1000 resultados para identidades ideologías


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O objetivo deste estudo foi descrever a riqueza, estrutura e diversidade de espécies arbóreas em áreas de Floresta Estacional e ecótono (Floresta Estacional/Floresta Ombrófila) no estado do Tocantins, buscando subsídios para a conservação, manejo florestal, compensação de reserva legal e recuperação ambiental, além de discutir as identidades fitogeográficas em comparação com outras florestas do Brasil. Em 18 bacias hidrográficas, conduziu-se amostragem da vegetação arbórea (DAP > 5 cm) de 22 áreas (amostras) por meio do inventário de 477 parcelas de 400 m². Foram elaboradas análises de classificação pelo método TWINSPAN, em duas escalas distintas. A primeira avaliou a diversidade beta entre as parcelas amostradas no estado do Tocantins e a segunda buscou analisar a similaridade das florestas do Tocantins em relação a outras florestas do bioma Cerrado e suas áreas de tensão ecológica. As florestas amostradas apresentaram ampla variação em termos de riqueza (33 a 243 espécies), densidade (486 a 1.179 ind.ha-1), área basal (14,04 e 37,49 m².ha-1), índices de diversidade (H´ = 2,75 a 4,59) e de equabilidade (J´= 0,72 a 0,86). As análises de classificação convergiram para resultados comuns, identificando quatro ambientes dissimilares em termos florísticos e estruturais no estado do Tocantins: Floresta Estacional Decidual, Floresta Estacional Semidecidual, ecótono Floresta Estacional Semidecidual/Floresta Ombrófila e ecótono Floresta Estacional Decidual/Floresta Ombrófila. A fim de manter a diversidade de plantas e de ambientes na região de transição Floresta Amazônica e Cerrado, sugere-se que o processo de criação de unidades de conservação no estado do Tocantins deva ser intensificado e tenha como base para seleção das áreas critérios biogeográficos.

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As representações da história “universal” veiculadas pelos media e disseminadas nas enciclopédias ditas globais, são talvez um dos mais evidentes exemplos do quanto ainda há a fazer para descolonizar o conhecimento. Assim, urge dar voz a diferentes narrativas sobre a história mundial, de modo a tornar visíveis as versões de pessoas e grupos que foram sistematicamente “apagados” da história durante o período colonial e que continuam, muitas das vezes, invisíveis nas narrativas dominantes em período dito pós- colonial. Neste artigo examinamos os resultados de um inquérito realizado junto de jovens em Moçambique e em Portugal. Em ambos os países, investigámos as representações sociais sobre a história mundial. As convergências e divergências nas representações da história mundial, nomeadamente no que se refere ao período colonial, são discutidas tendo em conta o papel das identidades nacionais na estruturação das memórias coletivas.

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Dissertação de mestrado em Arqueologia

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Dissertação de mestrado em Património e Turismo Cultural

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No âmbito de um projeto mais vasto centrado nas biografias de literacia de adultos envolvidos em processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, neste texto caracterizamos percursos de vida, no que diz respeito aos usos de textos, de 5 adultos desempregados do distrito de Braga que, em 2012, concluíram o 3º Ciclo do Ensino Básico. A partir da combinação de dados recolhidos por questionário e entrevista, que visaram aceder a práticas, conceções e valores da leitura e da escrita, procuramos compreender de que modo a participação no processo de RVCC atuou na transformação das linguagens vernáculas, por um lado, e, por outro lado, na aquisição de novas linguagens sociais, ou seja, de novos modos de falar e escrever em situação. Assumindo-se que as práticas de linguagem são indissociáveis dos contextos socioculturais em que as pessoas se movimentam, em foco estarão as características das práticas de leitura e escrita dos 5 adultos, especificamente quanto a o quê, para quê e em que circunstâncias leem e escrevem ao longo das suas vidas. Nestes percursos, reconstituem-se as mudanças geradas pela frequência do RVCC, e que moldam as suas identidades de literacia. Entre as principais conclusões, destaca-se nestes sujeitos, tidos como “iletrados”, a presença e variedade de atividades de interação com textos, por meio de textos e sobre textos. Neste sentido, a frequência e finalidade do RVCC contribuem para acrescentar aos kits de identidade destes cinco adultos os traços e os valores que as comunidades letradas atribuem, sobretudo, à leitura.

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A domus romana provincial constitui um contexto privilegiado para analisar a adoção dos modelos arquitetónicos e construtivos clássicos, a riqueza das elites urbanas e o quotidiano familiar, que se estruturava nas múltiplas relações de sociabilidade entre os membros da família, entre o paterfamilias e os seus clientes, ou entre a família e os serviçais. A casa era também o contexto onde se definiam e afirmavam diferentes identidades, bem como a estatuto social da família. Tendo por base a domus das Carvalheiras, o único exemplar de casa romana de elite totalmente escavado em Braga, procuraremos proceder a uma análise da sua arquitetura, tendo em vista compreender os seus custos de construção e caracterizar os diversos espaços onde se desenvolviam as relações de sociabilidade do agregado familiar.

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This study is in line with the analyses of university and working career in their interaction in relation with conditioning factors. It comprises two central issues: the issue of identity bound to the issue of professionalization within the domain of training and employment. Nowadays, professionalization of the individuals, inside a troubled occupational world, demands the implementation of mechanisms favoring the development of both the individuals and the institution in which they work. All this has an impact at the local, regional and even national levels. Three levels of analysis interplay from a sui generis perspective: macro-meso-micro-macro (Aparicio, 2005; 2007a; 2007b, 2013a, 2014, 2015 b, d – See the Three- Dimensional Spiral of Sense Theory). The aim was to be aware of the doctors’ representations regarding the value of such degree under the present “degree devaluation”, and its impact on the professional future as well as on the core issues of the labor market which need urgent measures with a view to a belter interaction between the two systems. The methodology used was quanti-qualitative (semi-structured questionnaires, interviews, and hierarchical evocations). The population consisted of doctors (2005-2012) from the National University of Cuyo, in Argentina. The results helped us understand the nucleus of such representations and the peripheral aspects by career and institution, thus revealing professional and disciplinary identities. The professional identities show the situated needs in terms of professionalization within the different contexts and, particularly, within the labor market.

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Dissertação de Mestrado em Sociologia das Organizações e do Trabalho

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En un provocador artículo Touraine afirmaba que los movimientos sociales se habían convertido en un aspecto central del análisis social, al punto que provoca una inversión de la sociología clásica: un paso de la sociología de la sociedad a una sociología de la acción. La potencia de talafirmación estructuró todo un campo de exploración e interrogación respecto demovimientos, luchas sociales y comportamientos colectivos. Más allá de las diferencias subyacentes en las diversas perspectivas que abordan la temáticatodas coinciden en entender que el acto central que subyace a los movimientossociales es la acción colectiva contenciosa: siempre es usada por gente que notiene acceso regular a las instituciones, que actúa en nombre de viejas onuevas reinvidicaciones y que se conduce en un modo que constituye una amenazapara otros. Sus rasgos principales: una acción colectiva directa, disruptiva,se dirige a un adversario, planteando exigencias comunes. Ahora bien, hablar de exigencias o reclamos comunes, noimporta necesariamente hablar de intereses de clase o de valores compartidoscomo condición precedente a la irrupción en el espacio público. Asumimos quelas luchas sociales actuales, construyen en su mismo proceso identidades eintereses colectivos, abarcando la problemática global del cambio. Paraexpresarlo claramente: las clases no están dadas de antemano. Este marco abre el juego de preguntas que estructurannuestro problema de investigación y que se resume en el interés por analizarlas luchas sociales urbanas y campesinas en Córdoba como procesos de “clasificación” y determinar el impacto de estas luchas y la potencialidad de sus actores parareconfigurar las lógicas y prácticas del escenario político y social. Lo quepretendemos es dar cuenta de los cambios políticos y sociales de cara alpresente y con la mirada puesta en sus implicancias a más largo plazo.

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El Proyecto, en este período, trabaja el tema de la identidad en sus relaciones con la modernidad, tal como éste se presenta en la bibliografía filosófica, sociológica, política y literaria de los últimos treinta años, a nivel internacional y latinoamericano. El problema de la identidad conoce una reactivación en América Latina proveniente de varios factores. Algunos actuaron como disparadores: así, la celebración de los 500 años de la llegada de los españoles a América, que dio ocasión a críticas y revisiones de la historia oficial y a la recuperación de los pueblos originarios; o el fenómeno de la globalización, que provocó reactivamente el surgimiento de diversas formas de nacionalismo o de organizaciones regionales de países. Otros, delataron la presencia larvada y profunda de una doble crisis en América latina: la de la religión, por un lado y las de las ideologías de la modernidad, por el otro, que provocan indirectamente el surgimiento del tema de la identidad. En los últimos años, se percibe un incremento de los enfoques culturales y antropológicos, la consiguiente reafirmación del sujeto y la inclusión de las minorías (movimientos feministas, reconocimiento de minorías sexuales, resurgimiento de los pueblos originarios, refortalecimiento de los grupos defensores de los derechos humanos y victimas de las persecuciones políticas, grupos ambientalistas). Este resurgimiento temático de la identidad ha sido recogido por la filosofía y las ciencias sociales y políticas de la región

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¿Qué formas adquieren los cuerpos de los jóvenes bajo las actuales condiciones de producción? ¿Cuáles son sus poéticas? ¿Qué relaciones de fuerza se realizan en estas formas? ¿Cómo se inscriben en los cuerpos las relaciones de dominación, el "ethos" y la cosmovisión de un grupo social? Estas son algunas de las cuestiones que orientan el presente proyecto, interesado en explorar y describir sistemáticamente los procesos sociales del devenir "joven" en Córdoba. La investigación aborda algunas de las problemáticas propias de los jóvenes en tanto grupo social heterogéneo y diferenciado a partir del análisis de las prácticas de producción, consumo, interpretación y circulación de bienes culturales asociados con la diversión y el tiempo libre. Los tres objetos empíricos, localizados en la ciudad de Córdoba, son:o las salidas nocturnas de jóvenes estudiantes universitarios o la formación y el entrenamiento de los bailarines clásicos en el Teatro del Libertador Gral. San Martín. o las prácticas de entretenimiento y socialización lúdica entre los jóvenes de la comunidad de sordos de Córdoba.La hipótesis central de la investigación sostiene que la música y el baile tienen la capacidad de producir las identidades que nombran. Esta producción de cuerpos y subjetividades se realizaría en las performances sociales ("las salidas nocturnas" y "fiestas de la comunidad sorda") y las performances artísticas (clases, ensayos y funciones de ballet) donde se da la interacción entre las identidades actuadas por los sujetos y las ofrecidas por las diferentes músicas, bailes y movimientos corporales. En este sentido, proponemos que las performances articulan una particular identidad cuando quienes la protagonizan experimentan que la música y el baile se "ajusta" a la trama argumental que organiza sus narrativas identitarias.ObjetivosGENERAL:o Describir, de modo denso, las prácticas y representaciones implicadas en el proceso de materialización de los cuerpos y relacionarlas con los procesos de subjetivación y formación de identidades juveniles. ESPECÍFICOS.o Explorar la relación entre las diversas formas de consumo cultural en la formación de un estilo de vida y en la formación de identidades colectivas. o Describir los procesos de entrenamiento de los bailarines de música clásica.o Analizar los procesos de comunicación no verbal entre jóvenes de la comunidad sorda.Materiales y métodos.Para realizar esta investigación se construirá por medio de técnicas cuali y cuantitativas un corpus heterogéneo de materiales textuales, gráficos y audiovisuales, así como de entrevistas en profundidad, de experiencias etnográficas de observación participante y de investigación cuantitativa. Dicho corpus recibirá un tratamiento diferencial según el soporte y género, pero en todos los casos trabajando desde una matriz de análisis que considere los procesos de construcción de sentido y las relaciones entre cuerpo, subjetividad e identidad. En el análisis de los datos se pondrán en juego herramientas conceptuales tomadas de la Antropología Simbólica, la Antropología de la Danza, el Análisis del Discurso, la Sociología del Arte y los Estudios de la Performance. Resultados esperados.Se espera elaborar indicadores para medir la producción, circulación y consumo de bienes simbólicos. El desenvolvimiento del proyecto permitirá también la formación de recursos humanos en investigación y se contempla presentaciones a reuniones científicas, publicación en revistas nacionales e internacionales y la elaboración de dos libros. Por último se implementarán actividades de capacitación y asesoramiento para instituciones relacionados con los jóvenes. Importancia del ProyectoLos resultados de la investigación permitirán una interpretación más comprehensiva de los sentidos que poseen para jóvenes cordobeses problemáticas sociales como las adicciones, el alcoholismo, la salud sexual y reproductiva, las prácticas discriminatorias o los usos de las nuevas tecnologías.

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Las nociones teóricas que constituyen el dispositivo conceptual del proyecto orientan el trabajo heurístico y circunscriben sus alcances y limitaciones. Lo que se pretende en esta nueva etapa es construir una teoría de análisis del discurso saramaguiano desde su intelección ético-política, a través de las nociones bajtinianas de «discurso, epistemología, antagonismo, ideología, sujeto y poder»(1) y recuperar conclusiones anteriores como la afirmación de que la dimensión ideológica del posicionamiento ético-político supone una «opción ética, social y política por las víctimas de la opresión y por quienes la combaten» (2). El «recorte» procedimental de las categorías enunciadas sirve como línea transversal de lectura que despliega las significaciones narrativas y las transforma en enunciados de valor y toma de posición. La dialéctica derechos/deberes, en la narrativa saramaguiana, exige una revisión histórica, que articulada a través de la memoria entendida en singular, recoge las tesis benjaminianas sobre el «concepto de historia». Estas operan sobre el campo de estudio que es el «pasado» y recuperan las voces acalladas de los «oprimidos», postulando una lectura «a contrapelo» de su versión oficial. El trabajo analítico focalizará en los modos de perduración de la memoria y la capacidad pregnante de irrumpir en el presente instaurando nuevos modos discursivos de resistencia. Desde esta perspectiva, la ficción saramaguiana se convierte en un campo propicio para la reflexión sobre los derechos y deberes humanos como fundamentos de la responsabilidad y la obligación ética y visibiliza la opresión que ejercen políticas, ideologías, estados, sociedad y ciudadanos. La conjunción bipartita de las nociones destacadas y su dinamicidad dialéctica aseguran la constitución de un referencial teórico que pretende instalar en el aparato crítico sobre la ficción del autor portugués, un dispositivo conceptual a partir del cual dialogar con el pensamiento y la filosofía contemporáneos.

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El territorio es el resultado de un conjunto de dispositivos -políticos, económicos, culturales- y de disposiciones sociales que, en su concurrencia y/o contradicción, configuran tanto identidades y campos de comportamiento posibles, como un particular modo de producir y relacionarse con la naturaleza. Entendido así, el territorio y sus posibilidades son el resultado de relaciones de fuerza desplegadas en torno al control y posesión de recursos sociales, económicos, naturales, etc. Estas fuerzas condensan en una específica -es decir histórica- partición del territorio y en formas también específicas de distribución y jerarquización de los elementos y sujetos dispuestos en él. Esto implica pensar el territorio no solamente como dominio del Estado que lo administra, ordena y controla, sino también como resultante de los imperativos del capital, y como espacio de conflictos y resistencias. Se trata de una mirada que, sin descuidar esas dos dimensiones -accionar estatal y accionar del capital- privilegia enfocar el análisis del territorio a partir de conflictos que en él se desatan, entre los modos y prácticas de intervención del Estado, las intervenciones del capital y las resistencias y luchas que la población residente entabla frente o a partir de ellos. En este marco, el interés de este proyecto es analizar los distintos conflictos en torno a la tierra, sus usos y disposición en la provincia de Córdoba, a fin de conocer: la configuración de los conflictos; la confluencia de políticas; los proyectos, intereses, y obstáculos de desarrollo territorial. Su concreción nos permitirá acceder a una última instancia de observación y elaboración propuestas de gestión e intervención sobre los territorios que tengan en cuenta la participación y los intereses de las comunidades involucradas. La hipótesis de trabajo que orienta nuestra propuesta de estudio sostiene que los modos de intervención del Estado y el capital tienen fuerte contenido performativo de los espacios sociales, en tanto la conflictividad desatada en los territorios no es otra cosa que la conformación de subjetividades colectivas que denuncian un modo específico de configuración del espacio en tensión con las racionalidades socio-locales. 

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El objetivo de esta investigación es analizar y comprender la disponibilidad y permanencia del discurso de los derechos humanos en la nueva fase de consolidación democrática entre los años 1983 y 2007. En primer lugar se estudiarán dos formas de articulación política de la demanda de derechos humanos en la formación política argentina que tuvieron lugar a principios de los años ochenta y durante los primeros años del nuevo siglo. En ambas coyunturas, la articulación del discurso de los derechos humanos fue central en la constitución de los proyectos políticos que hegemonizaron la formación política de ese entonces, el Alfonsinismo y el Kirchnerismo. Sin embargo, estas dos formas de articulación política si bien contribuyeron a la credibilidad y disponibilidad de este discurso, condujeron a concepciones muy distintas de los derechos humanos. Por un lado, en la articulación Alfonsinista los derechos humanos quedaron sujetos a la noción de democracia y su sentido quedó plasmado en los significados de imparcialidad e inocencia. Por el otro, en el discurso de Kirchner, los derechos humanos se asociaron a la lucha contra la impunidad del pasado y del presente y quedaron atados a los predicados de lucha popular, militancia e idealismo de los años setenta. En segundo lugar, se buscará elucidar las distintas modalidades de lucha alrededor de los derechos humanos que estas dos formas particulares de articulación política posibilitaron. Ambas formas de articulación condujeron a concepciones distintas de los derechos humanos y también a diferentes sentidos de lucha y formas de reclamos poniendo en juego diferentes identidades sociopolíticas.

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Hacia fines del siglo XIX e inicios del XX, en Córdoba surgieron una serie de desajustes sociales derivados del sostenido crecimiento económico, la intensa modernización y la acelerada urbanización. La denominada cuestión social, que emergió como consecuencia de esos procesos, comprendía un conjunto de problemas como el pauperismo y la marginalidad, la propagación de enfermedades sociales, la difusión de "males sociales" (criminalidad, prostitución), los conflictos del mundo del trabajo, el surgimiento de sindicatos y la difusión de ideologías radicalizadas. La cuestión social era una amenaza de fractura de la sociedad instalada en el centro del sistema productivo. En este contexto, emergieron las primeras tentativas de previsión social y los primeros avances del Estado sobre el mercado, constituyendo una etapa dentro del proceso de desarrollo del Estado social, que puede caracterizarse como una marcha conceptual desde la compasión hacia los derechos sociales, en búsqueda de mayores márgenes de igualdad e inclusión. En este marco, el proyecto pretende analizar el complejo proceso de construcción de las políticas y el Estado sociales en Córdoba entre fines del siglo XIX y mediados del XX, atendiendo a las continuidades, los cambios y las transformaciones en la cuestión social y en las respuestas articuladas por el Estado y la sociedad civil frente a ella. Se propone indagar los espacios cotidianos de vulnerabilidad social y exclusión y el modelo de asistencia desde antes de la constitución propiamente dicha del Estado social hasta su concreción, rescatando el protagonismo de distintos actores (grupos, asociaciones, Estado, Iglesia, etc.), incluidos los sectores populares, los excluidos, los asistidos, en tanto constructores -desde sus lugares- de la sociedad de su tiempo. La hipótesis central sostiene que las respuestas a la cuestión social provinieron, inicialmente, de un conjunto asistencial que respondía a un modelo pluralista no planificado con fuerte predominio de la asistencia benéfica privada y una limitada participación del Estado que sólo impulsaba acciones y políticas reactivas frente a los desajustes y las demandas sociales puntuales, prestando mayor atención y apoyo a las asociaciones de beneficencia y caridad. Desde mediados de la década de 1910, se multiplicaron las propuestas disruptoras de este modelo, que propiciaban mayor intervención y regulación estatales. Este deslizamiento paulatino recién en la década de 1930 comenzó a concretarse en realizaciones que supusieron un incipiente reconocimiento de derechos sociales a la salud, la educación y la previsión social, que finalmente se plasmó de modo efectivo en los años '40. La problemática de investigación se aborda a partir de dos amplias líneas de trabajo. En primer lugar, se explora "el mundo de los pobres" en la ciudad de Córdoba, indagando sus estrategias de reproducción, sus relaciones interfamiliares y sus vinculaciones con el mercado, las instituciones de la sociedad civil y el Estado. En segundo lugar, se analiza el proceso de construcción del Estado social en Córdoba, examinando la conformación del modelo benéfico-asistencial y la creciente institucionalización estatal de las políticas sociales. Por medio de esta investigación se aspira a avanzar en la comprensión de la interacción entre las elites dirigentes, sus ideas e instituciones y la gente común y sus experiencias, a la vez que propiciar una historia más humanizada de las transformaciones que marcaron la historia de Córdoba en las primeras décadas décadas del siglo XX. Asimismo, se espera contribuir al debate historiográfico sobre la construcción del Estado social en la Argentina desde una escala de observación regional, a partir del análisis de las formas específicas de despliegue y particularización de ese proceso en un ámbito provincial del interior nacional.