequenas e mdias empresas lutam diariamente para sobreviver no mercado global. Batalhas so travadas em ambientes extremamente imprevisveis como os mercados internacionais e tambm locais, quando competidores estrangeiros estabelecem-se localmente. Suas dificuldades so principalmente oriundas de uma situao que implica em limitaes de recursos e capacidades, procedimentos administrativos falhos e falta de controle adequado. Entretanto, tendo em vista a importncia das firmas em internacionalizarem-se, este estudo busca levantar, discutir e especular sobre o comportamento de variveis pertinentes a este tipo de iniciativa. No mercado atual praticamente impossvel praticar isolamento econmico e comercial, visto que a tendncia mundial demonstra fortes indcios de cooperao entre diferentes mercados. O bom entendimento da dinmica mercadolgica, do ambiente no qual a empresa est inserida e dos seus recursos tornaram-se uma questo de sobrevivncia. Por isso este estudo tem o objetivo de levantar questes que sejam relevantes aos empreendedores destas firmas. A metodologia adotada para tal foi fazer em primeira instncia uma reviso bibliogrfica do estado da arte referente internacionalizao de pequenas e mdias empresas. Realizado este embasamento terico, o presente trabalho faz um detalhamento organizacional, ambiental e mercadolgico de uma firma de mdio porte e com vasta experincia internacional. O objetivo deste levantamento organizacional de expor as variveis mais relevantes a internacionalizao desta firma, e ento us-las em um modelo de especulao sobre cenrios futuros. So levantados trs cenrios, que coincidem com temas amplamente discutidos na indstria. O primeiro cenrio, considerado o mais provvel, discute o comportamento mais provvel de ocorrer de variveis ambientas motrizes do sistema. Posteriormente, o segundo cenrio especula sobre o ambiente futuro no caso de uma reduo do nmero de abate bovino, varivel mercadolgica importantssima para a empresa. No terceiro cenrio a discusso gira em torno da questo central para todas as empresas exportadoras do mundo, a variao cambial. Por fim o estudo chega concluso de que realizar uma previso exata do comportamento futuro do ambiente e suas diversas variveis praticamente impossvel. Entretanto cabe s empresas pelo menos tentar, pois s assim iro se desenvolver em relao a tpicos pertinentes sua sobrevivncia e estimular o dilogo entre aqueles que so responsveis pela organizao e seu complexo processo de internacionalizao.

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A teoria Neo-Institucional define Campos Organizacionais como espaos onde atores compartilham regras, esquemas interpretativos e consentem com as instituies estabelecidas. A partir dessa perspectiva, espera-se que as formas sociais sejam adotadas e difundidas pelos membros do campo. Essa viso de campo tem sido expandida para dar conta dos conflitos e inovao. A partir da investigao do campo de Jazz e da MPB, aborda-se a tranformao em campos de produo musical. Em primeiro lugar, investiga-se as relaes tericas entre o conceito de campo e redes sociais, atavs da aproximao das teorias desenvolvidas principalmente por Bourdieu e White. Evitando-se a sntese desses dois corpos tericos, sugere-se o potencial de complementaridade entre as duas abordagens. Assim, sugere-se que mudanas sociais podem ser acompanhadas pelo descasamento entre a estrutura de redes sociais e a concentrao de oportunidades. A partir do mapeamento das redes sociais do campo de Jazz, de 1930 a 1969, obtem-se uma topografia dos lderes de banda e seus respectivos estilos. Verifica-se que o lugar de emerso de novos estilos pode ser explicado pela evoluo da estrutura do campo. As tranformaes internas a um campo impactam as carreiras dos msicos. Constroi-se uma carreira tpica de um msico de jazz, que sugere uma trilha a ser percorrida para que se alcance o sucesso. Em contrapartida, a mudana na estrutura e lgica do campo de Jazz levou ao favorecimento de msicos que no seguiram a carreira tpica. Essa contraposio importante para aproximar a anlise ao dos individuos co-responsveis pela mudana na lgica do campo. A institucionalizao de um campo possibilita a definio daqueles estilos que so legtimos, em contraposio com aqueles que so segregados. Dessa forma, a permeabilidade de um campo conjuga a a gerao autnoma de normas com elementos externos. Novamente, essa permeabilidade reflexo da transformao da estrutura e lgica do campo. A partir da penetrao da Bossa Nova no campo de Jazz americano, analisou-se a participao dos crticos na avaliao, legitimao e traduo da Bossa Nova. Essa influncia cruzada foi acompanhada pela redifinio das fronteiras entre os campos. A comunicao entre campos distintos surge como um fator crucial na explicao da emerso de novos campos. A comunicao entre os campos de Msica Popular Brasileira e Msica Pop (principalmente Jovem Guarda) foi realizada pelos msicos do movimento Tropicalista. A criao de uma nova posio possibilitou a articulao entre dois espaos sociais que encontravam-se polarizados. Percebe-se o papel do conflito nessas dinmicas: o conflito dentro do campo do jazz permitiu a sua abertura e emerso de uma pluralidade de estilos que articulavam de formas distintas a tradio do jazz e as influncias externas. A polarizao dentro do campo da MPB criou a possibilidade de criao de novas posies internas e articulaes externas. As mudanas nessas lgicas foram concomitantes com o desenho de novos contornos do campo e novas trajetrias das carreiras. Em contrapartida, esses conflitos revelaram elementos compartilhados que se tornaram institucionalizados e aceitos por grupos opostos.