999 resultados para Produtos naturais Teses


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Os Estafilococos Coagulase Negativa (SCN) so bactrias isoladas a partir de uma ampla variedade de produtos crneos fermentados. Os SCN possuem diversas propriedades tecnolgicas importantes, das quais se destaca a capacidade de multiplicao em diferentes condies de temperatura, cloreto de sdio e pH. Mas tambm podem apresentar aspetos negativos, como a presena de resistncias a antibiticos. Assim, o presente trabalho teve como objetivo selecionar estirpes sem qualquer resistncia secundria a antibiticos e avaliar a capacidade desses selecionados para desenvolverem em temperaturas de 7 C, 15 C e 25 C, na presena de 2 %, 4 % e 6 % de NaCl e a valores de pH 4,5, 5,5 e 6,5. A partir dos resultados de antibioresistncias, foram escolhidos 5 isolados de Staphylococcus xylosus (C1C3, L1M2, P1B2, S2M7 e S3M3) e 4 isolados de Staphylococcus equorum (Ch3C2, Cv1C2, P1B6 e SG3C5). Face s diferentes condies de estudo, dos resultados obtidos concluiu-se que as estirpes L1M2, S2M7, P1B2, Ch3C2 e Cv1C2, pelas suas capacidades de multiplicao e adaptao, so as mais indicadas para serem utilizadas em culturas de arranque

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Pela sua posio geogrfica e particulares condies climticas, devidas sua insero na faixa saheliana com caratersticas de marcada aridez, Cabo Verde um arquiplago com condies naturais adversas, pautado principalmente pela seca prolongada. Muitas vezes esta conjuntura interpolada por curtos perodos de fortes chuvadas que podem originar cheias e inundaes nos principais centros urbanos. Os eventos ocorridos revelam consequncias graves, desde prejuzos na agricultura, perda de animais, destruio de infra-estruturas, perda de bens materiais e, mesmo, vtimas humanas mortais. Este estudo tem como objetivos principais: (i) perceber os problemas e desafios que se colocam cidade da Praia (maior centro urbano do pas, com forte crescimento e expanso urbana) perante situaes de inundao; (ii) contribuir para o maior conhecimento das causas e consequncias dessas inundaes; (iii) definir quais as reas de maior suscetibilidade s cheias e quais as que possuem um maior risco potencial. Optou-se por uma metodologia integrada, atravs do levantamento bibliogrfico, cartogrfico, numrico e percetivo (com base em entrevistas e inquritos). Para o estudo das bacias hidrogrficas foram calculados ndices morfomtricos, definidas classes de permeabilidade do substrato geolgico e aplicado o mtodo multicritrio de Reis (2011) para a definio das reas suscetveis s cheias. Analisaram-se as precipitaes mximas dirias anuais e respetivos perodos de retorno, com a aplicao do mtodo de Gumbel. A anlise de notcias de jornais, referentes ao perodo compreendido entre 1980 e 2011, foi fundamental para o conhecimento da distribuio espcio-temporal dos eventos perigosos de inundao em Cabo Verde e na cidade da Praia. Os resultados obtidos revelam um significativo grau de suscetibilidade s cheias na cidade da Praia. As reas de maior risco potencial s inundaes encontram-se no setor central da cidade, resultante da conjugao da convergncia do escoamento das trs ribeiras principais, da elevada densidade populacional e de construo desordenada nos leitos de cheia e nas reas deprimidas, onde se acumulam as guas.

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A presente dissertao visa, numa primeira parte, o estudo de questes de traduo cientfico-tcnicas integradas em dimenses culturais e, fundamentalmente, de adaptao de uma obra cientfico-tcnico em ingls, na rea da medicina, Where there is no doctor (1977) para portugus Onde no h mdico, em adequao, segundo prefcio do autor, ao ambiente ecolgico de Moambique e dos restantes pases africanos de expresso oficial portuguesa, o que ser objeto de crtica. Assim, na segunda parte do trabalho, prope-se, partindo de um enfoque significado-experincia de ndole cognitiva, uma adaptao do texto realidade cabo-verdiana, tendo em conta as diferenas ambientais e socioculturais entre Moambique e Cabo Verde, essencialmente no que diz respeito aos recursos naturais, nomeadamente a gua, e doenas que lhes esto associadas, bem como as diferenas socioculturais e de desenvolvimento relativamente ao papel das curandeiras locais versus o papel dos agentes de sade.

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The aims of this thesis were to better characterize HIV-1 diversity in Portugal, Angola, Mozambique and Cape Verde and to investigate the origin and epidemiological history of HIV-1 in these countries. The impact of these issues in diagnosis, disease progression and susceptibility to ARV therapy was also investigated. Finally, the nature, dynamics and prevalence of transmitted drug resistance (TDR) was determined in untreated HIV-1 infected patients. In Angola, practically all HIV-1 genetic forms were found, including almost all subtypes, untypable (U) strains, CRFs and URFs. Recombinants (first and second generation) were present in 47.1% of the patients. HIV/AIDS epidemic in Angola probably started in 1961, the major cause being the independence war, subsequently spreading to Portugal. In Maputo, 81% of the patients were infected with subtype C viruses. Subtype G, U and recombinants such as CRF37_cpx, were also present. The results suggest that HIV-1 epidemic in Mozambique is evolving rapidly in genetic complexity. In Cape Verde, where HIV-1 and HIV-2 co-circulate, subtype G is the prevailed subtype. Subtypes B, C, F1, U, CRF02_AG and other recombinant strains were also found. HIV-2 isolates belonged to group A, some being closely related to the original ROD isolate. In all three countries numerous new polymorphisms were identified in the RT and PR of HIV-1 viruses. Mutations conferring resistance to the NRTIs or NNRTIs were found in isolates from 2 (2%) patients from Angola, 4 (6%) from Mozambique and 3 (12%) from Cape Verde. None of the isolates containing TDR mutations would be fully sensitive to the standard first-line therapeutic regimens used in these countries. Close surveillance in treated and untreated populations will be crucial to prevent further transmission of drug resistant strains and maximize the efficacy of ARV therapy. In Portugal, investigation of a seronegative case infection with rapid progression to AIDS and death revealed that the patient was infected with a CRF14_BG-like R5-tropic strain selectively transmitted by his seropositive sexual partner. The results suggest a massive infection with a highly aggressive CRF14_BG like strain and/or the presence of an unidentified immunological problem that prevented the formation of HIV-1-specific antibodies. Near full-length genomic sequences obtained from three unrelated patients enabled the first molecular and phylogenomic characterization of CRF14_BG from Portugal; all sequences were strongly related with CRF14_BG Spanish isolates. The mean date of origin of CRF14_BG was estimated to be 1992. We propose that CRF14_BG emerged in Portugal in the early 1990s, spread to Spain in late 1990s as a consequence of IDUs migration and then to the rest of Europe. Most CRF14_BG strains were predicted to use CXCR4 and were associated with rapid CD4 depletion and disease progression. Finally, we provide evidence suggesting that the X4 tropism of CRF14_BG may have resulted from convergent evolution of the V3 loop possibly driven by an effective escape from neutralizing antibody response.

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O presente trabalho de pesquisa centrado na problemtica do patrimnio e memria, tem como objectivo inventariar e analisar alguns elementos do patrimnio material e imaterial da ilha de Santiago Cabo Verde, procurando contribuir deste modo para um conhecimento mais rigoroso da memria e identidade cabo-verdiana. Para tanto, analisamos documentos da Direco de Obras Pblicas, do final do sculo XIX referente ao arquiplago de Cabo Verde, no Arquivo Histrico Ultramarino, mais especificamente Cidade da Praia, revistas e publicaes do sculo XX que reportam a situao da Igreja Matriz e do Palcio do Governo, bem como a questo da Cidade Velha e a evoluo contextual das vozes a respeito das runas do patrimnio caboverdiano ao longo da histria de forma atemporal. A histria do arquiplago marcada por intensas calamidades naturais e ecolgicas que mobilizam constantemente autoridades, deixa a outros planos nomeadamente a valorizao e preservao do patrimnio construdo. Acerca do patrimnio imaterial, Batuque e a Tabanca, buscamos documentrios a respeito deste elemento cultural que ainda hoje marca estrutura cultural e social da ilha de Santiago. Queremos pois entender e compreender o processo de construo de um patrimnio a partir do seu planeamento, sua gnese de criao, em um territrio africano privilegiando o final do sculo XIX. Como construdo o patrimnio e a relao que o caboverdiano tem com a cultura que lhe foi transmitida? Por outras palavras, como se processou a convivncia com um patrimnio imaterial, tradicional e de origem africana, contrapondo com a cultura do colonizador e fazendo emergir uma cultura mestia que caracteriza hoje a sociedade caboverdiana que sobrevive alm fronteira?

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O realismo apresenta em Cabo Verde particularidades prprias. Se em Portugal e noutros pases foi um movimento literrio e idiolgico-poltico empenhado em solues transformadoras da sociedade pela via da funo social da arte, pela desmistificao da conscincia e pela oposio ao capitalista e ao burgus, em Cabo Verde, por razes naturais, geogrficas e sociais contextualiza-se assumindo outras preocupaes. Manuel Lopes, com o tempo, sem esquecer o plano subjectivo, envereda por uma escrita potica com implicaes objectivistas tematizando os problemas crioulos mais prementes: seca, isolamento, fome, emigrao. A objectividade e a subjectividade so, por isso, duas caractersticas do realismo cabo-verdiano. Os paradigmas, So Vicente-Mar (urbanidade) e Santo Anto-terra (ruralidade) e ainda a dinmica de oposio entre o partir/ficar informam decisivamente a sua poesia.

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A gesto dos recursos naturais em Cabo Verde objecto de importante esforo de implementao de programas e projectos adequados ao terreno e a valorizao do saber fazer locais. Os resultados, em termos de produtos de informaes ou de dados, representam um patrimnio cientfico, tcnico e cultural nico para o desenvolvimento sustentvel e a luta contra a pobreza em Cabo Verde. Porm, esse patrimnio de informao, muitas das vezes est disperso devido particularmente fragmentao sectorial e interinstitucional, cujas consequncias so factores de redundncia nas aces, perda de tempo e de energia que travam Cabo Verde na sua vontade de cumprir os objectivos do milnio. A totalidade dos dados, de informaes e de produtos assim acumulados no constitui sempre um capital de informao explorvel por trs razes essenciais: A difuso dos resultados, da recolha e tratamento dos dados restrita a um nmero limitado de utilizadores, que muitas das vezes fazem parte dos mesmos meios profissionais, cientficos e tcnicos; A limitao na transformao dos produtos gerados em informaes directamente utilizveis nos processos de tomada de deciso ligados gesto de recursos naturais e do ambiente; Os dados e informaes permanecem frequentemente dispersos, fragmentados e no acessveis facilmente, aos utilizadores, por falta de mecanismos adaptados circulao de informao. O Sistema de Informao Ambiental (SIA) constitui um instrumento fundamental ao servio da proteco do ambiente e do desenvolvimento sustentvel do pas, indispensvel a uma gesto racional e eficaz dos dados e informaes ambientais do pas. Os princpios que levaram sua elaborao, assim como o seu funcionamento so descritos no presente documento intitulado Protocolo de Entendimento do SIA". Eles integram-se num contexto internacional e fundamentam-se fortemente no quadro jurdico nacional. O Protocolo de entendimento um instrumento jurdico no vinculativo que serve de termos de referncia (guia), definindo os mecanismos de funcionamento do SIA e as relaes entre os membros. O Protocolo de Entendimento do SIA em Cabo Verde ser consolidado por uma Lei sobre o SIA.

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O processo de desenvolvimento econmico e a garantia do bem-estar global das sociedades humanas esteve sempre assente numa dependncia directa entre o homem e o ambiente o que tem sido traduzida numa utilizao desenfreada e irresponsvel dos recursos naturais, o que provocaram uma srie de consequncias desastrosas como o xodo rural, a crescente urbanizao, a poluio dos solos, da gua e do ar, o esgotamento de importantes recursos naturais e, em suma, a degradao da biodiversidade terrestre e marinha na sua forma mais abrangente. A situao preocupante desta degradao impe uma atitude mais responsvel do Homem para com o ambiente, por forma a restabelecer-se a necessria harmonia entre este e a natureza. Essa harmonia reflecte, em ltima instncia, o conceito da sustentabilidade que ir permitir uma utilizao responsvel e duradoura dos recursos naturais e garantir, em consequncia, s geraes vindouras um futuro diferente e promissor, pois a sua qualidade de vida depende, grandemente, do nvel de conservao desses ecossistemas (MAA, 1999). Com a mudana de atitude do Homem, uma resposta s preocupaes sobre o crescente impacto da actividade humana sobre os recursos naturais, em 1983 a Organizao das Naes Unidas (ONU) criou a Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento para discutir e propor meios de harmonizar os dois objectivos - desenvolvimento econmico e conservao ambiental (MAA, 1999). As questes relacionadas com a conservao da diversidade biolgica comearam a fazer parte da agenda de vrias organizaes internacionais, incluindo as Naes Unidas (MAA, 1999), a partir de 1972 em Estocolmo e confirmado na Conferencia de Rio em 1992 a Conveno sobre a Diversidade Biolgica (CDB), atravs do consenso a volta dos princpios, recomendaes e aces da Agenda 21 e sobretudo das convenes internacionais, com nova abordagem da problemtica do ambiente mundial. A CDB constituda por 42 artigos que estabelecem um programa para reconciliar o desenvolvimento econmico com a necessidade de preservar todos os aspectos da diversidade biolgica. Cabo verde e um arquiplago inserido na regio Macaronsia com influncias da regio saheliana, dotada de caractersticas climticas, geolgicas, martimas, geomorfolgica, botnica e zoolgicas peculiares. Esta particularidade faz com que cabo verde seja um arquiplago especfico entre os outros da vasta rea atlntica (MAA e DGA, 2003:3)2, devido conjugao de vrios factores, so detentora de uma diversidade biolgica considervel e de importncia global, apresentando no entanto um ecossistema de fraco equilbrio, onde existe vrios factores de ameaas, como a seca, as espcies exticas e invasoras, factores antrpicos de vria ordem, interessa e v-se como necessrio a conservao e gesto sustentvel dos seus recursos naturais, como condio necessria para o desenvolvimento sustentado O conceito de desenvolvimento sustentvel foi proposto nos anos oitenta com a elaborao da Estratgia Mundial para a Conservao da Natureza que se traduziu pela necessidade premente de harmonizar o processo de desenvolvimento e a explorao desenfreada dos recursos que deveria ser feita dentro dos nveis que permitam a sua renovao, evitando assim a sua colocao em perigo (MAA, 1999). A natureza insular do arquiplago, aliado as aces nefastas de factores climticos e antrpicos, vem contribuindo ao longo dos tempos para a degradao dos seus recursos naturais. Esta situao exige a implementao de medidas que garantam uma gesto sustentvel dos recursos naturais de todo territrio nacional (MAA e DGA, 2003:3). O estado de degradao muito avanado dos recursos marinhos e terrestres de Cabo Verde, deve-se em parte, de acordo com a opinio dos especialistas e da populao local, m gesto desses recursos, A 29 de Maro de 1995 Cabo Verde comprometeu-se perante a Comunidade Internacional a promover a implementao dos objectivos e princpios que constam desse documento (MAA, 1999). Cabo Verde, para confirmar a sua participao na luta contra as ameaas ambientais planetrias, ratificou as principais convenes internacionais (CCD, CBD, CCC) e comprometeu-se a implementa -las atravs de estratgias e planos de aco. A ligao entre a Gesto Ambiental Global e o Desenvolvimento Durvel capital para um pas como Cabo Verde, tendo em conta a vulnerabilidade ambiental e no contexto de um pequeno estado insular em desenvolvimento (SIDS), devem ser bem avaliados e implementados com uma viso estratgica integrada, sinrgica e de longo prazo (ROCHA, CHARLES e NEVES.ARLINDA, 2007:12). Desde a independncia nacional a 5 de Julho de 1975, os sucessivos Governos Cabo-verdianos tm-se mostrado preocupados com a questo da preservao dos ecossistemas e com o enquadramento dos organismos vocacionados para a gesto ambiental, O segundo Plano de Aco Nacional para o Ambiente (PANA II) constitui a concretizao destas polticas e define as orientaes estratgicas de aproveitamento dos recursos naturais bem como os seus efeitos sobre a gesto sustentvel das actividades econmicas. um documento orientador de um processo contnuo caracterizado por uma dinmica prpria e que nos prximos 10 anos (2004-2014), servir de base de trabalho, permitindo um desenvolvimento Cabo-verdiano sustentvel e harmonioso, garantindo um ambiente sadio (MAAP, 2004 a 2014:12)3. A Conferncia das Naes Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento (conhecida como a Cimeira da Terra), realizada no Rio de Janeiro, Brasil em 1992, constitui uma referncia histrica na rea do ambiente marcando, assim, a mudana na abordagem da problemtica ambiental a nvel mundial. Como resultado deste processo, assiste-se mobilizao dos pases em programas a nvel nacional, regional e internacional. a partir da Cimeira da Terra que a problemtica ambiental ganha uma nova dinmica e passa a ser integrada, de forma explcita, no processo de planeamento. De destacar, ainda a emanao a partir da Conferncia do Rio de convenes especficas, designadamente, nos domnios da luta contra a desertificao, da biodiversidade e das mudanas climticas (MAAP e DGA, 2004:11)4. Com a criao de um sistema de AP, o pas deu passos importantes. A Estratgia e o Plano de Aco Nacional da Biodiversidade (1999) definiram habitats prioritrios para conservao representativos do patrimnio em matria de biodiversidade. Este exerccio de definio de prioridades serviu de base para o estabelecimento legal da rede nacional de AP em 2003, Com 47 stios compreendendo tantas reas marinhas/costeiras protegidas (AMP) como terrestres Protegidas (AP) (PNUD et al. 2010:8)5. Em todos os pases, a agricultura a actividade que ocupa a maior parte das terras, pelo que desempenha um papel importante na transformao do ambiente pela aco do homem que modela a paisagem e as formas de vida rural natural, ao longo dos sculos. A agricultura, constitui directa ou indirectamente a base econmica de subsistncia da maior parte da populao (MAAP e DGA, 2004:112). A estratgia poltica ambiental para Cabo Verde prev uma sociedade consciente do papel e dos desafios do ambiente para um desenvolvimento econmico e social sustentvel, consciente das suas responsabilidades relativamente s geraes futuras e determinada a utilizar os recursos naturais de maneira durvel. Para tal entende-se implementar uma abordagem integrada com base nos seguintes pressupostos: conservao dos recursos naturais; especialmente da biodiversidade terrestre e marinha; das zonas costeiras e das reas florestais; manuteno de um ambiente urbano e rural sadio em toda a sua envolvente (PNUD et al. 2010:8). A rea do ambiente relativamente nova, o leque de instrumentos para a gesto do ambiente fracamente desenvolvido e pouco aplicado. Refere-se por exemplo, o reduzido desenvolvimento do sector do Ordenamento do Territrio, as lacunas e algumas incoerncias da legislao e o sistema de informao que ainda rudimentar. A problemtica ambiental ganhou uma nova dimenso a partir de 1995. Com efeito, foi institucionalizado o processo de proteco do ambiente com a criao do Secretariado Executivo para o Ambiente (SEPA), hoje Direco Geral do Ambiente (DGA) atravs do Decreto-Lei n. 8/2002 de 25 Fevereiro, que aprova a orgnica do Ministrio da Agricultura e Pesca e define as atribuies no domnio do ambiente e dos recursos naturais (PNUD et al. 2010:8). O poder local, visto pelas populaes como o responsvel pela resoluo da maioria dos Problemas, As ONGs e as associaes nacionais e regionais esto num processo de desenvolvimento e de afirmao. Desempenham um papel cada vez mais importante no domnio da preservao do ambiente (PNUD, et al. 2010:8).

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O processo de desenvolvimento econmico e a garantia do bem-estar global das sociedades humanas esteve sempre assente numa dependncia directa entre o homem e o ambiente o que tem sido traduzida numa utilizao desenfreada e irresponsvel dos recursos naturais, o que provocaram uma srie de consequncias desastrosas como o xodo rural, a crescente urbanizao, a poluio dos solos, da gua e do ar, o esgotamento de importantes recursos naturais e, em suma, a degradao da biodiversidade terrestre e marinha na sua forma mais abrangente. A situao preocupante desta degradao impe uma atitude mais responsvel do Homem para com o ambiente, por forma a restabelecer-se a necessria harmonia entre este e a natureza. Essa harmonia reflecte, em ltima instncia, o conceito da sustentabilidade que ir permitir uma utilizao responsvel e duradoura dos recursos naturais e garantir, em consequncia, s geraes vindouras um futuro diferente e promissor, pois a sua qualidade de vida depende, grandemente, do nvel de conservao desses ecossistemas (MAA, 1999)1. Com a mudana de atitude do Homem, uma resposta s preocupaes sobre o crescente impacto da actividade humana sobre os recursos naturais, em 1983 a Organizao das Naes Unidas (ONU) criou a Comisso Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento para discutir e propor meios de harmonizar os dois objectivos - desenvolvimento econmico e conservao ambiental (MAA, 1999). As questes relacionadas com a conservao da diversidade biolgica comearam a fazer parte da agenda de vrias organizaes internacionais, incluindo as Naes Unidas (MAA, 1999), a partir de 1972 em Estocolmo e confirmado na Conferencia de Rio em 1992 a Conveno sobre a Diversidade Biolgica (CDB), atravs do consenso a volta dos princpios, recomendaes e aces da Agenda 21 e sobretudo das convenes internacionais, com nova abordagem da problemtica do ambiente mundial. A CDB constituda por 42 artigos que estabelecem um programa para reconciliar o desenvolvimento econmico com a necessidade de preservar todos os aspectos da diversidade biolgica. Cabo verde e um arquiplago inserido na regio Macaronsia com influncias da regio saheliana, dotada de caractersticas climticas, geolgicas, martimas, geomorfolgica, botnica e zoolgicas peculiares. Esta particularidade faz com que cabo verde seja um arquiplago especfico entre os outros da vasta rea atlntica (MAA e DGA, 2003:3)2, devido conjugao de vrios factores, so detentora de uma diversidade biolgica considervel e de importncia global, apresentando no entanto um ecossistema de fraco equilbrio, onde existe vrios factores de ameaas, como a seca, as espcies exticas e invasoras, factores antrpicos de vria ordem, interessa e v-se como necessrio a conservao e gesto sustentvel dos seus recursos naturais, como condio necessria para o desenvolvimento sustentado. O conceito de desenvolvimento sustentvel foi proposto nos anos oitenta com a elaborao da Estratgia Mundial para a Conservao da Natureza que se traduziu pela necessidade premente de harmonizar o processo de desenvolvimento e a explorao desenfreada dos recursos que deveria ser feita dentro dos nveis que permitam a sua renovao, evitando assim a sua colocao em perigo (MAA, 1999). A natureza insular do arquiplago, aliado as aces nefastas de factores climticos e antrpicos, vem contribuindo ao longo dos tempos para a degradao dos seus recursos naturais. Esta situao exige a implementao de medidas que garantam uma gesto sustentvel dos recursos naturais de todo territrio nacional (MAA e DGA, 2003:3). O estado de degradao muito avanado dos recursos marinhos e terrestres de Cabo Verde, deve-se em parte, de acordo com a opinio dos especialistas e da populao local, m gesto desses recursos, A 29 de Maro de 1995 Cabo Verde comprometeu-se perante a Comunidade Internacional a promover a implementao dos objectivos e princpios que constam desse documento (MAA, 1999). Cabo Verde, para confirmar a sua participao na luta contra as ameaas ambientais planetrias, ratificou as principais convenes internacionais (CCD, CBD, CCC) e comprometeu-se a implementa -las atravs de estratgias e planos de aco. A ligao entre a Gesto Ambiental Global e o Desenvolvimento Durvel capital para um pas como Cabo Verde, tendo em conta a vulnerabilidade ambiental e no contexto de um pequeno estado insular em desenvolvimento (SIDS), devem ser bem avaliados e implementados com uma viso estratgica integrada, sinrgica e de longo prazo (ROCHA, CHARLES e NEVES.ARLINDA, 2007:12). Desde a independncia nacional a 5 de Julho de 1975, os sucessivos Governos Cabo-verdianos tm-se mostrado preocupados com a questo da preservao dos ecossistemas e com o enquadramento dos organismos vocacionados para a gesto ambiental, O segundo Plano de Aco Nacional para o Ambiente (PANA II) constitui a concretizao destas polticas e define as orientaes estratgicas de aproveitamento dos recursos naturais bem como os seus efeitos sobre a gesto sustentvel das actividades econmicas. um documento orientador de um processo contnuo caracterizado por uma dinmica prpria e que nos prximos 10 anos (2004-2014), servir de base de trabalho, permitindo um desenvolvimento Cabo-verdiano sustentvel e harmonioso, garantindo um ambiente sadio (MAAP, 2004 a 2014:12)3. A Conferncia das Naes Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento (conhecida como a Cimeira da Terra), realizada no Rio de Janeiro, Brasil em 1992, constitui uma referncia histrica na rea do ambiente marcando, assim, a mudana na abordagem da problemtica ambiental a nvel mundial. Como resultado deste processo, assiste-se mobilizao dos pases em programas a nvel nacional, regional e internacional. a partir da Cimeira da Terra que a problemtica ambiental ganha uma nova dinmica e passa a ser integrada, de forma explcita, no processo de planeamento. De destacar, ainda a emanao a partir da Conferncia do Rio de convenes especficas, designadamente, nos domnios da luta contra a desertificao, da biodiversidade e das mudanas climticas (MAAP e DGA, 2004:11)4. Com a criao de um sistema de AP, o pas deu passos importantes. A Estratgia e o Plano de Aco Nacional da Biodiversidade (1999) definiram habitats prioritrios para conservao representativos do patrimnio em matria de biodiversidade. Este exerccio de definio de prioridades serviu de base para o estabelecimento legal da rede nacional de AP em 2003, Com 47 stios compreendendo tantas reas marinhas/costeiras protegidas (AMP) como terrestres Protegidas (AP) (PNUD et al. 2010:8)5. Em todos os pases, a agricultura a actividade que ocupa a maior parte das terras, pelo que desempenha um papel importante na transformao do ambiente pela aco do homem que modela a paisagem e as formas de vida rural natural, ao longo dos sculos. A agricultura, constitui directa ou indirectamente a base econmica de subsistncia da maior parte da populao (MAAP e DGA, 2004:112). prximos 10 anos (2004-2014), servir de base de trabalho, permitindo um desenvolvimento Cabo-verdiano sustentvel e harmonioso, garantindo um ambiente sadio (MAAP, 2004 a 2014:12)3. A Conferncia das Naes Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento (conhecida como a Cimeira da Terra), realizada no Rio de Janeiro, Brasil em 1992, constitui uma referncia histrica na rea do ambiente marcando, assim, a mudana na abordagem da problemtica ambiental a nvel mundial. Como resultado deste processo, assiste-se mobilizao dos pases em programas a nvel nacional, regional e internacional. a partir da Cimeira da Terra que a problemtica ambiental ganha uma nova dinmica e passa a ser integrada, de forma explcita, no processo de planeamento. De destacar, ainda a emanao a partir da Conferncia do Rio de convenes especficas, designadamente, nos domnios da luta contra a desertificao, da biodiversidade e das mudanas climticas (MAAP e DGA, 2004:11)4. Com a criao de um sistema de AP, o pas deu passos importantes. A Estratgia e o Plano de Aco Nacional da Biodiversidade (1999) definiram habitats prioritrios para conservao representativos do patrimnio em matria de biodiversidade. Este exerccio de definio de prioridades serviu de base para o estabelecimento legal da rede nacional de AP em 2003, Com 47 stios compreendendo tantas reas marinhas/costeiras protegidas (AMP) como terrestres Protegidas (AP) (PNUD et al. 2010:8)5. Em todos os pases, a agricultura a actividade que ocupa a maior parte das terras, pelo que desempenha um papel importante na transformao do ambiente pela aco do homem que modela a paisagem e as formas de vida rural natural, ao longo dos sculos. A agricultura, constitui directa ou indirectamente a base econmica de subsistncia da maior parte da populao (MAAP e DGA, 2004:112)prximos 10 anos (2004-2014), servir de base de trabalho, permitindo um desenvolvimento Cabo-verdiano sustentvel e harmonioso, garantindo um ambiente sadio (MAAP, 2004 a 2014:12)3. A Conferncia das Naes Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento (conhecida como a Cimeira da Terra), realizada no Rio de Janeiro, Brasil em 1992, constitui uma referncia histrica na rea do ambiente marcando, assim, a mudana na abordagem da problemtica ambiental a nvel mundial. Como resultado deste processo, assiste-se mobilizao dos pases em programas a nvel nacional, regional e internacional. a partir da Cimeira da Terra que a problemtica ambiental ganha uma nova dinmica e passa a ser integrada, de forma explcita, no processo de planeamento. De destacar, ainda a emanao a partir da Conferncia do Rio de convenes especficas, designadamente, nos domnios da luta contra a desertificao, da biodiversidade e das mudanas climticas (MAAP e DGA, 2004:11)4. Com a criao de um sistema de AP, o pas deu passos importantes. A Estratgia e o Plano de Aco Nacional da Biodiversidade (1999) definiram habitats prioritrios para conservao representativos do patrimnio em matria de biodiversidade. Este exerccio de definio de prioridades serviu de base para o estabelecimento legal da rede nacional de AP em 2003, Com 47 stios compreendendo tantas reas marinhas/costeiras protegidas (AMP) como terrestres Protegidas (AP) (PNUD et al. 2010:8)5. Em todos os pases, a agricultura a actividade que ocupa a maior parte das terras, pelo que desempenha um papel importante na transformao do ambiente pela aco do homem que modela a paisagem e as formas de vida rural natural, ao longo dos sculos. A agricultura, constitui directa ou indirectamente a base econmica de subsistncia da maior parte da populao (MAAP e DGA, 2004:112). prximos 10 anos (2004-2014), servir de base de trabalho, permitindo um desenvolvimento Cabo-verdiano sustentvel e harmonioso, garantindo um ambiente sadio (MAAP, 2004 a 2014:12)3. A Conferncia das Naes Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento (conhecida como a Cimeira da Terra), realizada no Rio de Janeiro, Brasil em 1992, constitui uma referncia histrica na rea do ambiente marcando, assim, a mudana na abordagem da problemtica ambiental a nvel mundial. Como resultado deste processo, assiste-se mobilizao dos pases em programas a nvel nacional, regional e internacional. a partir da Cimeira da Terra que a problemtica ambiental ganha uma nova dinmica e passa a ser integrada, de forma explcita, no processo de planeamento. De destacar, ainda a emanao a partir da Conferncia do Rio de convenes especficas, designadamente, nos domnios da luta contra a desertificao, da biodiversidade e das mudanas climticas (MAAP e DGA, 2004:11)4. Com a criao de um sistema de AP, o pas deu passos importantes. A Estratgia e o Plano de Aco Nacional da Biodiversidade (1999) definiram habitats prioritrios para conservao representativos do patrimnio em matria de biodiversidade. Este exerccio de definio de prioridades serviu de base para o estabelecimento legal da rede nacional de AP em 2003, Com 47 stios compreendendo tantas reas marinhas/costeiras protegidas (AMP) como terrestres Protegidas (AP) (PNUD et al. 2010:8)5. Em todos os pases, a agricultura a actividade que ocupa a maior parte das terras, pelo que desempenha um papel importante na transformao do ambiente pela aco do homem que modela a paisagem e as formas de vida rural natural, ao longo dos sculos. A agricultura, constitui directa ou indirectamente a base econmica de subsistncia da maior parte da populao (MAAP e DGA, 2004:112). A estratgia poltica ambiental para Cabo Verde prev uma sociedade consciente do papel e dos desafios do ambiente para um desenvolvimento econmico e social sustentvel, consciente das suas responsabilidades relativamente s geraes futuras e determinada a utilizar os recursos naturais de maneira durvel. Para tal entende-se implementar uma abordagem integrada com base nos seguintes pressupostos: conservao dos recursos naturais; especialmente da biodiversidade terrestre e marinha; das zonas costeiras e das reas florestais; manuteno de um ambiente urbano e rural sadio em toda a sua envolvente (PNUD et al. 2010:8). A rea do ambiente relativamente nova, o leque de instrumentos para a gesto do ambiente fracamente desenvolvido e pouco aplicado. Refere-se por exemplo, o reduzido desenvolvimento do sector do Ordenamento do Territrio, as lacunas e algumas incoerncias da legislao e o sistema de informao que ainda rudimentar. A problemtica ambiental ganhou uma nova dimenso a partir de 1995. Com efeito, foi institucionalizado o processo de proteco do ambiente com a criao do Secretariado Executivo para o Ambiente (SEPA), hoje Direco Geral do Ambiente (DGA) atravs do Decreto-Lei n. 8/2002 de 25 Fevereiro, que aprova a orgnica do Ministrio da Agricultura e Pesca e define as atribuies no domnio do ambiente e dos recursos naturais (PNUD et al. 2010:8). O poder local, visto pelas populaes como o responsvel pela resoluo da maioria dos Problemas, As ONGs e as associaes nacionais e regionais esto num processo de desenvolvimento e de afirmao. Desempenham um papel cada vez mais importante no domnio da preservao do ambiente (PNUD, et al. 2010:8).

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Este projeto de construo de uma indstria de enchidos e produtos crneos, a situar-se em Cabo verde, retrata o desejo de avanar com uma indstria at ento no existente em Cabo Verde. Os enchidos e produtos crneos so produtos bastante apreciados em Cabo verde. A gastronomia cabo-verdiana recorre vulgarmente a ingredientes desta natureza, nomeadamente, chourios de sangue e chourio corrente. Os emulsionados (fiambre da perna, mortadela) so exemplo de produtos bastante consumidos, cuja origem tambm externa. Foram realizados inquritos aos consumidores e aos possveis distribuidores, com o intuito de conhecer o mercado em questo e saber quais os produtos mais apreciados. Esta empresa se dedicar ao fabrico de fiambre e chourio pois, dentro da gama de enchidos e produtos crneos, pela anlise dos inquritos, podemos inferir que 97% da populao consome enchidos e produtos crneos, 92,1% da populao consome fiambre e 88,6% consome chourio. Estes produtos, fiambre e chourio, so os mais consumidos pela populao cabo-verdiana. Por ser um mercado em crescimento, Cabo Verde apresenta-se como uma oportunidade de investimento. Este projeto contribuir potencialmente para o aumento do emprego em Cabo Verde e ir ainda reduzir a dependncia de Cabo Verde face ao exterior. A Salsicharia Di Ns (designao fictcia) que se localizar na cidade da Praia, apresenta uma estimativa de capacidade de produo anual de 81211,68 kg de fiambre e de 74425,12 kg de chourio corrente. Esses dados foram estimados com base na quantidade de produtos importados e com base nos inquritos realizados. No estudo da viabilidade econmica do projeto de construo da Salsicharia Di Ns, foram estudados 3 cenrios, onde se avaliou qual o cenrio mais vivel em termos econmicos. Constatou-se que, no terceiro cenrio ao aumentar a receita, atravs do aumento do preo de venda do fiambre, ao diminuir os custos com a mo-de-obra retirando dois funcionrios (uma empregada de limpeza e o diretor comercial), ao manter o emprstimo bancrio de 30%, e importando a carne do Brasil, obteve-se os seguintes indicadores econmicos: PRC de 7,8 anos, TIR de 13% e VAL de 308023,0501. A partir do 8 ano comea a existir algum retorno do dinheiro investido, e ainda gera um excedente financeiro, o que torna o projeto a mdio prazo economicamente vivel. A dissertao esta dividida em 13 captulos e pretende ser uma base de trabalho para um projeto real a implementar em Cabo Verde. A criao de uma indstria de enchidos e produtos crneos, atualmente inexistente em Cabo Verde torna-se um desafio pertinente e com enormes possibilidades de seguir em frente.

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Desde a ltima dcada do sc. XX, o turismo em Cabo Verde tem sido um dos sectores que mais cresce, atraindo maior investimento directo estrangeiro. Contudo, este crescimento gerou tambm maior presso sobre os recursos existentes, com impactes negativos a vrios nveis. Tem-se reflectido e discutido a sustentabilidade do turismo em territrio nacional, com objectivos claros de valorizao do destino turstico cabo-verdiano, atravs da conservao e melhoria do ambiente natural, social e cultural. A aposta das autoridades cabo-verdianas no incremento do turismo para o sc. XXI levou a eleio do ecoturismo como a actividade de futuro, com o objectivo de melhorar a competitividade da oferta turstica, ser uma alternativa no sector. Uma actividade que pode ser implementada em qualquer ilha, desde que bem aproveitada a vasta oferta de produtos existentes, envolva e forme a populao da importncia da conservao da biodiversidade e contribua para a erradicao da pobreza ao gerar recursos econmicos para as comunidades locais. Deste modo, se requer pensar que arquitectura para o planeamento e realizao de infra- estruturas fsicas para o adequado desenvolvimento do ecoturismo em Cabo Verde. Os actores directos como os arquitectos, engenheiros civis e planeadores tm uma enorme responsabilidade ao desenhar e executar obras para o turismo, sobre tudo em ecossistemas de grande fragilidade como os que caracterizam as reas naturais. Sendo um assunto relativamente recente no pas, ainda no se criaram normas, regras, directivas claras para o desenvolvimento deste tipo de infra-estruturas tursticas. Em muitos casos, so os prprios desenhadores e construtores, bem como aos seus clientes, quando demonstram alguma sensibilidade na conservao e preservao de reas de significao ecolgica, estabelecem os seus prprios critrios de desenho e cdigos ticos que garantam o mnimo de impacte ambiental e uma interaco harmoniosa e sustentvel entre a obra fsica e os espaos circundantes. O presente trabalho tem como objectivo discutir e analisar qual a importncia do ecoturismo no panorama arquitectnico cabo-verdiano e se este turismo sustentvel ser apenas uma ideia terica, um modelo ideal de actividade ou passvel de ser aplicvel, de se observar na prtica.

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Na generalidade dos cursos de licenciatura das reas cientfica e tcnica, no mbito das disciplinas de Anlise Matemtica, so estudadas as sries de termos reais, bem como as sries de potncias, casos particulares das sries funcionais. O estudo das sries numricas de termos no reais, seja, por exemplo, o das sries de termos complexos, ou o das sries de termos vetoriais, est, de um modo muito geral, completamente ausente, o mesmo acontecendo com o estudo geral das sries de termos funcionais, sejam reais ou complexos. Mas o que deixou de ser abordado na grande generalidade desses cursos foi o estudo dos produtos infinitos, mesmo que s no caso numrico real.

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O Presente trabalho que se intitula Gesto dos Parques Naturais em Cabo Verde, enquadra-se no mbito do curso de licenciatura em Administrao Pblica e Autrquica, realizado pela Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. Em Cabo Verde, a criao dos parques naturais, bem como das outras reas protegidas, tm vindo a aumentar, mas os modelos de gesto utilizados nem sempre so eficazes e eficientes, o que nem sempre se verifica, condicionando os princpios desses parques naturais de Serra Malagueta, de Monte Gordo e de Fogo. Tendo em considerao as vantagens do modelo de gesto participativa para as reas protegidas e, particularmente, para os parques naturais, o presente trabalho tem, entre outros objectivos, analisar a gesto desses e propor medidas de polticas e estratgias que contribuam para uma melhor gesto dos mesmos. Para a realizao deste trabalho, foi utilizada a metodologia qualitativa, com enfoque na anlise SWOT, apresentado assim nas informaes das entrevistas aplicadas aos sujeitos de pesquisas e anlise dos relatrios, bem como os estudos realizados, em Cabo Verde, sobre as reas protegidas, com realce para os dos parques naturais . Com a realizao deste trabalho, concluiu-se que, em Cabo Verde, os parques naturais, para alm de terem potencialidades (a biodiversidade e existncia de um contexto institucional e legislativo geral favorvel a gesto dos Parques) e oportunidades (parceria especial de Cabo Verde com a Unio Europeia, adeso de Cabo Verde a OMC e as Organizaes Internacionais e Regionais sobre o Ambiente), deparam-se com fraquezas (no existncia de sinergias entre gesto dos Parques e as Cmaras Municipais e a falta de concertao institucional e sistmica na elaborao dos planos estratgicos) e ameaas (alteraes climticas globais que podem provocar a seca e indutoras de alteraes na distribuio dos habitats e espcies, a pobreza e aumento da procura dos parques naturais para o turismo), o que condicionam a sua gesto, pelo que devem ser geridos com base em novos paradigmas, nomeadamente a implementao do modelo de gesto participativa, a cooperao, a concertao e a articulao estratgicas entre as instituies responsveis directa, ou indirectamente na gesto dos parques naturais.

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Os produtos regionais desempenham um papel muito importante na economia local de algumas regies portuguesas. Exemplo disto a importncia da Castanha na regio trasmontana. Devido permanente evoluo da Internet e as suas caractersticas proporcionadoras para implementao de website s de rotas de produtos regionais, a promoo dos produtos tem-se tornado mais abrangente e eficaz. Neste documento so apresentados os requisitos necessrios para implementao de website s de rotas de produtos regionais, nomeadamente cuidados a ter no desenvolvimento de aplicaes Web, algumas tecnologias Web e a identificao dos elementos essenciais para este tipo de website . Com base nestes requisitos apresentado uma proposta de website para a Rota da Castanha, implementado usando o Content Management System (CMS) Joomla . Este website foi implementado de acordo com um modelo proposto para websites de rotas de produtos regionais. O website implementado respeita os cuidados de usabilidade, tem uma apresentao visual atractiva e contm os contedos necessrios para um website de rotas de produtos regionais. um website intuitivo e que satisfaz as necessidades do futuro utilizador, permitindo uma melhor promoo da Rota da Castanha.

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No presente estudo, foram usados povoamentos homogneos de Eucalyptus grandis e Pinus caribaea var. hondurensis, em diferentes estdios de crescimento, bem como fragmentos de florestas naturais de Cerrado e Mata Atlntica. Amostras de solo (0-15 cm) foram incubadas por perodos sucessivos de 3, 3, 4, 4, 6 e 10 semanas, num total de 30 semanas, sob condies aerbias e anaerbias, em laboratrio (temperatura igual a 20C). Em campo, amostras de solo foram incubadas in situ no perodo do inverno (incio da primeira semana de 07/96) e vero (incio da segunda semana de 12/96). As quantidades acumuladas de N mineralizado, em condies aerbias e anaerbias, mostraram uma relao exponencial com o tempo de incubao. A equao Nt = N0 + b/t ajustou-se melhor aos dados do que a equao proposta por Stanford & Smith (1972), Nt = N0 (1 - e-kt), em que N0 o N potencialmente mineralizvel, Nt so as quantidades acumuladas de N mineralizado e t o tempo de mineralizao. Esta equao superestimou os valores de N0 em vrios stios e condies de incubao, alm de no modelar-se adequadamente aos dados. As quantidades totais de N0 (camada 0-15 cm), sob condies aerbias, foram, em mdia, de 103 53 kg ha-1 de N e, sob condies anaerbias, em mdia, de 281 175 kg ha-1 de N. Acredita-se que as reservas mdias de N dos stios pesquisados sejam suficientes para trs a cinco rotaes de cultivo (7 anos cada) de E. grandis. Em condies de laboratrio, em alguns stios, as quantidades de N potencialmente mineralizvel (N0) foram maiores em solos sob mata nativa. Por exemplo, o N0 estimado num fragmento de cerrado, em condies anaerbias, 173 mg kg-1 de N no solo, foi superior ao obtido num florestamento de Pinus caribaea var. hondurensis, recm-implantado, 44 mg kg-1 de N no solo, o qual foi semelhante ao N0 obtido em um florestamento de Pinus caribaea var. hondurensis, com 20 anos de idade, 45 mg kg-1 de N no solo. A floresta adulta de eucalipto foi capaz de manter no solo nveis de N0 similares aos da floresta nativa. Tomando por base as razes N0/Nt (Nt o N total do solo), deduziu-se que apenas 5 a 15% do teor de matria orgnica do solo decomponvel. Esta variao dependeu das caractersticas do solo, principalmente aquelas relacionadas com o teor e qualidade da matria orgnica do solo (MOS) e sua textura. Relacionando as quantidades de N0 (estimado no laboratrio) com as quantidades de N mineralizadas (N M) em campo, verificou-se grande potencial preditivo de N M a partir de N0.