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Resumo:
Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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A tradução do Timeu de Platão por Calcídio e respectivo Comentário, no século IV, encetou uma longa tradição no estudo da óptica durante a Idade Média, tradição esta que irá dominar até ao século XIII. O século XII, no entanto, irá ser marcado por um novo olhar neste campo, situação a que não é alheia a influência árabe que, pela mão de tradutores cristãos do ocidente, trouxe novas aportações científicas que vieram a contribuir para o desenvolvimento das correntes filosóficas sobre a matéria. Um desses tradutores foi Adelardo de Bath que, em pleno século XII, quer traduzindo obras árabes até aí desconhecidas do ocidente cristão, quer através da sua produção própria, lavrará o terreno adequado para o advento das sucessivas revoluções que a partir do século XIII surgiram neste campo.
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Uma das problemáticas essenciais do pensamento benjaminiano é, precisamente, a questão da história. Numa época em que a tonalidade dominante é a ameaça da guerra e a destruição das ideologias, dos valores e ideais clássicos, em nome de uma desenfreada visão progressista e continuista da história humana, é preciso despertar do pesadelo da catástrofe da história. É esta que é responsável pela dissolução do conceito de experiência, alienando o homem e deixando-o desamparado e entregue ao vazio da experiência do choque, à fragmentação da narração e à perda da tradição. Recorrendo à tradição judaica da história, pensando e reconfigurando conceitos que lhe são intrínsecos, como o de catástrofe, messianismo, redenção, rememoração, Benjamin constrói (tal como Rosenzweig, Scholem e Bloch) uma teoria que possa operar uma desconstrução da continuidade da história, valorizando o objecto histórico, destacando-o do fluxo e salvando-o da catástrofe. Trata-se, assim, de um método destrutivo e violento, mas que visa restaurar uma visão da história que seja capaz de reparar as injustiças e o sofrimento humano. Mais do que histórica e temporal, essa nova ordem inscreve o sagrado na ordem profana, redimindo o acontecimento histórico e salvando-o no instante dialéctico.
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A sociedade globalizada da qual fazemos parte fomenta um consumo que vai para além das verdadeiras necessidades humanas. Relacionado com este consumo está o aumento da exploração dos recursos naturais e a elevada produção de resíduos que provocam grandes prejuízos ambientais. Neste contexto, a educação ambiental cria oportunidades para o desenvolvimento de competências e capacidades de compreensão crítica do mundo. O uso indiscriminado da água revela uma falta de consciência ambiental expressa pela não consideração das consequências que advêm quanto à quantidade e qualidade disponível de água no nosso planeta. Este é um problema a nível local e global para o qual importa sensibilizar, cabendo à escola, enquanto estrutura de educação formal, a responsabilidade para disseminar o conhecimento e as boas práticas ambientais para o bem de toda a sociedade. Assim, dotar os jovens de conhecimentos sobre a água revela-se essencial para a sobrevivência da espécie humana e da biodiversidade, por ser um bem essencial para a manutenção da vida no planeta, pelo que este estudo centra-se na problemática da poluição da água. Pretendeu-se aferir quais as ideias dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) sobre a poluição da água e verificar se existem algumas conceções alternativas em relação a este tema. Os dados foram recolhidos através do recurso ao desenho por ser um meio eficaz para a criança transmitir o seu pensamento e conhecimento sobre um determinado assunto. Estes registos iconográficos foram elaborados por duas turmas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, a frequentarem o 3.º e 4.º ano, com idades compreendidas entre os 7 e os 8 anos. Os registos iconográficos foram obtidos através de 3 desenhos acompanhados de uma descrição para uma melhor interpretação das ideias ilustradas pelos alunos. Cada representação devia responder aos seguintes itens: a) a causa; b) as consequências; e c) as medidas para minimizar o problema da poluição da água. A análise dos dados permitiu concluir que os alunos de ambas as turmas evidenciaram possuir alguns conhecimentos relacionados com o tema em estudo, na medida em que focaram diversas dimensões do problema, tais como a alteração da cor da água, o derramamento de combustíveis fósseis, a saúde pública e as necessárias mudanças de comportamento para uma melhor preservação do ambiente. Contudo, uma percentagem considerável de participantes apresentou ainda uma visão antropogénica do problema, considerando que a poluição da água tinha consequências nefastas apenas para a saúde do ser humano e para o seu bem-estar. Sabendo que a poluição ambiental de origem antropogénica é um dos desafios da atualidade e que este problema pode e deve ser enfrentado através de práticas educativas orientadas por princípios de educação ambiental, cabe ao professor contribuir para a formação de alunos, desde o ensino básico, mais conhecedores e capacitados para intervir de forma responsável no ambiente que os rodeia. Assim poderão contribuir para uma melhoria da qualidade de vida e do ambiente.