Sensory turn. Quando o sujeito se torna o centro da História da Arte


Autoria(s): Lopes, Maria Inês Afonso
Data(s)

06/04/2016

06/10/2016

2015

Resumo

Nas últimas décadas, as ciências sociais e humanas têm despertado para a acção modeladora das estruturas sobre a percepção humana. O debate académico sobre o relativismo cultural dos modelos de percepção tem levado investigadores das várias áreas a debruçarem-se sobre o estudo dos sentidos. Correntes disciplinares como a antropologia ou história dos sentidos vêm sintetizando a dimensão estrutural e fenomenológica, a partir da compreensão do carácter biológico e cultural da experiência sensorial. Nesse sentido, tem emergido uma nova história da arte que contraria as últimas décadas de predomínio da linguística e semiótica, em função da compreensão da performance das imagens ligada à percepção sensorial. Questiona-se o totalitarismo que o método iconográfico/iconológico de Panofsky tem encontrado na historiografia da arte, a partir da ideia de que as imagens antes de um significado são uma acção, antes de uma função são um uso.

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Fundação Millennium bcp

Identificador

Lopes, Maria Inês Afonso, "Sensory turn. Quando o sujeito se torna o centro da História da Arte", in Revista de História da Arte, n.º 12 (2015), Lisboa: IHA-FCSH/NOVA, pp. 177-189

1646-1762

http://hdl.handle.net/10362/16963

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto de História da Arte - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/NOVA

Direitos

openAccess

http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Palavras-Chave #Epistemologia #Iconologia #Sensory Turn #Percepção Sensorial #Agency #Crise #Arte
Tipo

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