865 resultados para URIBE VÉLEZ, ÁLVARO, 1952-
Resumo:
El arquitecto Pedro Muguruza (1893-1952) fue protagonista de la cultura arquitectónica española de la primera mitad del siglo XX. El estudio de su obra ha sido una carencia dentro de la historiografía de la materia, por lo que la tesis constituye una primera investigación en conjunto de su trayectoria profesional. Muguruza realizó una obra abundante y diversa, pero además fue catedrático de la Escuela de Arquitectura de Madrid, académico de San Fernando y primer director general de arquitectura; datos que corroboran la necesidad de haber desarrollado una monografía con un enfoque global. La tesis ha ordenado, clasificado y analizado sus trabajos, tanto desde un punto de vista histórico como desde el punto de vista arquitectónico. En la investigación se ha recurrido a fuentes primarias y secundarias; y una de las aportaciones de la tesis es el riguroso soporte documental sobre el que se asienta. El trabajo tiene un desarrollo cronológico, dividido en tres capítulos identificados como las etapas generales de su carrera: 1. Años de formación y trayectorias iniciales (1909- 1923), 2. Desarrollo profesional (1923-1938), 3. Las tareas en la administración estatal y último periodo (1938-1952). Asimismo, se ha llevado a cabo el catálogo de su obra —también ordenado cronológicamente—, herramienta que posibilita recorrer de principio a fin el listado y las referencias de su arquitectura. En este apartado se han reproducido más de 1.200 imágenes de 294 proyectos. La tesis ha revisado y descubierto la obra de un arquitecto de mayor recorrido y versatilidad del conocido hasta ahora; personaje complejo de abordar, asociado al franquismo, —cuando en realidad desarrolló una gran parte de sus proyectos en la década de los años veinte y treinta—, difícil de abarcar en todas sus dimensiones, arquitectónica, artística e institucional. La investigación ha permitido indagar y exponer sus proyectos iniciales hasta los de la etapa de madurez, gracias a lo que se han determinado los géneros y los procesos de su trabajo, las constantes de su trayectoria y las referencias e influencias que recibió, tanto de corrientes nacionales como de extranjeras. También se ha revisado su pensamiento arquitectónico a través de sus escritos. El trabajo ofrece un panorama más completo del que entonces se tenía del polifacético Muguruza; arquitecto que se puede presentar como un prototipo reflejo de nuestro pasado reciente, y que al conocer su obra se conoce una parte significativa y destacada de la historia de la arquitectura española contemporánea. ABSTRACT Architect Pedro Muguruza (1893-1952) was a pivotal figure in the Spanish architectural culture of the first half of the 20th century. However, his work as a whole has been insufficiently approached by architectural historiography. This thesis is indeed the first comprehensive research of his professional career. Muguruza’s work is abundant and diverse. He was also a professor at the School of Architecture in Madrid, a luminary scholar at the Royal Academy of Fine Arts of San Fernando and the first General Director of Architecture in Spain. All these facts compel a profound monographic exploration of his far-reaching working path. Muguruza’s projects have been organized, classified and analyzed in this thesis both from historical and architectural points of view. Primary and secondary sources have been scrutinized throughout this research and one of the assets of this project is the rigorous documentation on which it is firmly grounded. The results of this research have been chronologically organized and structured into three chapters identified with the general stages of his prolific career: 1. Training years and his initial paths (1909-1923). 2. Professional development (1923-1938). 3. His role in the state administration and his last period (1938-1952). A chronological catalogue of all his architectural work has also been carried out as part of this project. This catalogue offers the possibility to track his works and all references to them under a historical perspective. More than 1,200 images of his projects have been included in this catalogue. The thesis has gone through and shown up the work of an architect whose magnitude and versatility is much more than what previously known. Muguruza represents a complicated figure to approach ideologically speaking because of his later relationship to Franco’s regime – when in fact Muguruza developed a big part of his projects in the 20’s and 30’s before the dictatorship –. He is also a difficult figure to research on because of his exhaustive working activity in different dimensions: architectural, artistic and institutional. This research allows any incoming scholars to approach Muguruza’s projects under an accurate perspective. From his initial works to his maturity period, his projects have been analyzed and classified by establishing different stages. Additionally, some constant guidelines within his long career and the influences he received both in Spain and abroad have also been identified and properly considered. His architectural line of thought has been explored through his writings too. This thesis provides a complete overview of a multifaceted Muguruza, an architect who can be introduced as an archetype of our recent cultural heritage. By exploring his work a quintessential part of the Spanish contemporary architecture is definitively revealed and acknowledged.
Resumo:
Colección de diez cromos numerados en romanos. Al verso de los cromos aparece impreso un texto alusivo a la escena representada
Resumo:
1952-1953 Miss Homecoming
Resumo:
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevância do Ensino de Filosofia no contexto histórico brasileiro em consonância conjectural paulistana. Apontamos através do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de São Paulo) nas palavras de Vita “iniciativa pioneira no Brasil” (1969, p.16). Inspirada no modelo universitário tradicional da cultura filosófica francesa, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras adotou desde os seus contíguos metodológicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formação cultural. Uma confluência marcada por intensos envolvimentos ideológicos estruturados do progresso moderno, infundindo competências científicas na faculdade profissional incorporada à universidade, bem como formar professores para o ensino secundário (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o núcleo propulsor. Porém, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade técnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competência escolar conquistada em outros países, pelo potencial formativo dos professores filósofos Jean Maugüé (1955,1982) e João da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Mauguë aponta-nos quão a formação em Filosofia está diretamente atribuída ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos também a concepção de docência: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construção dos significados epistemológicos, legitimados por uma prática pedagógica entre o já conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, é notável que os argumentos do docente e do filósofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formação. Assim, Cruz Costa, também trabalha, quando assume a cátedra, porém ressalta que o processo formativo adquire sentido pela História das Ideias como construção do pensamento filosófico e, portanto, o ensino se faz quando se toma consciência da concentricidade histórica, ideias que lhe concede significado conjugado às técnicas de erudição, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosóficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significação que elas têm apresentado no envolver de nossa história (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histórico é o caminho norteador a ser percorrido, necessário ao devir humano, isto é, a conciliação entre o conhecimento teórico e as condições históricas.
Resumo:
No romance O Idiota, Dostoiévski cria, por meio do príncipe Míchkin, uma personagem com as características do Cristo. Sabe-se que a Bíblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infância até o momento de sua morte. O primeiro capítulo, dedicado ao referencial teórico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literário quanto a literatura bíblica procedem do mito. Neste sen-tido, religião e literatura se tocam e se aproximam. O segundo capítulo foi escrito na intenção de mostrar como o Cristo e os Evangelhos são temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoiévski. A literatura bíblica está presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e não somente em O Idiota. A hipótese de que Dostoiévski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota é demonstrada na análise do romance, no terceiro capítulo. A tese proposta é: Dostoiévski desenvolve um evangelho literário, por meio de Míchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas também idiota e quixotesco. Na dinâmica intertextual entre os Evangelhos bíblicos e O Idiota, entre Cristo e Míchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presença divina. Nas cenas e na estruturação do enredo que compõe o romance, Cristo se manifesta nas ações de Míchkin, na luz, na beleza, mas também na tragicidade de uma trajetória deslocada e antinômica. O amor e a compaixão ganham forma e vida na presen-ça do príncipe, vazio de si, servo de todos.
Resumo:
Nas décadas de 1970 e 1980 houve a eclosão de experiências comunicacionais populares, em todo Brasil, com vasta produção de materiais, especialmente arquivados pelos centros de documentação. Em sua maioria, criados e financiados por setores progressistas da Igreja Católica e Protestante. Entre eles, o Centro de Pastoral Vergueiro (CPV) e o Centro de Comunicação e Educação Popular de São Miguel Paulista (CEMI) que também tiveram importante papel na construção e preservação da memória das lutas populares no período de reorganização social, no contexto de distensão da ditadura militar. No entanto, tais acervos estão em iminente risco, por falta de investimento e vontade política. O que seria um prejuízo histórico e científico para movimentos sociais atuais e à pesquisa acadêmica. O objetivo do estudo é identificar a que se deve este desinteresse. A abordagem se dá pelo método da história oral e como técnicas de investigação adotamos a pesquisa bibliográfica, documental e a pesquisa de campo, por meio da entrevista em profundidade. A falta de uma política pública que garanta a preservação dos documentos é sinal de que no Brasil predomina uma cultura que não privilegia a memória, sobretudo das camadas empobrecidas da população. Além do que, a memória pode ser subversiva. Afinal tais documentos expressam a força da participação popular no processo de transformação social e podem despertar novas ações, o que não interessa aos grupos que estão no poder.
Resumo:
A sexualidade de Lea e Raquel, o útero, as mandrágoras e o corpo de Jacó são fatores que definem o alicerce do nosso texto como espaços de diálogo, mediação e estrutura do cenário. O destaque principal está sob o capítulo 30.14-16 que retrata a memória das mandrágoras. Como plantas místicas elas dominam o campo religioso e como plantas medicinais elas são utilizadas para solucionar problemas biológicos. As instituições e sociedades detentoras de uma ideologia e de leis que regulamentam uma existência apresentam na narrativa, duas irmãs, mas também esposas de um mesmo homem que, manipuladas por essa instituição que minimiza e oprime a mulher, principalmente a estéril, confina-as como simples objeto de sexualidade e mantenedoras da descendência por meio da maternidade. A memória das mandrágoras é sinal de que a prática existente circundava uma religião não monoteísta. Ela existia sociologicamente por meio de sincretismos, força e poderes sócio-culturais e religiosos. Era constituída das memórias de mulheres que manipulavam e dominavam o poder sagrado para controle de suas necessidades. O discurso dessas mulheres, em nossa unidade, prova que o discurso dessa narrativa não se encontra somente no plano individual, mas também se estende a nível comunitário, espaço que as define e lhes concede importância por meio do casamento e dádivas da maternidade como continuidade da descendência. São mulheres que dominaram um espaço na história com suas lutas e vitórias, com atos de amor e de sofrimento, de crenças e poderes numa experiência religiosa dominada pelo masculino que vai além do nosso conhecimento atual. As lutas firmadas na fé e na ideologia dessas mulheres definiram e acentuaram seu papel de protagonistas nas narrativas 9 bíblicas que estudamos no Gênesis. A conservação dessas narrativas, e do espaço teológico da época, definiu espaços, vidas, gerações e tribos que determinaram as gerações prometidas e fecharam um ciclo: o da promessa de Iahweh quanto à descendência desde Abraão. Os mitos e as crenças foram extintos para dar espaço a uma fé monoteísta, mas a experiência religiosa