787 resultados para Esclavos negros
Resumo:
Na Vila de Regência Augusta, às margens do Rio Doce no município de Linhares - ES, uma intricada dinâmica sócio-religiosa reveste de atribuições religiosas um herói cujo feito remonta os finais do século XIX. Bernardo José dos Santos, morador da vila, ficaria conhecido em âmbito nacional como o herói Caboclo Bernardo ao ser homenageado por Princesa Isabel, por realizar o salvamento de 128 dos 142 tripulantes do naufrágio do Navio de Guerra Imperial Marinheiro , próximo à foz do Rio Doce. O evento e suas conseqüências tornaram-se um marco na história da vila, inclusive o assassinato do herói nos meados da segunda década do século XX. Na continuidade narrativa, ritual e simbólica do ato heróico do Caboclo Bernardo esta investigação lança suas preocupações. Atualmente acontece na vila, todos os anos, a Festa de Caboclo Bernardo, uma festividade para onde convergem religiosos de diversas etnias tupiniquim, botocudo, negros e caboclos com o intuito de prestar homenagens ao herói na capela que leva seu nome. Neste sentido, esta etnografia pretende analisar o processo de construção da identidade étnico-religiosa na vila, pois, ele acontece concomitantemente e está umbilicalmente relacionado ao processo que eleva o herói ao patamar dos santos padroeiros das bandas de congo na região. Para isso, analisado será o contexto dramático onde a identidade da vila é construída; as confluências históricas, narrativas e simbólicas que contribuem para a atual configuração da identidade; e o contexto político-institucional organizado em torno do Caboclo Bernardo, paradigma central da construção da identidade. O método etnográfico, a antropologia interpretativa e a antropologia visual forneceram os contornos metodológicos desta investigação, que se constituiu como uma descrição densa.(AU)
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O objetivo dessa tese é aprofundar, a partir do discurso pós-colonial, uma crise na perspectiva teológica da libertação. Esta promoveu, na década de 1970, uma reviravolta nos estudos teológicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel García Márquez chamado “El ahogado más hermosodel mundo” (1968) analizando e avaliando as estratégias políticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliação é preciso ampliar o escopo de uma visão que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/práticas religiosas e não religiosas, para dar passo a uma visão unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que é catalogado como ‘religioso’ quanto do que se pretende ‘não religioso’. A teologia/ciências da religião, como discurso científico sobre a economia das trocas que lidam com visões, compreensões e práticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistério que lhes é inerente, possuem um papel fundamental na compreensão, explicitação, articulação e disponibilização de tais forças culturais. A percepção de existirem elementos no conto que se relacionam com os símbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de análise; entretanto, não nos deixamos limitar pelos grilhões disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vínculo, compreendido desde a relação imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a análise, não poderia ficar intocado. Partimos para a construção de uma estrutura teórica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristológicos e não-cristológicos, contribuindo assim para uma desestabilização dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as ciências da religião, a obra de García Márquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territórios como “América Latina”. Abrimos, assim, um espaço de significação que lê o conto como uma “não-cristologia”, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatório dos elementos envolvidos na análise. O discurso crítico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se à prática teórica de teólogas críticas feministas da Ásia, da África e da América Latina para formular o cenário político emancipatório que denominaremos teologia crítica secular.
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En este trabajo me propongo analizar la influencia de la revolución de Haití en las independencias de Venezuela y Colombia durante los años 1804-1825. Miintención es demostrar que las repercusiones del proceso haitiano fueron vastas, complejas y sufrieron importantes cambios durante el transcurso de los años. En líneas generales, la revolución generó pánico entre las elites criollas y peninsulares y esperanzas entre grupos de esclavos y pardos. Inicialmente los sectores criollos revolucionarios buscaron evitar todo contacto con la isla y eludir el modelo insurgente haitiano por considerar que produciría en la Tierra Firme una "guerra de razas" y una hecatombe similar a la que, en su opinión, allí había acontecido. Sin embargo, a partir de 1812-1813 debido a las dificultades de la guerra de independencia una fracción de la elite criolla comenzó a estrechar vínculos con la República del Sur de Haití a través de contactos diplomáticos y corsarios. Estas primeras relaciones, más bien tímidas, fueron la condición de posibilidad de un cambio importante que sobrevino en 1816. En dicho año, debido a la reconquista de la expedición realista, la mayoría de los líderes independentistas huyeron de Tierra Firme y tuvieron que exiliarse en Haití, uno de los pocos lugares donde encontraron refugio y apoyo. En aquel contexto, se dio el pacto entre Alexandre Petión y Simón Bolívar, por el cual el primero se comprometió a aportar armas, barcos y hombres a la causa patriota a cambio de la emancipación de los esclavos hispanoamericanos. Este acuerdo fue fundamental ya que no sólo posibilitó la exitosa contraofensiva independentista, sino que además le dio un cariz social al proceso revolucionario de Venezuela y Colombia. Así, a partir de 1816 y hasta 1821, se dieron numerosos contactos e incluso el gobierno de Jean Pierre Boyer (sucesor de Alexandre Petión) colaboró con otras dos expediciones a cargo de Gregor Mac Gregor para liberar Panamá y Río Hacha. Sin embargo, el cambio no fue total y aún durante estos años, los líderes criollos continuaron teniendo reparos frente al peligro de la explosión de un nuevo Haití en la Tierra Firme hispana. Por último, el fin de la guerra de independencia abrió un nuevo contexto en el cual aquellos miedos se intensificaron debido a la movilización social interna. Esto derivó en nuevo alejamiento y el gobierno de Colombia no sólo se negó a mantener relaciones con Haití, sino que incluso lo excluyó del Congreso de Panamá.
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Esta pesquisa aborda as chamadas políticas de diversidade na educação e sua contribuição para o reconhecimento e a promoção dos direitos humanos e a superação do racismo, do sexismo, da homofobia e das demais desigualdades e discriminações que marcam profundamente a sociedade e a educação brasileiras. Com base nas vozes de gestores/as públicos/as e ativistas da sociedade civil, na análise documental e da execução orçamentária e na experiência política da pesquisadora, é apresentado um balanço sobre os dez anos de existência da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), órgão do Ministério da Educação criado no primeiro governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em especial, buscou-se identificar as provocações e os tensionamentos gerados pelas agendas das diversidades para o atual desenho, funcionamento e institucionalidade das políticas educacionais e sua influência nas concepções de qualidade educacional em disputa nas políticas federais. Essas disputas estiveram presentes nas Conferências Nacionais de Educação e no processo conflitivo de tramitação do novo Plano Nacional de Educação (Lei Federal n. 13.005/2014), analisados neste trabalho. Respaldado por convenções e pelas resoluções internacionais das Conferências da ONU e por normativas nacionais, o debate sobre diferenças ganhou espaço na agenda das políticas educacionais brasileiras. Essa discussão foi impulsionada por movimentos sociais negros, indígenas, LGBTs, feministas, de trabalhadores do campo, de pessoas com deficiências, de quilombolas, ambientalistas e por agendas de fronteira na efetividade do direito humano à educação, como a educação de jovens e adultos, a educação em territórios de alta vulnerabilidade social e a educação de pessoas privadas de liberdade, entre outras. Apresenta-se, neste trabalho, uma contribuição teórica ao debate sobre a relação entre qualidade educacional, diferenças e igualdades, com base nas teorias críticas de justiça social. Discutem-se as possibilidades de a noção da diversidade constituir uma resposta interseccional às múltiplas discriminações e desigualdades que atingem os sujeitos concretos no cotidiano da vida e, especificamente, nas instituições educacionais. Ao final da tese, embasadas na definição do contexto de estratégia política de Stephen Ball e nas contribuições para o aperfeiçoamento das políticas 14 previstas na metodologia de análise das políticas públicas, são apresentadas reflexões comprometidas com a ampliação da capacidade das políticas educacionais no sentido de dar respostas a essas agendas, em uma perspectiva de promoção da justiça na educação no marco dos direitos humanos.
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A correspondência AdS/CFT é uma notável ferramenta no estudo de teorias de gauge fortemente acopladas que podem ser mapeadas em uma descrição gravitacional dual fracamente acoplada. A correspondência é melhor entendida no limite em que ambos $N$ e $\\lambda$, o rank do grupo de gauge e o acoplamento de \'t Hooft da teoria de gauge, respectivamente, são infinitos. Levar em consideração interações com termos de curvatura de ordem superior nos permite considerar correções de $\\lambda$ finito. Por exemplo, a primeira correção de acoplamento finito para supergravidade tipo IIB surge como um termo de curvatura com forma esquemática $\\alpha\'^3 R^4$. Neste trabalho investigamos correções de curvatura no contexto da gravidade de Lovelock, que é um cenário simples para investigar tais correções pois as suas equações de movimento ainda são de segunda ordem em derivadas. Esse cenário também é particularmente interessante do ponto de vista da correspondência AdS/CFT devido a sua grande classe de soluções de buracos negros assintoticamente AdS. Consideramos um sistema de gravidade AdS-axion-dilaton em cinco dimensões com um termo de Gauss-Bonnet e encontramos uma solução das equações de movimento, o que corresponde a uma black brane exibindo uma anisotropia espacial, onde a fonte da anisotropia é um campo escalar linear em uma das coordenadas espaciais. Estudamos suas propriedades termodinâmicas e realizamos a renormalização holográfica usando o método de Hamilton-Jacobi. Finalmente, usamos a solução obtida como dual gravitacional de um plasma anisotrópico fortemente acoplado com duas cargas centrais independentes, $a eq c$. Calculamos vários observáveis relevantes para o estudo do plasma, a saber, a viscosidade de cisalhamento sobre densidade de entropia, a força de arrasto, o parâmetro de jet quenching, o potencial entre um par quark-antiquark e a taxa de produção de fótons.
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En un principio se sistematizan los datos conocidos sobre las “Crónicas mozárabes” –latinas y árabes–, buscando presentarlas en el contexto cultural en que se generaron. El objetivo central del trabajo es analizar y comentar los breves fragmentos con los cuales las citadas crónicas aluden a estas conquistas. Además de un relato con tintes negros, los cronistas mozárabes dejaron otros datos de interés sobre la ocupación musulmana del Magreb y de al-Andalus que se han pasado por alto: tanto la clara descripción de los mecanismos de conquista (mediante pactos), como la posterior imposición de impuestos (con lo que ello implica en una sociedad islámica). Se describe la importancia esencial de estas dos circunstancias para acabar destacando la postura positiva hacia el islam del autor de la Crónica Byzantina-Arabica, negativa en autores posteriores. Esto supone una valiosa confirmación textual de los mecanismos de la conquista, escrita menos de un siglo después de haberse producido.
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Se recogen 730 referencias bibliográficas que tratan de las Baleares durante el periodo andalusí, de la conquista cristiana y sus diferentes documentos (Repartiment, etc.), del período de dominio cristiano en el cual los musulmanes, primero –como mudéjares– eran un grupo social mayoritario, y luego –como meros esclavos, pasaron a ser minoría en la Edad Moderna, en la que además de este fenómeno de los esclavos musulmanes nos hemos fijado en el de la piratería islámica proveniente del norte de África. En las épocas sucesivas hemos creído conveniente recoger los trabajos que hagan referencia a las Baleares y sus relaciones de diversa índole con el mundo islámico. Además de otros muchos estudios de índole cultural, social, económica, arqueológica, política, etc., que se encuadren u ocupen de estos períodos cronológicos. Igualmente se han recogido los trabajos más generales en los que se halle referencia a las islas, bien de geógrafos árabes (descripciones geográficas), o literatos, científicos y demás personajes musulmanes, de tratados islámicos medievales, o de fuentes cristianas que las mencionen y nos muestren la huella o legado de lo árabe.
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O texto apresenta alguns elementos sobre a música e os músicos portugueses (ibéricos) dos séculos XVI e XVII. O conhecimento da música e dos músicos portugueses no contexto europeu não alcançou, genericamente, mais do que Espanha e uma pequena parte da Itália. É no âmbito dos descobrimentos, dos novos territórios, que a disseminação das obras e dos autores portugueses se vem a fazer. As obras e os documentos existentes nos arquivos destes territórios revelam uma atividade musical regular (polifonia). Identificam-se alguns músicos que desenvolveram atividade em Espanha e nos territórios descobertos, bem como obras que terão sido levadas. O trânsito de influência e aculturação marcou uma primeira fase. Mas numa segunda fase passou a fazer-se nos dois sentidos, como podemos ver pelos Vilancicos Negros do séc. XVII.
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Este artigo analisa filmes e documentários, realizados em Portugal, que tiveram como pano de fundo as ex-colónias africanas ou nelas foram inspirados. Durante o Estado Novo, a defesa de uma boa imagem do “império” e da política colonial levou a proibir filmes que incluíssem maus-tratos a indivíduos de origem africana, ilustrassem a luta entre o “branco” (colono) e o “negro” (colonizado), retratassem os movimentos de luta pela ascensão dos negros nos EUA ou exaltassem aspetos pacifistas ou antimilitaristas. Muitos documentários destacam as potencialidades (naturais e humanas) de África. Alguns são dedicados à criação de estruturas de ensino e evangelização dos africanos, ou procuram retratar os seus “usos e costumes”. Outros evidenciam a força de trabalho do africano na construção de um futuro prometedor. Tal trabalho é orientado pelo “branco”, i.e., é ao saber técnico deste que se junta a força do africano. Os africanos são representados como exemplos de um conjunto uno (todos são denominados “indígenas”), mas entre eles procuram-se evidenciar características distintivas. As imagens que denotam modernização, em cidades como Luanda ou Lourenço Marques, ofuscam os “colonizados”. Estes filmes têm amiúde um carácter mais de propaganda do que informação, ou etnográfico, e têm como objetivo transmitir uma consciência colonial.
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En este trabajo me propongo analizar la influencia de la revolución de Haití en las independencias de Venezuela y Colombia durante los años 1804-1825. Miintención es demostrar que las repercusiones del proceso haitiano fueron vastas, complejas y sufrieron importantes cambios durante el transcurso de los años. En líneas generales, la revolución generó pánico entre las elites criollas y peninsulares y esperanzas entre grupos de esclavos y pardos. Inicialmente los sectores criollos revolucionarios buscaron evitar todo contacto con la isla y eludir el modelo insurgente haitiano por considerar que produciría en la Tierra Firme una "guerra de razas" y una hecatombe similar a la que, en su opinión, allí había acontecido. Sin embargo, a partir de 1812-1813 debido a las dificultades de la guerra de independencia una fracción de la elite criolla comenzó a estrechar vínculos con la República del Sur de Haití a través de contactos diplomáticos y corsarios. Estas primeras relaciones, más bien tímidas, fueron la condición de posibilidad de un cambio importante que sobrevino en 1816. En dicho año, debido a la reconquista de la expedición realista, la mayoría de los líderes independentistas huyeron de Tierra Firme y tuvieron que exiliarse en Haití, uno de los pocos lugares donde encontraron refugio y apoyo. En aquel contexto, se dio el pacto entre Alexandre Petión y Simón Bolívar, por el cual el primero se comprometió a aportar armas, barcos y hombres a la causa patriota a cambio de la emancipación de los esclavos hispanoamericanos. Este acuerdo fue fundamental ya que no sólo posibilitó la exitosa contraofensiva independentista, sino que además le dio un cariz social al proceso revolucionario de Venezuela y Colombia. Así, a partir de 1816 y hasta 1821, se dieron numerosos contactos e incluso el gobierno de Jean Pierre Boyer (sucesor de Alexandre Petión) colaboró con otras dos expediciones a cargo de Gregor Mac Gregor para liberar Panamá y Río Hacha. Sin embargo, el cambio no fue total y aún durante estos años, los líderes criollos continuaron teniendo reparos frente al peligro de la explosión de un nuevo Haití en la Tierra Firme hispana. Por último, el fin de la guerra de independencia abrió un nuevo contexto en el cual aquellos miedos se intensificaron debido a la movilización social interna. Esto derivó en nuevo alejamiento y el gobierno de Colombia no sólo se negó a mantener relaciones con Haití, sino que incluso lo excluyó del Congreso de Panamá.
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Nuestra identidad se forma con lo que nuestra vida diaria, la sociedad y la familia en la que nacemos, y -sobre todo- nuestro pasado, nos dan. Y no hay identidad sin memoria. A pesar de que un pueblo pueda ignorar muchos detalles sobre su historia, es producto de ella, y por ello, su realidad se encuentra inserta en lo que ha sucedido antes de su llegada al mundo. Nos comportamos de manera que 'encajemos' en ese lugar en el que nos ha tocado existir, y heredamos un modo de vida, el cual, a veces, puede llegar a estar construido sobre la base de prejuicios y odio irracional hacia otros, que nos hacen tener una sensación de pertenencia, es decir, una identidad. Si los aceptamos sin cuestionar sus razones ni saber sus orígenes, podemos contribuir a su extensión en el tiempo y en las personas. Una manera de hacerlo es a través de la creación de monumentos conmemorativos de eventos nefastos que han sucedido en la historia. "La memoria se hace concreta en piedras y monedas: algo que sirve de recordatorio y advertencia, y algo que sirve de punto de partida para el pensamiento o la acción" (Manguel, 2000, p. 249, trad. mía). Otros tipos de arte también pueden tener esta función: una fotografía, una pintura, una novela, un poema, una canción. En este trabajo, estudiaremos 'Strange Fruit', una canción muy conocida en la versión de Billie Holiday de 1939, que se ha convertido en un ícono de los movimientos por los derechos humanos hasta el día de hoy. Veremos a qué hace referencia y cómo ha servido de herramienta para la memoria y la conciencia, dentro de una cultura cuyo sentido de identidad proviene de la diferencia entre blancos y negros y el mantenimiento de esa división
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" ... containing a full and graphic account of Dewey's great victory at Manila; sinking of the Spanish fleet at Santiago; battles of San Juan and El Caney; surrender of Santiago and Porto Rico ... including battles with the insurgents at Manila; capture of Iloilo and Pasig; surrender of the islands of Negros and Cebu; downfall of the insurgent capital Malolos; capture of Santa Cruz, Longos and Paete, etc."
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Contiene: Premiere partie, Suite du Livre IXe et de la description de la Guinée contenant la géographie & l'histoire naturelle & civile du pays. - Premiere partie, Livre dixiéme, contenant la description des costes depuis rio da Volta jusqu'au cap Lope Consalvo. - [Contiene la descripción de la Costa de Oro y de la costa de los Esclavos].
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Contiene (las loas y entremeses no son de Lope): Loas de las comedias (ff. 1-9v.) ; Los donayres de Matico (ff. 10-34) ; El perseguido (ff. 34v.-68v.) ; El cerco de Santa Fe, e illustre hazaña de Garcilaso de la Vega (ff. 69-90v.) ; [El rey] Bamba (ff. 91-116v.) ; La trayción bien acertada (ff. 117-140v.) ; El hijo de Reduán (ff. 141-168) ; Ursón y Valentín, hijos del rey de Francia (ff. 168v.-197v.) ; El casamiento en la muerte (ff. 198-225) ; La escolástica zelosa (ff. 225v.-249) ; La amistad pagada (ff. 249v.-279) ; El molino (ff. 279v.-308) ; El testimonio vengado (ff. 308v.-321) ; Melisendra (Entremés, con Loa) (ff. 333-337v.) ; El padre engañado (Entremés en prosa) (ff. 337v.-341) ; El capeador (Entremés en prosa) (ff. 341v.-344v.) ; El doctor simple (Entremés en prosa) (ff. 344v.-347v.) ; Pedro Hernández y el corregidor (Entremés en prosa) (ff. 347v.-351) ; Los alimentos (Entremés en prosa) (ff. 351v.-354v.) ; Los negros de Santo Thomé (Entremés en prosa) (ff. 355-357v.) ; El indiano (Entreme?s en prosa) (ff. 357v.-[358v.]) ; La cuna (Entremés en prosa) (ff. [359-360]) ; Los ladrones engañados (Entremés en prosa) (ff. [360-361]) ; La dama fingida (Entremés en prosa) (ff. [361v.]-363) ; La endemoniada (Entremés en prosa) (ff. 363v.-[366])
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Contiene: Tabla de los libros y capitulos, parte II. - Erratas. - Segunda parte del viage al reyno del Perú con el fin de averiguar el valor de los grados terrestres del meridiano... - Libro Primero: trata de nuestro viage a Lima... - Libro segundo: Regreso de Lima a Quito...viage hecho a Guayaquil para poner en resguardo aquella ciudad contra la invasion que se temio de la escuadra inglesa comandada por el Vice-Almirante Anson, segundo viage a Lima y de alli a las islas de Juan Fernandez y costas de Chile...