883 resultados para learners


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Apesar de ter produzido incansavelmente na área de ensino e aprendizagem de língua adicional com crianças, adolescentes e jovens adultos, a Linguística Aplicada (LA) ainda não desenvolveu um acervo que ilumine os diferentes aspectos do processo de ensino e aprendizagem de segunda língua para adultos da terceira idade. Entre os poucos estudos desenvolvidos na área, destacam-se as pesquisas de Pizzolatto (1995), sobre as características do processo de ensino e aprendizagem de segunda língua com adultos da terceira idade; de Conceição (1999), sobre as estratégias de aprendizagem utilizadas por idosos; de Scopinho (2009), acerca dos subsídios para elaboração e utilização de materiais didáticos desenhados para a terceira idade; e de Oliveira (2010), sobre as crenças e experiências de idosas aprendendo inglês em uma escola pública. Como forma de contribuir para o preenchimento dessa lacuna e concretizar um desejo pessoal, surgido a partir dos desafios experienciados enquanto estagiário de iniciação à docência de inglês nos anos de 2008 e 2009, esta pesquisa almeja entender o processo de ensino e aprendizagem de inglês com adultos da terceira idade a partir de três perspectivas: a das professoras, a dos alunos e a minha, enquanto pesquisador. Para tanto, três perguntas de pesquisa foram estabelecidas: (1) como os participantes do contexto (professoras, alunos e pesquisador) entendem o papel do curso e o processo de ensino e aprendizagem de inglês? (2) Que práticas pedagógicas são apreciadas pelos alunos? e (3) De que forma os materiais existentes se relacionam com as preferências dos alunos? Compartilhando com Richardson (1994) o conceito de cristalização, intenciono compreender diferentes aspectos do contexto investigado, a saber, as aulas de inglês do projeto Línguas Estrangeiras para Terceira Idade (LETI) da Universidade Aberta da Terceira Idade da UERJ (UnATI/UERJ), encarando-o como um cristal multifacetado. Para gerar dados, utilizei quatro instrumentos de pesquisa: um questionário socioeconômico e cultural, duas entrevistas inspiradas no conceito de grupos focais (GASKELL, 2002), uma realizada com as professoras e outra com cinco alunos, e observações de aulas com notas de campo. Este estudo se vale do aporte teórico das áreas de Aquisição de Segunda Língua, condição Pós-método, ensino e aprendizagem de línguas sob a ótica da teoria da complexidade, teoria dos posicionamentos e ensino e aprendizagem de inglês com adultos da terceira idade. Os fios temáticos emergentes das práticas discursivas dos participantes são (1) memória, (2) afeto e emoções, (3) socialização, (4) conversação, música e tradução, (5) dedicação ao estudo, (6) heterogeneidade dos grupos, (7) uso de novas tecnologias e (8) material didático. As categorias de análise são memória e afetividade na aprendizagem de língua estrangeira, teoria dos posicionamentos e macroestratégias da condição Pós-método. Entre os achados estão a importância da memória e da afetividade na aprendizagem de inglês, o desejo dos alunos por atividades de conversação, o apreço que eles têm pela música e a inexistência de materiais desenhados para o público da terceira idade. As práticas discursivas são analisadas e discutidas com vistas à elaboração de materiais didáticos para o público da terceira idade

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Compreendendo as imagens e as narrativas como personagens conceituais (DELEUZE, GUATTARI, 1992), neste trabalho, desenvolvi temáticas presentes ou estimuladas com os filmes com personagens de professores e cotidianos escolares. Exibições de filmes, seguidos de conversas entre estudantes do curso de Pedagogia presencial da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (campus Maracanã) permitiram a produção do corpus dessa pesquisa, que buscou mapear os mundos culturais, as redes de conhecimentos e significações tecidas por esses estudantes. Assim, as conversas têm sido uma importante metodologia nas pesquisas nos/dos/com os cotidianos, porque segundo Alves (2012), são através delas que trocamos saberesfazeres nos mais variados cotidianos. Contando também com Certeau (1994, 2009), Giard (2009), Maturana (2001, 1998), entre outros, busquei compreender como os cotidianos são organizados através da oralidade, pois na perspectiva de Certeau, Alves e Garcia mapear as ações sujeitas ao esfarelamento, como são características das táticas (CERTEAU, 1994) dos praticantespensantes (OLIVEIRA, 2012) só é possível através das narrativas. Assim, as imagens do cinema permitiram as vivências mais variadas, mostrando sua potência em proporcionar aproximações com situações inusitadas para muitos espectadores, ou ainda, situações de espaçostempos distantes. Os teóricos com quem busquei dialogar acerca dos usos e consumos de imagens audiovisuais foram Machado (2001, 2007), Barbero (2000, 2007) e Deleuze (2005) apostando que intrínseco a esses consumos estariam também implícitos suas subversões e processos formativos. Impactante tornou-se para o grupo envolvido na pesquisa, foi o entendimento dos clichês como potência para o pensamento. Assim, recorrer às imagens dos filmes foi uma forma de abordar as questões que atravessam o chão das escolas e cursos de formação de professores, uma vez que surgiram temáticas tocantes aos cotidianos escolares e saberesfazeres pedagógicos, além daqueles mostrados pelos filmes. Assim, diversas temáticas surgiram entre cinco principais eixos, em torno das relações: entre os docentes e autoridades; entre os discentes; entre os discentes e os docentes; entre os docentes; e os usos dos artefatos culturais e tecnológicos. Todas essas questões envolveram os currículos como sendo tecidos em redes de significações e conhecimentos a partir das compreensões de Alves (2010, 2012a), Carvalho (2012) e Castells (2013). As diferenças que encontramos nos diversos espaçostempos, foram abordadas a partir da presença dos praticantespensantes de várias religiões nas escolas, desenvolvidas com as pesquisas de Caputo (2012), acerca das diferenças nas relações cotidianas entre discentes e docentes, com os trabalhos de Hall (2012), Silva (2012) e Gilroy(2001), pude abordar as tessituras identitárias. Além disso, as pesquisas de Nóvoa (1995), Teixeira (2008) e Müller (2008) foram pertinentes para a compreensão da formação do corpo docente brasileiro e seus atravessamentos de características de cor e gênero. Assim, nesse trabalho, desenvolvo a ideia de que as diferenças nos cotidianos potencializam e ampliam as redes de conhecimentos e significações, bem como os currículos praticadospensados (OLIVEIRA, 2012) nas escolas.

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Considerando-se a linguagem um elemento de interação social, concebe-se o texto, em todas as suas manifestações, como objeto norteador do ensino da Língua Materna, cujo objetivo, segundo orientações dos PCN de Língua Portuguesa, é formar cidadãos reflexivos e críticos, proficientes na prática da leitura e da escrita. Entretanto, face a um currículo extenso e limitada carga horária, as aulas de produção textual, não raras vezes, deixam de propiciar uma formação autônoma e reproduzem práticas que visam apenas à apropriação da norma padrão e à apreensão de modelos de escrita, gerando um aprendizado desvinculado da realidade do educando. Dessa forma, a presente dissertação pretende mostrar os desafios enfrentados por professores do Ensino Médio para desconstruir a passividade que se instaura no educando, ao longo do Ensino Fundamental II, perante seu próprio texto, seja no ato de exposição do tema proposto para a redação, seja na etapa destinada à avaliação da mesma, na qual pouco se estimula sua participação. Com base na perspectiva sociointeracionista de Bakhtin (2009), este trabalho defende a ideia de que o envolvimento do educando com seu texto deve se iniciar na fase de elaboração do tema, de modo que este possa ser integrado à vivência do aluno, até a fase de revisão e correção, em que o acompanhamento do processo visa a garantir ao autor o direito à analise e à reescritura de sua produção, momentos imprescindíveis ao desenvolvimento da competência leitora e escritora. O corpus desta pesquisa é formado por produções textuais de estudantes do primeiro e do segundo anos do Ensino Médio de uma escola da rede particular do município do Rio de Janeiro. Foram analisadas 64 redações, sendo 28 produzidas a partir de temas determinados pelo professor, focando procedimentos relativos à análise do tema e à reescrita, e 36 relacionadas à construção de temas a partir de textos não verbais, buscando-se maior amplitude interpretativa. Além disso, também foram aplicados questionários, nos quais os alunos expuseram seus pontos de vista sobre as aulas de redação na escola. A análise do corpus demonstrou que a escrita é um processo e que o ensino de produção de textos se torna mais produtivo na medida em que se possibilita maior participação dos educandos em todas as etapas.

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We present a new co-clustering problem of images and visual features. The problem involves a set of non-object images in addition to a set of object images and features to be co-clustered. Co-clustering is performed in a way that maximises discrimination of object images from non-object images, thus emphasizing discriminative features. This provides a way of obtaining perceptual joint-clusters of object images and features. We tackle the problem by simultaneously boosting multiple strong classifiers which compete for images by their expertise. Each boosting classifier is an aggregation of weak-learners, i.e. simple visual features. The obtained classifiers are useful for object detection tasks which exhibit multimodalities, e.g. multi-category and multi-view object detection tasks. Experiments on a set of pedestrian images and a face data set demonstrate that the method yields intuitive image clusters with associated features and is much superior to conventional boosting classifiers in object detection tasks.

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This paper presents a novel way to speed up the evaluation time of a boosting classifier. We make a shallow (flat) network deep (hierarchical) by growing a tree from decision regions of a given boosting classifier. The tree provides many short paths for speeding up while preserving the reasonably smooth decision regions of the boosting classifier for good generalisation. For converting a boosting classifier into a decision tree, we formulate a Boolean optimization problem, which has been previously studied for circuit design but limited to a small number of binary variables. In this work, a novel optimisation method is proposed for, firstly, several tens of variables i.e. weak-learners of a boosting classifier, and then any larger number of weak-learners by using a two-stage cascade. Experiments on the synthetic and face image data sets show that the obtained tree achieves a significant speed up both over a standard boosting classifier and the Fast-exit-a previously described method for speeding-up boosting classification, at the same accuracy. The proposed method as a general meta-algorithm is also useful for a boosting cascade, where it speeds up individual stage classifiers by different gains. The proposed method is further demonstrated for fast-moving object tracking and segmentation problems. © 2011 Springer Science+Business Media, LLC.

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This work applies a variety of multilinear function factorisation techniques to extract appropriate features or attributes from high dimensional multivariate time series for classification. Recently, a great deal of work has centred around designing time series classifiers using more and more complex feature extraction and machine learning schemes. This paper argues that complex learners and domain specific feature extraction schemes of this type are not necessarily needed for time series classification, as excellent classification results can be obtained by simply applying a number of existing matrix factorisation or linear projection techniques, which are simple and computationally inexpensive. We highlight this using a geometric separability measure and classification accuracies obtained though experiments on four different high dimensional multivariate time series datasets. © 2013 IEEE.

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Whether Mandarin is a verb-friendly language for young word learners or not is a hotly debated issue. Researches on children's word learning were either naturalistic study or experimental study, and they were from cross-cultural perspective. This study tries to examine the noun/verb proportion in Mandarin infants, from a longitudinal perspective; it also examines how Mandarin infants understand their first nouns and verbs using both naturalistic study and experimental study. The results of this research are: 1) According to the results of CDI test, Mandarin infants of 18 month old could say more verbs than nouns significantly; while 24 month-olds could say more nouns than verbs significantly. 2) According to the results of CDI test, Mandarin infants’ verb/noun proportion was higher in 18 month old than in 24 month old. This means that the relative advantage of verb learning may be easier to show up in infants younger than 2 years old. 3) The total vocabulary of 18 month-olds was positively correlated with the Mean Length of Utterances(MLU) of 24 month-olds. The MLU of 24 month olds was positively correlated with the verbs of 18 month-olds. 4) Only 24 month-old could succeed in our IPLP study and showed “true” understanding to their familiar words. 14- and 18- month-olds watch the target side and non-target side randomly. 5) According to the results of IPLP study, the infants could understand nouns better than verbs. Both female and male infants understood nouns better than verbs, but females seemed to have stronger tendency to watch the object-same side in both noun and verb condition. 6) According to the results of parents’ reports, all the infants in 3 age groups could understand verbs as well as nouns, and they are quite familiar with those words. However, IPLP study results showed that these infants understood nouns better than verbs. 7) In IPLP study, less than 50% of the Mandarin infants watch the target side of verbs longer than the non-target side (action-same response). However, the AS responses appear more frequently in verb condition than in noun condition among 24-month-olds.

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An understanding of research is important to enable nurses to provide evidencebasedcare. However, undergraduate nursing students often find research a challenging subject. The purpose of this paper is to present an evaluation of the introduction of podcasts in an undergraduate research module to enhance research teaching linkages between the theoretical content and research in practice and improve the level of student support offered in a blended learning environment. Two cohorts of students (n=228 and n=233) were given access to a series of 5 “guest speaker” podcasts made up of presentations and interviews with research experts within Edinburgh Napier. These staff would not normally have contact with students on this module, but through the podcasts were able to share their research expertise and methods with our learners. The main positive results of the podcasts suggest the increased understanding achieved by students due to the multi-modal delivery approach, a more personal student/tutor relationship leading to greater engagement, and the effective use of materials for revision and consolidation purposes. Negative effects of the podcasts centred around problems with the technology, most often difficulty in downloading and accessing the material. This paper contributes to the emerging knowledge base of podcasting in nurse education by demonstrating how podcasts can be used to enhance research-teaching linkages and raises the question of why students do not exploit the opportunities for mobile learning.

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Parker, R. & Urquhart, C. (2007). Lessons learned in an information skills training programme for a mental health Trust. Health Information and Libraries Journal, 24(1), 58-61.

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http://ijl.oxfordjournals.org/cgi/reprint/ecp022?ijkey=FWAwWPvILuZDT1S&keytype=ref

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The article is an introduction to the discussion about the linguistic and psychodidactic concepts justifying the thesis that the senior language learners are able to learn foreign languages and that they can achieve educational success in the process of foreign language learning.

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Affective learner factors were first considered as a cause of success in language learning. This was followed by a change in approach and recently authors (e.g., Edelenbos, Johnstone, & Kubanek, 2006) have considered them an important outcome, especially in early foreign language learning (FLL). Current research into affective learner factors in early FLL tries to catch the developmental aspects too, and studies are emerging that take a contextual view as well. This paper describes a study on affective characteristics of young FL learners that combines the developmental and contextual perspectives. Using the case study methodology the author analyses the affective profiles of three young learners of English as a foreign language who were followed for 4 years. The analyses are done taking into account their immediate language learning environment, home support, out-of-school exposure to English and language achievement. The findings suggest that affective learner factors contribute to the dynamic complexity of early FLL.

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The study is a cross-linguistic, cross-sectional investigation of the impact of learning contexts on the acquisition of sociopragmatic variation patterns and the subsequent enactment of compound identities. The informants are 20 non-native speaker teachers of English from a range of 10 European countries. They are all primarily mono-contextual foreign language learners/users of English: however, they differ with respect to the length of time accumulated in a target language environment. This allows for three groups to be established – those who have accumulated 60 days or less; those with between 90 days and one year and the final group, all of whom have accumulated in excess of one year. In order to foster the dismantling of the monolith of learning context, both learning contexts under consideration – i.e. the foreign language context and submersion context are broken down into micro-contexts which I refer to as loci of learning. For the purpose of this study, two loci are considered: the institutional and the conversational locus. In order to make a correlation between the impact of learning contexts and loci of learning on the acquisition of sociopragmatic variation patterns, a two-fold study is conducted. The first stage is the completion of a highly detailed language contact profile (LCP) questionnaire. This provides extensive biographical information regarding language learning history and is a powerful tool in illuminating the intensity of contact with the L2 that learners experience in both contexts as well as shedding light on the loci of learning to which learners are exposed in both contexts. Following the completion of the LCP, the informants take part in two role plays which require the enactment of differential identities when engaged in a speech event of asking for advice. The enactment of identities then undergoes a strategic and linguistic analysis in order to investigate if and how differences in the enactment of compound identities are indexed in language. Results indicate that learning context has a considerable impact not only on how identity is indexed in language, but also on the nature of identities enacted. Informants with very low levels of crosscontextuality index identity through strategic means – i.e. levels of directness and conventionality; however greater degrees of cross-contextuality give rise to the indexing of differential identities linguistically by means of speaker/hearer orientation and (non-) solidary moves. When it comes to the nature of identity enacted, it seems that more time spent in intense contact with native speakers in a range of loci of learning allows learners to enact their core identity; whereas low levels of contact with over-exposure to the institutional locus of learning fosters the enactment of generic identities.