998 resultados para Pedro II, Imperador do Brasil, 1825-1891
Resumo:
Diversos artigos analisam o ciclo de vida das empresas e identificam que, ao longo do tempo, o' desempenho tem um formato de U invertido, em que a empresa atinge um nvel timo e, a partir da, declina devido rigidez e dificuldade de acompanhar as mudanas de mercado. O objetivo desse trabalho investigar a relao existente entre idade da firma, valor e desempenho das empresas brasileiras. Verificamos tambm se existe efeito da idade da firma em suas prticas de governana. Analisamos 250 empresas brasileiras listadas na BM&FBovespa durante o perodo de 2002 a 2009. Nossos resultados indicam que, no Brasil, a relao no tem forma de U invertido, e as firmas mais velhas possuem maior valor e melhor retorno. Mostramos tambm que empresas mais velhas possuem melhores prticas de governana.
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Este trabalho busca analisar a relao entre as taxas de cmbio e a inflao no Brasil, tanto entre mdias quanto entre volatilidades, fazendo uso de instrumentais economtricos mais sofisticados que aqueles at ento aplicados na literatura existente. No que se refere relao entre mdias, ou a estimao do pass-through da taxa de cmbio para a inflao, analisou-se a relao entre tais variveis no perodo compreendido entre 1980 e 2002, considerando dois ndices de preos ao consumidor (IPCA e IGP-DI) e um ndice de preos ao produtor (IPA-DI). A abordagem terica partiu do modelo de FEENSTRA e KENDAL (1997), com algumas adaptaes para a economia brasileira. Os testes empricos foram realizados aplicando o Filtro de Kalman, aps a demonstrao de que este gera melhores resultados que as estimaes por OLS tradicionalmente usadas. Os resultados mostram que o ambiente inflacionrio e o regime cambial percebido pelos agentes afetam o grau de pass-through do cmbio para os preos ao consumidor. Observou-se uma reduo no pass-through aps a implementao do Real para os ndices de preo ao consumidor (IPCA) ou com um componente de preos ao consumidor incorporado (IGP-DI) e uma reduo ainda mais intensa aps a adoo do regime de taxas de cmbio flutuantes em 1999. J no que se refere relao entre volatilidades, aplicou-se um modelo GARCH bivariado, trabalhando-se diretamente com os efeitos das volatilidades condicionais, aspecto ainda no abordado na literatura existente Foi encontrada uma relao semi-cncava entre as varincias da taxa de cmbio e da inflao, diferente do estimado para sries financeiras e em linha com intuies sugeridas em outros estudos. Esta aplicao inova ao (i) estabelecer uma relao entre volatilidades da taxa de cmbio e da inflao, (ii) aplicar um modelo GARCH multivariado, usando varincias condicionais para analisar a relao entre aquelas volatilidades e (iii) mostrar que os testes tradicionais realizados com sries de volatilidade construdas exogenamente so sensveis ao critrio escolhido para a construo de tais sries, ocultando caractersticas relevantes daquela relao. PALAVRAS-CHAVE: Taxas de cmbio, inflao, pass-through, volatilidade, Filtro de Kalman, GARCH
Identificao de fatores chaves para avaliao da excelncia em gesto no Brasil : um ensaio do modelo PNQ
Resumo:
Esta dissertao avalia o Prmio Nacional da Qualidade (PNQ), cujo papel, segundo a entidade mantenedora, nortear a Excelncia em Gesto no Brasil. O estudo utiliza os textos do modelo de excelncia PNQ 2011, que, aliado reviso de literatura acadmica sobre o tema, deu suporte ao estudo emprico aqui apresentado. Esta pesquisa baseia-se em tema, perspectiva e metodologia diferentes de estudos prvios encontrados na literatura cientfica, e contribui para a identificao de fatores chaves para a avaliao da excelncia em gesto, um trabalho que exercita o Prmio Nacional da Qualidade (PNQ), em uma abordagem estatstica multivariada, com sugesto de novos conhecimentos acadmico e executivo. Para as 409 organizaes respondentes, entre outubro e novembro de 2011 e janeiro de 2012, 262 apresentaram questionrios vlidos. A amostra semelhante realidade econmica do Brasil em 2011, composta por: 30% do setor Industrial e 70% do setor de Servios, igual composio do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o IBGE, alm de contar com representantes dos 21 segmentos de atuao, conforme classificao da revista Exame. Como principal resultado, 67,5%% da avaliao da excelncia em gesto no Brasil se aplica seis fatores chaves: 1) indicadores de desempenho, 2) resposta gil aos clientes, 3) estmulos internos para resultado e excelncia, 4) mitigao de impactos negativos sociedade, 5) equidade social da fora de trabalho e 6) participao de mercado, baseado no PNQ 2011, avaliado pela anlise fatorial exploratria.
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A possibilidade da economia se tornar mais matematizada se iniciou com a revoluo marginalista no final do sculo XIX. Entretanto, efetivamente, o processo de matematizao do discurso econmico apenas teria se propagado, segundo MIROWSKI (1991), a partir de 1925. A fim de tentar elucidar como se deu esse processo e quando teria ocorrido no Brasil que escrevemos trs ensaios crticos sobre o tema. O objetivo do primeiro ensaio o de tornar mais acessvel aos estudantes e pesquisadores brasileiros uma questo que tratada de maneira pouco orgnica em nosso pas, e tambm incentivar novas pesquisas. Trata-se da discusso sobre as principais influncias da crise da matemtica e da fsica do final do sculo XX sobre o discurso econmico. Para verificar como isso se deu, investigamos os textos de alguns dos principais autores que tratam do tema. E da buscamos elucidar as diferenas de rigor entre os diferentes modelos fsicos matemticos antes e depois da fsica quntica e da geometria no euclidiana, bem como seus impactos na teoria do equilbrio geral. No segundo ensaio, iniciamos definindo os principais benefcios gerados pela matematizao da economia, proclamados por alguns dos defensores do avano do processo de formalizao matemtica sobre o discurso econmico. Em seguida, apontamos as crticas mais tradicionais a esse processo de matematizao. Depois nos concentramos nas crticas mais recentes de GILLIES (2005) sobre a prevalncia de nmeros operacionais em economia. Para afinal, analisarmos a crtica de BRESSER-PEREIRA (2008) que considera o mtodo hipottico-dedutivo utilizado pelo mainstream inadequado economia. Por ltimo, de maneira tentativa, tendo em mente as definies de BRESSER-PEREIRA (2008), buscamos associar a reproduo do mtodo hipottico-dedutivo a um processo metaterico deflagrado pela teoria do equilbrio geral. No nosso terceiro ensaio, buscamos verificar como a formalizao matemtica avanou na cincia econmica brasileira nas trs ltimas dcadas. Para observar isso, classificamos em diversas categorias todos os artigos publicados em trs das principais revistas de economia do pas (Revista Brasileira de Economia, Estudos Econmicos e Revista de Economia Poltica), bem como as publicaes efetuadas nos encontros da ANPEC (Associao Nacional dos Centros de Ps-graduao em Economia) desde 1981 at 2010, de acordo com o tipo de argumentao utilizada. O total de artigos analisados soma 5.733. Procuramos observar quando houve um ponto de inflexo na trajetria do discurso econmico, tornando-o mais matemtico. Por fim, para atestar nossas concluses, focamos o processo de matematizao na observao da varivel quantitativa: equaes por artigo.
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Este estudo teve por objetivo mensurar a demanda por proteo intertemporal por aes e ttulos longos de renda fixa, no Brasil e nos EUA. Seguindo o arcabouo da teoria de escolha dinmica de carteiras de Merton (1969, 1971, 1973) e Samuelson (1969), e o modelo multivariado proposto por Campbell, Chan e Viceira (2003), encontramos a soluo tima de carteira para investidores de longo prazo com funo utilidade Epstein-Zin-Weil sobre uma corrente de consumo sem data terminal, e que alocam entre aes e ttulos de curto e longo prazo, cujos retornos so representados por um vetor autorregressivo de primeira ordem. Encontramos evidncia de demanda positiva por proteo intertemporal por aes e ttulos de longo prazo para o investidor americano, porm a demanda por ttulos muito superior por aes, resultado que difere de Campbell, Chan e Viceira (2003). A escolha do perodo utilizado, de janeiro de 1998 a maro de 2012, marcado por menor retorno das aes, menor poder preditivo do dividend yield e clara trajetria de queda na taxa de juros de curto prazo, teve influncia no resultado. Investidores brasileiros avessos a risco se protegem da deteriorao nas oportunidades de investimento em ttulos de longo prazo, mostrando que estes agem como ativos livres de risco no Brasil em perodos de inflao controlada. A demanda por proteo intertemporal por aes de baixa magnitude, mas positiva, e esto presentes indcios de que possam convergir, ao longo do tempo, para o papel que exercem para investidores nas economias com mercados financeiros desenvolvidos. Pela caracterstica de proteo intertemporal, aes e ttulos de longo prazo contm a desejvel propriedade de varincia acumulada decrescente, em perodos longos de investimento. um resultado a ser considerado por participantes de sistemas previdencirios e todos os interessados na alocao de ativos de longo prazo.
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Usando dados intradirios dos ativos mais negociados do BOVESPA, este trabalho considerou dois modelos recentemente desenvolvidos na literatura de estimao e previso de volatilidade realizada. So eles; Heterogeneous Autorregressive Model of Realized Volatility (HAR-RV), desenvolvido por Corsi (2009) e o Mixed Data Sampling (MIDAS-RV), desenvolvido por Ghysels et al. (2004). Atravs de medidas de comparao de previso dentro e fora da amostra, constatou-se resultados superiores do modelo MIDAS-RV apenas para previses dentro da amostra. Para previses fora da amostra, no entanto, no houve diferena estatisticamente significativa entre os modelos. Tambm encontram-se evidncias que a utilizao da volatilidade realizada induz distribuies dos retornos padronizados mais prximas da normal
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Este trabalho tem como objetivo a anlise da poltica cultural de cinema e sua relao com a identidade nacional, que se desenvolveu entre o final dos anos cinquenta e o incio dos anos oitenta. Os principais agentes desse processo so os cineastas vinculados ao Cinema Novo e o Estado autoritrio, implantado a partir de 1964, tendo como pano de fundo o intenso processo de modernizao sofrido pela sociedade brasileira no perodo. Dentre as fontes utilizadas, destaca-se a produo cinematogrfica do perodo, importante para compreender as ideias formuladas sobre a identidade nacional e as contradies inerentes a esse processo. No primeiro captulo, analisamos a gnese do Cinema Novo, reconhecendo-o como movimento poltico e cultural, estabelecendo suas redes de sociabilidade e caracterizando seus aspectos estticos e polticos comuns aos cineastas que dele faziam parte. Esta anlise considerou trs momentos distintos: o primeiro, entre 1955 e 1964, quando ocorreu a gnese do Cinema Novo; o segundo, entre 1964 e 1968, quando o Cinema Novo conheceu seu apogeu e se consolidou como proposta poltica e cultural; e o terceiro, entre 1969 e 1973, quando a proposta esttica se esgotou, dando espao s articulaes polticas e s propostas individuais que caracterizaram esse movimento cultural at o incio dos anos oitenta. No segundo captulo, o objeto principal da anlise a ao do Estado autoritrio, estabelecido a partir de 1964, no campo da cultura. Realizamos um retrospecto das intervenes do Estado brasileiro nesse campo at 1964, discorremos sobre a postura do Estado autoritrio em relao produo cultural e destacamos a Poltica Nacional de Cultura, proposta no final de 1975, a principal referncia para se compreender o processo de construo da identidade nacional em tempos de transio. No terceiro captulo, analisaremos especificamente a poltica cultural cinematogrfica a partir de 1974, seus pontos em comum com a Poltica Nacional de Cultura e suas contradies em relao ao do Estado autoritrio na rea cultural e ao processo de modernizao pelo qual passou a sociedade brasileira. Por meio dessa anlise, procuramos entender a forma como cinemanovistas e representantes dos rgos oficiais da rea cultural perceberam a gestao de uma poltica cultural de cinema que contemplasse as necessidades desses tempos de transio e fornecesse os elementos para a construo da identidade nacional. No quarto captulo, analisamos a trajetria de Joaquim Pedro de Andrade, como intelectual cinemanovista, profundamente influenciado pelos ideais modernistas dos anos vinte e trinta, e crtico do processo de modernizao autoritria posto em prtica a partir de 1964. Consideramos a trajetria e a obra desse cineasta como paradigmticas, tanto no que se refere s complexas relaes polticas e culturais desenvolvidas pelo Cinema Novo, quanto s profundas transformaes vividas pela sociedade brasileira no perodo. Entre 1955 e 1982, desenvolveram-se vrias propostas polticas para a rea cultural, destacando-se duas: aquela formulada e apresentada pelo Cinema Novo e aquela referente interveno do Estado autoritrio nessa rea. A atuao dos intelectuais cinemanovistas e o dilogo estabelecido entre estes e seus interlocutores, representantes do Estado autoritrio no campo da cultura, possibilitaram a construo de uma identidade nacional em tempos de transio, corroborando o processo de redemocratizao e construindo novas formas de se ver, analisar e compreender a sociedade brasileira.
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Esta dissertao problematiza a internao psiquitrica de jovens, tomando-a no a partir de uma perspectiva psicopatolgica individual, mas de uma dimenso subjetivo-social contempornea, representada pelos percursos desses jovens pelas chamadas redes sociais. A presente pesquisa tem como campo emprico o Centro Integrado de Ateno Psicossocial para crianas e adolescentes (CIAPS) do Hospital Psiquitrico So Pedro (HPSP), na cidade de Porto Alegre/Brasil. Tambm fazem parte do campo investigativo o Frum Tcnico Macrometropolitano de Sade Mental (FTMSM), o Servio de Admisso e Triagem (SAT) do HPSP e o II Seminrio Internacional de Justia Teraputica. O objetivo do estudo investigar como se produz a internao psiquitrica, tendo como foco de visibilidade desta produo o percurso dos jovens pelas chamadas redes sociais. Para tanto, como metodologia, foram realizadas oficinas com os jovens que estavam em atendimento sob regime de internao no CIAPS/HPSP. Contudo, para que a discusso no se restringisse perspectiva dos jovens, ampliou-se o campo emprico para as instituies referidas com o intuito de problematizar-se as acepes de rede para os servios em sade mental envolvidos nos percursos juvenis. Percebeu-se uma recorrncia no modo de funcionamento da rede, acarretando na produo de um certo perfil dos jovens que internam, como pobreza scio-econmica e uso de drogas. Outro aspecto importante diz respeito ao papel da ordem judicial nos encaminhamentos internao, que por vezes obedece tanto a uma lgica de punio aos jovens e dos servios, como tambm de estratgia de acesso aos servios de sade.
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O problema da identificao de equaes de oferta e demanda de crdito para verificao da existncia do canal de crdito tem sido sendo bastante discutido nas ltimas dcadas. Este trabalho avalia a estratgia de identificao via estimao de um modelo de um Modelo Vetorial de Correo de Erros para determinar a relevncia do canal de crdito no Brasil. Foram utilizados dados agregados mensais compreendendo o perodo de 2001 at 2010.
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Este trabalho tem como objetivo analisar o impacto das medidas macroprudenciais no Brasil aps a crise de 2008 sobre o crdito privado. Mais especificamente, o estudo emprico realizado avalia os efeitos do recolhimento compulsrio sobre depsitos a vista e a prazo e do requerimento de capital sobre as operaes de crdito para aquisio de veculos para pessoas fsicas.
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O objetivo do presente trabalho utilizar modelos economtricos de sries de tempo para previso do comportamento da inadimplncia agregada utilizando um conjunto amplo de informao, atravs dos mtodos FAVAR (Factor-Augmented Vector Autoregressive) de Bernanke, Boivin e Eliasz (2005) e FAVECM (Factor-augmented Error Correction Models) de Baneerjee e Marcellino (2008). A partir disso, foram construdas previses fora da amostra de modo a comparar a eficcia de projeo dos modelos contra modelos univariados mais simples - ARIMA - modelo auto-regressivo integrado de mdia mvel e SARIMA - modelo sazonal auto-regressivo integrado de mdia mvel. Para avaliao da eficcia preditiva foi utilizada a metodologia MCS (Model Confidence Set) de Hansen, Lunde e James (2011) Essa metodologia permite comparar a superioridade de modelos temporais vis--vis a outros modelos.
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Este trabalho tem por objetivo avaliar para o caso brasileiro uma das mais importantes propriedades esperadas de um ncleo: ser um bom previsor da inflao plena futura. Para tanto, foram utilizados como referncia para comparao dois modelos construdos a partir das informaes mensais do IPCA e seis modelos VAR referentes a cada uma das medidas de ncleo calculadas pelo Banco Central do Brasil. O desempenho das previses foi avaliado pela comparao dos resultados do erro quadrtico mdio e pela aplicao da metodologia de Diebold-Mariano (1995) de comparao de modelos. Os resultados encontrados indicam que o atual conjunto de medidas de ncleos calculado pelo Banco Central no atende pelos critrios utilizados neste trabalho a essa caracterstica desejada.
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O trabalho testa o poder de previso da volatilidade futura, de cinco modelos : um modelo ingnuo, do tipo martingale, o modelo sugerido pelo JPMorgan em seu RiskMetrics, o modelo GARCH-Generalized Autoregressive Conditional Heteroscedasticity, o modelo da volatilidade implcita e combinaes de Risk:MetricsTM com volatilidade implcita e de GARCH com volatilidade implcita. A srie estudada a volatilidade para vinte e cinco dias, dos retornos dirios do contrato futuro de Ibovespa, negociado na BM&F - Bolsa de Mercadorias e Futuros. Particularidades brasileiras so introduzidas na. estimao dos parmetros do modelo GARCH. O poder de previso testado com medidas estatsticas, envolvendo equaes de perdas (loss functions) simtricas e assimtricas, e com uma medida econmica, dada pelo lucro obtido a partir da simulao da realizao de operaes hedgeadas, sugeridas pelas previses de volatilidade. Tanto com base nas medidas estatsticas como na medida econmica, o modelo GARCH emerge como o de melhor desempenho. Com base nas medidas estatsticas, esse modelo particularmente melhor em perodo de mais alta volatilidade. Com base na medida econmica, contudo, o lucro obtido no estatisticamente diferente de zero, indicando eficincia do mercado de opes de compra do contrato futuro de Ibovespa, negociado na mesmaBM&F.
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Esta dissertao analisa o marco regulatrio brasileiro do petrleo e gs sob a tica da Teoria Econmica e faz uma comparao entre o regime de concesso, institudo pela Lei 9.478/97, e o de partilha de produo, adotado aps a descoberta do Prsal atravs da Lei 12.351/10. As caractersticas do modelo de concesso brasileiro so revistas assim como os resultados obtidos no setor de Explorao e Produo ao longo dos ltimos quinze anos. O estudo faz uma abordagem sucinta sobre a descoberta do Pr-sal que ocasionou a alterao do marco regulatrio pelo governo brasileiro. Os problemas relacionados incerteza, poder de incentivo dos contratos, assim como as falhas de mercado relacionadas assimetria de informao, externalidade e especificidade dos ativos so analisados para ambos os regimes. Ao longo do estudo tambm so abordadas questes de ordem prtica como a insegurana jurdica, o papel da agncia reguladora e a mudana do perfil das empresas interessadas em investir no pas.
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Este trabalho tem como objetivo analisar um mtodo alternativo de estimao do PIB potencial brasileiro atravs do uso de um modelo com dois setores em trabalho feito por Basu & Fernald (2009) para a economia americana. Apesar de alguns pressupostos fortes, os resultados apontam para ganhos de previso do produto potencial no longo prazo ao se utilizar um modelo com 2 setores, um de investimento e outro de consumo. Para o curto prazo nem o modelo com 2 setores nem com 1 setor parece replicar os dados da economia brasileira.