724 resultados para Mental and Psychosocial health
Resumo:
This clinical study focused on effects of childhood specific language impairment (SLI) on daily functioning in late life. SLI is a neurobiological disorder with genetic predisposition and manifests as poor language production or comprehension or both in a child with age-level non-verbal intelligence and no other known cause for deficient language development. The prevalence rate of around 7% puts it among the most prevalent developmental disorders in childhood. Negative long-term effects, such as problems in learning and behavior, are frequent. In follow-up studies the focus has seldom been on self-perception of daily functioning and participation, which are considered important in the International Classification of Functioning, Disability, and Health (ICF). To investigate the self-perceived aspects of everyday functioning in individuals with childhood receptive SLI compared with age- and gender-matched control populations, the 15D, 16D, and 17D health-related quality of life (HRQoL) questionnaires were applied. These generic questionnaires include 15, 16, and 17 dimensions, respectively, and give both a single index score and a profile with values on each dimension. Information on different life domains (rehabilitation, education, employment etc.) from each age-group was collected with separate questionnaires. The study groups comprised adults, adolescents (12-16 years), and pre-adolescents (8-11 years) who had received a diagnosis of receptive SLI and had been examined, usually before school age, at the Department of Phoniatrics of Helsinki University Central Hospital, where children with language deficits caused by various etiologies are examined and treated by a multidisciplinary team. The adult respondents included 33 subjects with a mean age of 34 years. Measured with 15D, the subjects perceived their HRQoL to be nearly as good as that of their controls, but on the dimensions of speech, usual activities, mental functioning, and distress they were significantly worse off. They significantly more often lived with their parents (19%) or were pensioned (26%) than the adult Finnish population on average. Adults with self-perceived problems in finding words and in remembering instructions, manifestations of persistent language impairment, showed inferior every day functioning to the rest of the study group. Of the adolescents and pre-adolescents, 48 and 51, respectively, responded. The majority in both groups had received special education or extra educational support at school. They all had attended speech therapy at some point; at the time of the study only one adolescent, but every third pre-adolescent still received speech therapy. The 16D score of the adolescent or the 17D score of the pre-adolescents did not differ from that of their controls. The 16D profiles differed on some dimensions; subjects were significantly worse off on the dimension of mental functioning, but better off on the dimension of vitality than controls. Of the 17D dimensions, the study group was significantly worse off on speech, whereas the control group reported significantly more problems in sleeping. Of the childhood performance measures investigated, low verbal intelligence quotient (VIQ), which is often considered to reflect receptive language impairment, was in adults subjects significantly associated with some of the self-perceived problems, such as problems in usual activities and mental functioning. The 15D, 16D, and 17D questionnaires served well in measuring self-perceived HRQoL. Such standardized measures with population values are especially important in confirming with the ICF guidelines. In the future these questionnaires could perhaps be used on a more individual level in follow-up of children in clinics, and even in special schools and classes, to detect those children at greatest risk of negative long-term effects and perhaps diminished well-being regarding daily functioning and participation.
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Background Australia’s mineral, resource and infrastructure sectors continues to expand as operations in rural and remote locations increasingly rely on fly-in, fly-out or drive-in, drive-out workforces in order to become economically competitive. The issues in employing these workforces are becoming more apparent and include a range of physical, mental, psychosocial, safety and community challenges. Objectives This review aims to consolidate a range of research conducted to communicate potential challenges for industry in relation to a wide variety of issues when engaging and using FIFO/DIDO workforces which includes roster design, working hours, fatigue, safety performance, employee wellbeing, turnover, psychosocial relationships and community concerns. Methods A wide literature review was performed using EBSCOhost and Google Scholar, with a focus on FIFO or DIDO workforces engaged within the resources sector. Results A number of existing gaps in the management of FIFO workforces and potential for future research were identified. This included the identification of various roster designs and hours worked across the resources industry and how to best understand the influences of roster swings, and work hours on fatigue, safety, psychological wellbeing and job satisfaction. Fatigue management, particularly in relation to travelling after extended work shifts can increase the risk for road safety and influence safety performance while at work due to a culmination of long hours, roster cycle and accumulated sleep debt. Further challenges associated with the engagement of this workforce include feelings of isolation, physiological and general health and lifestyle concerns. Conclusions FIFO workforces appear to be at an increased risk physically and mentally due to a wide range of influences of this unique lifestyle, particularly in relation to rosters, length of shift and feelings of community disengagement. Research and data collected has been limited in understanding the influences on employee engagement, satisfaction, retention and safety. Ensuring the challenges associated with FIFO employment are understood, addressed and communicated to workers and their families may assist.
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A assistência psiquiátrica a indivíduos com sofrimento psíquico, em seu campo político, passou por um longo processo de discussão e formulação de estratégias a fim de garantir condição de humanidade aos indivíduos assistidos. A Reforma Psiquiátrica brasileira, como ficou conhecida, ocorreu concomitante ao processo de Reforma Sanitária e formulou leis para a garantia da integralidade e do acesso universal à saúde em território nacional sob a responsabilidade das esferas governamentais. No município de Cascavel PR, o processo de formulação das políticas assistenciais para o indivíduo com transtorno mental se inicia na década de 90, porém só é efetivamente estruturado a partir de 2003 com o fechamento do Hospital Psiquiátrico São Marcos, que forçou o município a agilizar o processo de implantação da rede assistencial e de serviços complementares com moldes psicossociais. Com isso o município estrutura a assistência ao portador de transtorno mental através da implantação de ambulatório especializado, serviço de urgência e centros de atenção psicossocial para adultos, crianças e usuários de álcool e outras drogas, todos estruturados com suporte assistencial realizado pela Unidade Básica de Saúde (UBS). Em cada UBS foi nomeado um profissional de referência para o acompanhamento desses usuários e de seus familiares com o intuito de fortalecer o vínculo e manter a relação entre os serviços complementares e atenção primária. O presente estudo é centrado na pesquisa bibliográfica e de campo, com caráter qualitativo, cujo ponto de partida é a coleta de dados por meio de aplicação de questionário semi-estruturado com a finalidade de conhecer o processo de formulação das políticas municipais de atenção ao doente mental através do questionamento sobre as práticas assistenciais desenvolvidas pela atenção primária à saúde. A população é composta por 10 (dez) profissionais das UBS, referências em saúde mental, e 10 (dez) familiares de usuários com sofrimento mental, assistidos pela atenção básica, mas inseridos em algum dos serviços ofertados da rede assistencial de saúde mental. A análise dos dados se deu por meio de análise de conteúdo, com estruturação de dois grandes focos de análise para melhor compreensão dos conteúdos (Análise de Conteúdo de Bardin). O resultado apontou dados positivos em relação à política de saúde mental municipal uma vez que, embora com apontamentos divergentes entre profissionais e usuários, percebe-se a intenção em assegurar aos indivíduos em sofrimento psíquico uma gama de procedimentos que são, inclusive, orientados por portarias ministeriais. Em relação à assistência prestada pela atenção básica de saúde, há convergência em relação às ações desenvolvidas pelos profissionais da UBS, embora os profissionais afirmem o desenvolvimento de atividades que não são confirmadas pelos usuários. Em relação às dificuldades encontradas para efetivação do tratamento, tanto profissionais quanto usuários apontam que há muito a avançar no campo da saúde mental para que efetivamente seja prestada assistência de forma equânime e integral.
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Com o objetivo de analisar estudos sobre sexualidade e saúde mental, particularmente artigos publicados no Brasil entre 2001 e 2014, esta dissertação apresenta uma revisão de literatura conduzida em duas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde e Portal de Periódicos CAPES. Nota-se que os estudos sobre sexo, gênero e sexualidade mostram a complexidade do entendimento sobre a vida sexual humana, oscilando entre as perspectivas essencialista e construtivista, concebendo a sexualidade de diversos modos. Já os estudos sobre loucura, saúde mental e atenção psicossocial apontam para as diferentes concepções acerca do processo de adoecimento mental, a saúde mental sendo ao mesmo tempo um campo científico e um valor de bem-estar psíquico a ser alcançado. Pesquisas em instituições asilares mostram que os agentes institucionais representam a sexualidade da pessoa em sofrimento mental (PSM) como anormal ou inexistente. A revisão da produção acadêmica sobre o tema, após a promulgação da Lei 10.126/2001, que dispõe justamente sobre os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, reuniu 685 publicações (549 na CAPES e 136 na BVS), 43 delas duplicadas, dentre as quais apenas 109 nacionais, estes tendo sido sistematizados pelo título e resumo, apenas 11 foram selecionados e investigados na íntegra. Os resultados mostram que a produção científica analisada é escassa, sendo a temática incipiente na saúde coletiva, predominando abordagens biomédicas com foco no comportamento sexual, com especial atenção à vulnerabilidade às IST/HIV/AIDS, bem como a concentração dos estudos na região sudeste do país, a ausência de educação sexual e lacunas na formação para o trabalho com a sexualidade. Conclui-se que a produção científica brasileira analisada sobre sexualidade no campo da saúde mental não é centrada nos direitos sexuais e reprodutivos das PSM, enquanto as práticas sexuais dos usuários e as representações dos profissionais ganham relevo nas análises.