999 resultados para Poeta-tradutor
Resumo:
Este artigo aborda problemas de tradução relacionados com jogos de palavras em Gianni Rodari, apelando igualmente à criatividade do tradutor.
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No âmbito da tradução literária, a tradução de poesia, delicada e intimista, revela uma profunda complexidade. Ao poetizar o poema traduzido, a tradutora vai polindo o verso e cinzela a imagem, colhendo poeticidade dos sonhos (semeados pelo poeta). Serão, assim, focalizados alguns processos de criatividade tradutiva em poesia.
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Verdadeira viagem iniciática, o poema surrealista de António Maria Lisboa, «Isto ontem único», é também o desejo de integração cósmica do Homem através do diálogo com a Mulher, que, pela sua capacidade unificadora, o conduz ao espaço da unidade perdida. Feita num contexto de maravilhoso e feérico, é a navegação pelas águas da escrita, a “via do conhecimento sábio”, no dizer do próprio Poeta. Porque das palavras se liberta a energia com que se recria o mundo: água, sim, mas também terra, fogo, ar, associados ao amor que regenera todas as coisas.
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A mundialização ou globalização tende a fixar as regras jurídicas transnacionais mas deixa subsistir os sistemas de direito nacionais. O autor interroga-se sobre o contributo de uma globalização americanizada e a profissão de tradutor.
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O poeta americano Bob Kaufman fez um voto de silêncio nas décadas de sessenta e setenta do século passado. Durante quase dez anos, não falou nem escreveu. “The Audible and the Inaudible: Bob Kaufman and the Politics of Silence” (“O Audível e o Inaudível: Bob Kaufman e a Política do Silêncio”) é uma tentativa de ver o silêncio de Kaufman como uma espécie de discurso político em nome das massas anónimas, dos marginais, dos que não conseguem fazer-se ouvir. O ensaio baseia-se, em parte, na obra recente de Jacques Rancière sobre discurso e política. Para Rancière, a política só pode ser exercida através do discurso, através da participação dos que não são vistos como parte activa. No entanto, o silêncio de Kaufman é uma recusa do discurso e da participação; assim sendo, o ensaio procura explorar o silêncio como um discurso político que se mantém socialmente isolado e inaudível, mas procura, ainda assim, reconhecer todos aqueles que continuam a não ter voz nas nossas instituições democráticas.
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Eu verei. Tu verás. Ele verá. Nós veremos. Vós vereis. Eles Verão. Um decreto do Planalto não desritmiza o tempo. "O tempo não pára", canta o poeta-cigarra-cazuza arrebentando pelas costas em estranha metamorfose. "O tempo não pára", pelo menos para aqueles que no tempo estão mergulhados. O tempo não se congela como imagem de TV. O tempo não se congela como um plano de verão. Houve um tempo em que os museus, dormindo em relicário, sonhavam com peças raras, belas e preciosas. Houve um tempo em que os museus dormindo, assim sonhavam em plena noite de verão, mas "o tempo não pára" - insiste o roqueiro. Houve um tempo em que os museus sonhavam em congelar o tempo, cristalizar o passado nas paredes, nas estantes, nas vitrines-cristaleiras, nos painéis e nos tablados, nos arquivos e gavetas, mas "o sonho acabou" - diria o poeta Lennon. É hora de um outro sonhar, pois o tempo (como o sonho) não pára, renasce (como a fénix) do detrito federal. Não posso jurar de pés juntos que todos os museus acordaram: é fato que muitos continuam dormindo em berço esplêndido, perpetuando e consagrando a ideologia de dominação: mas é fato também que existem aqueles que se encontram no estágio intermediário entre o sono e o despertar, e outros ainda que estão vigilantes, em processo de constante transformação, atentos para as mudanças políticas, sociais, culturais e económicas. "O tempo não pára". Engana-se quem pensar que os museus não estão em trânsito, como a própria sociedade brasileira.
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Através dos olhos e das palavras do poeta hispânico Aurélio Prudêncio, entramos no âmago conceptual do fenómeno do martírio na vivência do Cristianismo: o martírio como vitória num combate que dá direito à palma e à coroa. Um processo que se opera no contexto da cidade romana, seja na perspectiva da cidadania, seja no âmbito físico da construção urbana. A cidade, circunstância do martírio, surge nos versos prudência nos no seu esplendor clássico, abrindo-se, todavia, a um novo exercício urbano, a uma nova cidadania, com matriz cristã. Com a génese de uma dinâmica iconográfica do martírio.
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Há uma gota de sangue em cada museu: a ótica museológica de Mário Andrade (M.A.) é uma dissertação de mestrado que aborda o pensamento museológico do autor de Macunaíma através da análise de seus escritos, de sua coleção particular e de suas práticas à frente do Departamento de Cultura da cidade de São Paulo e do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Três questões orientam a presente dissertação: 1a. Até que ponto as propostas museológicas de M.A. representam consolidação ou rompimento com o pensamento modernista? 2a. Como se colocam na obra de M.A. as questões referentes à identidade nacional e cultura popular? 3a. Sendo o museu um lugar privilegiado de construção de memória, não seria também um baluarte da tradição? Em que sentido um museu pode ser ruptura? Como são tratadas as idéias de coleção e museu pelo poeta modernista? O enfrentamento destas questões, aliado ao entendimento de que a gota de sangue é gota de humanidade e sinal de historicidade presente nos museus, constitui a base desse estudo.
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El propósito del presente libro es establecer los procesos de construcción del sujeto femenino en el siglo XIX, a través de la obra literaria de la poeta ecuatoriana Dolores Veintimilla de Galindo. En la investigación se emplean los elementos teóricos y metodológicos que brindan la teoría feminista y la crítica literaria para establecer las claves de la escritura femenina y determinar los elementos que conforman la subjetividad de la mujer de la época. Un breve recorrido por el contexto socio histórico del Ecuador de inicios de la República permite establecer los antecedentes del escenario social en que se dio la obra literaria de Dolores Veintimilla, y analizar la condición de la mujer como sujeto histórico, su posición frente al imaginario nacional y su movilidad entre el espacio público y privado. Finalmente, se considera la creación de imaginarios femeninos en el siglo XIX y su influencia en la formación de la subjetividad femenina, con el propósito de estudiar la escritura de Dolores Veintimilla a partir de su adscripción al discurso romántico, como medio de expresión de una experiencia propia y diferenciada. El tema de la escritura de mujeres recorre todas estas páginas y nos deja preguntas que indagan por el enigma de lo femenino.
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La presente disertación constituye un breve acercamiento a las poéticas del silencio, constitutivas de El color de lo blanco del poeta colombiano Álvaro Rodríguez Torres y de Sacra del poeta ecuatoriano Alexis Naranjo. Para la aproximación teórica a los textos poéticos, he aplicado ciertas categorías fundamentales de la hermenéutica de Paul Ricoeur. El aporte del pensador francés es interpretar los poemas como un escenario de convergencia entre los niveles semántico, morfosintáctico y fonológico. Así, tras un capítulo introductoria, donde marco la orientación teórica y metodológica de la tesis, he procedido a revisar cada texto de los libros. Dicho estudio lo realicé bajo la premisa de encontrar los distintos elementos compositivos que caracterizan –o caracterizarían- a una determinada poética del silencio. Como parte de las conclusiones preliminares y finales, he propuesto una clasificación de las poéticas del silencio: el despojamiento y la contención. Debo apuntar, además, que las imágenes míticas presentes en cada uno de los textos han sido estudiadas con el propósito de evitar cualquier tipo de digresiones.
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La elaboración de esta tesis tiene dos objetivos fundamentales. El primero, consiste en difundir la obra poética de uno de los poetas quiteños más relevantes, Francisco Granizo Ribadeneira, quien, a pesar de ser catalogado (a nivel internacional) como una de las voces líricas más representativas de Hispanoamérica, también ha sido, frecuentemente, olvidado y menospreciado por críticas y comentarios descontextualizados que lo que han conseguido es relegar a este poeta y mantenerlo, siempre, bajo la sombra de los poetas ecuatorianos “ autorizados” por el canon literario establecido. El segundo objetivo es realizar una interpretación exhaustiva de cada uno de los poemarios de Granizo, así como de su única novela La piscina y de la pieza teatral Fedro. Para la elaboración de esta tesis he tomado en cuenta, de manera mucho más detallada, los dos primeros poemarios de Francisco Granizo, Por el breve polvo (1951) y La piedra (1958), y también he realizado un análisis secuencial de los demás textos poéticos. El énfasis que he otorgado a estos dos primeros trabajos se debe a un desconocimiento general que ha opacado los primeros pasos del poeta y su respectiva evolución temática y estética. Estos trabajos de Granizo no constan en las antologías poéticas del siglo XX y tampoco han sido analizados ni tomados en cuenta por críticos y estudiosos de la literatura. La hipótesis que he manejado en esta tesis plantea que Granizo es un poeta que no puede ser catalogado dentro de una sola corriente o tendencia literaria. Entonces, lo que he tratado de encontrar son aquellas sensibilidades y matices barrocos que caracterizan su poesía. Para esto, me he basado en los estudios teóricos de Iván Carvajal, Georges Bataille, Octavio Paz, José Antonio Maravall, Alexis Márquez, Helmut Hatzfeld, entre otros. Mediante estos criterios he desarrollado, en esta tesis, tres capítulos en los que se analizan temas como el desencuentro con el ser amado, la imposibilidad de amar, el padecimiento corporal, el delirio de la sexualidad, el ímpetu religioso, la relación entre hombre y Dios como expresión barroca y, por último, el misticismo y la blasfemia como formas de buscar y de acercarse a ese llamado originario, a esa madre, huidiza y cazadora, que evoca el primer instante de vida y de perpetuo caos existencial.
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El autor se propone leer al poeta colombiano Guillermo Valencia al margen de la pasión que su credo parnasiano y su rol de hombre público despertaron en un primer momento, y del odio posterior de sus opositores estéticos y contradictores políticos –que lo acusan de posturas conservadoras y aristocratizantes. Su obra literaria y su obra política han sido leídas de manera que la una justifica a la otra, y viceversa. El autor defiende el aporte de Valencia a la modernidad literaria colombiana como traductor y difusor de poesía alemana, inglesa y francesa, así como de obras en chino y árabe. Plantea también que su obra poética debe estudiarse en función de sus logros en el lenguaje, y del vínculo que representa entre la tradición poética colombiana y la producción actual.
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Este ensayo analiza aspectos de la dilatada labor como periodista, crítico literario, narrador de ficción y, sobre todo, la producción poética del ecuatoriano Alejandro Carrión. Señala que su narrativa, desde muy temprano, evidencia el tono satírico que no abandonaría jamás, tanto como su «vocación festiva de la sedición». Destaca su labor como periodista, principalmente con el seudónimo de Juan sin cielo. Menciona algunos aportes de Carrión en tanto crítico literario, recogidos principalmente en la revista Letras del Ecuador. El hilo conductor del ensayo –a ratos nostálgica semblanza– se nutre de una perspectiva inevitable: ciertos rasgos de su personalidad (su experiencia en «romances y serpientes», la vocación de incisivo y mordaz humorista, su «naturaleza confrontacional» y aguda inteligencia), además de sus dotes de narrador satírico y de poeta.
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Es un tributo que María Auxiliadora Balladares brinda a la reconocida poeta Blanca Varela (Lima, 1926-2009), quien deja a su muerte un legado poco extenso pero harto significativo. Figuras que gravitaron en la construcción del quehacer poético de la autora peruana fueron Octavio Paz y Emilio Adolfo Westphalen, en lo ideológico, José María Arguedas. Se la incluye en la Generación poética del 50, aunque por estos años permaneció fuera de su país, para regresar definitivamente en 1962. Se dice que su poesía encuentra un equilibrio entre la intencionalidad reflexiva y la imagen, resaltando su carácter profundamente humano, la lúcida conciencia de sus limitaciones. Se propone como clave de lectura la convicción de que la epifanía solo puede surgir de las tinieblas.
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El presente ensayo de Gabriela Chauvin propone, a la vez que un tributo al poeta Jorgenrique Adoum –fallecido en julio de 2009–, un acercamiento a su libro Prepoemas en posespañol. Es una reflexión sobre la relación del exilio con la memoria, la muerte y la resistencia, tomando como eje dos poemas: «Good-Bye Lola» y «Epitafio del extranjero vivo». Desde un punto de vista sensible y particular se analiza el significado de la lucha en el exilio, si la mayoría de las veces ésta es el eslabón o el requisito de la derrota o la victoria, en la poesía de Adoum la lucha es la materia constante de la que están hechos los domingos y sus muertes: si hay una manera de no llegar a ninguna parte es manteniéndose en un combate inmóvil, sin descansos ni victorias ni derrotas, deambulando en el no-lugar que es el exilio. De esta manera, el epitafio se convierte en la metáfora de la lucha perenne entre la muerte y el nombre, entre la existencia a través del lenguaje y la tumba que la soporta. Prepoemas en posespañol se incluyó en el libro Informe personal sobre la situación, y se publicó por primera vez en 1973.